PIDAMIOLOGIA 6

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AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
FARMACOEPIDEMIOLOGIA 
Aula 06: Medidas de associação do tipo diferença 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Introdução 
Explicar a relação causal entre exposição e doença 
através das medidas de associação do tipo diferença 
1 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Definição 
Medidas de associação 
 
A combinação de medidas da frequência de doenças define um parâmetro de associação entre uma determinada 
exposição e um desfecho específico. 
 
Medidas de 
associação 
Razão Diferença 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Definição 
Medidas de associação diferença 
 
• Obtida pela diferença entre duas medidas de frequência; 
 
• Indica em termos absolutos o quanto maior é a frequência da doença em um grupo em relação ao outro; 
 
• A obtenção das medidas de associação e os dados epidemiológicos são usualmente apresentados em tabelas 
2 X 2 ou tabelas de contingência. 
 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Definição 
Medidas de associação Razão 
Risco Atribuível ou Diferença de Riscos ou Diferença de Risco Atribuível ou Diferença de 
Riscos ou Diferença de Incidências 
Risco Atribuível Proporcional ou Fração Etiológica nos Expostos 
Risco Atribuível na População 
Fração Atribuível na População 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Definição 
Tabela de contingência (recordando) 
 
• A obtenção das medidas de associação dos dados epidemiológicos são usualmente apresentados em tabelas 
2 X 2 ou tabelas de contingência; 
 
• Consistem de tabelas com 2 colunas e 2 linhas, que são compostas por 4 caselas: presença/ausência da 
exposição e presença/ausência da doença. Definidas como: ‘a’, ‘b’, ‘c’ e ‘d’; 
 
• As linhas representam os dois níveis de exposição: exposto (a + b) e não exposto (c + d); 
 
• As colunas representam os dois níveis dos status da doença: doente (a + c) e não doente (b + d). 
 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Definição 
Tabela de contingência (recordando) 
 
• Independente do tipo de estudo epidemiológico de associação, os indivíduos selecionados serão alocados em 
uma das 4 casas: 
 
a) número de indivíduos que estão expostos e que apresentam a doença; 
b) número de indivíduos que estão expostos e que não apresentam a doença; 
c) número de indivíduos que não estão expostos e que apresentam a doença; 
d) número de indivíduos que não estão expostos e que não apresentam a doença. 
 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Definição 
Tabela de contingência (recordando) 
DOENÇA 
SIM NÃO TOTAL 
Ex
p
o
si
çã
o
 SIM a b a + b 
NÃO c d c + d 
TOTAL a+ c b + d 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Definição 
• Risco Atribuível (RA) ou Diferença de Riscos ou Diferença de Incidências 
 
• É uma medida de associação que fornece informação sobre o “efeito absoluto” ou o “excesso de risco” 
da doença nos expostos comparados com os não expostos; 
 
• É a diferença entre a proporção de incidência do grupo de expostos em relação ao grupo não exposto. 
 
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Definição 
• Risco Atribuível (RA) ou Diferença de Riscos ou Diferença de Incidências 
• A incidência dos expostos (Ie): Ie = a / ( a + b ) 
• A incidência dos não expostos (I0): I0 = c / ( c + d ) 
DOENÇA 
SIM NÃO TOTAL 
Ex
p
o
si
çã
o
 
SIM a b a + b 
NÃO c d c + d 
TOTAL a+ c b + d 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Fórmula 
• Risco Atribuível (RA) ou Diferença de Riscos ou Diferença de Incidências 
dc
c
ba
a
RA




0IIeRA 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
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Definição 
• Risco Atribuível (RA) ou Diferença de Riscos ou Diferença de Incidências 
 
 
RA= 0 Não existe associação entre a exposição e a doença, não haverá diferença entre a taxa de incidência nos 
grupos expostos e não expostos; 
 
RA> 0 Existe uma associação causal entre exposição e doença. Seu valor indica o nº de casos da doença entre os 
expostos que poderia ser eliminado se a exposição fosse eliminada. 
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Definição 
• Risco Atribuível (RA) ou Diferença de Riscos ou Diferença de Incidências 
 
 
O risco atribuível pode ser útil como medida de impacto para a saúde pública e para fortalecer investimentos em 
campanhas de redução ou prevenção de exposições específicas. Isso porque sua leitura é de fácil interpretação 
pela população. 
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Exemplo 
• Risco Atribuível (RA) ou Diferença de Riscos ou Diferença de Incidências 
Infarto do miocárdio 
SIM NÃO TOTAL 
U
so
 d
o
 
co
n
tr
ac
ep
ti
vo
 
o
ra
l 
SIM 23 304 327 
NÃO 133 2816 2949 
TOTAL 156 3120 3276 
 Qual o risco atribuível? 
0IIeRA 
dc
c
ba
a
RA




2949
133
327
23
RA
045,0070,0 RA
025,0RA
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Exemplo 
• Risco Atribuível (RA) ou Diferença de Riscos ou Diferença de Incidências 
 
Resposta: 
 
Para cada 1000 mulheres usuárias ou não de contraceptivo oral em média 48 tiveram IM (é a incidência 
global=156/3276), e, em 25, a ocorrência do IM é atribuível ao uso de contraceptivo oral. 
 
Se o uso de contraceptivo oral fosse interrompido (ou prevenido), o risco de IM diminuiria de 0,048 para 0,045 e 
evitaríamos 25 dos 48 casos de IM que ocorreram em 1000 pessoas usuárias de contraceptivo oral. 
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Definição 
• Risco Atribuível Proporcional (RA%) ou Fração Etiológica nos Expostos 
 
É o risco atribuível expresso em percentual em relação à incidência no grupo de expostos. 
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Definição 
• Risco Atribuível Proporcional (RA%) ou Fração Etiológica nos Expostos 
DOENÇA 
SIM NÃO TOTAL 
Ex
p
o
si
çã
o
 
SIM a b a + b 
NÃO c d c + d 
TOTAL a+ c b + d 
• A incidência dos expostos (Ie): Ie = a / ( a + b ) 
• A incidência dos não expostos (I0): I0 = c / ( c + d ) 
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Farmacoepidemiologia 
Fórmula 
• Risco Atribuível Proporcional (RA%) ou Fração Etiológica nos Expostos 
100% x
ba
a
dc
c
ba
a
RA



100% 0 x
Ie
IIe
RA


100% x
Ie
RA
RA 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Exemplo 
• Risco Atribuível Proporcional (RA%) ou Fração Etiológica nos Expostos 
Infarto do miocárdio 
SIM NÃO TOTAL 
U
so
 d
o
 
co
n
tr
ac
ep
ti
vo
 
o
ra
l 
SIM 23 304 327 
NÃO 133 2816 2949 
TOTAL 156 3120 3276 
 Qual o risco atribuível proporcional? 
%7,35% RA
100%
0
x
Ie
IIe
RA


100
327
23
2949
133
327
23
% xRA

 10007,0
045,007,0
% xRA


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Exemplo 
• Risco Atribuível Proporcional (RA%) ou Fração Etiológica nos Expostos 
 
Resposta: 
 
Assumimos inicialmente que contraceptivo oral causa IM. 
 
O RA% de 35,7%. Significa que 35,7% do risco para IM entreas usuários de contraceptivo oral (expostos) são 
atribuíveis ao uso do contraceptivo oral (à exposição). 
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Definição 
• Risco Atribuível na População (RAP) 
 
• Além de se estimar a proporção de casos atribuíveis a uma exposição, também pode ser interessante se 
estimar a proporção do risco na população total associada com a exposição; 
 
• Auxilia na determinação de quais exposições são mais relevantes para a saúde de uma população; 
• 
• É a taxa da doença na população menos a taxa da doença no grupo de não expostos. 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Definição 
• Risco Atribuível na População (RAP) 
DOENÇA 
SIM NÃO TOTAL 
Ex
p
o
si
çã
o
 
SIM a b a + b 
NÃO c d c + d 
TOTAL a+ c b + d (a+b+c+d) 
• A incidência total (It): It = a +c/ Total da população (a+b+c+d) 
• A incidência dos não expostos (I0): I0 = c / ( c + d ) 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
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Fórmula 
• Risco Atribuível na População (RAP) 
dc
c
dcba
ca
RAP





0IIRAP t 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
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Exemplo 
• Risco Atribuível na População (RAP) 
Bacteriuria 
SIM NÃO TOTAL 
U
so
 d
o
 
co
n
tr
ac
ep
ti
vo
 
o
ra
l 
SIM 27 455 482 
NÃO 77 1831 1908 
TOTAL 104 2286 2390 
 Qual o risco atribuível na população? 
00316.0RAP
1908
77
2390
104
RAP
0IIRAP t 
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Exemplo 
• Risco Atribuível na População (RAP) 
 
Resposta: 
 
Se o uso de contraceptivo oral fosse interrompido, o excesso anual na incidência de bacteriuria que seria 
eliminado na população de mulheres seria 316 por 100.000. 
 
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Definição 
• Risco Atribuível na População Proporcional (RAP%) ou Fração Atribuível na População 
 
Expressa a proporção de doença na população de estudo, que é atribuível à exposição se a mesma fosse eliminada. 
AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
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Definição 
• Risco Atribuível na População Proporcional (RAP%) ou Fração Atribuível na População 
DOENÇA 
SIM NÃO TOTAL 
Ex
p
o
si
çã
o
 
SIM a b a + b 
NÃO c d c + d 
TOTAL a+ c b + d (a+b+c+d) 
• A incidência total (It): It = a +c/ Total da população (a+b+c+d) 
• A incidência dos não expostos (I0): I0 = c / ( c + d ) 
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Fórmula 
• Risco Atribuível na População Proporcional (RAP%) ou Fração Atribuível na População 
dc
c
dcba
ca
RAP





0IIRAP t 
100% x
I
RAP
RAP
t

dcba
ca
It



AULA 06: MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO DO TIPO DIFERENÇA 
Farmacoepidemiologia 
Exemplo 
• Risco Atribuível na População Proporcional (RAP%) ou Fração Atribuível na População 
Bacteriuria 
SIM NÃO TOTAL 
U
so
 d
o
 
co
n
tr
ac
ep
ti
vo
 
o
ra
l 
SIM 27 455 482 
NÃO 77 1831 1908 
TOTAL 104 2286 2390 
 Qual o risco atribuível na população proporcional? 
00316.0RAP
100% x
I
RAP
RAP
t
 100
306
%
2390
104
xRAP 
%3,7% RAP
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Farmacoepidemiologia 
Referências bibliográficas 
BONITA, R. Epidemiologia básica. 2. ed. São Paulo: Editora Santos, 2010. 
 
MEDRONHO R. A. et al. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
 
ROUQUAYROL, M. Z. e ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. 
 
YANG YI. Compreendendo a Farmacoepidemiologia. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2013. 
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Estudo dirigido. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.