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LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 2

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LISTA DE EXERCÍCIOS Nº. 3
Medidas de Associação e de Impacto – Medicina Social III – 2012
 
1. A medida de associação utilizada nos estudos Seccionais chama-se:
a) Risco Relativo
b) Risco Atribuível
c) Razão de Prevalência
d) Razão de Chances
e) Risco Atribuível Proporcional.
 
2. Nos estudos de acompanhamento longitudinal, o significado da medida do Risco Relativo é:
a) A diferença entre a freqüência de ocorrência entre os expostos e os não expostos ao fator.
b) A relação entre a letalidade e a incidência da doença entre os expostos ao fator de risco.
c) A diferença entre a freqüência da doença e a ocorrência do fator de risco.
d) A relação entre a ocorrência do agravo entre os expostos e não expostos ao fator de risco.
 
3. Foi realizado um estudo para verificar a natureza da associação entre hábito de fumar e
hipertensão arterial em adultos do sexo masculino. Foram entrevistados e examinados 380
adultos em uma única ocasião. A prevalência de hipertensão para fumantes foi de 65% e para
não fumantes foi de 25%. Os testes estatísticos mostraram significância estatística (p < 0,05).
Pergunta-se:
a) Que tipo de desenho de estudo epidemiológico foi realizado?
b) Qual a medida de associação utilizada e seu valor encontrado neste estudo?
c) Como pode ser interpretada essa medida encontrada?
 
4. Um estudo foi realizado para avaliar a presença de seqüela sorológica de Hepatite A, através
da dosagem de HVA IGg em 1000 estudantes de uma determinada Universidade, sendo 600 do
curso de Medicina e 400 do curso de Direito. Entre os estudantes do curso de Medicina, 60
apresentaram HVA IGg positivo e entre os estudantes do curso de Direito 10 apresentaram
positividade para o exame. Admitindo-se que os testes estatísticos apresentaram significância
(p < 0,05), pergunta-se.
a) Qual de desenho de estudo epidemiológico foi realizado?
b) Qual o valor da medida de associação apropriada encontrada neste estudo?
c) Como pode ser interpretado o valor dessa medida encontrada?
 
5. Ao se instalar uma usina nuclear numa determinada região, decidiu-se acompanhar a
população ao longo do tempo para verificar o surgimento de neoplasias. Ao longo de 10 anos
ocorreram 10 casos novos de neoplasia entre mil pessoas expostas à radiação, e dois casos em
mil indivíduos não expostos á radiação, no mesmo período. Aplicado testes estatísticos, os quais
mostraram significância estatística (p < 0,05). Responder:
a) Qual tipo de estudo epidemiológico foi realizado. Justifique sua resposta.
b) Calcular e interpretar o Risco Relativo.
c) Calcular e interpretar o Risco Atribuível.
d) Calcular e interpretar o Risco Atribuível Proporcional.
 
6. Em estudo de coorte para avaliar a associação entre anticonceptivos orais e tromboflebite,
600 mulheres usuárias de pílulas anticoncepcionais foram pareadas com 600 controles de não
usuárias. Ao término do estudo foi observado o desenvolvimento de 27 (vinte e sete) casos de
tromboflebite, sendo 24 (vinte e quatro) em usuárias. Dado (IC 95% de 2,88 a 22,16), calcular e
interpretar:
a) O Risco Relativo
b) O Risco Atribuível
c) O Risco Atribuível Proporcional
d) O Odds Ratio
e) O cálculo do Risco Atribuível Proporcional Populacional foi de 77%. Interpretá-lo.
 
7. Foi realizado um Estudo de Coorte em crianças de 6 a 12 anos com o objetivo de estudar a
ocorrência de cárie dental. Em um grupo formado por 100 crianças que recebeu flúor tópico,
foram constatados 8 casos de cárie dental. No grupo de 150 crianças da mesma faixa etária que
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não receberam flúor tópico, foram constatados 60 casos de cárie dental. (Qui quadrado = 31,02
e IC 95%: 0,11 – 0,35). Calcular e interpretar o Risco Relativo. Provar que o flúor tópico foi
fator é de proteção. 
 
8. Um estudo sobre o papel do amianto no aparecimento de câncer de pulmão encontrou valores
de risco relativo e de risco atribuível proporcional populacional respectivamente de 6 e 64%. A
partir desses dados pode-se concluir que:
a) A exposição ao amianto dá um risco mais elevado de desenvolver a doença, variando de um
valor mínimo de 6 a um valor máximo de 64 vezes maior que os não expostos.
b) Os não expostos têm apenas (100 – 64), isto é, 36% de risco de desenvolver a doença, a qual
se apresenta 6 vezes mais letal naqueles que iniciaram a exposição precocemente.
c) Os expostos ao amianto têm risco 6 vezes maior de desenvolver a doença e a eliminação do
tabagismo na população em estudo promoveria a redução de36% dos casos à doença.
d) Os expostos ao amianto têm risco 6 vezes mais elevado de desenvolver a doença e a
eliminação da exposição na população de estudo promoveria a redução de 64% dos casos da
doença.
e) Na população estudada 64% dos expostos e 6% dos não fumantes situam-se sob risco de
desenvolvimento da doença.
 
9. Foram realizados vários estudos transversais buscando relacionar a exposição ocupacional a
ruído com cinco possíveis doenças. Ao final do estudo foram calculadas as Razões de
Prevalência para cada estudo, bem como seus IC 95%. Qual(is) da(s) doença(s) abaixo
apresenta(m) uma associação positiva com a exposição ao ruído. Justifique sua resposta.
a) Doença A: RP = 2,3 (IC 95% 0,89 – 2,72)
b) Doença B: RP = 1,8 (IC 95% 1,34 – 2,46)
c) Doença C: RP = 3,9 (IC 95% 0,91 – 3,73)
d) Doença D: RP = 2,2 (IC 95% 0,96 – 2,84)
e) Doença E: RP = 2,1 (IC 95% 1,18 – 2,89).
 
10. Numa investigação epidemiológica de surto de gastroenterocolite entre os convidados a uma
festa de casamento, foi usada a metodologia tipo Caso-Controle, com o objetivo de verificar
qual(is) alimentos estariam associados ao quadro de diarréia. No estudo calculou-se
respectivamente o “Odds Ratio” (OR) e os Intervalos de Confiança (95%) para os seguintes
alimentos:
I – Bolo: OR = 2,00 (IC 95% 0,8 – 3,2)
II – Maionese: OR = 5,4 (IC 95% 0,4 – 10,4)
III – Sushi: OR = 3,5: (IC 95% 0,8 – 6,2)
IV – Sorvete de creme: OR = 2,7 (IC 95% 1,2 – 4,2)
Pode-se concluir que o(s) alimento(s) provavelmente associado(s) ao surto foi (foram):
a) Bolo b) Maionese c) Sushi d) Sorvete de creme e) todos
 
Prof. Wandercy Bergamo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO
 
1 – C
2 – D
3. a) Estudo seccional ou transversal ou de prevalência
 b) Razão de Prevalência (RP = 65%/25% = 2,6)
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 c) A Prevalência de Hipertensão é 2,6 vezes maior em fumantes do que em não fumantes.
4.
 HVA IGg Presente HVA IGg Ausente Total
Medicina 60 540 600
Direito 10 390 400
Total 70 930 1000
 
a) Estudo Seccional, Transversal ou de Prevalência
b) Razão de Prevalência – RP = (60/600)/ (10/400) = 0,1/0,025 = 4
c) A Prevalência de HAV IGg nos estudantes de Medicina é 4 vezes maior do que nos
estudantes do Direito.
 
5.
 Doentes - Neoplasia Não doentes Total
Expostos 10 990 1000
Não Expostos 2 998 1000
Total 12 1988 2000
 
a) Estudo de coorte. Os grupos foram acompanhados por dez anos para verificar o desfecho.
b) RR = (10/1000) / (2/1000) = 0,01/0,002 = 5 – O risco de desenvolver Neoplasia é 5 vezes
maior nos expostos à radiação em relação aos não expostos.
c) RA = IE – INE = 0,01 – 0,002 = 0,008 = 0,8% ou 8 por mil . Representa o risco adicional de
vir a desenvolver a doença devido à exposição, isto é, quantos casos a mais ocorrem de
neoplasia nos expostos. Em cada 1000 pessoas expostas temos 8 casos a mais devido
exclusivamente ao fator de exposição.
d) RAP = (IE – INE) x 100 / IE = (0,01 – 0,002) x 100 /0,01 = 0,008 x 100/ 0,01 = 80%.
Representa o Risco Atribuível expresso em percentagem em relação à incidência no grupo dos
expostos, isto é, 80% do risco entre os expostos são atribuídos ao fator de exposição.
 
6.
 Doentes Não doentes Total
Usuária de pílula24 576 600
Não Usuária de pílula 03 597 600
Total 27 573 1200
 
a) RR = IE /INE = (24/600) / (3/600) = 0,04 / 0,005 = 8. – O risco de desenvolver
Tromboflebite é 8 vezes maior nas usuárias de pílulas em relação às não usuárias.
b) RA = IE – INE = 0,04 – 0,005 = 0, 035 ou 3,5% ou 35 por mil. Representa o risco adicional
de vir a desenvolver a doença devido à exposição, isto é, quantos casos a mais ocorrem de
Tromboflebite nas usuárias. Em cada 1000 mulheres usuárias temos 35 casos a mais de
tromboflebite devido exclusivamente ao fator de exposição.
c) RAP = (IE – INE) x 100 / IE = 0,035 x 100 / 0,04 = 87,5%. Representa o Risco Atribuível
expresso em percentagem em relação à incidência no grupo dos expostos, isto é, 87,5% do risco
entre os expostos são atribuídos ao fator de exposição.
d) OR = a.d / b.c = (24 x 597) / (576 x 3) = 14328 / 1728 = 8,3. O risco de desenvolver
Tromboflebite é 8,3 vezes maior nas usuárias de pílulas em relação às não usuárias (Como se
vê em doenças raras, o OR (8,3) se aproxima muito de RR (8).
e) RAP pop = 77% - Representa a proporção da doença que poderia ser eliminada da população
caso fosse removido o fator de exposição (no caso a pílula anticoncepcional).
7.
 Cárie Não Cárie Total
Flúor Tópico 8 92 100
Não Flúor 60 90 150
Total 68 182 250
 
RR = IE / INE = (8 / 100) / (60 / 150) = 0,08 / 0,4 = 0,2
Interpretação: Quando o fator é de proteção ( RR < 1), fazer 1 /RR = 1 /0,2 = 5 e interpretar
assim: O risco de cárie dentária é 5 vezes maior no grupo que não foi exposto ao fator de
proteção.
Prova-se que o Flúor tópico é fator de proteção analisando o Intervalo de Confiança. (IC 95%:
0,11 – 0,35). O intervalo é menor do que a unidade e não passa pela unidade, portanto há
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associação entre flúor e cárie dentária e neste caso, o flúor é fator de proteção.
 
8 – D – O Risco Relativo (RR) de 6 indica quantas vezes o risco de desenvolver a doença é
maior nos expostos ao amianto e o Risco Atribuível Proporcional Populacional (RAPpop)
indica que a eliminação da exposição ao amianto na população de estudo promoveria a redução
de 64% dos casos da doença.
 
 
9 – Doença B (IC 95%: 1,34 – 2,46) e Doença E (IC 95%: 1,18 – 2,89). Intervalo de Confiança
maior do que a unidade e não passa pela unidade – Indica associação positiva entre a exposição
ocupacional por ruído e doença.
 
10 – Sorvete de creme (IC 95%: 1,2 – 4,2). Intervalo de Confiança maior do que a unidade e
não passa pela unidade.
 
Prof. Wandercy Bergamo
 
 
 
 
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