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MEP II - REVISÃO

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Prévia do material em texto

@LUCIANAZDS 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@lucianazds 
@LUCIANAZDS 
 
2 
CONCEITO 
ORGANIZAÇÃO NA CIÊNCIAS DA SAÚDE 
ESTATÍSTICA 
 
 
 
É a aplicação da estatística nas ciências biomédicas 
› Ex.: Comparação entre os usos de medicamentos e faixa etária 
› Ex.: determinação de fatores de risco para doenças 
› Ex.: previsão de epidemias 
→ Levantamento de dados 
→ Uso difundido no dia a dia 
→ Instrumento útil na organização e interpretação do dado: Coleta /Resumo /Análise 
 
→ Planejamento de gestão em saúde 
→ Melhoria da qualidade de serviços 
→ Investigação de relações de causa e efeito 
→ Descrição de comportamento de risco 
 
→ Utilizada para obter um censo sobre um determinado assunto com a população, após isso é 
necessário que ocorra uma entrevista com uma pequena parcela da população, sendo assim 
obtendo a amostra. Com isso se tem a estatística. 
→ No campo da matemática é a ciência que relaciona os fatos e os números, ou seja, um 
conjunto de métodos que possibilita coletar dados e analisar, sendo assim possível realizar 
diversas interpretações dos dados. 
DIVISÕES 
→ ESTATÍSTICA DESCRITIVA = Caracterizada pela organização, análise e apresentação de 
dados 
→ ESTATÍSTICAS INFERENCIAL = tem como característica o estudo de uma amostra de 
determinada população e, com base nela, a realização de análises e conclusões 
POPULAÇÃO OU UNIVERSO 
→ É o conjunto de unidades sobre o qual desejamos obter informação 
→ Ex.: população do município de Parnaíba- PI, população de pessoas que vivem com HIV no 
PI, população de seringas em uma unidade de saúde. 
AMOSTRA 
→ É todo subconjunto de unidade retiradas de uma população para obter a informação 
desejada. 
→ Uma amostra é obtida por um subconjunto formado com base na população 
→ Uma amostra é usada pelo custo e demora dos censos, população muito grande, 
impossibilidade física de examinar toda a população, comprovado valor científico das 
informações coletadas por meio de amostras, uma amostra bem selecionada pode fornecer 
resultados mais a acurados, ao diminuir a possibilidade de erros. 
@LUCIANAZDS 
 
3 
AMOSTRAGEM 
 
 
 
 
COMO OBTER 
→ Antes de obter uma amostra é preciso definir os critérios que serão usados para selecionar 
as unidades que comporão essa amostra 
› De acordo com essa técnica 
· Amostra aleatória , casual ou probabilística 
· Amostra semi-probabilística 
· Amostra não probabilística 
TIPOS DE AMOSTRAS 
→ PROBABILISTICA (ALEATÓRIA) 
› Simples 
› Estratificada 
→ SEMIPROBABILISTICAS 
› Sistemática 
› Conglomerados 
› Quotas 
→ NÃO PROBABILISTICA (NÃO 
ALEATÓRIA) 
› Conveniência 
 
 
 
 
@LUCIANAZDS 
 
4 
ALEATÓRIA 
→ SIMPLES 
› Para obter uma amostra aleatória , é preciso que a população seja conhecida e cada unidade 
esteja identifica por nome ou por número. 
› Elementos escolhidos por sorteio 
› É obtida por sorteio de uma população constituída por unidades homogêneas para a variável 
que você quer estudar 
 
→ ESTRATIFICADA 
› É usada quando a população é constituída por unidades heterogêneas para a variável que 
se quer estudar 
› As unidades da população devem ser identificadas, depois as unidades similares devem ser 
reunidas em subgrupos chamados estratos 
› O sorteio é feito dentro de cada estrato 
 
SEMIPROBABILÍSTICA 
→ SISTEMÁTICA 
› Constituída por n unidades retiradas da população segundo um sistema preestabelecido. 
 
→ CONGLOMERADOS 
› Constituída por n unidades tomadas de alguns conglomerados (é um conjunto de unidades 
que são agrupados por qualquer que seja a razão) 
› Levantar dados sobre o nível de colesterol plasmático em crianças de 12 anos 
› Ex.: asilo ,faculdade, serviço militar. 
 
 
 
@LUCIANAZDS 
 
5 
→ QUOTAS 
› Constituída por n unidades retiradas da 
população segundo quotas 
estabelecidas de acordo com 
distribuição desses elementos na 
população 
 
 
 
NÃO PROBABILÍSTICA 
→ CONVIVÊNCIA 
› O pesquisador seleciona elementos da amostra que julga representativos da população de 
interesse , ou apropriados por algum motivo , intencionalmente. 
› O pesquisador escolhe a sua amostra , sendo assim , está usando uma amostra de 
conveniência. 
INFERÊNCIA X PROBABILIDADE 
→ Atividade cínica diária lidamos com probabilidades 
→ Ex.: Estimar o risco de um paciente desenvolver um IAM , com base em seus fatores de 
risco 
→ Estatística = dados numéricos coletados de maneira sistemática e os classifica , tabula e 
analisa(amostra) 
→ Através da probabilidade se generaliza os resultados de uma amostra para a população em 
estudo 
ERRO SISTEMÁTICO 
→ VIÉS 
› Qualquer processo, em qualquer estágio da pesquisa, que tende a produzir resultados e 
conclusões que diferem da verdade 
› Seu efeito é o distorcer a estimativa de um resultado 
→ VIÉS DE AFERIAÇÃO 
› Quando algum dado de interesse do estudo não foi regularmente obtido nos vários grupos 
› Não foi aplicado de maneira uniforme para todos os grupos 
→ VIÉS DE SELEÇÃO 
› Ocorre quando a amostra do estudo 
não e representativa da população 
→ VIÉS DE CONFUSÃO 
› Ocorre quando não há 
comparabilidade entre os grupos 
estudados 
› Ocorre quando variáveis que 
produzem os desfechos clínicos 
quanto desigualmente distribuídas 
em grupos 
 
@LUCIANAZDS 
 
6 
TIPOS DE VARIÁVEIS 
→ TODA PESQUISA É INICIADA COM UMA QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO. 
→ A execução da pesquisa é dividida em três momentos : DESENHO DO ESTUDO , FASE 
EXPERIMENTAL e ANÁLISE DE DADOS. 
DESENHO DO ESTUDO 
→ fase de pré-definição da pesquisa 
› tipo do estudo 
› técnica de amostragem 
› critérios de inclusão/exclusão 
› instrumentos de medida 
› número de casos 
FASE EXPERIMENTAL 
→ fase de experimentação e execução da pesquisa 
› recolha de dados 
› organização de dados 
ANÁLISE DE DADOS 
→ analisar estatisticamente a pesquisa 
› descrição da amostra 
› análise inferencial 
RESPOSTA DA QUESTÃO 
→ Parâmetro = é uma medida numérica que descreve uma característica da população 
→ Estatística = é uma medida numérica que descreve uma característica da amostra 
 
OBS : VIÉS (SELEÇÃO/ AFERIÇÃO/ CONFUSÃO) 
 
COMO IDENTIFICAR AS INFORMAÇÃO DO DESENHO DO ESTUDO 
→ Essas informações podem ser sobre peso de pessoas, causa da morte, quantidade de 
hemoglobina etc. 
› essas informações são denominadas e caracterizadas como variáveis e através do 
estudo das variáveis é concebidos os dados. 
VARIÁVEL 
→ Condição ou característica das unidades da população, podendo assumir valores diferentes 
em diferentes unidades. 
→ É caracterizada pelo interesse que é medida em cada elemento da amostra ou população 
→ Exemplo 
› opinião dos clientes sobre a qualidade de um serviço 
› idade 
› hábitos de fumar ou não 
› estatura 
› nível de hemoglobina no sangue 
@LUCIANAZDS 
 
7 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA 
 
→ Classificação : QUALITATIVA e QUANTITATIVA 
→ Qualitativa 
› Se da nome 
› Nominal = dados são distribuídos em categorias mutuamente exclusivas, mas são 
indicadas em qualquer ordem 
- Ex: cor do cabelo(loiro, castanho, preto, ruivo) / tipo sanguíneo (O,A , B ou AB) 
› Ordinal = os dados são distribuídos em categorias mutuamente exclusivas que tem 
ordenação natural. 
- Ex: escolaridade (1° grau , 2° grau e 3° grau) / gravidade da doença (leve, moderada 
ou severa) 
- Quando os possíveis valores que assume representam atributos e /ou qualidades 
as variáveis têm uma ordenação natural, indicando intensidades crescentes de 
realização. Ex: população = luva de procedimento variável = tamanho 
→ Quantitativa 
› Se conta 
› Seus valores são expressos em números 
› Discreta = só pode assumir determinados valores em uma dado intervalo (valores 
inteiros) 
- Ex: população = casais de uma cidade variável = número de filho (0,1,2,3,4,5) 
› Contínua = assume qualquer valor num dadointervalo (valores decimais) 
- Ex: população = pacientes em um hospital variável = peso e estatura / dosagem de 
hemoglobina 
DADOS 
→ São valores que variam de elemento a elemento de acordo com a variável 
→ Exemplo 
› Idade 
› Nota dos clientes ao serviço (0-10) 
→ Classificação : PRIMÁRIOS ou SECUNDÁRIOS. 
→ Primários 
› dados coletados pelo próprio pesquisador e sua equipe 
→ Secundários 
› não foram obtidos pelo pesquisador e sua equipe(diversas fontes como artigos em 
periódicos, prontuários, instituto de pesquisa , DATASUS , OMS. 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
→ É utilizada frequentemente para descrever o estado de saúde de grupos populacionais. 
→ O conhecimento de carga de doenças que afetam a população é essencial para as 
autoridades em saúde. 
→ Basicamente a epidemiologia estuda a morbidade da população 
› Morbidade é um conjunto de casos ou de agravos à saúde que acometem um grupo 
populacional. 
› Pode ser definida também como a soma de agravos à saúde que atingem uma 
determinada população. 
@LUCIANAZDS 
 
8 
› Quando se refere ao termo morbidade deve-se pensar em uma população 
predefinida, com localização espacial bem determinada, assim como um intervalo 
de tempo e abrangência do estudo bem claros. 
→ Risco = quando o indivíduo é susceptível à alguma doença 
→ Fator de risco = variável com potencial associado ao desfecho 
→ Desfecho = evento de interesse de uma pesquisa 
Ex: surgimento de uma doença , sintomas , óbito ou outro evento do processo saúde-
doença. 
As medidas de frequência são : PREVALÊNCIA e INCIDÊNCIA. 
PREVALÊNCIA 
→ É uma medida de frequência das doenças (ou doutras características em um momento 
determinado) = casos “antigos” + casos novos. 
→ Representa o número de ocorrências de certo evento pela população total estudada 
 
 
INCIDÊNCIA 
→ É a frequência de casos novos de uma determinada doença ou problema de saúde, 
oriundos de uma população sob risco de adoecimento, ao longo de um determinado 
período do tempo. 
→ Incidência cumulativa 
 
 
 
→ Exemplo : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IC = 5/95= 5,3% 
P= 10/100 
@LUCIANAZDS 
 
9 
→ Densidade de incidência ou taxa de incidência 
› Coorte 
› É comum que os indivíduos em seguimento não sejam acompanhados por períodos 
uniformes. 
› Alguns são seguidos por meses, outros por anos e outros ainda ser perdidos do 
seguimento. 
› Calcular a taxa : numerador é o número de casos novos e o denominador é a soma 
do tempo que cada indivíduo foi observado estando livre da doença. 
 
 
 
 
 
› Exemplo : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LETALIDADE 
→ Indica quantos entre os afetados morrem. Quantos doentes são levados ao óbito pela 
condição clínica que apresentam. 
→ Cálculo : 
 
 
→ Exemplo : a letalidade de hantavirose do DF em 2003 foi de 48% (14 mortos entre os 29 
casos). 
@LUCIANAZDS 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRAVOS AGUDOS (INCIDÊNCIA) 
→ São mais bem mensurados pela incidência , como : sarampo, coqueluche, raiva, dengue , 
acidentes ofídicos, acidentes de trânsito, reações adversas a medicamentos. 
→ É a medida mais utilizada da Epidemiologia em investigações cientificas. 
→ É útil em investigações de : etiologia, prognóstico, eficácia terapêutica de medicamentos 
→ Prevê a probabilidade de novos indivíduos apresentarem aquele agravo. 
AGRAVOS CRÔNICOS (PREVALÊNCIA) 
→ Dimensiona agravos crônicos como : tuberculose, hanseníase, AIDS, alcoolismo, 
hipertensão, diabetes melito , parasitoses. 
→ A prevalência é útil no planejamento e administração de serviços e programas de saúde para 
disponibilizar serviços à população, leitos, medicamentos, materiais, procedimentos etc. 
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA PREVALÊNCIA 
 
 
 
 
 
→ Aumenta 
› Maior duração da doença 
› Aumento de sobrevida do 
paciente mesmo sem a cura da 
doença 
› Aumento de novos casos 
(aumento da incidência) 
› Imigração de casos 
› Emigração de pessoas sadias 
› Imigração de pessoas 
susceptíveis 
› Melhora dos recursos de 
diagnósticos 
→ Diminui 
› Melhor duração da doença 
› Maior letalidade da doença 
› Redução de novos casos 
(diminuição da incidência) 
› Emigração de pessoas sadias 
› Emigração dos casos 
› Aumento da taxa de cura da 
doença
 
LETALIDADE e MORTALIDADE são a mesma coisa ? 
A letalidade está relacionada à morte devido a uma condição clínica específica. A morte do 
indivíduo está vinculada a uma causa definida. 
Já a mortalidade também está vinculada à morte, porém de um grupo populacional específico, 
podendo haver diversas causas. 
 
A prevalência e a incidência não 
são medidas separadas , dentro 
de uma população as taxas de 
incidência podem influenciar as 
taxas de prevalência. 
 
 
@LUCIANAZDS 
 
11 
 
MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO 
 
DIFERENÇAS ENTRE INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Buscam associação entre fator de risco e desfecho 
→ Muitas vezes a pergunta é feita de modo relacionar as características da pessoa com o 
RISCO de desenvolver determinado evento 
→ Exemplo : 
› Um médico quer avaliar se crianças que vivem próximas a linhas de transmissão de 
alta voltagem tem maior risco de desenvolver distúrbios hematológicos do que 
crianças que vivem afastadas dessas áreas. 
 
RISCO 
→ É usualmente avaliado em estudos epidemiológicos através da incidência cumulativa. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
→ Existem algumas medidas de associação que foram desenvolvidas com o objetivo de 
avaliar a relação entre o fator de risco e o desfecho 
→ As medidas de associação podem ser : RISCO RELATIVO e ODDS RATIO (ou razão de 
chances) 
 
 
fator de risco 
desfecho 
Fornece uma estimativa da probabilidade de um individuo desenvolver a doença 
durante um período específico. 
@LUCIANAZDS 
 
12 
RISCO RELATIVO 
→ Estima a magnitude da associação entre a exposição ao fator de risco e o desfecho, 
indicando quantas vezes a ocorrência do desfecho nos expostos é maior do que aquela entre 
os não-expostos. 
→ O RR é definido como sendo a razão entre a incidência do desfecho nos expostos e a 
incidência do desfecho não não-expostos 
→ Número de casos (novos) ocorridos durante o tempo de estudo divido pelo total de pessoas 
em risco no estudo 
→ Exemplo : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ No cálculo de medidas de associação, os dados 
epidemiológicos na maioria das vezes são apresentados 
em tabelas 2 por 2. 
 
 
 
 
 
→ Como interpretar o resulta do RR : 
 
 
 
 
 
 
RR= a/(a+b) // c(c+d) 
RR= 275/2419 // 311/4807 
RR= 0,144/0,065 
RR= 1,75 
@LUCIANAZDS 
 
13 
EXERCICÍO 
Em uma linha de produção, 100 pessoas, das quais 30 tinham rinite alérgica, trabalhavam em um 
ambiente onde existia poeira. Outras 200 pessoas, das quais 20 tinham rinite alérgica, trabalhavam 
em um ambiente sem agente de risco. 
Logo, o risco relativo de ter rinite alérgica no ambiente com poeira é ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
ODDS RATIO OU “RAZÃO DE CHANCES” 
→ caso-controle 
→ pacientes são incluídos de acordo com a presença ou não do desfecho 
→ geralmente so definidos um grupo de casos (com o desfecho) e outro de controles (sem 
desfecho) 
→ avalia-se a exposição (no passado) a potenciais fatores de risco nestes grupos 
→ como a montagem deste tipo de estudo baseia-se no próprio desfecho, não se pode estimar 
diretamente a incidência do desfecho de acordo com a presença ou ausência da exposição 
→ A proporção casos/controles é determinada pelo próprio investigador 
→ A ocorrência de desfechos no grupo total estudado não é regida pela história natural da 
doença 
→ Depende de quantos casos e controles o pesquisador selecionou 
→ Exemplo : 
› Um médico conduz um estudo de caso-controle com 200 crianças moradoras de Porto 
Alegre : 100 epilépticas e 100 não epilépticas 
→ É possível, entretanto, estimar a razão destas incidências 
→ Faz-se uma adaptação do cálculode RR par um estudo caso-controle 
→ Razão dos “odds” de exposição entre casos controles. 
→ Exemplo : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RINITE 
ALÉRGICA 
NÃO 
DESENVOLVERAM 
RINITE ALÉRGICA 
 
EXPOSTOS 
 
30 
 
70 
 
NÃO 
EXPOSTOS 
 
20 
 
180 
 
 
 
RINITE 
ALÉRGICA 
NÃO 
DESENVOLVERAM 
RINITE ALÉRGICA 
 
EXPOSTOS 
 
30 
 
70 
 
NÃO 
EXPOSTOS 
 
20 
 
180 
A = 30 B=70 A+B=100 
C =20 D= 180 C+D= 200 
 
RR= a/(a+b) // c(c+d) 
RR= 30/100 / 20/200 
RR= 0,3 / 0,1 
RR= 3 
 
OR= 275/311// 2144/4496 
OR = 275 X 4496// 2144 X 
311 
OR= 1,85 
@LUCIANAZDS 
 
14 
→ Como interpretar o resultado da ODDS RATIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUAL O DESENHO DO ESTUDO? 
 
Os estudos na área da saúde são classificados de acordo com a interferência do pesquisador 
em: 
• Observacional – apenas observa o fenômeno. 
• Experimental – uma intervenção proposital é realizada para observar seus efeitos. 
 
 
ANALISE AS SEGUINTES DESCRIÇÕES DE ESTUDOS NA ÁREA DA SAÚDE E DIGA QUAL O 
TIPO DE ESTUDO QUE OS MELHOR DEFINEM (explicar o porquê da escolha) 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: COORTE 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: DESCRITIVO 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: CASO-CONTROLE 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: CASO-CONTROLE 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: COORTE 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: TRANSVERSAL 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: RELATO DE CASO (ESTUDO DE CASO) 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: EXPERIMENTAL EM ANIMAIS 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: TRANSVERSAL 
 
Desenho desse estudo foi do tipo: ECOLÓGICO 
 
INTEGRANTES: 
 Epidemiologia
 Conceito
 Áreas de atuação
 Estudo sobre a população
 Processo saúde-doença
 Construção de indicadores de saúde
 Determinantes de situação de saúde
 Impacto das ações para a alteração da situação 
 de saúde
 Ex.: Taxa de mortalidade
 Ex.: Fatores de risco
 Ex.: Avaliação do impacto do saneamento 
 básico na redução de parasitoses 
 Abrange ciências social, ciências 
 biológicas e estatística
 Investigação etiológica
 Diagnóstico da situação de saúde
 Etapas
 Planejamento
 Viés de seleção de amostragem e de 
 segmento
 Execução 
 Coleta de dados incompleta ou de dados 
 que não serão úteis para a construção de 
 indicadores de saúde
 Análise de dados Erro no cálculo nos indicadores de saúde
 Construção de um plano de ação
 Coleta de dados como saúde 
 populacional, informçãoes demográficas, 
 econômicas, sociais, culturais e ambientais
 Levantamento de hipóteses acerca dos 
 fatores envolvidos
 Abordagem unicausal Investiga o agente etiológico
 Abordagem multicasual Investiga os agentes epidemiológicos
 Tipos 
 Clínica
 Investigativa
 Nutricional
 De campo
 Determinação de riscos
 Associado à ocorrência de doenças na 
 população
 Grau de probabilidade de ocorrência de 
 um resultado desfavorável
 Risco relativo/razão de risco
 Razão de chances/odds ratio
 Variações para a ocorrência de 
 doenças
 Surto
 Epidemia
 Endemia
 Pandemia
 Ocorre com certo número de casos de 
 doenças controlados em determinada 
 região
 Aumento de número acima do esperado 
 afetando vários países e continentes Ex.: Gripe espanhola, COVID-19
 Ex.: Malária
 Quando há aumento do número de casos 
 de determinada doença muito acima do 
 esperado e não delimitado a uma região Ex.: Ebola
 Aumento repentino dentro de limite 
 específico ou de uma doença específica Ex.: Febre amarela, Poliomielite
 Abrange 3 tipos : descritiva, experimental( 
 avalia a eficácia de um tratamento em 
 termos quantitativos) analitica(
 organização e analise de dados além de 
 orientação de pesquisas adicionais).
 Visão holística
 Epidemiologia de campo=> Aborda 
 emergências epidemiologicas , de modo 
 contínuo e sistemático, por meio da 
 prospeção de informações
 Aponta perspectivas de nutrição além de 
 dietas, compartilhando dados a respeito 
 da nutrição e suas influencias e na saúde 
 populacional
 Ocupa-se da prática clínica através do 
 estudo da variação e dos determinantes 
 da evolução da doença
 Descritiva
 Estudo da distribuição de frequência das 
 doencas em um tempo e espaço 
 determinado)
 Floating Topic
 
 
 
 
NOME: LUCIANA SOUZA DE SOUSA 
Grupo: 02 
O que descobri O que aprendi com meu colega O que aprendi com a apresentação 
compartilhada 
 
QUAL A POPULAÇÃO ? 
 
R: MULHERES NO 
CLIMATÉRIO 
 
QUAL A AMOSTRA ? 
 
R: 84 PACIENTES DO 
SEXO FEMININO COM 
IDADE ENTRE 45 E 60 
ANOS. 
 
QUAL A AMOSTRAGEM ? 
POR QUÊ? 
R: CONVENIÊNCIA, PELO 
FATO DE NÃO HAVER 
CRITÉRIOS QUE DEVAM 
SER CONSIDERADOS 
PARA QUE O INDIVIDUO 
FAÇA PARTE DA 
PESQUISA. 
QUAL A POPULAÇÃO ? 
 
R: MULHERES NO 
CLIMATÉRIO 
 
QUAL A AMOSTRA ? 
 
R: 84 PACIENTES DO SEXO 
FEMININO COM IDADE 
ENTRE 45 E 60 ANOS. 
- Pela definição exata dos 
números de indivíduos na 
pesquisa. 
 
QUAL A AMOSTRAGEM ? POR 
QUÊ? 
R: CONVENIÊNCIA, PELO 
FATO DE HAVER 
CRITÉRIOS QUE DEVAM 
SER CONSIDERADOS PARA 
QUE O INDIVIDUO FAÇA 
PARTE DA PESQUISA. 
- Levando em consideração a 
proximidade com o indivíduo e 
de forma intencional. 
QUAL A POPULAÇÃO ? 
R: MULHERES NO 
CLIMATÉRIO 
QUAL A AMOSTRA ? 
R: 84 PACIENTES DO SEXO 
FEMININO COM IDADE ENTRE 45 
E 60 ANOS , ATENDIDAS NO 
AMBULATÓRIO DE CLIMATÉRIO 
DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
LAURO WANDERLEY (HULW), DA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA 
PARAÍBA (UFPB), EM JOÃO 
PESSOA, PARAÍBA (PB). COM UM 
ANO OU MAIS DE AMORRÉIA 
PARA MULHERES NÃO 
HISTERECTOMIZADAS. 
QUAL A AMOSTRAGEM ? POR 
QUÊ? 
R: CONVENIÊNCIA, PELO 
FATO DE HAVER CRITÉRIOS 
QUE DEVAM SER 
CONSIDERADOS PARA QUE O 
INDIVIDUO FAÇA PARTE DA 
PESQUISA. 
- Amostragem não probabilística 
-Não aleatória 
- Levando em consideração a 
proximidade com o indivíduo e 
de forma intencional. 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS 
 
POPULAÇÃO = é um conjunto completo de elementos que têm um parâmetro 
comum entre si. 
AMOSTRA = a menor parte do total, ou seja, um subconjunto de toda a população. 
AMOSTRAGEM = é o processo de selecionar um grupo de indivíduos de uma 
população, a fim de estudar e caracterizar a população total. 
 
 
 
PRÁTICA MEP 2 
SITUAÇÃO PROBLEMA 1 – MEDIDAS DE FREQUÊNCIA 
A figura mostra o início e o término de oito episódios de uma doença infecciosa de 
evolução rápida e aguda com risco alto de reincidência, em uma escola, no período de 
cinco semanas de observação. As linhas horizontais marcam o início e o término 
(cura) da doença de cada caso em relação ao tempo. Admitindo-se que esses casos 
provêm da vigilância continuada de um grupo composto por 200 crianças, pergunta-
se: 
 
a) Qual a taxa de prevalência no período todo? 
P = 8/200 → P = 0,04 
b) Qual a taxa de incidência na segunda semana? 
I = 4/199 → I = 0,02 
c) Qual a taxa de incidência na quarta semana? 
I = 2/198 → I = 0,01 
d) Qual a taxa de prevalência na terceira semana? 
P = 5/200 → P = 0,025 
e) Qual a taxa de incidência na quinta semana? 
I = 0 
f) Qual a taxa de incidência da doença entre a primeira e terceira semana? 
I = 6/200 → I = 0,03 
 
 
SITUAÇÃO PROBLEMA 2 – MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO 
Obs.: Situação hipotética 
Um grupo de estudantes de medicina deseja realizar um estudo de associação entre a 
mutação no gene YTR (responsável em parte pela expressão de fatores de 
crescimento que regulam a produção de muco por células caliciformes no epitélio 
respiratório) e o risco elevado de desenvolver infecções por influenza. Tal pesquisa foi 
motivada pela leitura de recentes evidências que mutações nesse gene podem atuar 
como um fator de risco para o desenvolvimento de infecções por essa classe de vírus. 
Para provar se tal teoria tem fundamento, os estudantes desenvolveram um estudo 
com 1000 adultos, sendo 430 pessoas que tinham tal mutação e 570 pessoas sem a 
mutação. Ao longo do período de acompanhamentodo estudo (6 meses) foi relatado 
que 200 pessoas com a mutação e 90 pessoas sem a mutação desenvolveram 
infecção viral por Influenza. 
Através da leitura dos problemas acima, responda os itens abaixo: 
a) Aplique o teste de associação (risco relativo ou odds ratio) de acordo com o 
problema (use o mais indicado para o problema) e construa uma tabela 2x2 para 
melhor visualização dos resultados. 
 Doentes Não doentes Total 
Expostos 200 230 430 
Não expostos 90 480 570 
 
b) Através dos cálculos de medida de associação, a que conclusões os estudantes 
chegaram para o problema? 
200/430 = 0,465 
90/570 = 0,157 
0,465/0,157 = 2,16 → A probabilidade dos expostos, em relação aos não expostos tem 
risco elevado de 2,16 vezes de desenvolver a doença.Com isso, indica-se associação 
positiva com risco aumentado entre os expostos ao fator estudado. 
MÉTODOS DE ESTUDO E PESQUISA II 
PRÁTICA 1 – CONCEITOS DE EPIDEMIOLOGIA 
ESTAÇÃO 1 - LEIA OS SEGUINTES TÓPICOS E DISCUTA O QUE VOCÊ ENTENDEU COM SEU 
COLEGA (20mim) 
1- Epidemiologia 
 
 
 
2- Aplicações da Epidemiologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3- Distribuições das doenças em um espaço-tempo 
 
ESTAÇÃO 2 - EM GRUPOS MAIORES COMPARTILHEM AS INFORMAÇÕES E CONSTRUAM UM 
MAPA CONCEITUAL RESUMINDO OS PRINCIPAIS CONCEITOS (40 mim) 
 
ESTAÇÃO 3 – UM INTEGRANTE DE CADA SUBGRUPO SERÁ SORTEADO PARA SOCIALIZAR 
COM A TURMA AS DISCUSSÕES RESUMIDAS NO MAPA (5 MIM PARA CADA GRUPO).

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