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hidrologia resenha unip

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VII - BACIA HIDROGRÁFICA
O Ciclo Hidrológico, é visto como um sistema hidrológico fechado, já que a quantidade de água disponível para a terra é finita e indestrutível. Porém, os subsistemas abertos são abundantes e são normalmente os tipos analisados pelos hidrologistas.
 Bacia Hidrográfica é uma área definida topograficamente, drenada por um curso d’água ou por um sistema conectado de cursos d’água, onde toda a agua seja descarregada por uma simples saída.
 CRUCIANI, em 1976 definiu que micro bacia hidrografica é a área de
formação natural e sua área depende do objetivo do trabalho que se pretende realizar.
 1981, PEREIRA sugeriu que para verificação do efeito de diferentes práticas agrícolas nas perdas de solo, água e nutriente, a área não deve exceder a 50 ha; o estudo do balanço hídrico e o efeito do uso do solo na vazão onde áreas de até 10.000 ha; e o estudos que requerem apenas a medição de volume e distribuição da vazão onde bacias representativas com áreas de 10 a 50 mil ha.
7.1. Divisores
Existem dois tipos de divisores de água: divisor superficial (topográfico) e o divisor freático (subterrâneo).
 Na figura 7.2 , pode se observar que o divisor subterrâneo é mais difícil de ser localizado e varia com o tempo. já o subterrâneo só é utilizado em estudos mais complexos de hidrologia subterrânea e estabelecendo os limites dos reservatórios de água subterrânea de onde é derivado o deflúvio básico da bacia.
 Nesta Figura 7.3 tem um exemplo de delimitação de uma bacia hidrográfica
utilizando o divisor topográfico. Na linha tracejada,divisor de águas, acompanha os pontos com maior altitude que são curvas de nível de maior valor.
7.1.1. Classificação dos cursos d’água
 se determinam três tipos:
·	Perenes: contém água todo o tempo, mesmo nas secas mais severas, não abaixo do leito do curso d’água.
·	Intermitentes: escoam durante as estações de chuvas e secam nas de estiagem.
·	Efêmeros: só transportam escoamento superficial, e existem apenas durante ou imediatamente após os períodos de precipitação.
7.1.2. Características físicas de uma bacia hidrográfica
É muito importante para a transferencia de dados de uma bacia
monitorada para uma outra qualitativamente semelhante onde faltam dados ou então não é possível a instalação de postos hidrométricos. Como por exemplo, no Brasil, a densidade de postos fluviométricos é baixa e sua maioria encontra-se em grandes cursos d’água.
• Área de drenagem: É a área plana, inclusa entre os seus divisores
topográficos, e é obtida por planimetria ou por pesagem do papel em balança de precisão.
• Forma da bacia: Ela tem efeito sobre o comportamento hidrológico da bacia, como por exemplo, no tempo de concentração (Tc).
• Sistema de drenagem: é constituído pelo rio principal e seus
tributários. O padrão de drenagem de uma bacia depende da estrutura geológica do local, tipo de solo, topografia e clima. 
• Ordem dos cursos d’água e razão de bifurcação (Rb), de acordo com a figura 7.4:
1. Os cursos primários recebem o número 1;
2. A união de 2 de mesma ordem dá origem a um curso de ordem superior; e
3. a união de 2 de ordem diferente faz com que prevaleça a ordem do maior.
7.2. Precipitação: É a água proveniente do vapor depositada na terra, seja ela chuva, granizo, neblina, neve, orvalho ou geada. Representa o elo de ligação entre os demais fenômenos hidrológicos e fenômeno do escoamento superficial, sendo este último o que mais interessa ao engenheiro. 
7.2.1. Tipos de Precipitação
• Precipitações ciclônicas: Está associadas com o movimento de massas de ar de regiões de alta pressão para regiões de baixa pressão. É de longa duração apresentam intensidades de baixa a moderada, espalhando-se por grandes áreas. São importantes no desenvolvimento e manejo de projetos em grandes bacias hidrográficas.
• Precipitações Convectivas: É encontradas nas regiões tropicais. São de grande intensidade e curta duração, concentradas em pequenas áreas (chuvas de verão), sendo importantes para projetos em pequenas bacias.
• Precipitações Orográficas: Resultam da ascensão mecânica de correntes de ar úmido horizontal sobre barreiras naturais, como por exemplo, as precipitações da Serra do Mar.
7.2.2. Medições das Precipitações
•Altura pluviométrica de chuva (P): Expressa a quantidade de chuva (h) pela altura de água caída e acumulada sobre uma superfície plana e impermeável sem se evaporar, sendo medida no brasil em milímetros.
•Duração (t): Intervalo de tempo decorrido entre o instante que ocorreu a
chuva e seu término. É medida, em geral, em minutos ou horas.
•Intensidade (i): É a velocidade de precipitação medida em geral em mm/mim ou mm/h.
 P
 i= ­­__
 t 
• Aparelhos de medição:
É avaliada por meio de medidas executadas em pontos previamente
escolhidos, utilizando aparelhos denominados pluviômetros ou pluviógrafos, conforme sejam simples receptáculos da água precipitada ou registrem essas alturas no decorrer do tempo.
As grandezas características são: Altura pluviométrica; Intensidade de precipitação; Duração.
Os pluviógrafos possuem uma superfície receptora de 200 cm2, permitem o estudo da relação intensidade-duração-frequência, sendo importantes para projetos de galerias pluviais e de enchentes em pequenas bacias hidrográficas. no Brasil, o modelo mais utilizado é o de sifão de fabricação Fuess.
Preenchimento de falhas: devido à ausência do observador ou por defeitos no aparelho, muitas observações pluviométricas apresentam falhas. Porém, como existe uma necessidade de trabalhar com dados contínuos, essas falhas devem ser preenchidas.
 Métodos para se processar o preenchimento:
• Regressão Linear: explica o comportamento de uma variável em função de outra.
 Pb = a+b.Pa 
A estima a precipitação no posto B a partir do valor de precipitação no posto
A.
• Média Aritmética dos postos vizinhos (Métodos das Médias Aritméticas).
 ••••••••••1••••••••• 
Esses dois métodos só devem ser utilizados em regiões hidrologicamente
homogêneas. Para isso devem ser consideradas séries históricas de no mínimo 30 anos.
• Método das razões dos valores normais (Métodos das Médias Ponderadas).
 Designando por X a estação que apresenta falha e por A, B e C as estações
vizinhas, pode-se determinar Px da estação X pela média ponderada do registro das três estações vizinhas, onde os pesos são as razões entre as precipitações normais anuais:
 •••••••••• 2 ••••••••••
Onde, N é a precipitação normal anual e n é o número de estações
pluviométricas.
7.2.3. Análise das Chuvas Intensas
Para alguns projetos ,como por exemplo, dimensionamento de bueiros, é de fundamental importância se conhecer as grandezas que caracterizam as precipitações máximas: intensidade, duração e frequência. 
A erosividade das chuvas tem grande importância na conservação do solo, pois está diretamente relacionada com a erosão do solo.
A precipitação máxima é entendida como a ocorrência extrema, com
determinada duração, distribuição temporal e espacial crítica para uma área ou bacia hidrográfica. tem efeito direto sobre a erosão do solo, em inundações em áreas urbanas e rurais, por exemplo.
 ••••••••••••••••••••••••••3 ••••••••••••••••••••
Expressa matematicamente uma equação de chuva intensa, onde i é a intensidade máxima média para a duração t, b; e, X e c são parâmetros a
determinar.
 
Alguns autores procuram relacionar X com o período de retorno T, por meio
de uma equação do tipo,•••••4••••• ,que substituída na equação anterior:
 ••••••••••••••••••••5•••••••••••••••••
i é a intensidade da chuva em mm/h, T é o período de retorno em anos e t é
a duração da chuva em minutos.
Por exemplo: 
·	Para São Paulo (eng. Paulo Sampaio Wilken):
••••••••••••••••••••••••••6••••••••••••••••••••••••••

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