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trajetória da História Economica

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Conceituação e trajetória da Historia econômica 
Estudo da evolução das forças produtivas em grandes sistemas de longa duração enfocando como as sociedade humanas organizaram o arranjo dos recursos materiais destinados a sua sobrevivência e desenvolvimento ao longo do tempo.
Estuda as economias das sociedades passadas.
Surgimento (enquanto disciplina) : Meados do século XIX
Liberais
Marxistas
Auge: década de 30 e 50 do século XX
O interesse por esse objeto surgiu em consequência do desenvolvimento do capitalismo e de sua “mentalidade quantitativa” em meados do século XX. 
Antes: 
fatos ou elementos particulares e estavam inseridos em outros discursos “científicos”, como a moral, a filosofia, o direito e a política. No entanto, esses conhecimentos não formavam uma ciência, no sentido de serem produzidos de acordo com um método, nem se referiam a um objeto específico, com temática própria.
Grécia: Aristóteles e Platão fizeram importantes contribuições ao tratar dos problemas relativos à riqueza, propriedade e comércio.
Economia era considerada como a ciência da administração da comunidade doméstica.
economia (do grego oikonomia, de oikos = casa, nomos = lei)
Aristóteles, a Economia era "a ciência do abastecimento, que trata da arte da aquisição
 Idade Média: Igreja católica romana e o direito canônico que condenava a usura e considerava o comércio uma atividade inferior à agricultura
Período moderno (sec. XV ao XVIII): escola de pensamento mercantilista
o desenvolvimento dos novos Estados-nações 
( França, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Portugal) 
fizeram a Análise Econômica se desligar das questões puramente éticas. 
Nesse novo período, os escritores mercantilistas desenvolveriam diversos estudos sobre a administração dos bens e rendas do Estado. 
Economia seria definida como um ramo do conhecimento essencialmente voltado para a melhor administração do Estado com o objetivo central de promover o seu fortalecimento.
A economia é, sobretudo, ciência do bom governo. As ideias econômicas estão inseridas no discurso político e representam, antes de tudo, uma arte empírica, um conjunto de fórmulas práticas para uso dos governos e defesa dos interesses nacionais
Meados do século XVIII:
 Época do Iluminismo, que os pensadores econômicos
procurariam reformular os princípios fundamentais da
Economia. Duas importantes obras foram publicadas, em 1758 e
1776: Tableau Économique de François Quesnay, e An lnquiry 
into the Nature and Causes of the Wedth of Nations, de ADAM
Smith. 
Objetivo de descobrir e analisar os princípios, as teorias e as leis que
pudessem ser estabelecidas em cada um dos três grandes
compartimentos da atividade econômica: formação, distribuição e
consumo das riquezas.
A partir das aberturas liberais desenvolvidas no século XVIII, cuidaria a Economia
de penetrar em cada um dos aspectos da atividade econômica livre, investigando os
fatores envolvidos no processo de formação das riquezas, examinando os aspectos
relacionados à sua distribuição e chegando, afinal, a considerar a etapa última do
consumo.
A economia enquanto disciplina nasce por volta de 1870. O ponto de partida desta é A Riqueza das Nações, de Adam Smith, em 1776. 
Inauguração da Escola de Economia Política inglesa
A noção de progresso
A economia como ciência moral
Inversão de valores éticos que vinha se processando desde o século XVI, na qual o egoísmo e a busca racional dos próprios interesses não mais aparecem como vícios, mas sim como virtudes que levariam ao bem-estar e à felicidade de todos, na forma da sociabilidade dada em um mercado livre. O indivíduo seria livre para buscar seus interesses, e assim todos seriam livres e todos alcançariam, supostamente, a felicidade. A oposição entre os indivíduos e entre homem e natureza são estabelecidos como princípios normais.
A economia se define como ciência da riqueza privada
A História Econômica surgiu em função de grandes temas sugeridos pelo próprio desenvolvimento do capitalismo, muitas vezes ligados ao desenvolvimento da Teoria Econômica e da Economia Política .
Resposta para os primeiros problemas levantados: a produção, o consumo e a distribuição de riqueza. 
Os grandes elementos geradores de temas de estudo foram as crises de produção; 
A ideia de “compreensão do passado” parecia próxima da justificação do presente, ou mesmo de sua crítica e apresentação de propostas de mudanças no statu quo 
Matrizes de influência:
Escola dos Annales 
Historiografia Marxista
Longa duração
Estruturas econômicas para a compreensão das sociedades
 
Declínio: Anos 70 
Recebeu duras críticas ao reducionismo econômico (tudo pode ser explicado pela economia e seus gráficos e tabelas?)
Como explicar os problemas cotidianos dos grupos humanos apenas com base na evolução de preços, produtos, consumo, comércio, capital e tecnologia?
Crise dos paradigmas nas ciências sociais e humanas
Hoje: Disciplina revigorada
Fim da crença num determinismo absoluto (marxismo e revolução)
Novos temas de caráter mais próximo dos problemas dos indivíduos na história
Micro história 
CORAZZA, G. Ciência e método na história do pensamento econômico In: Revista de Economia, v. 35, n. 2 (ano 33), p. 107-135, maio/ago. 2009. Editora UFPR
LEÃO, Igor Zanoni Constant Carneiro; CARVALHO. Anna Luiza Barbosa Dias de. Uma introdução à história econômica. In: Economia e Sociedade, Campinas, v. 17, n. 3 (34), p. 539-548, dez. 2008.
FRAGOSO, João. Para que serve a história econômica. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 29, 2002

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