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10/15/2017 1 SDE0024 – BIOQUIMICA METABOLISMO DE CARBOIDRATOS I AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica RESPIRAÇÃO CELULAR 10/15/2017 2 AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica GLÍCOLISE AERÓBICA Fosforilação oxidativa AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica LEMBRETE • LISE: QUEBRA • GÊNESE: SÍNTESE • Oxidação: • Adição de oxigênio • Perda de hidrogênios • Perda de elétrons • Redução • Perda de oxigênio • Ganho de hidrogênios • Ganho de elétrons 10/15/2017 3 GLICÓLISE: oxidação da glicose em ácido pirúvico (1ª etapa do catabolismo dos HC). Primeira via metabólica elucidada; Eduard Buchner (1897) - fermentação em extratos de levedura; Fritz Lipmann & Herman Kalchar (1941) - papel de compostos ricos em energia – ATP; Via desvendada - ~1940 - Embden, Meyerhof, Neuberg, Parnas, Warburg, G. Cori, C. Cori; Glicólise é universal e tem papel central no catabolismo de glicose. AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica GLICÓLISE: glyky-doce; lise-quebra Em alguns organismos ou células é a via preferencial ou exclusiva: cérebro, retina, hemácias, córnea (mamíferos), tubérculos de batata e outras plantas aquáticas, alguns microorganismos aeróbicos. Poucas mitocôndrias: medula renal, leucócitos, testículo, fibras musculares brancas. Aeróbicos facultativos: levedos, bactérias. AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica GLICÓLISE 10/15/2017 4 AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 5 ETAPAS 2 ATPS gastos FASE PREPARATÓRIA CLIVAGEM 10/15/2017 5 5 ETAPAS 4 ATPS produzidos FASE DE PAGAMENTO AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica ROTAS ALTERNATIVAS DO PIRUVATO 10/15/2017 6 AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica ROTAS ALTERNATIVAS DO PIRUVATO • Gasto do primeiro ATP Produção da Gligose 6-fosfato • Hexoquinase: cataliza a fosforilação (cinase) de outras hexoses (frutose, galactose, manose) • Hexoquinase D ou Glucoquinase - hepatócitos • Fosfatação: o fosfato prende a glicose dentro da célula AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 1. HEXO QUINASE 10/15/2017 7 • Isomerase: converte um isômero em outro • Converte Glicose em Frutose • Frutose – Molécula simétrica, facilita a quebra necessária para formar piruvato. AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 2. ISOMERASE • Gasto do segundo ATP. Frutose 1,6-bifosfato. • Ainda mais simetrica! • PFK-1 é uma importante enzima regulatória dessa via. AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 3. FOSFOFRUTOSE QUINASE-1 (PFK-1) 10/15/2017 8 • Frutose é partida ao meio. • Somente segue na via o Gliceraldeido 3-fosfato. • Aldolase de alguns microorganismos é dependente de Zn2+ AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 4. ALDOLASE • Não há disperdício! Diidroxicetona 3-fosfato será convertida em Gliceraldeido 3-fosfato (isomeros) = 2 Gliceraldeidos gerados = tudo em DOBRO. AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 5. TRIOSE-FOSFATO ISOMERASE 10/15/2017 9 • Entrada de um Pi (fosfato inorgânico) e produção de 2 NADH+H • Primeira reação que leva a conservação de energia AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 6. GLICERALDEIDO-3-FOSFATO DESIDROGENASE • Quinase: Transferencia de fosfato (ADPATP) C1 • Primeira produção de ATP = 2 ATP AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 7. FOSFOGLICERATO QUINASE 10/15/2017 10 Transfere o Fosfato do C3 pro C2. Reação em duas etapas- com formação de 2,3-bisfosfoglicerato (BPG) Eritrócitos- 5mM BPG- regula afinidade de Hb a O2 repulsão AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 8. FOSFOGLICERATO MUTASE • Retirada de uma molécula de água (desidratação) • Desestabilidade da molécula irá forçar o desligamento do fosfato AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 9. ENOLASE 10/15/2017 11 • Fosfato é retirado, transferido para o ADP: 2 ATP e 2 Piruvatos AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica 10. PIRUVATO QUINASE Investimento de energia 1234 AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica FASES 10/15/2017 12 Clivagem 5 Geração de energia 678910 AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Bioquímica FASES Fermentação alcoólica Fermentação lática AULA 10 - METABOLISMO DE CARBOIDRATOS 10/15/2017 13 Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Etapa Intermediária: Piruvato AcetilCoA Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Quatro vitaminas hidrossolúveis diferentes são necessárias na nutrição humana e componentes vitais neste sistema: 1) Tiamina (B1) na TPP; 2) Riboflavina (B2) no FAD; 3) Niacina (B3) no NAD e; 4) Ácido pantotênico (B5) na CoA. Cofatores: - Tiamina Pirofosfato (TPP) - FAD - CoA - NAD -Lipoato E1 (piruvato desidrogenase) E2 (diidrolipoil transacetilase) E3 (diidrolipoil desidrogenase) Etapa Intermediária: Piruvato AcetilCoA 10/15/2017 14 Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Descarboxilação Oxidativa Etapa Intermediária: Piruvato AcetilCoA Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA 10/15/2017 15 Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Bioquímica RESPIRAÇÃO CELULAR Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA O quê? Ciclo do Ácido Cítrico; Ciclo do Ácido Tricarboxílico; Ciclo Oxidativo (aeróbico) de carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos, com liberação de energia. Para quê? Oxidar Acetil-CoA a CO2 e H2O. Onde? Matriz mitocondrial. Classificação: Anfibólico - Catabólico e Anabólico. CICLO DE KREBS 10/15/2017 16 Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Acetil CoA (2C) + Oxalacetato (4C) = Citrato (6C) Citrato sintase (inibida por ATP e NADH) A concentração de Oxalacetato determina a velocidade do ciclo. Sintese do Citrato 1. CITRATO SINTETASE 10/15/2017 17 Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Isomerização do Citrato em seu isômero Isocitrato 2. ACONITASE Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Descarboxilação oxidativa do isocitrato, originando NADH, α-cetoglutarato e a primeira liberação de CO2 Isocitrato desidrogenase - ativada pelo acúmulo de ADP e inibida por ATP e NADH. 3. ISOCITRATO DESIDROGENASE 10/15/2017 18 Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Descarboxilação oxidativa do α-cetoglutarato. Conversão de α-cetoglutarato em Succinil-CoA; Liberação do segundo CO2 e do segundo NADH do ciclo; Complexo α-cetoglutarato desidrogenase (inibição por ATP, NADH e succinil-CoA). 4. α-CETOGLUTARATO DESIDROGENASE Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Succinil CoA sintetase: clivagem da ligação tioéster de alta energia do Succinil-CoA, resultando em Succinato; Energia liberada fosforila GDP em GTP - podendo ocorrer a interconversão: GTP + ADP GDP + ATP. 5. SUCCINIL COA SINTETASE 10/15/2017 19 Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Succinato desidrogenase: oxida Succinato a Fumarato; produz FADH2 6. SUCCINATO DESIDROGENASE Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Fumarase: hidrata o Fumarato em Malato 7. FUMARASE 10/15/2017 20 Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Malato desidrogenase: oxida o Malato em Oxalacetato; Liberação do terceiro e último NADH do ciclo. 8. MALATO DESIDROGENASE Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA A; G T; C ANFIBÓLICO? 10/15/2017 21 Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Garantem a constante reposição de metabólicos intermediários do ciclo. Reações Anapleróticas Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA 1 NADH = 2,5 ATP 1 FADH2 = 1,5 ATP Saldo: 3 NADH 1 FADH2 1 ATP Saldo real? 10/15/201722 Bioquímica AULA 11 - BIOENERGÉTICA Glicólise = 2 ATP Glicólise = 2 NADH 5 ATP Etapa Intermediária (Acetil-CoA) = 2 NADH 5 ATP Ciclo de Krebs = 6 NADH 15 ATP Ciclo de Krebs = 2 FADH2 3 ATP Ciclo de Krebs = 2 ATP (2 GTP) 32 ATP Considerando que, na cadeia transportadora de elétrons: NADH = 2,5 ATP FADH2 = 1,5 ATP Completa oxidação de uma molécula de Glicose Fosforilação Oxidativa AULA 12 – CADEIA RESPIRATÓRIA Bioquímica RESPIRAÇÃO CELULAR Sequência de reações através das quais os átomos de hidrogênio originados do ciclo de Krebs são transportados e doados ao oxigênio. Como esse processo é realizado de forma gradativa, a energia liberada pode ser utilizada para que a célula produza ATP. 10/15/2017 23 A cadeia respiratória pode ser chamada de cadeia transportadora de elétrons; A formação de ATP é conhecida como fosforilação oxidativa; A quantidade de energia liberada nesse processo é suficiente para formar 36 moléculas de ATPs. AULA 12 – CADEIA RESPIRATÓRIA Bioquímica CADEIA RESPIRATÓRIA Componentes da membrana mitocondrial - COMPLEXO I: recebe elétrons do NADH - COMPLEXO II: recebe elétrons do FADH2 - UBIQUINONA (Q) - COMPLEXO III - CITOCROMO-C - COMPLEXO IV AULA 12 – CADEIA RESPIRATÓRIA Bioquímica CADEIA RESPIRATÓRIA 10/15/2017 24 Fosforilação de ADP, oxidação de NADH e FADH2 AULA 12 – CADEIA RESPIRATÓRIA O gradiente eletroquímico de prótons gerado durante o transporte de elétrons é usado para síntese de ATP através do complexo ATPsintase é AULA 12 – CADEIA RESPIRATÓRIA Bioquímica CADEIA RESPIRATÓRIA FADH2 FAD 10/15/2017 25 AULA 12 – CADEIA RESPIRATÓRIA Bioquímica ATP SINTETASE Carreador fosfato 1 H+ : 1 Pi Glicólise = 2 ATP Glicólise = 2 NADH 5 ATP Etapa Intermediária (Acetil CoA) = 2 NADH 5 ATP Ciclo de Krebs = 6 NADH 15 ATP Ciclo de Krebs = 2 FADH2 3 ATP Ciclo de Krebs = 2 ATP (2 GTP) 32 ATP Considerando que, na cadeia transportadora de elétrons, NADH = 2,5 ATP e FADH2 = 1,5 ATP. AULA 12 – CADEIA RESPIRATÓRIA Bioquímica RESPIRAÇÃO CELULAR 10/15/2017 26 (tecido adiposo marrom) - UCP é a principal produtora de calor em mamíferos. - Ocorre principalmente em animais que hibernam. - Também tem relação com diferenças no metabolismo entre diferentes pessoas. - A energia derivada do transporte de elétrons é liberada como calor. UCP AULA 12 – CADEIA RESPIRATÓRIA Bioquímica GERAÇÃO DE CALOR 10/15/2017 27 AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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