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RESUMO Hidroterapia no gerenciamento da espasticidade

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Bianca Aparecida Passareti RA: C206FE-8 
Joana Barros de Sousa RA: C26468-7 
Juliana Meira Fragoso RA:C10350-0 
Pâmela Dantas de Lima RA: C2155I-6 
Taís Sousa Lustosa RA: T59402-2 
 
 
Hidroterapia no gerenciamento da espasticidade nas paraparesias 
espásticas de várias etiologias 
 
INTRODUÇÃO 
A espasticidade é resultado da excitação excessiva do neurônio motor causada por 
lesões nos neurônios motores superiores que levam a ausência de inibição dos neurônios 
motores alfa e/ou gama, resultando numa contração muscular involuntária que interfere 
no movimento, fala e locomoção. É uma condição que afeta adultos e crianças com uma 
grande variedade de patologias agudas e crônicas, como o acidente vascular cerebral, 
traumatismo raquimedular e craniencefálico, esclerose múltipla, infecções cerebrais e 
paralisia cerebral. Ela pode ser uma característica predominante em diversas condições 
como a paraparesia espástica tropical e paraparesia espástica hereditária. 
A fisioterapia pode contribuir para a reabilitação funcional destes pacientes através de 
técnicas que visam a adequação do tônus, ganho do arco de movimento, prevenção de 
contraturas e melhora dos padrões de marcha. A hidroterapia é um recurso 
fisioterapêutico que utiliza os efeitos físicos e fisiológicos advindos da imersão do corpo 
em piscina aquecida, favorecendo através das propriedades de suporte, assistência e 
resistência da água a execução de programas como recurso para a reabilitação ou na 
prevenção de alterações funcionais. 
 
OBJETIVO 
O objetivo do artigo proposto é discutir os principais efeitos da hidroterapia na 
minimização das deficiências e incapacidades funcionais decorrentes da espasticidade em 
pacientes com paraparesia espástica. 
 
PRINCIPIOS FÍSICOS E FISIOLÓGICOS DA ÁGUA 
Quase todos os efeitos biológicos da imersão estão relacionados aos princípios da 
hidrodinâmica e da termodinâmica, dentre eles destacam-se à densidade, pressão 
hidrostática, flutuabilidade, viscosidade e temperatura da água. 
Já os efeitos fisiológicos no paciente com espasticidade decorrentes dos princípios 
físicos são: 
 Diminuição do estresse gravitacional nos músculos e articulações, 
 Redução das informações sensoriais provenientes dos receptores articulares, 
 Adaptações no processamento central de informações, 
 Ajuste motor, 
 Correção postural, 
 Redução do tônus anormal, 
 Relaxamento muscular, 
 Diminuição de estímulos facilitadores aos músculos extensores, 
 Dessensibilização do fuso neuromuscular, 
 Inibição da atividade tônica, 
 Diminuição da dor. 
 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
Os exercícios propostos compreendem as técnicas de Bad Ragaz , Halliwick e o Watsu. 
Além de exercícios ativos e passivos, de coordenação motora, marcha subaquática e nado 
adaptado quando possível. 
 
MÉTODO 
O artigo apresenta uma revisão bibliográfica de quatro estudos onde são utilizados para 
avaliação a escala de Ashwort e Ashwort modificada para avaliar o tônus de adultos e 
crianças respectivamente. A Medida de Independência Funcional (MIF) para avaliar a 
funcionalidade dos pacientes. O teste de gasto energético durante a marcha pré e pós 
tratamento com hidroterapia. E por fim avaliação quantitativa do reflexo miotático do 
músculo quadríceps femoral. 
 
 
 
RESULTADOS 
De acordo com os estudos apresentados não houve uma melhora no grau da 
espasticidade dos pacientes. Porém estes adquiriram uma melhora funcional nas áreas de 
autocuidado, mobilidade, função social. Houve também uma melhora na característica 
biomecânica da marcha, redução do gasto energético e redução da hiperreflexia.

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