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Produção de tintas de alto cisalhamento

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Produção de tintas de alto cisalhamento
Os processos de fabricação criam tintas de acordo com as especificações das cabeças de impressão inkjet, sendo que a escolha dos elementos que as compõem é feita de acordo com os substratos que serão impressos.
Tendo como base de análise uma tinta digital à base de solvente
Solventes - Além de pesados, os solventes das tintas digitais devem ser incolores, estáveis (quimicamente) e, quando possível, inodoros.
carrega pigmentos e resinas: das cabeças de impressão para os substratos.
Resinas - deve ter brilho, flexibilidade e resistência a riscos, abrasão e determinados produtos químicos.
As tintas para impressão compõem um grupo a parte dentro do setor de tintas. Os produtos se destinam a impressão de embalagens (plásticas, papel, cartão, metal), publicações diversas, material didático, etc. Assim, temos tintas para flexográfia, rotogravura, off-set, off-set reativas, tipografia, metalgrafia, secagem ultra violeta, litografia e silk-screen.
Assim como as peculiaridades dos substratos norteiam as escolhas das matérias-primas, os modelos de cabeças de impressão ditam os processos da fabricação da tinta. Há duas tecnologias básicas de cabeça: térmica e piezoelétrica. A primeira é aplicada em impressoras com tintas látex e à base d’água. A segunda, mais disseminada, é encontrada em máquinas com soluções UV, sublimática e solvente.
Pigmentos - estruturas cristalinas (sólidas) que conferem cor à tinta. Elas devem possuir características como resistência a luz (radiação UV) e temperatura. Podem ser agrupadas de acordo com as seguintes características:
– Cor: branco, preto, colorido ou metálico;
– Estrutura química: orgânico ou inorgânico;
– Processo de confecção: natural ou sintético;
– Aparência visual: opaco ou transparentes.
Os pigmentos utilizados para a composição das tintas digitais à base de solvente são orgânicos, naturais, transparentes e coloridos. A principal paleta é a quadricromia, CMYK, para a qual são empregados os seguintes pigmentos:
– Ciano: Azul Ftalocianina;
– Magenta: Vermelho Quinacridone;
– Amarelo: Amarelo Diazoico;
– Preto: Carbon Black.
Eles podem ser adquiridos em três formas distintas, pela indústria de tintas:
– Seco: pó muito fino, para fabricação de tintas líquidas ou pastosas;
– Flush: pasta concentrada e oleosa, para a confecção de tinta pastosa;
– Chip: pastilha, para manufatura de tintas líquidas.
Ancoragem:  A tinta solvente contém resinas vinílicas, assim como as lonas e os vinis. Como eles são do mesmo material (o PVC), há uma boa relação entre eles, o que promove a ancoragem. O solvente também tem participação nessa equação. Ele ataca e provoca microcorrosões na superfície do material, por onde a tinta penetra. Ao fim do processo, o solvente evapora, deixando a mistura de pigmentos e resinas nessas cavidades do substrato. 
Condutividade: as tintas precisam ser apolares; não podem conduzir eletricidade. Como ficam alojadas nas câmeras piezoelétricas das cabeças, que recebem descargas elétricas, as tintas devem ser eletricamente neutras, para que não sofram deformação ao fluírem pelo sistema de impressão.
Cor: Entre as qualidades colorimétricas, estão o poder de cobertura e a intensidade da cor. 
Micronização: O tamanho das partículas da tinta deve estar abaixo de 0,5 mícron. Para fluir pelas cabeças de impressão e não entupir os nozzles e prejudicar a produção dos impressos.
*Resistências: quem trabalha com impressão digital solvente sabe muito bem da importância que tem a resistência da tinta. Isso por que os materiais ficam muitos expostos, principalmente em aplicações externas (outdoor). Luz do sol, vento, chuva, vandalismo, temperaturas elevados (ou baixas demais). Tudo isso afeta a qualidade do impresso. Portanto, quanto mais resistente, melhor. E há meios para testar se a tinta suporta bem a tantos elementos nocivos. Veja abaixo:
– Riscos: uma das maneiras, nem tão técnica assim, de checar a resistência a riscos é esfregando a unha no impresso, com uma ligeira pressão. Falhas vão surgir se a película de tinta não estiver adequadamente curada ou se o insumo for de baixa qualidade;
– Fricção: consiste em esfregar a superfície impressa e curada com outro substrato. Depois, verifica-se a degradação na superfície impressa.
– Luz: a melhor maneira de testar a resistência à luz (aos raios UV) é expor o impresso às condições a que ele será submetido. Porém, como isso é inviável, a indústria usa procedimentos que simulam tais situações, como a utilização de lâmpadas de xenon. A constituição química do pigmento é o que vai conferir a resistência da tinta à luz. Mas não só, a concentração, o tamanho e a distribuição dos pigmentos têm influência nessa variável.
– Intempéries: há testes que usam máquinas que submetem o material a ciclos molhados intercalados a ciclos de secos. Há outros procedimentos que avaliam a resistência da tinta a intempéries, que são: sal do mar, gases residuais de áreas industriais, baixa ou alta umidade, entre outras.
– Temperatura: para avaliar essa característica, amostras dela (já impressa) são submetidas a testes que variam intervalos de temperatura. Em seguida, compara-se a diferença de cor entre as amostras testadas e um padrão (que foi processado à temperatura mínima). Com o calor, os pigmentos podem escurecer.
*Tensão superficial: influencia diretamente a adesão ao substrato. Também define a morfologia da gota do insumo e, consequentemente, o formato (e dimensão) do ponto impresso. Em tempo: para promover a correta adesão, é necessário haver tensões superficiais compatíveis entre a tinta e o substrato.
*Viscosidade:  Se ela tiver uma viscosidade abaixo ou acima da ideal, as cabeças de impressão não vão disparar corretamente o fluido.

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