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TINTAS E VERNIZES Maio de 2011 SUMÁRIO: Pág.: 1. Introdução................................................................................................................ 3 1.1 O mercado de tintas e vernizes no Brasil......................................................... 1.2 Comércio exterior.............................................................................................. 3 3 2. Descrição do processo produtivo............................................................................ 4 2.1 Matérias primas................................................................................................. 2.1.1 Resinas.................................................................................................. 2.1.2 Pigmentos.............................................................................................. 2.1.3 Cargas.................................................................................................... 2.1.4 Solventes............................................................................................... 2.1.5 Aditivos................................................................................................... 2.2 Processos de fabricação................................................................................... 2.2.1 Tintas para revestimentos – base solvente........................................... 2.2.2 Produção de vernizes............................................................................ 2.2.3 Tintas para revestimentos – base água................................................. 2.2.4 Tinta em pó............................................................................................ 2.2.5 Tinta para impressão............................................................................. 5 5 6 7 7 7 8 8 9 10 11 12 3. Tipos de tintas......................................................................................................... 14 4. Preparação de superfície para aplicação das tintas ............................................... 16 5. Preparação de superfície para aplicação de vernizes............................................. 17 6. Ferragens utilizadas................................................................................................ 18 7. Fabricantes.............................................................................................................. 21 8. Referências............................................................................................................. 28 1. INTRODUÇÃO 1.1 O mercado de tintas e vernizes no Brasil Composto por produtos das linhas imobiliária, industrial e automotiva, o setor de tintas e vernizes tem números expressivos e grande potencial para crescimento. O mercado brasileiro de tintas já é bastante consolidado. Embora muitas vezes passem despercebidas, as tintas são produtos fundamentais onde quer que se vá ou qualquer item que se fabrique: veículos automotivos, bicicletas, capacetes, móveis, brinquedos, eletrodomésticos, vestuário, equipamentos, artesanatos, em impressão e serigrafia e na construção civil, superando assim a marca de um bilhão de litros de tintas produzidos anualmente. Este volume coloca o Brasil como o quarto produtor mundial de tintas, com um mercado formado por grandes empresas (nacionais e multinacionais) e fabricantes de médio e pequeno porte, voltados para o consumo em geral e para segmentos com necessidades específicas. Estima-se que mais de 400 indústrias operem atualmente no País, responsáveis pela geração de quase 16 mil empregos diretos. Em 2005 foram consumidos 319,757 milhões de galões de tintas – um incremento de 3,03% sobre a demanda do ano anterior, que foi de 310,366 milhões de galões de tintas e vernizes. Este volume correspondeu a um faturamento, no ano passado, de US$ 2,04 bilhões, valor que em 2004 chegou a US$ 1,75 bilhão. O aumento de 16,77% no faturamento deve-se não apenas à evolução do setor, mas também à desvalorização do real frente ao dólar, ocorrida em 2005. Tais números, no entanto, ficaram abaixo do esperado por representantes do setor, devido à pequena evolução da economia como um todo e ao fraco crescimento do produto Interno Bruto (PIB) em 2005. O histórico de desempenho do setor indica que o mercado de tintas cresce em um nível semelhante ao da economia brasileira – em períodos de crescimento moderado. Embora alguns setores econômicos se desenvolvam a taxas bastante favoráveis, como o automobilístico, por exemplo, outros fortemente atrelados ao de tintas deixam muito a desejar, como o da construção civil. E não é difícil entender o por quê: enquanto o segmento automotivo (original e repintura) representa em torno de 7% do volume total de tintas produzido – e entre 15% e 17% do faturamento do setor, o da construção civil chega a corresponder a 65% das vendas de tintas no País – em torno de 60% do faturamento total. Assim, se a construção civil não cresce, também não se eleva a demanda pela maioria dos produtos fabricados pela indústria de tintas e vernizes. 1.2 Comércio Exterior Mesmo com a valorização do real frente ao dólar, as exportações tiveram um papel importante para o desempenho do setor de tintas e vernizes no ano passado. Assim como o Sitivesp havia projetado, as vendas para o mercado externo atingiram um faturamento de US$ 106,765 milhões contra US$ 93,291 milhões de 2004, o que representou um crescimento 14,44%. Em volumes, as exportações totalizaram, em 2005, 48.333 toneladas - um incremento de 2,16% em relação ao ano anterior, porém, com preço médio subindo de US$ 1,97 para US$ 2,21/kg. O bom desempenho nas vendas externas fez com que a relação entre importação e exportação de tintas melhorasse muito nesse último ano: para cada US$ 10 de importação o setor está exportando US$ 8. Em 1996, essa relação era de US$ 10 importados para US$ 6 exportados. Nas importações, os negócios apurados em 2005 foram de US$ 134,903 milhões ante US$ 132,976 milhões de 2004 - crescimento de apenas 1,44%. Em relação aos volumes, foram importadas, em 2005, 35.910 toneladas contra 35.260 toneladas de 2004, o que significou um crescimento de 1,84% aproximadamente, porém, com pequena queda do preço médio, que passou de US$ 3,77 para US$ 3,76. No que se refere aos negócios realizados com o Mercosul, os resultados também não decepcionaram. A balança comercial destes negócios fechou com crescimento de 27% em comparação a 2004. Foram exportados US$ 49,172 milhões contra US$ 38,746 milhões no exercício anterior. Em se tratando de importação originária dos países do Mercosul, o montante foi de US$ 13,943 milhões, um total 35,3% maior que em 2004, que somou US$ 10,305 milhões. 2. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO A indústria de tintas para revestimentos utiliza um grande número de matérias-primas e produz uma e elevada gama de produtos em função da grande variedade de produtos/ superfícies a serem aplicados, forma de aplicação, especificidade de desempenho. De modo geral, a tinta pode ser considerada como uma mistura estável de uma parte sólida (que forma a película aderente à superfície a ser pintada) em um componente volátil (água ou solventes orgânicos). Uma terceira parte denominada aditivos, embora representando uma pequena percentagem da composição, é responsável pela obtenção de propriedades importantes tanto nas tintas quanto no revestimento. A tinta é uma preparação, o que significa que há uma mistura de vários insumos na sua produção. A combinação dos elementos sólidos e voláteis define as propriedades de resistência e de aspecto, bem como o tipo de aplicação e custo do produto final. As tintas podem ser classificadas de várias formas dependendo do critério considerado. De acordo com o mercado atendido e tecnologias mais representativas as tintas podem ser assim classificadas: 1 - Tintas imobiliárias: tintas e complementos destinados á construção civil; podem ser subdivididas em: · Produtos aquosos ( látex ): látexacrílicos, látex vinílicos, látex vinil-acrílicos, etc. · Produtos base solvente orgânico: tintas a óleo, esmaltes sintéticos, etc. 2 - Tintas industriais do tipo OEM (original equipment manufacturer). As tintas e complementos utilizados como matérias primas no processo industrial de fabricação de um determinado produto; incluem, entre outros os seguintes produtos: · Fundos (primers) eletroforéticos · Fundos (primers) base solvente · Esmaltes acabamento mono-capa e bi-capa · Tintas em pó · Tintas de cura por radiação (UV), etc. 3 - Tintas especiais: abrange os outros tipos de tintas, como por exemplo. · Tintas e complementos para repintura automotiva · Tintas para demarcação de tráfego · Tintas e complementos para manutenção industrial · Tintas marítimas · Tintas para madeira, etc As tintas também podem ser classificadas quanto à formação do revestimento, isto é levando-se em conta o mecanismo da formação do filme protetor e a secagem ou cura das tintas. • Lacas: a película se forma através da evaporação do solvente. Exemplos: lacas nitrocelulósicas e lacas acrílicas. • Produtos látex: a coalescência é o mecanismo de secagem. Exemplos:as tintas látex acrílicas, vinil acrílicas usadas na construção civil • Produtos termoconvertíveis: a secagem ocorre através da reação entre duas resinas presentes na composição a uma temperatura adequada ( entre 100 a 230 C; os produtos utilizados na industria automotriz e em eletrodomésticos são exemplos. • Sistemas de dois componentes: a formação do filme ocorre na temperatura ambiente após a mistura dos dois componentes ( embalagens separadas ) no momento da pintura; as tintas epóxi e o os produtos poliuretânicos são os exemplos mais importantes. • Tintas de secagem oxidativa: a formação do filme ocorre devido à ação do ar. Os esmaltes sintéticos e as tintas a óleo usados na construção civil são os exemplos mais marcantes. 2.1. Matérias-primas As matérias-primas básicas para a produção de quase todos os tipos de tintas são constituídas pelas resinas, pigmentos, solventes e aditivos. 2.1.1 Resinas As resinas são formadoras da película da tinta e são responsáveis pela maioria das características físicas e químicas desta, pois determinam o brilho, a resistência química e física, a secagem, a aderência, e outras. As primeiras tintas desenvolvidas utilizavam resinas de origem natural (principalmente vegetal). Atualmente, com exceção de trabalhos artísticos, as resinas utilizadas pela indústria de tinta são sintéticas e constituem compostos de alto peso molecular. As resinas mais usuais são as alquídicas, epóxi, poliuretânicas, acrílicas, poliéster, vinílicas e nitrocelulose. Uma breve descrição de cada uma destas resinas, encontra-se a seguir: Resina alquídica: polímero obtido pela esterificação de poliácidos e ácidos graxos com poliálcoois. Usadas para tintas que secam por oxidação ou polimerização por calor. Resinas epóxi: formadas na grande maioria pela reação do bisfenol A com eplicloridina; os grupos glicidila presentes na sua estrutura conferem-lhe uma grande reatividade com grupos amínicos presentes nas poliaminas e poliamidas. Resinas acrílicas: polímeros formados pela polimerização de monômeros acrílicos e metacrílicos; por vezes o estireno é copolimerizado com estes monômeros. A polimerização destes monômeros em emulsão ( base de água ) resulta nas denominadas emulsões acrílicas usadas nas tintas látex. A polimerização em solvente conduz a resina indicada para esmaltes termoconvertíveis ( cura com resinas melamínicas ) ou em resinas hidroxiladas para cura com poliisocianatos formando os chamado poliuretânicos acrílicos. Resina poliéster: ésteres são produtos da reação de ácidos com álcoois. Quando ela é modificada com óleo, recebe o nome de alquídica. As resinas poliéster são usadas na fabricação de primers e acabamentos de cura à estufa, combinadas com resinas amínicas, epoxídicas ou com poliisocianatos bloqueados e não bloqueados. Emulsões vinílcas: são polímeros obtidos na copolimerização em emulsão ( base água) de acetato de vinila com diferentes monômeros: acrilato de butila, di-butil maleato, etc. Estas emulsões são usadas nas tintas látex vinílicas e vinil acrílicas. Resina nitrocelulose: Produzida pela reação de celulose, altamente purificada, com ácido nítrico, na presença de ácido sulfúrico. A nitrocelulose possui grande uso na obtenção de lacas, cujo sistema de cura é por evaporação de solventes. São usados em composições de secagem rápida para pintura de automóveis, objetos industriais, móveis de madeira, aviões, brinquedos e papel celofane. 2.1.2 Pigmentos Os pigmentos são substâncias insolúveis no meio em que são utilizados (orgânico ou aquoso) e têm como finalidades principais conferir cor ou cobertura às tintas. Os corantes são substâncias geralmente solúveis em água e são utilizados para conferir cor a um determinado produto ou superfície. Os corantes se fixam na superfície que vão colorir através de mecanismos de adsorção, ou ligações iônicas e covalentes enquanto que os pigmentos são dispersos no meio (tinta) formando uma dispersão relativamente estável. Os corantes são muito utilizados na indústria têxtil e os pigmentos são fundamentais em tintas para revestimento. Há três grandes categorias de pigmentos: pigmentos inorgânicos, pigmentos orgânicos e pigmentos de efeito. Pigmentos inorgânicos: dióxido de titânio, amarelo óxido de ferro, vermelho óxido de ferro, cromatos e molibidatos de chumbo, negro de fumo, azul da Prússia, etc. Pigmentos orgânicos: azul ftalocianinas azul e verde, quinacridona violeta e vermelha, perilenos vermelhos, toluidina vermelha, aril amídicos amarelos, , etc. Pigmentos de efeito: alumínio metálico, mica, etc. 2.1.3 Cargas As cargas são minerais industriais com características adequadas de brancura e granulometria sendo as propriedades físicas e químicas também importantes. Elas são importantes na produção de tintas látex e seus complementos, esmaltes sintéticos foscos e acetinados, tintas a óleo, tintas de fundo, etc, Os minerais mais utilizados são: carbonato de cálcio, agalmatolito, caulim, barita , etc. Também são importantes os produtos de síntese ( cargas sintéticas ) como por exemplo: carbonato de cálcio precipitado, sulfato de bário, sílica, silico-aluminato de sódio, etc. As cargas além de baratearem uma tinta também colaboram para a melhoria de certas propriedades: cobertura, resistência às intempéries, etc. 2.1.4 Solventes São compostos (orgânicos ou água) responsáveis pelo aspecto líquido da tinta com uma determinada viscosidade. Após a aplicação da tinta, o solvente evapora deixando uma camada de filme seco sobre o substrato. Os solventes orgânicos são geralmente divididos em dois grupos: os hidrocarbonetos e os oxigenados. Por sua vez, os hidrocarbonetos podem ser subdivididos em dois tipos: · alifáticos e aromáticos, enquanto que os oxigenados englobam os álcoois, acetatos, cetonas, éteres, etc. · As tintas de base aquosa utilizam como fase volátil água adicionada de uma pequena quantidade de líquidos orgânicos compatíveis. · A escolha de um solvente em uma tinta deve ser feita de acordo com a solubilidade das resinas respectivas da tinta, viscosidade e da forma de aplicação. Uma exceção importante são as tintas látex, onde a água é a fase dispersora e não solubilizadora do polímero responsável pelo revestimento. · Atualmente existe um esforço mundial no sentido de diminuir o uso de solventes orgânicos em tintas,com iniciativas tais como: substituição por água, aumento do teor de sólidos, desenvolvimento de tintas em pó, desenvolvimento do sistema de cura por ultra-violeta dentre outras. 2.1.5 Aditivos Este grupo de produtos químicos envolve uma vasta gama de componentes que são empregados em baixas concentrações (geralmente <5%), que têm funções específicas como conferir importantes propriedades às tintas e aos revestimentos respectivos, tais como: aumento da proteção anticorrosiva, bloqueadores dos raios UV, catalisadores de reações, dispersantese umectantes de pigmentos e cargas, melhoria de nivelamento, preservantes e antiespumantes. A tabela a seguir relaciona alguns aditivos com a função respectiva. 2.2. Processo de Fabricação A indústria de tintas é caracterizada pela produção em lotes, o que facilita o ajuste da cor e o acerto final das propriedades da tinta. Nas etapas de fabricação predominam as operações físicas (mistura, dispersão, completagem, filtração e envase), sendo que as conversões químicas acontecem na produção dos componentes (matérias-primas) da tinta e na secagem do filme após aplicação. 2.2.1. Tintas para Revestimentos - Base Solvente O processo de produção deste tipo de tinta, geralmente abrange as seguintes operações unitárias: pré-mistura, dispersão (moagem), completação, filtração e envase. A determinação das quantidades dos insumos deve ser feita através de pesagem e medição volumétrica com acuracidade adequada para tintas com as propriedades desejadas. Pré-mistura – Os insumos são adicionados a um tanque (aberto ou fechado) provido de agitação adequado na ordem indicada na fórmula (documento básico para a produção de uma tinta). O conteúdo é agitado durante um período de tempo pré-determinado afim de se conseguir uma relativa homogeneização. Dispersão (Moagem) – O produto pré-disperso é submetido à dispersão em moinhos adequados. Normalmente são utilizados moinhos horizontais ou verticais, dotados de diferentes meios de moagem: areia, zirconita, etc. Esta operação é contínua, o que significa, que há transferência do produto de um tanque de pré-mistura para o tanque de completagem. Durante esta operação ocorre o desagregamento dos pigmentos e cargas e ao mesmo tempo há a formação de uma dispersão maximizada e estabilizada desses sólidos. A dispersão maximizada e estabilizada permite a otimização do poder de cobertura e da tonalidade da tinta durante um período de tempo correspondente a validade da mesma. Completagem - Em um tanque provido com agitação são misturados de acordo com a fórmula, o produto de dispersão e os restantes componentes da tinta. Nesta fase são feitos os acertos finais para que a tinta apresente parâmetros e propriedades desejados; assim é feito o acerto da cor e da viscosidade, a correção do teor de sólidos, etc. Filtração - Após a completagem e aprovação, a tinta é filtrada e imediatamente após é envasada. Envase - A tinta é envasada em embalagens pré-determinadas. O processo deve garantir a quantidade de tinta em cada embalagem. O fluxograma a seguir ilustra o processo de fabricação: 2.2.2. Produção de vernizes O verniz é uma dispersão coloidal não pigmentada, ou solução de resinas sintéticas/ naturais em óleos dissolvidos em solventes. São usados como películas protetoras ou revestimento decorativo em vários substratos, para pintar superfícies como: · Portas e janelas de madeira. · Telhas, tijolos e churrasqueiras. · Concreto ou fibrocimento. · Telas de quadros e artesanatos. · E outras superfícies. Mistura – A produção de verniz é simples e não exige as etapas de dispersão e moagem. O produto é feito em apenas uma etapa: a mistura. São homogeneizados em tanques ou tachos, as resinas, solventes e aditivos. Dispersão – Alguns tipos de vernizes necessitam, também desta etapa. Quando algumas das matérias-primas são difíceis de serem incorporadas, é necessário aplicar maior força de cisalhamento a fim de evitar grumos. Filtração – Concluída a mistura, o lote é filtrado para remover qualquer partícula do tamanho acima do máximo permitido. Envase - Depois de aprovado pelo Laboratório de Controle de Qualidade, o verniz é então, envasado em latas, tambores ou containeres, rotulado, embalado e encaminhado para o estoque. 2.2.3. Tintas para revestimentos - Base Água As tintas aquosas e os seus complementos, utilizados na construção civil, são um exemplo marcante, pois representam 80% de todas as tintas consumidas por esse segmento de mercado. Estes produtos denominados genericamente de produtos látex são baseados em dispersões aquosas poliméricas (emulsões) tais como: vínílicas, vinil acrílicas, acrílicas, estireno-acrílicas, etc. A parte volátil das tintas das tintas látex é constituída por 98% de água e 2% de compostos orgânicos (valores médios). As cargas minerais são particularmente importantes na produção de tintas látex para a construção civil; sob o ponto de vista quantitativo representam uma parte importante da composição dessas tintas. Em tintas industriais, os sistemas aquosos estão adquirindo uma importância crescente; o primer eletroforético utilizado na pintura original automotiva é um dos exemplos mais importantes. Algumas tintas de acabamento automotivo também são aquosas. É importante salientar que em tintas industriais há outras tecnologias concorrentes dos sistemas aquosos na solução de problemas ambientais, como, por exemplo, tintas em pó, tintas de cura por UV, tintas de altos sólidos, etc. Processo de fabricação de tintas látex O processo de produção desse tipo de tintas é mais simples do que o usado na produção de tintas base solvente. Pré-mistura e dispersão - Em um equipamento provido de agitação adequada são misturados: água, aditivos, cargas e pigmento (dióxido de titânio) A dispersão é feita em seqüência no mesmo equipamento. Completagem - Esta etapa é feita em um tanque provido de agitação adequada onde são adicionados água, emulsão, aditivos, coalescentes e o produto da dispersão. Nesta etapa são feitos o acerto da cor e as correções necessárias para que se obtenha as características especificadas da tinta. Filtração e envase - Estas etapas ocorrem simultaneamente. A produção de tintas base água surge como alternativa para a redução de COV. Sua maior aplicação é no ramo imobiliário, predominando as tintas látex. As etapas de fabricação são basicamente as mesmas da base solvente. As diferenças resumem-se a ordem de adição dos componentes da tinta. O fluxograma a seguir ilustra o processo de fabricação: 2.2.4. Tinta em Pó As tintas em pó são isentas de componentes líquidos em sua formulação. São produtos sólidos apresentando-se na forma de pó à temperatura ambiente. A aplicação é geralmente feita através de processos eletrostáticos, isto é, o pó é carregado com carga elétrica proporcionada por um revólver nebulizador especial para tal finalidade.Entre o revólver e a peça a ser pintada há a formação de um campo elétrico e de uma diferença de potencial adequada.O pó fica aderido eletricamente na superfície da peça por um período de tempo (alguns minutos) suficiente para que esta seja aquecida em uma estufa a uma temperatura adequada para que ocorra a fusão do pó e em seguida a formação do revestimento. As tintas em pó podem ser classificadas em dois grupos considerando o mecanismo da formação do revestimento: - Tintas em pó termoplásticas: o pó depois de aplicado é aquecido a uma temperatura superior à da fusão quando então o líquido resultante recobre a superfície; o resfriamento da peça para as condições normais de temperatura transforma esse revestimento líquido em um revestimento duro e protetor. Não há qualquer transformação química nesse mecanismo. São exemplos: tintas em pó à base de nylon, tintas em pó base PVC, etc. - Tintas em pó termoconvertíveis: ocorre uma reação entre a resina e o agente de cura após a fusão do pó. Ocorre então, a formação de uma outra espécie química com um peso molecular muito grande;como conseqüência as propriedades físicas e químicas do revestimento são maximizadas. As tintas em pó do tipo termoconvertíveis são mais importantes na pintura de produtos industriais tais como, eletrodomésticos, tubos de aço para oleodutos, etc. São exemplos: tintas em pó epóxi, tintas em pó epóxi – poliéster, tintas em pó acrílicas, poliéster puro, etc. Processo de fabricação Como foi dito anteriormente não há insumos líquidos na fabricação de tintas em pó.O processo produtivo envolve as seguintes etapas: Pré-mistura - Os componentes da fórmula são misturados em um misturador deprodutos sólidos até se conseguir uma relativa homogeneização. Extrusão - O produto da pré-mistura é extrudado em ume extrusora cujo canhão tenha zonas de diferentes temperaturas. A temperatura de saída do material é ao redor de 95 °C. É muito importante controlar as temperaturas das diferentes partes do canhão para se obter uma extrusão eficiente e evitar acidentes.Na extrusão ocorre a homogeneização do material bem a dispersão dos pigmentos e das cargas minerais. Resfriamento - O material extrudado é resfriado em uma cinta de aço resfriadora Granulação - O produto resfriado é granulado em partículas de tamanho variando entre 2 a 3 mm. Moagem - O produto granulado é moído em um micronizador dotado de sistema de classificação e possível de ser regulado para que se obtenha uma determinada distribuição granulométrica do pó. Um perfil granulométrico típico apresenta partículas com tamanhos variando entre 10 e 100 micrômetros. O micronizador deve ter um sistema eficiente de dissipação do calor formado na micronização. Classificação e envase - O processo de envasamento deve estar acoplado a um sistema de classificação granulométrica a fim de evitar que, partículas maiores que o especificado, contamine o produto embalado. Geralmente as tintas em pó são embaladas em caixas de papelão providas com um saco plástico. O fluxograma a seguir ilustra o processo de fabricação de tinta em pó: 2.2.5.Tinta para impressão As tintas para impressão compõem um grupo a parte dentro do setor de tintas. Os produtos se destinam a impressão de embalagens (plásticas, papel, cartão, metal), publicações diversas, material didático, etc. Assim, temos tintas para flexográfia, rotogravura, off-set, off-set reativas, tipografia, metalgrafia, secagem ultra violeta, litografia e silk-screen. As principais etapas de fabricação para este tipo de tinta são: Pesagem - Nas fábricas de tinta as matérias-primas são pesadas manualmente ou automaticamente. Entretanto, a automatização é mais comum quando as matériasprimas são líquidas ou pastosas, e manuais para matérias-primas sólidas. Dispersão - Nesta etapa do processo os componentes sofrem uma primeira homogeneização, este processo físico visa reduzir as matérias primas sólidas a pequenas partículas de tamanho uniforme e distribuí-las por igual junto das matérias primas liquidas. Moagem - Dependendo das características técnicas de cada produto, é necessário acrescentar mais uma etapa a moagem. Este processo tem como objetivo reduzir ainda mais o tamanho das partículas facilitando ainda mais a uniformidade do lote. Afinação/Diluição – O lote é enviado para tanques e/ou misturadores onde ocorre a adição de solventes, vernizes e aditivos. Filtragem – Após a diluição, a tinta é filtrada para remoção de partículas não dispersas ou qualquer outro sólido presente. Envase e Armazenamento – A tinta é transferida para latas, baldes, tambores ou containeres, rotulada, embalada e encaminhada para o estoque e/ou expedição. As tintas gráficas ou litográficas secam por oxidação (polimerização) do veículo e possuem características espessas e viscosas, conferindo a elas uma consistência pastosa. Já as tintas utilizadas para rotogravura e flexográfias são mais fluidas, veículo bem menos viscoso e secam por evaporação do veículo. O fluxograma a seguir ilustra o processo de fabricação: 3. TIPOS DE TINTAS À cal : É uma tinta muito barata e de fácil aplicação, mas não é lavável. Ela é usada em muros e paredes externas. A qualidade do acabamento não é das melhores. Látex ou PVA: Tinta feita à base de água, geralmente utilizada em pintura de paredes internas, principalmente para tetos e áreas secas que dispensam manutenção constante. É encontrada apenas em acabamento fosco, pois sua resina não permite a variação de brilho. Oferece pouca resistência à ação do sol e tem baixa lavabilidade, ou seja, não resiste à limpeza constante. Acrílica: Também é uma tinta feita à base de água. É indicada para pinturas internas e externas. As tintas acrílicas podem ser encontradas em três tipos de acabamento: · Fosco: menos resistente à limpeza, no entanto, ressalta menos as imperfeições da parede. · Semibrilho: tem um pouco de brilho e resiste mais à limpeza do que a tinta fosca. Devido ao brilho que possui, destaca mais as imperfeições da parede. · Acetinada: confere à parede um toque mais fino, sofisticado, com um brilho suave, que resiste bem à limpeza. Assim como a tinta semibrilho, ela destaca as imperfeições da superfície. Há no mercado uma grande variedade de tintas acrílicas, dentre elas podemos destacar: · Emborrachadas: São indicadas para pintura de paredes externas, possuem uma película flexível que acompanha a dilatação e retração da argamassa sob mudança de temperatura, protegendo a parede da umidade e da ação da chuva e do sol. É a mais indicada para fachadas e muros. · Laváveis: Têm acabamento acetinado e oferecem grande resistência à limpeza, sendo ideal para ambientes com grande tráfego de pessoas ou locais onde há crianças. Elas podem ser usadas tanto em ambientes internos como externos. · Sem cheiro: São produtos que, em sua maioria, perdem o odor em até três horas após sua aplicação. Estão disponíveis em acabamento fosco e acetinado e podem ser utilizadas na pintura de ambientes internos e externos. Esmalte: Muitos esmaltes são feitos a partir de solventes, assim apresentam cheiro forte e secagem demorada. No entanto, vários fabricantes estão produzindo esmaltes à base de água, que resultam em produtos de baixo odor e secagem rápida. Os esmaltes podem ser encontrados em acabamento fosco, alto brilho e acetinado. Devem ser aplicados em superfícies de madeira e metal, inclusive em áreas externas, já que oferecem boa resistência à ação da chuva e do sol. São especialmente indicadas para madeiras, metais e azulejos. Verniz: São produtos fabricados a partir de solvente que oferecem proteção a superfícies de madeira. Costumam ser transparentes, com acabamento fosco, acetinado ou brilhante. Mas há também vernizes pigmentados e com acabamentos especiais que simulam a cor de madeiras nobres. Assim como os esmaltes, também existem alguns vernizes à base de água. Os vernizes formam uma película protetora que impede a absorção de água. Dentre os vernizes há um produto chamado stein que, diferente dos outros, penetra profundamente na madeira, tornando a superfície hidrorrepelente. A grande vantagem, além da maior durabilidade, é que ele tem manutenção mais fácil que o verniz tradicional. À óleo: A tinta a óleo possui um ligante do tipo oleoso (óleos vegetais, minerais, essência de terebentina, etc.) que dá um acabamento muito bonito, que pode ser fosco ou brilhante. É utilizada em pinturas que requerem grande beleza como móveis, janelas e portas. O óleo confere uma grande impermeabilidade à penetração de água, sendo portanto um protetor muito bom para materiais como madeiras e ferro. Epóxi: Tinta resistente que não se deixa atacar facilmente por produtos químicos, como os de limpeza. É ideal para pintura de banheiros, pisos, azulejos e câmaras frigoríficas. Existem versões do epóxi à base de solventes ou à base de água. É um produto mais difícil de ser aplicado e por isso, requer ajuda profissional. Acústica: Projetada para uso em telha de teto acústico, essa tinta dá uma cobertura sem prejudicar as qualidades acústicas da telha. Ela pode ser aplicada com um rolo, mas um spray é mais eficiente e é menos provável que afete as propriedades da telha de abafar o som. Isolante térmica: Indicada principalmente para atenuar o calor, a tinta isolante térmica é um revestimento flexível e resistente à base de água que incorpora em sua formulação polímeros acrílicos combinados com microesferas de cerâmica, que refletem a maior parte da irradiação solar. Outra utilização da tinta é para a impermeabilização de lajes, telhados, caixas d’água, paredes, galpões, depósitos, etc. Magnética: É uma tinta semibrilho, geralmente cinza, densa e rugosa, com carga magnética, permitindoa aderência de ímãs. Deve ser aplicada sob a tinta desejada para que a área da parede fique imantada. Texturizada: Parece estuque, proporciona uma cobertura eficaz para superfícies com defeitos. Algumas variedades vêm misturadas com partículas semelhante à areia. Devido a sua granulação, essas tintas são normalmente aplicadas em tetos. Um dos tipos mais populares de pintura com tinta texturizada é o grafiato, que pode ser feito manualmente ou com tintas próprias que têm esse mesmo nome. Com outras variedades, é preciso acrescentar as partículas e misturar bem. Um outro tipo de tinta texturizada não tem grânulos, é grossa e lisa, ela é aplicada à superfície e então texturizada com ferramentas especiais. 4. PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE PARA APLICAÇÃO DAS TINTAS Norma ABNT NBR 13245: A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e sem poeira, gordura ou graxa, sabão ou mofo. A preparação cuidadosa da superfície a ser pintada é principio fundamental para que a pintura dure por muito tempo. Veja como tratar cada caso: Reboco novo: Aguardar a cura e secagem por 30 dias. Aplicar Selador Acrílico Universo antes da tinta. Concreto novo: Aguardar a cura e secagem no mínimo 30 dias. Aplicar Fundo Preparador de Paredes Universo antes da tinta. Gesso, Drywall e fibrocimento: Por se tratarem de superfícies altamente absorventes, aplicar Fundo Preparador de Paredes Universo antes da tinta. Superfície caiada ou c/partículas soltas: Raspar ou escovar para eliminar as partes soltas, aplicar Universo Fundo Preparador de Paredes antes da tinta. Imperfeições rasas: Corrigir com Massa Corrida Universo para interior ou Massa Acrílica Universo para exterior, lixar para nivelar e aplicar Fundo Preparador de Paredes Universo antes da tinta. Imperfeições profundas: Corrigir com argamassa e aguardar cura e secagem por 30 dias, aplique o Selador Acrílico Universo antes da tinta. Manchas de gordura ou graxa: Lavar com uma mistura de água e detergente neutro, enxaguar e aguardar secagem antes de pintar. Mofo: Lavar com solução de água sanitária e água (proporção de 1:1), enxaguar bem aguardar a secagem e pintar. PRECAUÇÕES Evite pintar em dias chuvosos. Procure usar em temperatura ambiente entre 10 e 40oC e umidade relativa do ar inferior a 85%. Manter o ambiente bem ventilado com portas e janelas abertas durante a preparação, aplicação e secagem. Utilizar máscara protetora, luvas e óculos de segurança, durante o lixamento e aplicação da tinta; em caso de contato com a pele ou olhos, lavar com água potável durante 15 min. Se ingerida não provocar vômitos. Procure auxílio médico informando o tipo de produto. A performance e o desempenho da tinta dependem das condições ideais da preparação da superfície onde será aplicada e de fatores externos alheios ao controle do fabricante (uniformidade da superfície, umidade relativa do ar, temperatura e condições climáticas locais, conhecimentos técnicos e práticos ao aplicar e outros em casos excepcionais). Manter a embalagem fechada, fora do alcance de crianças, animais e fontes de calor. Armazenar em local coberto, seco e ventilado – não incinerar, reutilizar ou perfurar a embalagem. 5. PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE PARA APLICAÇÃO DE VERNIZES A superfície só poderá ser lavada 30 dias após a pintura (tempo para a cura completa da tinta); Não limpe a superfície pintada com solventes ou diluentes; Pingos de água isolados ou chuvas podem manchar pinturas recentes (até 30 dias). Se ocorrer, lave toda a superfície imediatamente com água em abundância; Cores que em sua composição apresentam pigmentos amarelos, vermelhos e laranjas podem sofrer desbotamento quando expostas a raios UV. DICAS Air Less: Indicado tanto para as superfícies planas como para as rugosas. O uso deste equipamento deixa a pintura mais uniforme. Seu uso é mais eficiente e garante rapidez ao trabalho. Recortes: Para um perfeito acabamento, pinte horizontalmente a partir do canto com algumas pinceladas e depois, suavize na vertical com uma pincelada longa. Próximo ao teto, use o pincel para pintar ao longo das bordas. Evite executar as pinceladas isoladamente, procure fazê-las simultaneamente à pintura. Pintura de Tetos: Faça a aplicação em faixas, repintando sobre a borda úmida anterior; isto evita marcas na pintura. Use um extensor para facilitar o trabalho, este equipamento agrega rapidez e precisão na aplicação da tinta. Prefira os rolos anti-respingo para superfícies lisas. Qualquer que seja a superfície a ser pintada deverá estar limpa e completamente livre de umidade, gordura, restos de pintura velha, pó, brilho, resina natural da madeira, etc Superfícies novas: Deverão receber uma demão de Verniz Copal Universo diluído em 50% com Agurrás Universo, pinturas velhas em bom estado de conservação e bem aderidas servem de base para repintura, após lixamento observando os cuidados acima. Pinturas velhas: em mau estado de conservação deverão ser totalmente removidas e, após isso, o procedimento deverá ser o mesmo para superfícies novas. Superfícies contaminadas: com bolor, mofo e fungos, deveram ser previamente tratadas com solução de cloro e água na proporção de 1:1, enxaguar bem e aguardar secagem. Para obter fino acabamento e deixar a superfície lisa, use massa niveladora em camadas finas e sucessivas. Superfícies com partes soltas: raspar, escovar, lixar até completa remoção. Superfícies brilhantes: Lixar até eliminação total do brilho. Superfícies com gordura ou graxa e cera: Limpar com sabão ou detergente neutro, enxaguar bem e aguardar a secagem. CUIDADOS Evitar expor a superfície pintada a esforços durante 3 semanas após aplicação do produto, pois a película da tinta estará em processo de cura. Evite pintar em dias chuvosos, procure usá-la em temperatura ambiente entre 10 e 40º C e umidade relativa do ar inferior a 85 %. Evite fazer retoques isolados. Eles deverão ser feitos simultaneamente com a pintura. Manter o ambiente bem ventilado com portas e janelas abertas durante aplicação e secagem. Utilizar máscara protetora, luvas, óculos de segurança durante lixamento e aplicação da tinta, em caso de contato com a pele, olhos, lavar com água potável durante 15 minutos. Se ingerido não provocar vômitos, se ocorrer irritação da pele, alteração das vias respiratórias, nesses casos procurar auxílio médico informando o tipo de produto. A performance e o desempenho da tinta dependem das condições ideais da preparação da superfície onde será aplicada e de fatores externos alheios ao controle do fabricante (uniformidade da superfície, umidade relativa do ar, temperatura e condições climáticas locais, conhecimentos técnicos e práticos ao aplicar e outros em casos excepcionais). Manter a embalagem fechada, fora do alcance de crianças animais domésticos. Produto inflamável, manter longe de fontes de calor e faíscas. Armazenar em local coberto, seco e ventilado. Não incinerar, reutilizar ou perfurar a embalagem 6. FERRAMENTAS UTILIZADAS Pincel ou trincha O pincel é, sem dúvida, o primeiro objeto que vem à mente quando pensamos em pintura. Ele é utilizado na aplicação de esmaltes, tintas, vernizes e complementos. Limpeza: Para limpar o pincel, primeiro tire o excesso com papel ou jornal. Em seguida remova a tinta com thinner ou outro tipo de solvente. Por último lave com água e sabão ou detergente. Rolo de lã Utilizado para aplicar tintas à base de resina epóxi, acrílica acetinada e semibrilho. · Lã alta: Ideal para superfícies ásperas e rugosas. · Lã baixa: ideal para paredes lisas e ásperas. Limpeza: Limpar com solvente e depois lavar com água e sabão ou detergente. Espátula É utilizada na remoção de tintas velhas e aplicação de massa. São vários os tipos e tamanhos. Limpeza: Limpar com solvente e depois lavar com água e sabão ou detergente. Desempenadeira É utilizada na aplicação de massa corrida, massa acrílica e textura. Existem também desempenadeiras especiais para texturas decorativas. Limpeza: Ao limpar, tirar o excesso de massa com uma espátula e lavar com água.Pistola Utilizada para aplicação de esmaltes, vernizes e tintas a óleo. A mais utilizada é a de pressão. Geralmente a pistola é preferida na pintura de portões e portas de metal. Limpeza: Existem produtos adequadas para a limpeza de cada tipo de pistola. Isso deve ser verificado com o fabricante ou no manual do produto. Air Less Aplicação de qualquer tipo de tinta látex (PVA ou acrílica), esmaltes vernizes e tinta a óleo em ambientes internos e externos nos locais de difícil acesso ou em grandes áreas. Limpeza: Assim como no caso das pistolas, existem produtos adequadas para a limpeza de cada modelo. Essa informação deve vir no manual do produto ou verificada com o fabricante. 7. FABRICANTES: LINHA LÁTEX / PVA Nome do Produto Látex Pva Suvinil Liqui Base Suvinil Liqui Brilho Suvinil Massa Corrida Suvinil Corante Líquido Suvinil Vinil Acrílico Glasurit Massa Corrida Glasurit LINHA ACRÍLICA Nome do Produto Acrílico Fosco Suvinil Acrílico Fosco Exteriores Suvinil Acrílico Fosco Tetos Suvinil Acrílico Semi-Brilho Suvinil Acrílico Fachada Suvinil Acrílico Toque de Seda Suvinil Fundo Preparador de Paredes Suvinil Massa Acrílica Suvinil Selador Acrílico Suvinil Acrílico Piso Suvinil Textura Acrílica Texturatto Clássico Suvinil Textura Acrílica Texturatto Liso Suvinil Textura Acrílica Texturatto Rústico Suvinil Resina Acrílica Suvinil Verniz Acrílico Suvinil Fundo Magic Primer Suvinil Acrílico Fosco Glasurit Acrílico Semi-Brilho Glasurit Massa Acrílica Glasurit Selador Acrílico Glasurit Textura Acrílica Decoratte Interior/Exterior Glasurit Textura Acrílica Interior Glasurit LINHA MADEIRA / ESMALTE Nome do Produto Esmalte Acetinado Suvinil Esmalte Brilhante Suvinil Esmalte Acetinado Base Água Suvinil Esmalte Brilhante Base Água Suvinil Esmalte Fosco Suvinil Fundo Fosco Branco Suvinil Fundo Zarcão Universal Suvinil Massa Óleo p/Madeira Suvinil Seladora p/Madeira Suvinil Verniz Copal Suvinil Verniz Filtro Solar Brilhante Suvinil Verniz Filtro Solar Fosco Suvinil Verniz Marítimo Acetinado Suvinil Verniz Marítimo Brilhante Suvinil Verniz Marítimo Fosco Suvinil Verniz Stain Suvinil Verniz Ultra Proteção Suvinil Tinta Óleo Suvinil Esmalte Acetinado Glasurit Esmalte Brilhante Glasurit Esmalte Fosco Glasurit LINHA EPOXI Nome do Produto Esmalte Epoxi Suvinil Catalisador p/Esmalte e Fundo Epoxi Suvinil Diluente Epoxi Suvinil Fundo Epoxi Branco Suvinil LINHA DILUENTES / SOLVENTES / REDUTORES / REMOVEDORES Nome do Produto Aguarrás Suvinil LINHA PRODUTOS DIVERSOS Nome do Produto Selatrinca Suvinil Suviflex Suvinil LINHA LÁTEX / PVA Nome do Produto Látex Pva Coralmur Liqui Brilho Coral Massa Corrida Coral LINHA ACRÍLICA Nome do Produto Acrílico Emborrachado Sol e Chuva Acrílico Acetinado Decora Acrílico Fosco Coralar Acrílico Fosco Decora Acrílico Fosco Rende Muito Acrílico Semi-Brilho Decora Acrílico Superlavável Coralplus Fundo Preparador de Paredes Coral Massa Acrílica Coral Selador Acrílico Coral Textura Acrílica Coral Textura Acrílica Texturatto Design Coral Textura Acrílica Texturatto Liso Coral Textura Acrílica Texturatto Rústico Coral Verniz Acrílico Coral Fundo para Magnetos Coral LINHA MADEIRA / ESMALTE Nome do Produto Esmalte Acetinado Coralit Esmalte Brilhante Coralit Esmalte Acetinado Base Água Coralit Esmalte Brilhante Base Água Coralit Esmalte Fosco Coralit Fundo Sintético Nivelador Coral Massa Óleo p/Madeira Coral Seladora p/Madeira Coral Fundo Anti-Corrosivo Zarcoral LINHA HAMMERITE Nome do Produto Esmalte Brilhante Hammerite Solvente Hammerite LINHA DILUENTES / SOLVENTES / REDUTORES / REMOVEDORES Nome do Produto Aguarrás Coralraz LINHA ACRÍLICA Nome do Produto Acrílico Fosco Paredex LINHA MADEIRA / ESMALTE Nome do Produto Massa Óleo p/Madeira Ypiranga Seladora p/Madeira Sparlack Verniz Copal Sparlack Verniz Knotting Sparlack Verniz Neutrex Sparlack Verniz Cetol Sparlack Verniz Cetol Deck Sparlack Verniz Extra Sparlack Verniz Filtro Solar Acetinado Sparlack Verniz Filtro Solar Brilhante Sparlack Verniz Fosco Sparlack Verniz Pátina Sparlack Ferrolack Ypiranga Galvoprimer Ypiranga Nivelite Ypiranga Tinta Alumínio Alta Temperatura 450ºC Ypiranga LINHA EPOXI Nome do Produto Esmalte Epoxi Wandepoxy Fundo Epoxi Branco Wandepoxy Fundo Epoxi Misto Wandepoxy Massa Epoxi Monocomponente Wandepoxy Verniz Epoxi Wandepoxy LINHA LÁTEX / PVA Nome do Produto Corante Líquido Xadrez Corante Pó Xadrez Fixador p/Cal Globofix LINHA ACRÍLICA Nome do Produto Acrílico Fosco Kem Tone Acrílico Fosco Metalatex Acrílico Semi-Brilho Metalatex Acrílico Semi-Brilho Bacterkill Metalatex Acrílico Acetinado Litoral Metalatex Fundo Preparador de Paredes Metalatex Fundo Preparador de Paredes Base Água Metalatex Massa Acrílica Metalatex Selador Acrílico Metalatex Verniz Acrílico Metalatex Acrílico Piso Novacor Acrílico Piso Ultra Novacor Acrílico Azulejo Novacor LINHA MADEIRA / ESMALTE Nome do Produto Esmalte Brilhante Metalatex Esmalte Acetinado Metalatex Esmalte Brilhante Base Água Metalatex Esmalte Acetinado Base Água Metalatex Esmalte Fosco Metalatex Fundo Fosco Branco Metalatex Fundo Fosco Branco Base Água Metalatex Fundo Super Galvite Sherwin Williams Fundo Super Galvite Base Água Sherwin Williams Massa Óleo p/Madeira Metalatex Seladora p/Madeira Sherwin Williams LINHA PRODUTOS DIVERSOS Nome do Produto Acrílico Fosco Requinte Leolac Látex PVA Leolac Vinil Acrílico Leolac Liqui Brilho Leolac Massa Acrílica Leolac Massa Corrida Leolac Selador Acrílico Pigmentado Leolac Textura Acrílica Leolac LINHA MADEIRA / ESMALTE Nome do Produto Verniz Acetinado Solgard Verniz Brilhante Solgard Zarcão Secagem Rápida International Galverette International LINHA EPOXI Nome do Produto Esmalte Epoxi Intergard Fundo Epoxi Intergard Massa Epoxi Intergard Verniz Epoxi Intergard LINHA DILUENTES / SOLVENTES / REDUTORES / REMOVEDORES Nome do Produto Removedor Líquido Pintoff Removedor Gel Pintoff Solvente GTA 004 International Solvente GTA 007 International Solvente GTA 014 International Solvente GTA 029 International Solvente GTA 049 International LINHA PRODUTOS DIVERSOS Nome do Produto Autoforce Batida de Pedra Wanda Autoforce Multicolorido Wanda Desengraxante Wanda Desoxidante Wanda Massa de Polir Nº 1 Marveliz Massa Sintética Branca / Cinza Wanda Massa Poliéster Wanda Removedor Pastoso Wanda Verniz PU 1100 Wanda Verniz PU 5100 Wanda Wandaprimer 1100 Wanda Wandaprimer 5100 Wanda Wash Primer Cromato de Zinco Wanda Thinner PU Wanda 8. REFERÊNCIAS Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Tinta>. Acessado em: 14/04/2011. Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Verniz>. Acessado em: 14/04/2011. Serviço de Respostas Técnicas (SEBRAE-MG). Disponível em: <http://colorpratic. tripod.com/sitebuildercontent/sitebuilderfiles/sebrae.pdf>. Acessado em: 20/03/2009. Guia Técnico Ambiental Tintas e Vernizes – P+L. Disponível em: <http://www.abrafati. com.br/bnews3/images/multimidia/Documentos/sbd.pdf>. Acessado em: 27/05/2011. Tintas e Vernizes. Disponível em: <http://br.geocities.com/tintasevernizes/principal. htm>. Acessado em: 30/04/2011. Revista Química e seus Derivados. Disponível em: <http://www.quimicaederivados. com.br/revista/qd426/tintas1.htm>. Acessado em: 03/05/2011. Tintas e Vernizes. Disponível em: < http://www.comopintar.com.br/o-que-e-verniz >. Acessado em: 20/03/2011. Pintura. Disponível em: < http://www.blogdomenorpreco.com.br/capriche-na-pintura-escolhendo-a-tinta-certa >. Acessado em:06/05/2011. Produtos. Disponível em: < http://www.universo.com.br/produtos.php >. Acessado em: 06/05/2011.
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