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Resenha psicologia social (Barbie boneca)

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CECHIN;SILVA. Michele, Thaise. Assim falava Barbie.: Rio de Janeiro.Fractal: Revista de psicologia. 2012. 
Assim falava Barbie: uma boneca para todos e para ninguém
Nesta resenha vamos problematizar o brinquedo que é mais cobiçado pelas crianças em especial pelas meninas, a boneca Barbie. Um brinquedo no qual subjetivamente faz com que as crianças tenham uma ideia estereotipada de como uma mulher deve ser na visão da sociedade. 
Analisando assim algumas narrativas e um grupo de crianças com idades em que se está formando sua personalidade. Estima-se que foram vendidos mais de um bilhão de dólares em bonecas, e mais de cento e cinquenta países, um número muito grande e que pode influenciar muitas pessoas, e está vinculada com juventude, beleza, riqueza. Este brinquedo pode representar uma perfeição utópica em que as meninas podem se sentir frustrada por não ter o corpo da Barbie, ou seus cabelos lisos e loiros, sua altura e etnia, introduzida assim como uma forma subjetiva da cultura ocidental, sendo assim educando jovens a acreditarem em uma verdade universal em que existe uma só beleza e um só padrão de vida que proporciona a felicidade. Como educar os valores éticos e a diversidade cultural? Em um mundo que globaliza o consumismo e a superficialidade como principal meio de circulação do dinheiro para ganhos e lucros, em cima de uma verdade imposta, impondo-se às crianças ter como certo a cor e raça, propostas pelo brinquedo. O objetivo é analisar como as brincadeiras com bonecas podem influenciar o comportamento e o modo de enxergar a vida, como trabalhar a desconstrução, primeiro de uma hegemonia sexualizada focando-se na mulher ideal que reproduz padrões de beleza como cor de cabelo, pele, vestimenta com predominância na cor rosa, corpo magro, alta. Esteticamente não abrangem a maioria das meninas e isso pode gerar um sofrimento mental, e assim uma baixa autoestima. Não podemos esquecer também que não é uma única boneca que gera todo esse transtorno mental, mas um conjunto da mídia que igualiza o poder do capitalismo com ideais utópicas, utilizando uma relação de poder onde a burguesia prevalece no topo, e a Barbie só é mais um meio de transporte para levar essa idéia. 
Como surgiu logo após a guerra ganhou força no âmbito burguês que predominava na época, além de espelhar-se em roupas de famosas para garantir a popularidade do brinquedo. O indivíduo na sociedade busca por aceitação em grupos, e pertencimento no local onde vive, por estas razões tudo que vira moda em certo local, todos querem ter em suas mãos, o que não foi diferente com a boneca, todas as meninas que não podiam comprar, não tinham uma aceitação no seu grupo de amigas, além de não poder ser igual à Barbie não teria uma, o que pode gerar um sentimento de inferioridade na maioria das crianças. O slogan de propaganda da boneca é: ``Seja tudo que você quiser´´, apesar de ser uma boneca que pode mostrar a independência na mulher moderna, que dirige seu próprio carro ou compra suas roupas e não está casada ou algo do tipo. Mostra-se mais como uma forma de consumismo em que comprar muitas roupas e ter o corpo perfeito garante a felicidade, a Barbie está sempre em busca de consumir e se igualar a moda. Houve mais uma criação depois de um tempo o boneco Ken, namorado da Barbie, foi muito criticado na época pelas roupas roxas e cabelos com mechas, pois consumidores relatavam que parecia uma demonstração de homossexualismo. Os brinquedos masculinos teriam que possuir uma caracterização própria do gênero para se tornar um brinquedo masculino, por exemplo no masculino um rosto mais agressivo, corpo com mais músculos e roupas mais escuras, que representaria que o homem é mais corajoso e forte, tudo isso para moldar nas crianças os ideias de como ser homem, assim como o brinquedo Max Steel. Em meados da década de setenta foi criada a primeira boneca amiga da Barbie, uma boneca negra, como nessa época começaram a introduzir pessoas negras nos filmes gerou-se um consumismo nessa área, além disso, a questão ética estava sendo discutida sobre a diversidade das etnias, foram criados bonecos da família inteira também na mesma época. Apesar de algumas mudanças na boneca de diferentes etnias e idades as características prevaleceram do corpo perfeito, rosto estruturalmente igual a Barbie original e seus “status” social. 
Como se trata de uma relação de poder, e usada de forma subjetiva, é visto como ``normal´´, e não é questionado pela população, fazendo com que se acredita em um modelo de objetivação, gerando lucro para as indústrias, e transformando crianças desde de muito cedo em consumistas, em busca de um estilo de vida imposto pela sociedade fazendo acreditar que o estilo de vida e o corpo que a mídia propõe como ideal, é o que têm que ser almejado por todos sem questionar ou pensar na diversidade.
Palavras-chave: Resenha, Barbie, Subjetivo, Psicologia Social.
Bibliografia
CECHIN,SILVA, Michele, Thaise. Assim falava Barbie: uma boneca para todos e para ninguém. Rio de Janeiro: Fractal: Revista de psicologia,2012. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922012000300012&lang=pt> Acesso em 13 mar.2017.
Resumo dos 3 artigos juntos:
O Assunto mulher sempre gerou muitas polêmicas, pois há vários anos foi discriminada e estereotipadas como, desordem, algo imperfeito e até mesmo algo inferior. Se pegarmos livros antigos religiosos a maioria deles vai retratar a mulher como inferior ao homem, esse tipo de ideia cresceu na sociedade e se tornou no ponto de vista ``Natural´´ relatar que a mulher é inferior. A mídia foi uns dos meios mais influenciadores desse movimento, pois muitas mulheres como vimos em um dos artigos, cometeu algum crime depois de ter a mente massacrada e manipulada pela mídia, e algumas delas sofreram agressão e muita violência por conta disso. Além disso esse meio de informação que a mídia produz acaba surgindo ideias em meninas desde muito nova, boneca Barbie que tinha um aspecto físico único e cobiçados por outras meninas na busca de um corpo perfeito em que elas não tinham e acabavam se sentindo excluídas da sociedade, toda essa manipulação de forma sútil através desses meios consegue muitas vezes transformar as mulheres em objetos de desejos e feita apenas para o lar e para os filhos, sendo que não existe o papel da mulher, pois este tipo de preconceito não é tolerado nos dias de hoje. As mulheres estão nos mercados de trabalhos competindo as mesma vagas que os homens. Este tipo de pensamento abstrato que é absorvido desde muito cedo nas meninas é preocupante, deveria ser mais estudados, e existir mais leis para os programas da televisão, pois isso influência muito na população.

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