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UNIVERSIADE FEDERAL DO PIAUÍ- UFPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA AUTORA: OSITA DA COSTA BRITTO SOUSA IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS DE LABORATÓRIO TERESINA-PI 2017 OSITA DA COSTA BRITTO SOUSA IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS DE LABORATÓRIO PROFESSORA: Dra KAROLINE DE MACÊDO GONÇALVES FROTA TERESINA-PI 2017 INTRODUÇÃO No curso de Nutrição a primeira matéria de análise de alimentos é a Bromatologia, que tem como descrição o estudo dos alimentos, suas composições químicas e as ações geradas por tais no corpo humano. Análise dos alimentos é uma área muito importante no ensino de engenharia dos alimentos, pois ela atua em vários segmentos do controle de qualidade, da fabricação e da estocagem do alimento processado. Além disso, também é muito útil na caracterização de alimentos In natura, principalmente alimentos novos e ainda desconhecidos (Cecchi, 2003). Estes conceitos são advindos de uma série de experimentos em laboratórios sendo de suma importância o conhecimento prévio dos materiais de uso e suas funções e como devem ser manuseados. Por tanto o objetivo geral desta pratica é identificar os materiais do laboratório de Bromatologia- UFPI, para o aprendizado de suas funções, manuseio e uso correto em futuras praticas. METODOLOGIA Para a realização da primeira pratica da disciplina de Bromatologia: IDENTIFICAÇAO DE MATERIAIS DE LABÒRATORIO, foi necessário a presença da professora doutora Karoline de Macedo, sua monitora e mestranda, que mostraram e explicaram as funções e detalharam cada material que compõe o laboratório de Bromatologia da Universidade Federal do Piauí, em conjunto de fotografias e desenhos por parte dos discentes da disciplina no curso de Nutrição. RESULTADOS E DISCUSSÃO TABELA 1. Materiais e vidrarias do laboratório de Bromatologia- UFPI Vidrarias e materiais Funções Utensílio para medir e transferir líquidos, o líquido entra por um orifício na extremidade inferior através da sucção. Vidraria de precisão para pequenos volumes. Pode ser volumétrica (para um volume específico) ou graduada (para volumes Variados dentre de um intervalo) (Gavetti, 2013). PIPETA Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida (Bonturim, 2008). PROVETA Indicada para pesagens, ou para misturas em laboratórios (Feltre, 2005) ESPATULA Aparelho utilizado em análises volumétricas (Bonturim, 2008). BURETA Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório (Bonturim, 2008). BALÃO VOLUMÉTRICO Utilizado como recipiente para conter Líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto (Bonturim, 2008). BALÃO DE FUNDO CHATO Recipiente cilíndrico, com bico e com fundo plano, serve para conter e não medir volumes. Utilizado para dissolução ou preparação de soluções à quente, devendo ser protegido do fogo direto pelo uso , não deve ser empregado para medidas de volume (Júnior, 2008). BECKER Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes (Bonturim, 2008). PISETA Utiliza-se para pegar em objetos pequenos. Normalmente este tipo de pinça é feito de metal (aço inoxidável na maior parte dos casos) (Feltre, 2005) PINÇA Usada para manipular objetos aquecidos (Bonturim, 2008). PINÇA EM FORMA DE TESOURA Utilizado na extração de sólidos ou líquidos em extrações sucessivas de misturas sólidas de grãos, folhas e sementes, por exemplo (Bonturim, 2008). EXTRATOR DE SOXHLET Utilizado na extração de sólidos ou líquidos em extrações sucessivas de misturas sólidas de grãos, folhas e sementes, por exemplo (Bonturim, 2008). CONDENSADOR Equipamento usado juntamente com um balão de fundo redondo; é uma Fonte de calor que pode ser regulada quanto à temperatura (Feltre, 2005) MANTA AQUECEDORA É utilizada para o aquecimento de substâncias de uma forma em geral, principalmente as substâncias inflamáveis. Ela também pode ser utilizada para o agitamento de soluções, aquecidas ou não (Bonturim, 2008). CHAPA AQUECEDORA Utilizado para aquecer e fundir sólidos a temperaturas elevadas. Por ser feito d e porcelana, pode ser aquecido diretamente na chama do bico de Bunsen (Feltre, 2005). CADINHO DE PORCELANA Usada em evaporações, dissoluções a quente, calcinação, secagem e aquecimentos (Júnior, 2008). CÁPSULA DE PORCELANA Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade (Bonturim, 2008). DESSECADOR Fixa o objeto para ser utilizado em operações como: filtração, sistemas de destilação, entre outras (Feltre, 2005). SUPORTE COM GARRA Aro de metal, com três pernas, sobre o qual é colocada uma tela de amianto ou o triângulo de porcelana para sustentar recipiente a serem aquecidos(Júnior,2008) TRIPÉ Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de Bunsen (Bonturim, 2008). TELA DE AMIANTO É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas Contemporaneamente tem sido substituído pelas mantas e chapas de aquecimento (Bonturim, 2008). BICO DE BUSEN Executa as mesmas funções do béquer, só que com uma diferença, seu formato afunilado permite agitação sem que haja risco de perda do material agitado. Esta função é essencial em titulações (Gavetti, 2013). ERLENMAYER Podem ser graduados, mas a sua precisão de volume é baixa. É usado para efetuar reações com pequena quantidade de reagentes, de vidro ou plástico, seu fundo cônico facilita a sedimentação (Júnior, 2008) TUBO DE CENTRIFUGAÇÃO Pequenos recipientes de vidro, redondos, compostos de duas partes que se encaixam a tampa. Muito usado em cultura de microrganismos (Júnior, 2008). PLACA DE PETRI Utilizado para a retenção de partículas solidas (UNESPI-2012) FUNIL DE VIDRO É um tipo de forno elétrico para altas temperaturas, equipado com resistências capazes de elevar a temperatura interior a valores acima de 1000°c (Bonturim, 2008) FORNO MUFLA Compartimento envolto por material isolante, próprio para aquecimento a temperaturas constantes, usadas para secagem, incubação de micróbios, etc. Esse aparelho elétrico utilizado para dessecação ou secagem de substâncias sólidas, evaporações lentas de líquidos (Júnior, 2008). ESTUFA PARA ESTERELIZAÇÃO E SECAGEM É comumente utilizado em analises que fazem a “digestão” ou dissolução de amostras devido as altas temperaturas pela qual são submetidas, proporcionando mudanças no material (Bonturim, 2008). BLOCO DIGESTOR Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo , acoplado ao rotaevaporador (Bonturim, 2008). BALÃO DE VIDRO Aparelho utilizado para acelerar a sedimentação de partículas sólidas suspensas em líquidos (Feltre, 2005). CENTRÍFUGA Para medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com grande precisão (Bonturim) BALANÇA ANALÍTICA Para medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis porem, com menos precisão que a balança analítica (Feltre, 2005) BALANÇA SEMI-ANALITICA Equipamento utilizado para processo de moedura de elementos nele adicionados, com o objetivo de padronizar em um único tamanho (Bonturim, 2008) MOINHO DE FACAS Moedura de grãos com alta precisão, possibilitandoum distribuição homogênea (Bonturim, 2008) MOINHO DE MARTELOS Local fechado dotado de um exaustor onde se realizam as reações que liberam gases tóxicos num laboratório (Junior, 2008) CAPELA DE EXAUSTÃO Aparelho agitador de amostras (Monitora) VORTEX Aparelho medidor do pH das substancias (monitora) POTENCIOMETRO Aparelho purificador de água através da destilação (evaporação seguida de condensação) (Feltre, 2005). DESTILADOR São caixas de metal com água que se mantem em temperatura constante mais usada são a 37°C e a 56°C, esse dispositivo permite a transferência de energia pela agua aquecida (indireta), ou seja, que não podem ser expostas ao fogo (Junior, 2008) BANHO MARIA Vidraria utilizada em conjunto com o funil de buchner em filtração a vácuo (UNESP- 2012) KISSATO Barra que dentro de uma vidraria para poder agitar uma solução. BASTÃO MAGNETICO Ultlizada acoplada a uma pipeta para sugar e expelir líquidos, importante no manuseio de substancias corrosivas e perigosas. (Feltre, 2005) PERA DE SUCÇÃO CONCLUSÃO Após os conhecimentos adquiridos nessa pratica dos alunos mostram-se aptos para o manuseio dos materiais aqui indicados, para utilização correta durante as práticas ou até mesmo utilizar tal conhecimento em pesquisas laboratoriais evidenciando que o objetivo de ensino foi alcançado. REFERÊNCIAS BONTURIM, Everton. Manual de vidrarias e equipamentos de laboratório. Universidade Ibirapuera, SP, 2008, 9P. [s.n.] FELTRE, Ricardo. Química Geral. V. 1. São Paulo: Moderna GAVETTI, Sandra Mara Vieira de Camargo. Guia para utilização de laboratórios químicos e biológicos. Universidade Estadual Paulista, SP, 2013, 30p. JÚNIOR, Antônio Marmoro Caldeira. Manual de Biodiagnóstico. V. 1. AB, 2008 SOUZA. Equipamentos e vidrarias para laboratório. 25p. [S. L.:s.n.] USBERCO, Salvador. Química Geral. V. 1. São Paulo: Saraiva Apresentação das principais vidrarias em laboratórios. Disponível em <http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm> Acessado em 27 de agosto de 2017.
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