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Bianca Lopes Daniella Braga Eliza Grizany Gabriela Pinho Grazieli Ricci Isabelle Costa Jéssica Scaion INTRODUÇÃO Pneumovírus Aviário (PVA) Rinotraqueíte dos Perus (TRT) Síndrome da Cabeça Inchada (SHS) INTRODUÇÃO Rinotraqueíte dos Perus: Infecção aguda do trato respiratório, evolução rápida e alta mortalidade. Síndrome da Cabeça Inchada: Edema facial e submandibular, depressão, secreção nasal. HISTÓRICO TRT – Primeiro relato em 1978, na África do Sul. Poeira e má ventilação eram consideradas a causa de SHS. HISTÓRICO Em 1986, fizeram o isolamento de culturas de anéis de traqueia de perus acometidos de TRT e descobriram um agente. No mesmo ano, na França, concluíram que esse agente pertencia ao gênero Pneumovírus. HISTÓRICO Após isolarem o Pneumovírus Aviário, foi comprovado a ligação entre Rinotraqueíte dos Perus (TRT) e a Síndrome da Cabeça Inchada (SHS). ETIOLOGIA Pneumovírus; Família: Paramoxyviridae Subfamília: Pneumovirinae Gênero: Pneumovírus ETIOLOGIA Pneumovírus: Possui envelope viral; RNA de fita simples; Sensível ao éter, clorofórmio e altas temperaturas. TRANSMISSÃO Transmissão horizontal: Direta: por via aérea através do contato entre aves. Indireta: água, ração, cama e transporte contaminados. TRANSMISSÃO Fatores ambientais: Baixa umidade, má ventilação, calor intenso, poeira e clima seco. A doença se dissemina rápido em galinhas criadas na cama, já em gaiolas acontece de forma mais lenta. PATOGENIA O virus está presente no trato respiratório, mas, se replica também no trato reprodutivo. Os sinais clínicos são causados devido a multiplicação do vírus. PATOGENIA Stress, poeira, gases ambientais e doenças imunodepressoras aumentam a atividade secretória. A persistência das colônias bacterianas acomete toda a região da face e as meninges, caracterizando a SHS. IMUNIDADE Anticorpos podem ser encontrados no soro, mesmo se não houver sinais clínicos. As imunoglobulinas, como IgM e IgG, são responsáveis pela neutralização do agente. IMUNIDADE Mecanismo de proteção; Pode-se usar ELISA, soroneutralização e imunofluorescência indireta para detectar os anticorpos. IMUNIDADE O título de anticorpos em pintainhos de um dia é diretamente correlacionado com o título de anticorpos maternos, podendo persistir por até 4 semanas. SINAIS CLÍNICOS Forma aguda ou subclínica SINAIS CLÍNICOS Frangos de corte: 3 e 6 semanas de vida, com curso de 2 a 3 semanas. Condições desfavoráveis: 20 a 30% de mortalidade. Condições favoráveis: 1 a 5% de mortalidade. SINAIS CLÍNICOS Frangos de corte: Sonolência, depressão, conjuntivite, anorexia, queda no consumo de ração, secreção nasal, lacrimejamento, podendo ter espirros e tosse. Complicações: conjuntivite seguida de edema de face SINAIS CLÍNICOS Matrizes: Início do pico de postura Apatia, sonolência, conjuntivite e coriza nasal Complicações: inchaço da glândula lacrimal e edema uni ou bilateral da face SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS 24 e 48 horas: opistótono e torcicolo. Queda na produção de ovos de 1 a 4% Mortalidade de embriões de 3 a 10% Variabilidade no curso da doença. ALTERAÇÕES HISTOPATOLOGICAS Epitélio respiratório: Perda progressiva dos cílios Ossos da cabeça: Celulite, periostite e osteomielite Cérebro Gliose com hiperemia e concentração de leucócitos ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS Rim: hiperemia e glomérulo-nefrite Degeneração dos folículos ovarianos e dos óvulos maduros. DIAGNÓSTICO É necessário a realização de uma análise laboratorial. A confirmação da infecção por PVA depende da demonstração do vírus no material colhido ou de anticorpos vírus-específico no soro. DIAGNÓSTICO O isolamento não é bem sucedido em aves com sinais clínicos severos (infecção secundária) DIAGNÓSTICO Para o isolamento: Amostras da traqueia ou dos cornetos nasais, durante os 4 primeiros dias de infecção Swabs ou tecido inoculados em sistemas sensíveis (cultura de anel de traqueia, preparada a partir de embriões de galinhas SPF ou perus) DIAGNÓSTICO A formação de sincício pode ser detectada de 3 a 6 dias após a inoculação. O vírus também se replica após a inoculação na cavidade alantóide, membrana cório-alantoide ou saco vitelino de ovos embrionados de galinhas e perus DIAGNÓSTICO Métodos de identificação da presença do vírus ou dos anticorpos: Imunofluorescência direta e indireta, imunoperoxidase, imuno-gold, imunocitoquímica, microscopia eletrônica, soroneutralização e ELISA. Nível molecular: PCR, RT-PCR e Nested RT-PCR (pesquisa) DIAGNÓSTICO Ensaios sorológicos: Soroneutralização: detecta anticorpos contra o Pneumovírus aviário em cultura de células. Imunofluorescência Indireta: quantifica o título de anticorpos séricos mediante utilização de cortes congelados de anéis de traquéia infectados com o pneumovírus, de 2 a 4 dias após a infecção. DIAGNÓSTICO Ensaios sorológicos: ELISA: execução fácil, recomendado quando o número de amostras for grande. PREVENÇÃO E CONTROLE Programas de biosseguridade; Troca de ar, manejo e terapia antibacteriana adequados. PREVENÇÃO E CONTROLE O controle da infecção por pneumovírus não é eficaz apenas com medicação. Além da medicação, usa-se os programas de biosseguridade e vacinas atenuadas e inativadas (duas doses). PREVENÇÃO E CONTROLE Vacinas atenuadas: Aves reprodutoras e de postura. Vacinas inativadas: Aves na fase de recria, diminui a mortalidade. PREVENÇÃO E CONTROLE Vacinação contra E.coli e Pasteurelose, auxilia na resposta da vacinação contra pneumovírus aviário. Vacinação em frangos de corte não é eficiente * *
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