Buscar

APOSTILA SAUDE PUBLICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO BRASIL: REVISÃO
Ms. Maria Aparecida da S. Araújo 
INTRODUÇÃO
A crise do sistema de saúde no Brasil está presente no dia a dia do brasileiro constatada, por meio de fatos conhecidos e divulgados pela mídia, como:
-Filas frequentes de pacientes nos serviços de saúde;
-Falta de leitos hospitalares para atender a demanda da população;
-Escassez de recursos financeiros, materiais e humanos para manter os serviços de saúde operando com eficácia e eficiência;
-Atraso no repasse dos pagamentos do Ministério da Saúde para os serviços conveniados;
-Baixos valores pagos pelo SUS aos diversos procedimentos médicos e hospitalares;
-Aumento de incidência e o ressurgimento de diversas doenças transmissíveis; denúncias de abusos cometidos pelos planos privados e pelos seguros de saúde.
-Como analisar e compreender toda esta complexa realidade do setor de saúde no país?
Para que possamos analisar a realidade hoje existente é necessário conhecer os determinantes históricos envolvidos neste processo. Assim como a população é fruto da história, o setor saúde também sofreu as influências de todo o contexto político-social pelo qual o Brasil passou ao longo do tempo.
Para análise da história das políticas de saúde no país faz-se necessário a definição de algumas premissas importantes, a saber:
1. Está relacionada à evolução político-social e econômica da sociedade brasileira, não sendo possível dissociá-los;
2. A lógica do processo evolutivo obedece à ótica do avanço do capitalismo brasileiro, sofrendo a forte determinação do capitalismo a nível internacional;
3. A saúde nunca ocupou lugar central dentro da política brasileira. Somente nos momentos em que determinadas endemias ou epidemias tem repercussões econômica ou social dentro do modelo capitalista é que passam a ser alvo de atenção do governo.
4. As ações de saúde propostas pelo governo procuram incorporar problemas de saúde que atingem grupos sociais importantes de regiões sócioeconômicas importantes dentro da estrutura social vigente; e preferencialmente tem sido direcionadas para os grupos organizados e aglomerados urbanos em detrimento de grupos sociais dispersos sem uma efetiva organização;
5. A conquista dos direitos sociais (saúde e previdência) tem sido sempre uma resultante do poder de luta, de organização e de reivindicação dos trabalhadores brasileiros e, nunca uma dádiva do estado, como alguns governos querem fazer parecer.
6. Devido ausência de definição à política de saúde, a história da saúde permeia e se confunde com a história da previdência social no Brasil em determinados períodos.
7. A dualidade entre medicina preventiva e curativa sempre foi uma constante nas diversas políticas de saúde implementadas pelos vários governos.
A seguir encontra-se a análise das políticas de saúde no Brasil de acordo com os períodos históricos.
HISTÓRICO 
ATÉ PRIMEIRO REINADO
País colonizado, por aventureiros desde o descobrimento até a instalação do império, não dispunha de modelo de atenção à saúde da população e nem mesmo o interesse, por parte do governo colonizador (Portugal), em criá-lo.
A atenção à saúde limitava-se aos próprios recursos da terra (plantas, ervas) e, àqueles que, por conhecimentos empíricos (curandeiros), desenvolviam as suas habilidades na arte de curar.
A vinda da família real ao Brasil criou a necessidade da organização de uma estrutura sanitária mínima, capaz de dar suporte ao poder que se instalava na cidade do Rio de Janeiro.
Até 1850 as atividades de saúde pública estavam limitadas ao seguinte:
1 - Delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais;
2 - Controle de navios e saúde dos portos;
Organização política do império com regime de governo unitário e centralizador com carência de profissionais médicos.
Proliferação de Boticários (farmacêuticos) com manipulação das fórmulas prescritas pelos médicos. Não dispondo de aprendizado acadêmico, o processo de habilitação na função consistia tão somente em acompanhar serviço de uma botica, o qual prestava exame perante Fisicatura-Mor (órgão regulador das práticas profissionais, combate ao charlatanismo).
Em 1808, Dom João VI fundou na Bahia o Colégio Médico - Cirúrgico no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador. No mesmo ano foi criada a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro, anexa ao real Hospital Militar.
INÍCIO DA REPÚBLICA 1889 ATÉ 1930
QUADRO POLÍTICO
Com a Proclamação da República, estabeleceu-se uma forma de organização Jurídica-Política típica do estado capitalista. No entanto, essa nova forma de organização assegurou apenas a burguesa clássica.
A tradição de controle político pelos grandes proprietários (o coronelismo) impôs normas de exercício do poder que representavam os interesses capitalistas dominantemente agrários. 
Com eleição do Presidente da Repú blica pelo voto direto, de quatro em quatro ano, produziu lutas efetivas em que se condensavam os conflitos.
Os programas partidários nunca chegaram a se configurar numa perspectiva de âmbito nacional, onde nenhuma excedeu a disciplina imposta pela defesa de interesses regionais.
QUADRO SANITÁRIO
Ausência de modelo sanitário que deixavam as cidades brasileiras a mercê das epidemias.
Rio de Janeiro apresentava quadro sanitário caótico caracterizado pela presença de diversas doenças graves que acometiam à população, como a varíola, a malária, a febre amarela, e posteriormente a peste, o que acabou gerando sérias consequências tanto para saúde coletiva quanto para outros setores como o do comércio exterior , visto que os navios estrangeiros não mais queriam atracar no porto do Rio de Janeiro em função da situação sanitária existente na cidade.
Rodrigues Alves, presidente do Brasil, nomeou Oswaldo Cruz, como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, que se propôs a erradicar a epidemia de febre-amarela na cidade do Rio de Janeiro.
Foi criado um exército de 1.500 pessoas que passaram a exercer atividades de desinfecção no combate ao mosquito, vetor da febre-amarela. A falta de esclarecimentos e as arbitrariedades cometidas pelos “guardas-sanitários” causam revoltas na população.
Modelo de intervenção conhecido como campanhista, concebido dentro de uma visão militar em que os fins justificam os meios, e no qual o uso da força e da autoridade eram considerados instrumentos preferenciais de ação.
População, com receio das medidas de desinfecção, trabalho realizado pelo serviço sanitário municipal, revolta-se. (queima de colchões e roupas)
Insatisfação se agrava com medida de Oswaldo Cruz, a Lei Federal nº 1261, de 1904, instituição da vacinação anti-varíola obrigatória para todo o território nacional. Surge, então, um movimento popular de revolta que ficou conhecido na história como a revolta da vacina.
Apesar dos abusos cometidos, o modelo campanhista obteve importantes vitórias no controle das doenças epidêmicas, com erradicação da febre amarela no Rio de Janeiro, fortalecendo o modelo durante décadas.
Oswaldo Cruz organizou a diretoria geral de saúde pública, criando uma seção demográfica, um laboratório bacteriológico, um serviço de engenharia sanitária e de profilaxia da febre- amarela, a inspetoria de isolamento e desinfecção, e o instituto soroterápico federal, posteriormente transformado no Instituto Oswaldo Cruz.
Foram incorporado ações de registro demográfico, possibilitando conhecer a composição e os fatos vitais de importância da população; introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico; fabricação organizada de produtos profiláticos para uso em massa.
Em 1920, Carlos Chagas, sucessor de Oswaldo Cruz, reestruturou o Departamento Nacional de Saúde, então ligado ao Ministério da Justiça e introduziu a propaganda e a educação sanitária na técnica rotineira de ação, inovando o modelo campanhista de OswaldoCruz que era puramente fiscal e policial.
Criaram-se órgãos especializados na luta contra a tuberculose, a lepra e as. Doenças venéreas. A assistência hospitalar, infantil e a higiene industrial se destacaram como problemas individualizados. Expandiram-se atividades de saneamento para outros estados, além do Rio de Janeiro e criou-se a Escola de Enfermagem Anna Nery.
Enquanto a sociedade brasileira esteve dominada por uma economia agro-exportadora na monocultura cafeeira, a exigência do sistema de saúde era, uma política de saneamento destinado aos espaços de circulação das mercadorias exportáveis e a erradicação ou controle das doenças que poderiam prejudicar a exportação. 
Por esta razão, desde o final do século passado até o início dos anos 60, predominou o modelo do sanitarismo campanhista (MENDES, 1992).
O controle das epidemias nas grandes cidades brasileiras o modelo campanhista deslocou a sua ação para o campo e para o combate das denominadas endemias rurais utilizado pela Sucam no combate a diversas endemias (Chagas, Esquistossomose, e outras) , sendo esta posteriormente incorporada à Fundação Nacional de Saúde.
O NASCIMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
A economia brasileira era basicamente agroexportadora (café). Inicio da industrialização no país trazendo a urbanização crescente devido os emigrantes como mão-de-obra nas indústrias.
Os imigrantes, especialmente os italianos (anarquistas), traziam consigo história do movimento operário na Europa e dos direitos trabalhistas mobilizando a classe operária no Brasil na luta pelas conquistas dos seus direitos, por meio de greves em 1917 e outra em 1919.
Em 24 de janeiro de 1923, foi aprovado pelo Congresso Nacional a Lei Eloi Chaves, marco inicial da previdência social no Brasil. Através desta lei foram instituídas as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP’s) considerando: ser aplicada somente ao operariado urbano. 
Fato que na história da previdência do Brasil perdurou até a década de 60, quando foi criado o FUNRURAL.
As caixas eram organizadas por empresas e não por categorias profissionais dependia do poder de mobilização e organização dos trabalhadores de determinada empresa para reivindicar a sua criação. (A 1ª CAP criada foi a dos ferroviários). 
POSSAS (1981): “tratando-se de um sistema por empresa, restrito ao âmbito das grandes empresas privadas e públicas, as CAP's possuíam administração própria para os seus fundos, formada por um conselho composto de representantes dos empregados e empregadores."Além das aposentadorias e pensões , os fundos proviam os serviços funerários, médicos. 
A CRISE DOS ANOS 30
O QUADRO POLÍTICO
A crise do café, a ação dos setores agrários e urbanos propõe novo padrão de uso do poder no Brasil. Em 1930, comandada por Getúlio Vargas é instalada a revolução, que rompe com a política do café com leite, entre São Paulo e Minas Gerais, que sucessivamente elegiam o Presidente da República.
Vitorioso o movimento, foram efetuadas mudanças na estrutura do estado que estabeleceram nova legislação criando o “Ministério do Trabalho”, o da “Indústria e Comércio”, o “Ministério da Educação e Saúde”.
Em 1937 é promulgada nova constituição que reforça o centralismo e a autoridade presidencial (ditadura).
O trabalhismo oficial e as suas práticas foram reforçadas a partir de 1940 com a imposição de sindicato único e pela exigência do pagamento de contribuição sindical.
Em 1939 regulamenta-se a justiça do trabalho e em 1943 é homologada a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
A PREVIDÊNCIA SOCIAL NO ESTADO NOVO
A previdência social, a política do estado pretendeu estender a todas as categorias do operariado urbano organizado os benefícios da previdência. As antigas CAP’s são substituídas pelos INSTITUTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES (IAP). Nestes institutos os trabalhadores eram organizados por categoria profissional (marítimos, comerciários, bancários) e não por empresa.
Em 1949 foi criado o Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU) mantido por todos os institutos e as caixas ainda remanescentes.
A partir metade da década de 50, com o desenvolvimento industrial, urbanização ocorre pressão pela assistência médica via institutos, e viabiliza -se crescimento de complexo médico hospitalar para atendimento aos previdenciários.
SAÚDE PÚBLICA NO PERÍODO DE 30 A 60
Em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública
Em 1941, instituiu-se a reforma Barros Barreto, que se destacam ações: órgãos normativos na orientação a assistência sanitária e hospitalar; órgãos executivos de ação contra as endemias (malária, febre amarela, peste); fortalecimento do Instituto Oswaldo Cruz; descentralização das atividades normativas e executivas por 8 regiões sanitárias; destaque aos programas de abastecimento de água e construção de esgotos, no âmbito da saúde pública; atenção aos problemas das doenças degenerativas e mentais com a criação de serviços especializados de âmbito nacional (Instituto Nacional do Câncer).
Escassez de recursos financeiros e de pessoal entre diversos órgãos e setores fez com que a maioria das ações de saúde pública se reduzisse a meros aspectos normativos, sem efetivação no campo prático de soluções.
Em 1953 foi criado o Ministério da Saúde, o que na verdade limitou-se a um mero desmembramento do antigo Ministério da Saúde e Educação.
Em 1956, foi criado o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERU), incorporando os antigos serviços nacionais de febre amarela, malária, peste.
O MOVIMENTO DE 64 / CONSEQUÊNCIAS / AÇÕES DO REGIME MILITAR NA PREVIDÊNCIA SOCIAL
O movimento de 64 contava com suportes políticos extremamente fortes. A maioria da burguesia defendia a internacionalização da economia e das finanças brasileiras no governo João Goulart.
O processo de unificação previsto em 1960 se efetiva em 1967, com a implantação do Instituto Nacional de Previdência social (INPS), reunindo os seis Institutos de aposentadorias e pensões, o Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência (SAMDU) e a Superintendência dos Serviços de Reabilitação da Previdência Social.
A criação do INPS propiciou a unificação dos diferentes benefícios ao nível do IAP’s. Na medida em que todo o trabalhador urbano com carteira assinada era automaticamente contribuinte e beneficiário do novo sistema, foi grande o volume de recursos financeiros capitalizados.
O fato do aumento da base de contribuição, aliado ao fato do crescimento econômico da década de 70 (o chamado “milagre econômico”), do pequeno percentual de aposentadorias e pensões em relação ao total de contribuintes, fez com que o sistema acumulasse um grande volume de recursos financeiros.
Ao unificar o sistema previdenciário, o governo militar se viu na obrigação de incorporar os benefícios já instituídos fora das aposentadorias e pensões. Um destes era a da assistência médica, que já era oferecido pelos vários IAPs , sendo que alguns destes já possuíam serviços e hospitais próprios.
O aumento de contribuintes e consequentemente de beneficiários, ocorre limitações na assistência. Decide direcioná-los para a iniciativa privada, com o objetivo de cooptar o apoio de setores importantes e influentes dentro da sociedade e da economia.
Foram estabelecidos convênios e contratos com a maioria dos médicos e hospitais existentes no país, pagando-se pelos serviços produzidos propiciando a estes grupos se capitalizarem, provocando um efeito cascata com o aumento no consumo de medicamentos e de equipamentos médico-hospitalares, formando um complexo sistema médico-industrial.
Em 1974 o sistema previdenciário cria o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS) que proporcionou ampliação dos hospitais da rede privada, através de empréstimos com juros subsidiados 
O setor médico privado que se beneficiou do modelo médico-privativistadurante quinze anos a partir de 64, tendo recebido neste período vultuosos recursos do setor público e financiamentos subsidiados , cresceu, desenvolveu e “engordou”.
AÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA NO REGIME MILITAR
Decreto Lei 200 (1967), estabelece competências do Ministério da Saúde: formulação e coordenação da política nacional de saúde; responsabilidade pelas atividades médicas ambulatoriais e ações preventivas em geral; controle de drogas e medicamentos e alimentos; pesquisa médico-sanitário;
Em 1970 criou-se a SUCAM (Superintendência de Campanhas da Saúde Pública) para erradicação e controle de endemias, sucedendo o Departamento Nacional de Endemias Rurais.
Em 1975 foi instituído no papel o Sistema Nacional de Saúde, que estabelecia de forma sistemática o campo de ação na área de saúde, dos setores públicos e privados, para o desenvolvimento das atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde
No entanto, o governo federal destinou poucos recursos ao Ministério da Saúde inviabilizando desenvolver as ações de saúde pública optando pela medicina curativa, que era mais cara e que, no entanto, contava com recursos garantidos através da contribuição dos trabalhadores para o INPS.
Tendo como referência as recomendações internacionais e a necessidade de expandir cobertura, em 1976 inicia-se o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS) que resultou numa grande expansão da rede ambulatorial pública.
1975-O modelo econômico implantado pela ditadura militar entra em crise. Os pobres ficaram mais pobres e os ricos mais ricos, sendo o país um dos que apresentam um dos maiores índices de concentração de renda a nível mundial.
A população passou a conviver com o desemprego e as suas graves consequências sociais, como aumento da marginalidade, das favelas, da mortalidade infantil. 
Devido à escassez de recursos para a sua manutenção, ao aumento dos custos operacionais, e ao descrédito social em resolver a agenda da saúde, o modelo proposto entrou em crise.
Na tentativa de conter custos e combater fraudes o governo criou em 1981 o Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP) ligado ao INAMPS. Criou-se projetos como PREV-SAÚDE, que depois de seguidas distorções acabou por ser arquivado. No entanto, isto, não impediu que o CONASP implantasse e apoiasse projetos pilotos de novos modelos assistenciais, destacando o PIASS no nordeste.
Redescobrem quinze anos depois a existência do setor público de saúde, e a necessidade de se investir nesse setor, que trabalhava com um custo menor e atendendo a uma grande parcela da população carente de assistência.
Em 1983 foi criado a AIS (Ações Integradas de Saúde), um projeto interministerial (Previdência-Saúde -Educação), visando um novo modelo assistencial que incorporava o setor público, procurando integrar ações curativas- preventivas e educativas ao mesmo tempo. Assim, a Previdência passa a comprar e pagar serviços prestados por estados, municípios, hospitais filantrópicos, públicos e universitários.
REFORMA SANITARIA:
Transformação da “Política de Saúde” um elemento fundamental da estabilização da ordem política.
Exigência de mudança estrutural determinada pela sociedade civil;
Representada a Força Institucional para a “transição política” do regime militar ditatorial para a nova republica.
Os dois eventos institucionais mais importantes no período foram: 
8ª Conferencia Nacional de Saúde (Brasília-1986): discussão da Reforma Sanitária, proposta do SUDS (Sistema Único e Descentralizado de Saúde). 
Assembléia Nacional Constituinte (Brasília-1986/1987): Nova Constituição Brasileira (1988); Constituição Cidadã; SUS/SUS.
REFORMA SANITARIA / OITAVA CONFERENCIA NACIONAL DE SAUDE
A Reforma Sanitária brasileira nasceu na luta contra a ditadura, com o tema Saúde e Democracia, e estruturou-se nas universidades, no movimento sindical, em experiências regionais de organização de serviços. Esse movimento social consolidou-se na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, na qual, pela primeira vez, mais de cinco mil representantes de todos os seguimentos da sociedade civil discutiram um novo modelo de saúde para o Brasil. “O resultado foi garantir na Constituição, por meio de emenda popular, que a saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado.” (Sergio Arouca, 1998).
Era um conjunto de pessoas com idéias comuns para o campo da saúde. Em uma reunião na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, esse grupo de pessoas, entre os quais estava Sergio Arouca, foi chamado de forma pejorativa de “partido sanitário”. Apesar disso, o grupo não se constituía como partido, sua mobilização era mais ampla, sendo considerada uma ação social. Reviravolta na saúde: origem e articulação do movimento sanitário, a atuação desse grupo foi chamada pela primeira vez de movimento sanitário. 
Sergio Arouca costumava dizer que o movimento da reforma sanitária nasceu dentro da perspectiva da luta contra a ditadura. Os departamentos de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo e da Universidade de Campinas e o Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro eram os espaços adequados para isso. Esses locais abriram brechas para a entrada do novo pensamento sobre a saúde, lançado pelo movimento da reforma sanitária. Essa mudança começou no final dos anos 60 e início dos 70 – o período mais repressivo do autoritarismo no Brasil – quando se constituiu a base teórica e ideológica do pensamento médico-social, também chamado de abordagem marxista da saúde e teoria social da medicina. A forma de olhar, pensar e refletir o setor saúde nessa época era concentrado nas ciências biológicas e na maneira como as doenças eram transmitidas. A grande virada da abordagem da saúde foi à entrada da teoria marxista, o materialismo dialético e o materialismo histórico, que mostra que a doença está socialmente determinada.
Durante todo o processo de modificação da abordagem da saúde, várias correntes se juntam como protagonistas. Entre 1974 e 1979, diversas experiências institucionais tentam colocar em prática algumas diretrizes da reforma sanitária, como descentralização, participação e organização. É nesse momento que a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz se incorpora como espaço de atuação da abordagem marxista da saúde. Vários projetos de saúde comunitária, como clínica de família e pesquisas comunitárias, começaram a ser elaborados e pessoas que faziam política em todo Brasil foram treinadas. Quando a ditadura chegou ao seu esgotamento, o movimento já tinha propostas. Assim, esse movimento conseguiu se articular em um documento chamado Saúde e Democracia, que foi um grande marco, e enviá-lo para aprovação do Legislativo. Uma das coisas mais importantes, segundo Arouca, era transferir o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (Inamps) para o Ministério da Saúde.
A idéia era fazer isso pelas conferências de saúde (que na época eram espaços burocráticos) convidando a sociedade para discutir e participar. A 8ª Conferência Nacional de Saúde reuniu, pela primeira vez, mais de quatro mil pessoas, das quais 50% eram usuários da saúde. A partir da conferência, saiu o movimento pela emenda popular, a primeira emenda constitucional que nasceu do movimento social. Esse é considerado o maior sucesso da reforma sanitária
Arouca participou de perto de todas essas conquistas. Ele apresentou o documento Saúde e Democracia, presidiu a 8ª Conferência Nacional de Saúde, apresentou a emenda popular e, como Deputado Federal, foi designado como relator da extinção do Inamps. Entre os resultados do movimento pela reforma sanitária, ele cita a conquista da universalização na saúde (o principio constitucional que estabelece que todo brasileiro tenha direito à saúde), definindo com clareza o dever do Estado e a função complementar da saúde privada; a idéia de que a saúde deve ser planejada com base nas conferências;a formalização dos Conselhos de Saúde como parte do SUS, tendo 50% de usuários; e a formação da Comissão Nacional da Reforma Sanitária, que transformou o texto da constituinte na Lei Orgânica 8080.
Pouco antes de morrer, Arouca dizia que era preciso retomar os princípios básicos da reforma sanitária, que não se resumiam à criação do SUS. Ela mostrava que o conceito de saúde e doença estava ligado a trabalho, saneamento, lazer e cultura. Por isso, era preciso discutir a saúde não como política do Ministério da Saúde, mas como uma função de Estado permanente.
O FIM DO REGIME MILITAR
O movimento das DIRETAS JÁ (1985) e a eleição de Tancredo Neves marcaram o fim do regime militar, gerando diversos movimentos sociais inclusive na área de saúde, que culminaram com a criação das associações dos secretários de saúde estaduais (CONASS) ou municipais (CONASEMS),e com a grande mobilização nacional por ocasião da realização da VIII Conferência Nacional de Saúde (Congresso Nacional,1986), a qual lançou as bases da reforma sanitária e do SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saúde).
Foi concebido um subsistema de ATENÇÃO MÉDICO-SUPLETIVA composta de 5 modalidades assistenciais: medicina de grupo, cooperativas médicas, auto-gestão, seguro-saúde e plano de administração.
Em 1990 o Governo edita as Leis 8.080 e 8.142, conhecidas como Leis Orgânicas da Saúde, regulamentando o SUS, criado pela Constituição de 1988.
O NASCIMENTO DO SUS
É uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde.
É um sistema sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo: FEDERAL, ESTADUAL e MUNICIPAL.
O SUS é definido pelo artigo 198 do seguinte modo:
“As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I. Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III. Participação da comunidade
Parágrafo único – “o sistema único de saúde será financiado, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes”.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO SUS
A organização da Atenção Básica de Saúde é com base na Lei nº. 8.080, tendo como fundamento os princípios do SUS:
Doutrinários: Integralidade, Universalidade e Equidade.
Operativos ou organizacionais: Descentralização com municipalização, Regionalização com hierarquização e Participação popular.
INTEGRALIDADE
As pessoas têm o direito de serem atendidas no conjunto de suas necessidades e os serviços de saúde devem estar organizados de moda a oferecer todas as ações requeridas por essa atenção integral.
UNIVERSALIDADE
É a garantia de que todos os cidadãos, sem privilégios ou barreiras devem ter acesso aos serviços de saúde públicos e privados conveniados, em todos os níveis de sistema. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades, até o limite que o Sistema pode oferecer para todos. 
EQUIDADE
Tratar desigualmente os desiguais, oferecendo mais a quem precisa mais, procurando reduzir a desigualdade. É um princípio de justiça social que garante a igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. A rede de serviços deve estar atenta às necessidades reais da população a ser atendida
DESCENTRALIZAÇÃO
É a redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo (união, estados, municípios, distritos).
PARTICIPAÇÃO POPULAR
É a garantia constitucional que a população, através de suas entidades representativas, poderá participar do processo de formulação das políticas e controle de sua execução.
LEGISLAÇÃO DO SUS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Artigos 196 a 200	
	
BASE LEGAL DO SUS - A SAÚDE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
A Constituição Federal do SUS de 1988 é o documento legal que define os deveres e as funções do Estado.
Art. 196, A Saúde é direito de todos e dever do Estado garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às áreas e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
 Art. 197. São de relevância publica as áreas e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198. As áreas e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
Participação da comunidade.
Parágrafo Único: O SUS será financiado, nos termos do art. 195, com recurso do orçamento da seguridade social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
Art. 199. A assistência à saúde é livre a iniciativa privada.
p.1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do SUS, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convenio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fim lucrativos.
p.2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções as instituições privadas com fins lucrativos.
p.3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no país, salvo nos casos previstos em lei.
p.4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo o tipo de comercialização.
Art. 200. Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
Participar da formulação da política e da execução das áreas de saneamento básico;
Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para o consumo humano;
Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
ESFERAS GESTORAS DO SUS
	FEDERAL
	ESTADUAL
	MUNICIPAL
	Ministério da Saúde 
	Secretaria Estadual de Saúde
	Secretaria Municipal de Saúde 
	Conselho Nacional de Saúde 
	Conselho Estadual de Saúde
	Conselho Municipal de Saúde 
	Comissão Intergestores Tripartite
	Comissão Intergestores Bipartite
	
INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO SUS
A Conferência de Saúde
O Conselho de Saúde
Artigo 1º da Lei 8.142/90
A Conferência de Saúde Convocada a cada quatro anos, com representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação da saúde e propor as diretrizes da política de saúde.
A representação dos usuários nas conferências e conselhos deve ser paritária com os demais segmentos.
As conferências de saúde e os conselhos de saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio aprovado pelo respectivo conselho.LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
LEI 8.142 DE 28/12/90
	Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
        Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
 I - a Conferência de Saúde; e 
II - o Conselho de Saúde.
        § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.
        § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
        § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.
        § 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
        § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
NORMAS DO SUS
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (NOB) 
	
A Lei 8.080 estabeleceu que os recursos destinados ao SUS fossem provenientes do Orçamento da Seguridade Social. A mesma lei em outro artigo estabelece a forma de repasse de recursos financeiros a serem transferidos para estados e municípios, e que deveriam ser baseados nos seguintes critérios: perfil demográfico; perfil epidemiológico; rede de serviços instalada; desempenho técnico; ressarcimento de serviços prestados. 
NOB 91: Objetivo: implantar política de financiamento, normalizar os recursos financeiros para cobertura da assistência a saúde, aos estados, DF, e municípios as Autorização de Internação Hospitalar (AIH) para prestadores públicos e privados. 
Define o repasse direto e automático de recursos do fundo nacional aos fundos estaduais e municipais de saúde, sendo 50% por critérios populacionais e os outros 50% segundo o perfil epidemiológico e demográfico, a capacidade instalada e a complexidade da rede de serviços de saúde, a contrapartida financeira. 
Redefiniu toda a lógica de financiamento e, consequentemente, de organização do SUS, instituindo um sistema de pagamento por produção de serviços que permanece, em grande parte, vigorando até hoje. Estados e municípios passaram a receber por produção de serviços de saúde, nas mesmas tabelas nacionais existentes para o pagamento dos prestadores privados, impondo um modelo de atenção à saúde voltado para a produção de serviços e avaliado pela quantidade de procedimentos executados, independentemente da qualidade e dos resultados alcançados.
NOB 92: Reedição da NOB 91
NOB 93: Objetivo: estabelecer normas e procedimentos reguladores do processo de descentralização da gestão das ações de serviços de saúde. Desencadeou processo de municipalização da gestão.
CIT - Comissão Intergestores Tripartite. Formada por representantes dos gestores das três esferas de governo: União, Estados e Municípios. São órgãos de representação dos estados o CONASS (Conselho dos Secretários Estaduais de Saúde) e dos municípios o CONASEMS (Conselho dos Secretários Municipais de Saúde).
CIB – Comissão Intergestores Bipartite. Formada por representantes dos gestores municipais ( CONASEMS) e por representantes da Secretaria Estadual de Saúde.
Foram constituídas visando dar maior operacionalidade as discussões do sistema de saúde, permitindo uma participação mais ativa dos gestores estaduais e municipais na formulação de políticas e organização do sistema.
NOB 96: Objetivo: Promover e consolidar o pleno exercício por parte do poder público municipal, da função de gestor da atenção à saúde de seus habitantes com a respectiva redefinição das responsabilidades dos Estados, DF e da União.
�
NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE – NOAS
NOAS-SUS 01/01 Portaria N( 95/2001/MS: Os estados passam da função de meros mediadores para a de coordenadores do SUS em âmbito estadual; A ênfase na municipalização (atomização) dá lugar à ênfase na regionalização (otimização). A sua implementação exige o cumprimento de uma grande quantidade de normas e portarias como: Agendas de Saúde, Quadro de Metas, PDR-Plano Diretor de Regionalização, PDI — Plano Diretor de Investimentos, (PPI) Programação Pactuada e Integrada, Assistencia, Avaliação dos Municipios, Habilitação de Municipios em Gestão plena da Atençao Basica Ampliada, Habilitação de Municipios em Gestao Plena do Sistema Municipal (G.P.S.M), Qualificação de micro-Regioes.
NOAS-SUS 01/02 Portaria N( 373/2002/MS: Aperfeiçoou e revoga a NOAS - SUS 01/01;
 PACTO PELA SAÚDE 2006
- Consolidação do SUS –
 Pacto não é reformulação do SUS, ele só se BASEIA nele. PORTARIA N0. 399/ GM de 22 /02/06
Na perspectiva de superar as dificuldades apontadas, os gestores do SUS assumem o compromisso público, da construção de um PACTO PELA SAÚDE - 2006, anualmente revisado, que tenha como base os princípios constitucionais do SUS, com ênfase nas necessidades de saúde da população e que implicará o exercício simultâneo de definição de prioridades articuladas e integradas sob a forma de três pactos: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão do SUS.
Estas prioridades são expressas em objetivos e metas no Termo de Compromisso de Gestão e estão detalhadas no Documento Diretrizes Operacionais para os Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.
OS TRÊS PACTOS 
I – O PACTO PELA VIDA:
O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos(META) em objetivos de processos e resultados e derivados da análise da situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais. NÃO É MAIS DEFINIDA PELO MS E SIM PELOS 3 GESTORES. TERMO DE COMPROMISSO (PRIORIDADES)
Significa uma ação prioritária no campo da saúde que deverá ser executada com foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e financeiros para o alcance desses resultados. 
As prioridades do PACTO PELA VIDA e seus objetivos para 2006 são: ESTAS SÃO PRIORIDADES BÁSICAS
SAÚDE DO IDOSO: 
Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção integral.
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA:
Contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama.
MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA:
Reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doença diarréica e por pneumonias.
DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA
Fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias.
PROMOÇÃO DA SAÚDE:
Elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção de hábitos saudáveis por parte da população brasileira, de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física regular alimentação saudável e combate ao tabagismo.
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
Consolidar e qualificar a estratégia da Saúde da Família (PSF) como modelo de atenção básica à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS.
II – O PACTO EM DEFESA DO SUS:
O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três instâncias federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política de governos; e de defender, vigorosamente, os princípios basilares dessa política pública, inscritos na Constituição Federal.
A concretização desse Pacto passa por um movimento de repolitização da saúde, com uma clara estratégia de mobilização social envolvendo o conjunto da sociedade brasileira, extrapolando os limites do setor e vinculada ao processo de instituição da saúde como direito de cidadania ( Cartilha de orientação dos direitos dos SUS), tendo o financiamento público (incremento orçamentário) da saúde como um dos pontos centrais. 
As prioridades do Pacto em Defesa do SUS são:
IMPLEMENTAR UM PROJETO PERMANENTE DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL COM A FINALIDADE DE:
Mostrar a saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema público universal garantidor desses direitos;
Alcançar, no curto prazo, a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, pelo Congresso Nacional;
Garantir, no longo prazo, o incremento dos recursos orçamentários e financeiros para a saúde. 
Aprovar o orçamento do SUS, composto pelos orçamentos das três esferas de gestão, explicitando o compromisso de cada uma delas.
ELABORAR E DIVULGAR A CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DO SUS
III – O PACTO DE GESTÃO DO SUS
O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo, assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS. 
Esse Pacto parte de uma constatação indiscutível: o Brasil é um país continental e com muitas diferenças e iniqüidades regionais. Mais do que definir diretrizes nacionais, temos que avançar na regionalização e descentralização do SUS, a partir de uma unidade de princípios, e uma diversidade operativa que respeite as singularidades regionais. 
Esse Pacto radicaliza a descentralização de atribuições do Ministério da Saúde para os estados, e, destes, para os municípios, promovendo um choque de descentralização, acompanhado da desburocratização dos processos normativos. Reforça a territorialização da saúde como base para organização dos sistemas, estruturando as regiões sanitárias e instituindo colegiados de gestão regional.
Reitera a importância da participação e do controle social com o compromisso de apoio a sua qualificação.
Explicita as diretrizes para o sistema de financiamento público tripartite: busca critérios de alocação eqüitativa dos recursos; reforça os mecanismos de transferência fundo a fundo entre gestores; integra em grandes blocos o financiamento federal e estabelece relações contratuais entre os entes federativos.
As prioridades do Pacto de Gestão são:
DEFINIR DE FORMA INEQUÍVOCA A RESPONSABILIDADE SANITÁRIA DE CADA INSTÂNCIA GESTORA DO SUS: federal, estadual e municipal, superando o atual processo de habilitação.
ESTABELECER AS DIRETRIZES PARA A GESTÃO DO SUS, com ênfase na Descentralização; Regionalização; Financiamento; Programação Pactuada e Integrada; Regulação; Participação e Controle Social; Planejamento; Gestão do Trabalho e Educação na Saúde.
Este PACTO PELA SAÚDE 2006 pactuado pelos gestores federal, estaduais e municipais do SUS, na reunião da Comissão Intergestores Tripartite do dia 26 de janeiro de 2006, é abaixo assinado pelo Ministro da Saúde, o Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) e será operacionalizada por meio do documento de DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA O PACTO PELA SAÚDE 2006.
PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011.
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE A ATENÇÃO BÁSICA
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA ATENÇÃO BÁSICA
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. É desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar no manejo das demandas e necessidades de saúde de maior frequência e relevância em seu território, observando critérios de risco, vulnerabilidade, resiliência e o imperativo ético de que toda demanda, necessidade de saúde ou sofrimento devem ser acolhidos.
É desenvolvida com o mais alto grau de descentralização, próxima da vida das pessoas. Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. A Atenção Básica considera o sujeito em sua singularidade e inserção sociocultural, buscando produzir a atenção integral.
A Atenção Básica tem como fundamentos e diretrizes:
I - território adstrito, de forma a permitir o planejamento, programação descentralizada, desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais sempre em consonância com o princípio da equidade;
II - possibilitar acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da rede de atenção, acolhendo os usuários e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde
 III - adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilizaçãoentre as equipes e a população adscrita garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado. 
IV - Coordenar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integração de ações programáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação e manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins e à ampliação da autonomia dos usuários e coletividades; trabalhando de forma multiprofissional, interdisciplinar e em equipe; realizando a gestão do cuidado integral do usuário e coordenando-o no conjunto da rede de atenção. 
V - estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território, no enfrentamento dos determinantes e condicionantes de saúde, na organização e orientação dos serviços de saúde a partir de lógicas mais centradas no usuário e no exercício do controle social.
DAS FUNÇÕES NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
Esta Portaria conforme normatização vigente do SUS define a organização de Redes de Atenção à Saúde (RAS) como estratégia para um cuidado integral e direcionado as necessidades de saúde da população. As RAS constituem-se em arranjos organizativos formados por ações e serviços de saúde com diferentes configurações tecnológicas e missões assistenciais, articulados de forma complementar e com base territorial, e têm diversos atributos, entre eles destaca-se: a atenção básica estruturada como primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde. O Decreto nº 7.508, de 28 de julho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080/90, define que "o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde se inicia pelas portas de entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada". Neste sentido, atenção básica deve cumprir algumas funções para contribuir com o funcionamento das Redes de Atenção à Saúde, são elas:
I -Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se faz sempre necessária;
II - Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais;
III - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS. Atuando como o centro de comunicação entre os diversos pontos de atenção responsabilizando-se pelo cuidado dos usuários em qualquer destes pontos através de uma relação horizontal, contínua e integrada com o objetivo de produzir a gestão compartilhada da atenção integral. Articulando também as outras estruturas das redes de saúde e intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais. Para isso, é necessário incorporar ferramentas e dispositivos de gestão do cuidado, tais como: gestão das listas de espera (encaminhamentos para consultas especializadas, procedimentos e exames), prontuário eletrônico em rede, protocolos de atenção organizados sob a lógica de linhas de cuidado, discussão e análise de casos traçadores, eventos-sentinela e incidentes críticos, dentre outros. As práticas de regulação realizadas na atenção básica devem ser articuladas com os processos regulatórios realizados em outros espaços da rede, de modo a permitir, ao mesmo tempo, a qualidade da micro-regulação realizada pelos profissionais da atenção básica e o acesso a outros pontos de atenção nas condições e no tempo adequado, com equidade; e
IV - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das necessidades de saúde dos usuários.
POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
A promoção da saúde, como uma das estratégias de produção de saúde, ou seja, como um modo de pensar e de operar articulado às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribui na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais em saúde. No SUS, a estratégia de promoção da saúde é retomada como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo saúde-adoecimento em nosso País – como, por exemplo: violência, desemprego, subemprego, falta de saneamento básico, habitação inadequada e/ou ausente, dificuldade de acesso à educação, fome, urbanização desordenada, qualidade do ar e da água ameaçada e deteriorada; e potencializam formas mais amplas de intervir em saúde.
DIRETRIZES 
I – Reconhecer na promoção da saúde uma parte fundamental da busca da equidade, da melhoria da qualidade de vida e de saúde; 
II – Estimular as ações intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das ações de promoção da saúde; 
III – Fortalecer a participação social como fundamental na consecução de resultados de promoção da saúde, em especial a equidade e o empoderamento individual e comunitário; 
IV – Promover mudanças na cultura organizacional, com vistas à adoção de práticas horizontais de gestão e estabelecimento de redes de cooperação intersetoriais; 
V – Incentivar a pesquisa em promoção da saúde, avaliando eficiência, eficácia, efetividade e segurança das ações prestadas; e 
VI – Divulgar e informar das iniciativas voltadas para a promoção da saúde para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS, considerando metodologias participativas e o saber popular e tradicional.
REFERÊNCIAS 
1. ALBUQUEQUER, Manoel Maurício . Pequena história da formação social brasileira.Rio de Janeiro: Graal, 1981, 728 p. ed..
2. BRASIL. Instrução normativa número 01/97, de 15 de maio de 1997. Regulamenta os conteúdos,instrumentos e fluxos do processo de habilitação de municípios, de estados e do distrito federal as condições de gestão criadas pela NOB SUS 01/96. Brasília, Diário oficial da união de 15/05/97.
3. CAMPOS, Francisco E.; OLIVEIRA, Mozart; TONON, Lidia M. Planejamento e gestão em saúde. Belo Horizonte : Coopmed, 1998.102 p. (Cadernos de saúde, 2)
4. CAMPOS, Francisco E.; OLIVEIRA, Mozart; TONON, Lidia M. Legislação Básica do SUS. Belo Horizonte : Coopmed, 1998.161 p.(Cadernos de saúde, 3)
5. COSTA, Nilson Rosário. Políticas públicas : justiça distributiva e inovação. São Paulo : Hucitec, 1998. 178 p.
6. DONNANGELO, Maria C.F. Medicina e sociedade: o médico e seu mercado de trabalho Pioneira: São Paulo, 1975, 174 p.
7. GUIMARÃES, Reinaldo. Saúde e Medicina no Brasil: contribuições para um debate. Rio de Janeiro: Graal, 1979,225 p.
8. LEITE, Celso c. A crise da Previdência social.Rio de Janeiro: Zahar, 1981, 72
9. LUZ, Madel F. As instituições médicas no Brasil: instituição e estratégia de hegemonia.Rio de Janeiro, Graal, 1979, 295 p.
10. MENEZES, Maria J. Planejamento Governamental; um instrumento a serviço do poder. Cadernos do curso de pós-graduação em administração, UFSC, Florianópolis, 1974.
11. NICZ, Luiz F. Previdência social no Brasil. In: GONÇALVES, Ernesto L.Administração de saúde no Brasil.São Paulo: Pioneira, 1988, cap. 3, p.163-197.
12. POSSAS, Cristina A .Saúde e trabalho – a crise da previdência social. Rio de Janeiro, Graal, 1981, 324 p.
13. OLIVEIRA, Jaime A. de Araújo & TEIXEIRA, Sônia M. F. Teixeira. (Im)previdência social: 60 anos de história da Previdência no Brasil. Petropólis: Vozes,1985.360 p.
GESTÃO PLENADE ATENÇÃO BÁSICA�
GESTÃO PLENA DOS SISTEMA MUNICIPAL�
�
Elaboração de programação municipal dos serviços básicos, inclusive domiciliares e comunitários, e da proposta de referência ambulatorial e especializada e hospitalar.�
Elaboração de programação municipal dos serviços básicos, inclusive domiciliares e comunitários, e da proposta de referência ambulatorial e especializada e hospitalar.�
�
Gerência de unidades ambulatoriais
próprias�
Gerência de unidades próprias,
ambulatoriais e hospitalares, inclusive as de referência�
�
Gerência da unidades ambulatoriais do
estado e/ou da União�
Gerência da unidades ambulatoriais e
hospitalares do estado e/ou da União�
�
Introduzir a prática do cadastramento
nacional dos usuários do SUS�
Introduzir a prática do cadastramento
nacional dos usuários do SUS�
�
Prestação dos serviços relacionados aos procedimentos cobertos pelo PAB para todos os casos de referência interna ou externa ao município�
Prestação dos serviços ambulatoriais e hospitalares para todos os casos de referência interna ou externa ao município�
�
�
Normalização e operação de centrais de
procedimentos ambulatoriais e
hospitalares�
�
Contratação , controle, auditoria e
pagamento aos prestadores dos serviços
contidos no PAB�
Contratação, controle, auditoria e
pagamento aos prestadores de serviços
ambulatoriais e hospitalares�
�
Operação do SIA/SUS, conforme
normas do MS, e alimentação, junto às
SES, dos bancos de dados de interesse nacional�
Operação do SIH e do SIA/SUS,
conforme normas do MS, e
alimentação, junto às SES, dos bancos de dados de interesse nacional�
�
Autoriza AIH e Proced. Ambulatoriais
Especializados�
Autoriza, fiscaliza e controla as AIH e
Proced. Ambulatoriais Especializados e de alto custo�
�
Execução de ações de vigilância
sanitária e de epidemiologia�
Execução de ações de vigilância
sanitária e de epidemiologia�
�
�

Continue navegando