Buscar

Resumo de Civil II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo de Civil II
Obrigação: instituto jurídico que vincula o devedor ao credor por meio de uma prestação (objeto)
Elementos:
Vínculo jurídico
Partes (subjetivo/pessoal)
Objeto (material/objetivo): objeto imediato (dar, fazer ou não fazer) e objeto mediato (o quê?)
Quanto a natureza da prestação:
Obrigação de dar: entregar. 
Dar coisa certa: escolha. Entregar, transferir e restituir. O credor não é obrigado a receber prestação diverda da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. Inadimplemento: com culpa (equivalente + perdas e danos) e sem culpa (se resolve + equivalente). Abrange tanto o bem principal quanto os acessórios, mas não inclui as pertenças (móveis). Enquanto não ocorre a tradição, a coisa continua pertecendo ao devedor com seus melhoramentos e acréscimos, pelos quais poderá exigir aumento de preço sob pena do devedor resolver (extinguir a obrigação).
Acessórios:
Dar coisa incerta: determinável. Pelo menos gênero e quantidade. Inadimplemento: até o momento da escolha não há inadimplemento, pois a obrigação não perece.
Restituir: devolução. Existência de uma coisa alheia em poder do devedor, a quem cumpre devolvê-la. Ex: locação de aluguel, coisa achada.
Obrigação de fazer: serviço ou produzir algo. Pode ser dividida em fungível (substituível/impessoal) ou infungível (insubstituível/personalíssima). Inadimplemento: não fazer. Com culpa (equivamente + perdas e danos) e sem culpa (se resolve + perdas e danos). OBS: Astreintes: multa diária pelo descumprimento de uma obrigação de não fazer. Possui limite material (não pode ultrapassar a PMT principal) e limite temporal (multa diária).
Obrigação de não fazer: devedor se abstem da prática de um ato em favor do credor. Inadimplemento: o credor pode exigir que ele o desfaça, sob pena de ser desfeito à sua custa, além de indenização de perdas e danos.
Quanto ao conteúdo:
Meio: procedimentos necessário possíveis. Ex: advogado.
Resultado: cirurgião plástico, esteticista.
Garantia: mitigar os riscos. Ex: contrato de seguro, fiador, plano de saúde. 
Pluralidade das prestações:
Cumulativas (e): moto + 15.000
Alternativas (ou): 20.000 ou moto + 15.000. Objeto imediato (dar coisa certa) e o mediato (20.000 ou moto + 15.000).
O direito de escolha, caso não estipulado em contrato, é do devedor. Se a escolha competir ao credor, ele deve fazer dentro do prazo para não perder o direito.
Indivisibilidade do pagamento: o credor não é obrigado a aceitar parte em uma prestação e parte em outra. A excessão é no caso de pagamento periódico, onde o devedor exerce a escolha a cada período. Se não houver acordo, o juiz decide.
Impossibilidade da prestação: só em uma (cumpre a outra), ambas com culpa ($ da que pereceu por último + perdas), ambas sem culpa (extingue-se a obrigação) e nos casos de escolha do credor: só 1 com culpa (exigir o cumprimento da outra ou o valor da que pereceu + perdas), ambas com culpa ($ de qualquer uma das duas + perdas).
Facultativas: cabe ao devedor – 1 PMT principal e 1 secundária. Ex: Recompensa – 5% ou abandonar. 
Multiplicidade do sujeitos:
Divisível: Fracionada – PMT individual (exijo de cada um) – se presume.
	Credor só pode exigir o valor de sua fração.
	Credor só pode cobrar o valor correspondente a fração de cada devedor.
Indivisível: pagamento único/integral – o todo de todos. Ocorre nos casos de: objeto indivisível, lei determina, convenção entre as partes. Para calcular perdas e danos tem que transformar a obrigação e o objeto em divisíveis. Sem culpa (se resolve + equivalente), com culpa todos (equivalente + perdas para todos), com culpa de 1 (equivalente todos + perdas só para o culpado).
	Cada credor pode exigir a dívida inteira, mas para o devedor se tornar adimplemente: pagar a todos conjuntamente ou pagar a 1 + caução de ratificação.
	Cada um é responsável pela dívida toda.
	Se um credor recebeu a PMT por inteiro, cabe aos outros exigir sua parte em $.
	O devedor que paga a dívida, subroga-se no direito de credor em relação aos outros codevedores.
	Se um dos credores remiu (perdoou) a dívida, a obrigação continua para os demais credores, descontando a cota do credor remitente.
	
	Nos casos de remissão em que o objeto for indivisível (boi), deve-se devolver 1/3 para o devedor em $.
	
Solidária: um por todos e todos por um. Ela é intransmissível e não se presume, pois decorre da vontade das partes.
	ATIVA – pluralidade de credores
	PASSIVA – pluralidade de devedores
	Qualquer credor poderá cobrar a dívida toda e o credor que receber a PMT dividirá com os demais.
	Qualquer devedor pode ser cobrado pela dívida toda. O devedor que pagar se subroga no lugar de credor e pode exigir a fração de cada um.
	Se C1 demandar D, este só pode pagar aquele.
O dívida pode ser paga de forma parcial ou total.
	O credor tem o direito de exigir dos devedores, isoladamente ou conjuntamente, a dívida parcial ou total.
Na dívida parcial, a quantia é abatida e todos os devedores continuam respondendo pelo restante.
	Remissão: solidariedade permanece e o valor correspondente a C1 é extinto. C1 continua respondendo pelos demais pelo restante.
	Remissão: Se D1 é perdoado, não pode cobrá-lo mais. Abate sua parte do valor total e cobra o restante dos demais devedores.
	.
	Se D1 pagar tudo, ele se subrroga no lugar de credor e pode exigir a parte de cada um.
	
	O credor pode renunciar a solidariedade em favor de um ou mais devedores. O devedor exonerado responde apenas pela sua cota e estará livre da dívida.
	Julgamento:
- Favorável – comunica
-Não favorável – não comunica
	Impossibilidade de cumprimento da prestação: culpa de 1 (todos pagam o equivalente e somente o culpado pelas perdas).
Se houver atraso no cumprimento da obrigação, o credor pode cobrar a obrigação + juros de mora de qualquer devedor que terá o direito de regresso contra o culpado.
	
	Rateio por inadimplência: os exonerados da solidariedade participam do rateio entre devedores pela parte do insolvente.
	Por ser intransmissível, os herdeiros de um credor solidário só tem direito de exigir a sua quota sucessória. Entretanto, quanto o objeto for indivisível, o filho que demandou pode acionar tudo
	Inoponilidade das exceções pessoais – Pessoais (não se comunicam), objetivas (se comunicam)
Transmissão de obrigações:
Cessão de crédito: transmissão total ou parcial do crédito de um credor a um terceiro com todos os acessório e garantias, independente do consenso do devedor. Prosoluto (regra geral - garante a existência do crédito, mas não a solvência do devedor) ou Prosolvente (garante a existência do crédito e a solvência do devedor).
Assunção de dívida: devedor assume a dívida como se fosse própria, ao contrário da fiança onde o fiador responde por dívida alheia. O devedor deve notificar o credor e precisa de anuencia expressa para o negócio ser válido, exceto nos casos de imóvel que pode ser tácita. O assuntor deve ser solvente. Se no dia da asssunção, ele estiver insolvente, os dois responde. Garantias que D1 deu não vão junto, somente as ratificadas.
Cessão de posição contratual: 
Subsestabelecimento: com reservas (2 atual) ou sem reservas (só o segundo atua). Contrato de compra e venda só vincula o cliente e o comprador. Para incluir credores e devedores deve fazer tambéma cessão de contrato. Devedores (mera notificação) e credores (anuencia expressa).
Pagamento e extinção das obrigações
Pagamento é o modo natural de extinção das obrigações, que consiste na realização, pelo devedor, da prestação (objeto) prevista na lei ou na convenção, resultando na liberação do devedor. É uma obrigação e um direito – tenho direito de ter conta de luz e pagar por ela. 
Quem paga? Além do devedor, terceiros podem efetuar o pagamento em seu lugar. Art. 304 autoriza qualquer interessado a efetuar o pagamento, inclusive facultando-lhe o uso dos meios conducentes à exoneração do devedor, como pagamento por consignação. Entretanto, os casos deobrigações intuito personae só podem ser cumpridas pelo devedor devido ao seu caráter personalíssimo da pretenção. 
	Terceiro Interessado
	Terceiro Não Interessado
	Interesse jurídico
	Interesse moral
	Paga o credor e se subrroga –se (substitui) nos direitos do credor. Se o credor não receber, pode fazer consignação (pagamento em juízo)
	Pode pagar em nome próprio e tem direito a reembolso, mas não se subrroga no lugar de credor. O credor, nesse caso, não é obrigado a aceitar.
	
	Pode pagar em nome e à conta do devedor (tem os mesmos direitos do art 304 – pagamento por consignação), salvo oposição do devedor. Não tem reembolso, pois está no nome do devedor. Não se subroga no lugar do credor.
	Ex: sublocatário tem interesse na manutenção do vínculo locatício e paga o locador em nome do locatário.
	Ex: pai que paga dívida do filho
OBS: Na subrrogação, a obrigação não é extinta, apenas ocorre a substituição da pessoa do credor.O vínculo pernece o mesmo e o novo credor terá os mesmo direitos, ações, privilégios e garantoas do credor primitivo. ≠ Reebolso – aquele que pagou, terá direito a essa quantia, mas não o substituirá na relação obrigacional (não subrroga). 
Art306 desobriga o devedor de reembolsar o terceiro que pagou sem o seu conhecimento ou com sua oposição.
Art307 só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu. 
PU: se der em pagamento coisa fungível (depreciação/carro), não poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la. Conjugue com regime universal de bens necessita da outorga do companheiro. 
A quem se deve pagar? Credor ou a quem o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado ou tanto quanto reverter em seu proveito. Quem paga mal, pode pagar 2x, pois não tem como provar que o $ se reverteu em proveito do credor.
Ex: O devedor faz o pagamento a um absolutamente ou relativamente incapaz. O pagamento será válido se: houve dolo do credor, boa fé do devedor, erro escusável (perdoável) ou o valor se reverteu em proveito do credor. 
Do objeto: “ Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou”.
Prova de pagamento – Quitação: é um direito do devedor e a ausência dela constitui o credor em mora. Art320 “ A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, como a assinatura do credor, ou do seu representante”. Pode ser total (exonera a dívida) ou parcial (mês a mês – financiamento carro). Em obrigações de trato sucessivo (pagamento parcelado), o pagamento de qualquer das parcelas faz presumir o pagamento das anteriores, salvo prova em contrário, a cargo do credor. Por outro lado, se o credor quita o recebimento do capital, sem qualquer ressalva relativa aos juros, estes presumem-se pagos. 
Lugar do pagamento: art 327 “efetua-se o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias”. Sendo designado 2 ou mais lugares para o pagamento, cabe ao credor a escolha.
Formas especiais de extinção das obrigações: pagamento indireto.
Pagamento por consignação: consiste no depósito em juízo (consignação judicial) ou em estabelecimento bancário (consignação extrajudicial) da coisa devida, nos casos e formas legais.Existe nos casos que impedem o devedor de pagar, pois não tem à sua disposição os meios que facultem o pagamento (recusa do credor ou dúvida em torno da sua figura). 
Pagamento por sub-rogação: substituição de uma coisa por outra. Ex: terceiro interessado. Pode ser legal, quando opera por força de lei, ou convencional, quando resulta de acordo de vontades.
Dação em pagamento: o credor consente em receber prestação diversa daquela que lhe é devida, liberando o devedor. 
	Questão 1: Dação em pagamento x Obrigação Alternativa
A diferença é na pré-estipulação da coisa
	Dação
	Alternativa
	Dar coisa diversa da que lhe é devida. É um acordo bilateral, pois o credor deve consentir. 
	As duas possibilidades são previstas antes do cumprimento da obrigação
	A escolha é feita depois
	A escolha é feita antes
	O credor tem que aceitar
	O devedor tem que aceitar
	Questão 2: Semelhanças entre Dação e Remissão: As duas são acordos bilaterais que necessitam de anuência do credor no primeiro caso e do devedor no segundo caso.
Novação: consiste na convenção pela qual as partes extinguem uma obrigação, mediante a criação de uma nova obrigação em seu lugar. O contrato deixa de existir.
Imputação do pagamento: A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza
	Imputação do devedor
	Imputação do credor
	Imputação legal
	Devedor tem o direito de indicar a qual deles oferece o pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.
	Se o devedor silencia, deixando de indicar qual dívida pretende pagar, a opção passa ao credor. O devedor não pode reclamar, salvo se o credor agiu com violência ou dolo.
	Se o devedor não indicou a dívida que pretendia pagar e o credor deu quitação sem especificar a qual débito se referia, imputa as dívidas líquidas e vencidas em primeiro lugar. Caso as duas vençam ao mesmo tempo, imputa-se a mais onerosa.
	OBS: se o valor entregue pelo devedor não for suficiente para o pagamento integral (capital + juros), imputa-se primeiro os juros vencidos e depois o capital, salvo estipulação em contrário ou se o credor passar a quitação por conta do capital. 
Confusão: extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor. A confusão pode ser total ou parcial. Ex: Pai – credor e filho – devedor. Se o pai morrer e o filho for o único herdeiro, a confusão é total e extingue-se a dívida; entretanto, se existir outros herdeiros, a confusão é parcial e a dívida é parcialmente extinta. Pode ser aplicada nos casos de credor/devedor solidário. Quando há confusão patrimonial e o crédito se fundiu. 
Compensação: se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem. Vale para dívidas líquidas, vencidas e de coisa fungível. Pode ser legal (opera de direito), convencional (vontade dos envolvidos) e judicial (vontade do juiz). As partes não precisam aceitar, somente se estiver no contrato ou no caso de renuncia prévia por uma delas. 
Remissão: perdão do devedor que é liberado da obrigação pelo credor, mas não pode prejudicar terceiros. 
Inadimplemento: não realização da prestação devida.
Art389 “não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e a atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado”. O devedor não responde pelo prejuízo nos casos fortuito e força maior (não era possível impedir).
Quanto à causa do inadimplemento: não imputável ao devedor (o devedor não da causa ao descumprimento da prestação) ou imputável ao devedor.
Modalidades quanto aos efeitos do inadimplemento:
Absoluto: a prestação tornou-se impossível ou deixou de ser interessante ou útil ao credor. Ex: receber os bem casados depois do casamento.
Relativo: descumprimento da prestação e possibilidade de cumpri-la tardiamente, devido ao interesse do credor. Ex: não pagar a conta de celular.
Mora: o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou convenção estabelecer. Responde junto por jutos, atualização monetária, perdas e danos, honorários advocatícios. A mora pode ser do devedor (descumprimento da obrigação por culpa dele) ou do credor (quando deixa de receber o pagamento no tempo e lugar combinado). 
Purgação da mora x Cessação da mora: Purga a mora é cancelarseus efeitos, ela pode ocorrer por parte do devedor ou do credor, o devedor que pagar a prestação mais os eventuais prejuízos ocorridos, ou ainda, o credor que se oferece a receber o pagamento e arca com os prejuízos da mora até a data (Art. 401, CC/02). A cessação da mora, está segunda ocorre, por exemplo, quando a mesma é perdoada pelo credor, ou seja, no caso de cessação em mora não há necessidade que a dívida seja extinguida, já na purgação sim.
Juros e mora
Mora do devedor: ocorre quando este deixa de cumprir a prestação no prazo, local e forma estipulados, sendo que a prestação continua possível e de interesse do credor. Se o descumprimento da prestação não decorrer de fato ou omissão imputável ao devedor, não ocorre em mora.
	
	Juros (ônus) – vem com a mora
	Mora (inadimplemento)
	Com termo (data certa para ser cumprida)
	
Vencimento
	
Vencimento
	Sem termo
	Credor interpela a mora
	Credor interpela a mora
	Ato ilícito/ extracontratual
	
Citação (ordem judicial)
	
Momento em que praticou o ato
Perdas e danos: 
Juros legais: são acessórios do capital. Espécie de frutos ou rendimentos do capital. Podem ser: convencionais (estipulado pelas partes) ou legais, simples ou compostos, moratórios (devidos pelo descumprimento da obrigação) ou compensatórios (juros-frutos – compensação pela privação do seu capital)
Clausulas penais: multa contratual ou pena convencional. É um pacto acessório, pelo qual as prórpias partes contratantes estipulam, de antemão, pena pecuniária ou não, contra a parte infringente da obrigação, como conseqüência de sua inexecução completa culposa ou a de alguma cláusula especial ou de seu retardamento, ficando, assim, o valor das perdas e danos e garantindo o exato cumprimento da obrigação principal.
Compensatórias: Indenização. Predetermina a indenização das perdas e danos na hipótese de descumprimento da obrigação. A fixação do valor da multa é livre pelas partes, mas a lei estabelece limite máximo: não pode exceder o valor da obrigação principal. A penalidade deve ser reduzida equitativamente (proporcionalmente) pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio. Resulta em obrigação alternativa: ou indeniza ou cumpre a obrigação.
Moratórias: Multa. Punir o devedor que retarda o cumprimento da obrigação. Resulta em obrigação cumulativa, podendo o credor exigir tanto o cumprimento da obrigação principal (se for o caso, perdas e danos) quanto a multa. 
Arras: direito de arrependimento.
Arras confirmatória: sinal. Quantia em dinheiro ou outra coisa fungível, dada por um dos contraentes a outro, a fim de concluir o contrato e, excepcionalmente, assegurar o pontual cumprimento da obrigação. Garantia de fechamento do negócio. 
Atos Unilaterais: obrigação assumida por uma parte ≠ Contrato (vontade das 2 partes). 
Promessa de recompensa: mediante anúncio público, pode alguém prometer recompensa ou gratificação a quem preencher certas condições ou desempenhe determinado serviço. Ex: A pessoa procura o celular e oferece $ de recompensa. A pessoa que achar tem direito. A promessa de recompensa pode ser revogada até a realização do serviço ou satisfação da condição e desde que observada a mesma publicidade.
Gestão de negócios: a gestão de negócios é a intervenção, não autorizada, de pessoa na direção dos negócios de outra pessoa, feita segundo o interesse, a vontade presumível e por conta desta última. Ex: a cadela da vizinha é atropelada e a pessoa a leva no veterinário arcando com todas as despesas. O ressarcimento é essencial para que não haja enriquecimento sem causa do dono do negócio.

Continue navegando