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Segundo Marx

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CONCEITOS 
 
Segundo Marx: as classes sociais são um grupo social, um conjunto de atores, que 
não tem uma existência oficial. Elas são caracterizadas pela vaga no sistema produtivo num 
conjunto de agentes sociais colocados nas mesmas condições no processo de produção e que 
têm afinidades ideológicas e politicas. As classes sociais transformam a organização 
econômica e social. A divisão de classes sociais na sociedade, segundo Marx, só acabará 
quando o capitalismo for extinto do sistema político-econômico da organização social. 
A dialética por Marx é uma forma de pensar a realidade em constante mudança por 
meio de termos contrários que dão origem a um terceiro, que os concilia. A dialética compõe-
se, assim, de três termos: tese; antítese e síntese. Tese (A) é uma afirmação; antítese (B), é 
uma afirmação contrária, e síntese (C), como o nome indica, é o resultado da síntese entre as 
duas primeiras. A síntese supera a tese e a antítese (portanto, é algo de natureza diferente) ao 
mesmo tempo em que conserva elementos das duas e conduz a discussão, nesse processo, a 
um grau mais elevado. E, na sequência, dá origem a uma nova tese, que inicia novamente o 
ciclo. 
 
A Ação Social é um conceito que Weber estabelece para as sociedades humanas e a 
essa ação só existe quando o indivíduo estabelece uma comunicação com os outros. 
1. Ação social racional com relação a fins, na qual a ação é estritamente racional. 
Toma-se um fim e este é, então, racionalmente buscado. Há a escolha dos melhores meios 
para se realizar um fim. 
2. Ação social racional com relação a valores, na qual não é o fim que orienta a ação, 
mas o valor seja este ético, religioso, político ou estético. 
3. Ação social afetiva, em que a conduta é movida por sentimentos, tais como 
orgulho, vingança, loucura, paixão, inveja, medo, etc. 
4. Ação social tradicional, que tem como fonte motivadora os costumes ou hábitos 
arraigados. 
O método da compreensão social tem os significados e valores. Para isso, propõe a 
reconstrução do sentido subjetivo original da ação e o reconhecimento da parcialidade da 
visão do observador. Nega a existência de uma só causa dos fenômenos sociais, pois destaca a 
“adequação de sentido”, isto é, a convergência da ação em duas ou mais das esferas que 
compõem o todo social (a econômica, a política, a religiosa etc.). 
 
O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir 
que exercem determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a se adaptar às regras da 
sociedade onde vivem. No entanto, nem tudo o que uma pessoa faz pode ser considerado um 
fato social, pois, para ser identificado como tal, tem de atender a três características: 
generalidade, exterioridade e coercitividade. 
Coercitividade – característica relacionada com o poder, ou a força, com a qual os 
padrões culturais de uma sociedade se impõem aos indivíduos que a integram, obrigando 
esses indivíduos a cumpre-los. 
Exterioridade – quando o indivíduo nasce à sociedade já está organizada, com suas 
leis, seus padrões, seu sistema financeiro, etc.; cabe ao indivíduo aprender, por intermédio da 
educação, por exemplo. 
Generalidade – os fatos sociais são coletivos, ou seja, eles não existem para um 
único indivíduo, mas para todo um grupo, ou sociedade. 
Segundo Durkheim “Mostrar como um fato é útil não explica como ele surgiu nem 
como ele é o que é”. "Para explicar um fenômeno social é preciso pesquisar separadamente a 
causa eficiente que ele produz e a função que ele cumpre" . Apesar disto, "para explicar um 
fato de ordem vital não basta explicar a causa da qual ele depende, é preciso também ao 
menos na maior parte dos casos, encontrar a parte que lhe cabe no estabelecimento desta 
harmonia geral". 
Para Durkheim, ao invés de buscar a causa dos fatos sociais nos fins ou na função 
que ele desempenha, "a causa determinante de um fato social deve ser buscada entre os fatos 
sociais antecedentes, e não entre os estados de consciências individuais". Por outro lado, "a 
função de um fato social deve sempre ser buscada na relação que ele mantém com algum fim 
social". 
 
CONCEITOS 
 
Consciência coletiva - de acordo com o Durkheim é definido como o conjunto de 
características e conhecimentos comuns de uma sociedade, que faz com que os indivíduos 
pensem e ajam de forma minimamente semelhante. Corresponde às normas e às práticas, aos 
códigos culturais, como a etiqueta, a moral e as representações coletivas. 
Solidariedade mecânica - considera mais importante a consciência coletiva superior 
à consciência individual, suprimindo – por assim dizer – a personalidade do indivíduo. Ou 
seja, o indivíduo é uma coisa da sociedade e a consciência individual é uma simples 
dependência do tipo coletivo e todos os indivíduos são parecidos. Necessidade de um 
conjunto de crenças e sentimentos comuns a todos os membros mais ou menos organizados. 
Sociedades em que não há divisão do trabalho, ou seja, sociedades consideradas primitivas ou 
pré-capitalistas, como clãs e tribos. 
Sociedade orgânica - possui divisão de trabalho, mais desenvolvida se comparada à 
solidariedade mecânica; indivíduos diferentes, possibilidade de cada um possuir sua própria 
personalidade e esfera de ação, com a consciência coletiva deixando espaço para a 
consciência individual. A coesão resultante dessa solidariedade é mais forte. É dependente da 
sociedade, porque é dependente das partes que a compõem. 
 
O direito na solidariedade mecânica é repressivo, serve para manter a coesão social, 
pois qualquer ação errônea vai contra a consciência coletiva e exige a aplicação de uma pena 
para reforçar essa consciência. 
Na solidariedade orgânica, os indivíduos estão agrupados não mais segundo as 
relações de descendência, mas segundo a natureza particular da atividade social que exercem. 
Temos como exemplo a sociedade capitalista. O direito nessa solidariedade é restitutivo ou 
cooperativo, em que as ações ferem a uns indivíduos e não a outros. Esse tipo de direito 
pretende fazer com que o indivíduo esteja apto ao retorno à vida em sociedade. Portanto, há 
uma correlação entre os tipos de consciência que determina o tipo de solidariedade e de 
direito que mantém o elo entre os indivíduos no interior de uma determinada sociedade. 
Normal e o Patológico - As mudanças que ocorrem na sociedade, nos seus 
conceitos, seus paradigmas podem ser vistas e analisadas recuando no tempo. Quando 
estamos imersos em nossa cultura de tal forma que não conseguimos deslocar nosso olhar 
temporal e espacialmente calcificamos nossas ideias e adquirimos o hábito de naturalizar o 
que percebemos em nossa volta. De outra forma, quando olhamos para o que se passa em 
nosso entorno com “olhos que analisam” e não que apenas aceitam descobrimos que o que 
julgamos ser nem sempre o é, e o que julgamos não ser, talvez, seja. 
A sociedade se modifica em todos os seus aspectos. Vemos ao longo da história 
mudanças; como: na forma de produção (industrialização), na política, com a implantação de 
outras formas de governar, e até mesmo transformação na concepção de homem. Há forças 
que operam na sociedade transformando-a; e estas forças, por sua vez, também agem sobre os 
indivíduos que se modificam e dão início a novas configurações no meio em que vivem. Esta 
relação é cíclica; e opera em todas as sociedades, e em todos os indivíduos, seja de forma 
consciente ou não. Ajustando nosso olhar, percebemos um sujeito que atua neste palco 
modificando o cenário social constantemente. A ideia de um indivíduo que se transforma e 
igualmente modifica seu entorno desenha a sociedade e todas as suas áreas de atuação, que 
logo depois é transformado novamente.Coerção social - é um conceito de Durkheim em sua teoria sobre o fato social. O 
autor afirmava ser ato da coerção social a aceitação da realidade, devido à força coercitiva que 
a sociedade tem sobre os indivíduos. É a forma de pensar e agir moldada conforme o grande 
grupo pensa ou faz, sem espaços para a individualidade ou independência devido ao poder 
coercitivo que a coletividade exerce. 
Divisão social do trabalho - é o modo como se distribui o trabalho nas diferentes 
sociedades ou estruturas socioeconômicas e que surge quando grupos de produtores realizam 
atividades específicas em consequência do avanço dum certo grau de desenvolvimento das 
forças produtivas e de organização interna das comunidades. Com a determinação de funções 
para as formas variadas e múltiplas do trabalho constituem-se grupos sociais que se 
diferenciam de acordo com a sua implantação no processo de produção. Tais grupos 
correspondem ao estatuto que adquirem dentro da sociedade e ao trabalho que executam. 
Durkheim verificou que há uma regularidade na taxa de suicídio no transcurso de um 
determinado período de tempo. Tais dados foram cruzados com variáveis que incluem a 
idade, o sexo, o lugar de residência, a religião, o estado civil. A partir da análise do 
cruzamento dessas informações, foi possível ao autor desvelar as características sociais dos 
suicidados e apresentar explicações sobre as determinações sociais que influenciam ou 
causam o ato do suicídio. 
Suicídio egoísta - É um ato que se reveste de individualismo extremado. É o tipo de 
suicídio que predomina nas sociedades modernas e é geralmente praticado por aqueles 
indivíduos que não estão devidamente integrados à sociedade e geralmente se encontram 
isolados dos grupos sociais (família, amigos, comunidade, por exemplo). 
Suicídio altruísta - É um ato em que o indivíduo está tomado pela obediência e 
força coercitiva do coletivo, seja ele um grupo social restrito ao qual pertence ou mesmo a 
sociedade como um todo. Um exemplo típico de suicídio altruísta é o caso dos soldados 
japoneses que lutaram na Segunda Guerra Mundial e que ficaram conhecidos como 
camicases. Ao lançarem as aeronaves em que pilotavam sobre os inimigos provocando sua 
própria morte, os camicases japoneses morriam em honra ao imperador, considerado por eles 
uma divindade. A variante contemporânea do suicídio altruísta são os atos terroristas 
praticados por fanáticos religiosos e extremistas políticos. 
Suicídio anômico - Representa mais propriamente uma mudança abrupta na taxa 
normal de suicídio, geralmente marcado por uma vertiginosa ascensão do número de suicídios 
que ocorrem em períodos de crises sociais (o desemprego, por exemplo) ou processos de 
transformações sociais (como a modernização).

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