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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
TRABALHO EM GRUPO- TG
ESTUDOS DISCIPLINARES IV
ALUNO: MARIA CLARA S. ARAKAKI - RA: 1736926
ALUNO: FABRICIO HEITOR FERRAZ - RA: 1769318
ALUNO: RENATA G. OLIVEIRA - RA: 1740248
ALUNO: FELIPE CABRAL - RA: 1724412
POLO TUCURUVI
2017
QUESTÃO:
O biólogo Alysson R. Muotri, da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, 
Nos EUA, afirma: “poderosas células somáticas tornam-se células-tronco pluripotentes pela ativação de apenas quatro genes”. Na técnica empregada para produzir essas células, foram utilizadas células adultas de camundongos, as quais, por técnicas de manipulação da Biologia Molecular, regrediram até se tornarem semelhantes às embrionárias. Pode-se afirmar que a polêmica ética envolvendo a destruição de embriões humanos para o estudo de células-tronco foi enterrada com a descoberta da técnica de reprogramação celular pelo pesquisador japonês Shinya Yamanaka, Nobel de Medicina em 2012. Novidades sobre novos procedimentos de técnicas de reprogramação celular são constantes. Portanto, há diferentes técnicas de reprogramação celular. 
Após a leitura dessas afirmações sobre células tronco e técnicas especiais, construa seu conceito geral sobre o processo de reprogramação celular.
	RESPOSTA:	
Células 
tronco adultas Multipotentes ou
 
unipotentes
Células embrionárias
 
mas
 não
 extra embrionárias. Conhecidas como células 
Pluripotentes
Células embrionárias ou 
extra embrionárias
. Conhecidas como células 
totipotentes
Em 2007, o pesquisador japonês Shinya Yamanaka conseguiu, pela primeira vez, "reprogramar" células humanas, fazendo-as assumir características de células-tronco embrionárias, ou seja ele inverteu a ordem natural da biologia e a partir de céluas tronco adultas ele conseguiu retroceder uma célula já especializada (ex: células do tecido muscular, células do sistema nervoso ou até mesmo células do sangue) em células tronco embrionárias.
Essa ténica além de incrível preserva todas as características genéticas do indivíduo do qual foram retiradas para a reprogramação. Dessa forma, é possível estudar células do cérebro, coração, fígado ou qualquer outra parte do corpo de indivíduos das mais variadas idades, acometidos por diferentes enfermidades, preservando os fatores biológicos associados ao desenvolvimento da doença em questão. Outra vantagem é permitir o estudo de tipos celulares cuja obtenção era antes inacessível a partir de pacientes vivos.
Atualmente conseguimos concentrar a reprogramação celular em 4 ambitos:
1. Terapia Celular 
2. Estudos do desenvolvimento 
3. Modelagem de doenças 
4. Testes toxicológicos e triagem de novos medicamentos
Sendo na nossa opinião as mais importantes a modelagem celular e os testes toxicológicos.
Na modelagem de doenças podemos pegar alguns estudos e exemplos que nos alimenta ainda mais a esperança de cura de doenças que hoje afetam milhares de pessoas e que infelizmente não há uma cura. Hoje poucos são os tratamentos disponíveis que vão além do controle momentâneo dos sintomas e que ofereçam a chance real de cura para os pacientes. Isso é ainda mais verdadeiro para doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e outras formas graves de enfermidades do sistema nervoso central.
O uso da reprogramação celular para geração e estudo de neurônios humanos promete modificar esse cenário ao oferecer um modelo para a identificação em alta escala de novos tratamentos com ação nos mecanismos causais das doenças e não apenas em seus sintomas.
Já nos testes toxicológicos atualmente temos testes visando o desenvolvimento de novos tratamentos em medicina têm se concentrando no uso de grandes números de pacientes para determinar, estatisticamente, a eficácia de medicamentos. Por outro lado, o sistema é suscetível a falhas na identificação de subgrupos que poderiam se beneficiar desses mesmos tratamentos. Certos indivíduos possuem características genéticas que ajudam a prever a resposta a medicações específicas. Em oncologia, algumas medicações foram julgadas inicialmente ineficazes, mas ao se analisar subgrupos com características específicas, observou-se que o medicamento poderia ser eficaz. Com o advento das células reprogramadas, o mesmo poderá ser vislumbrado para muitas outras situações. Já há estudos sendo publicados justamente com ênfase na medicina personalizada a partir da reprogramação celular.
No Brasil já foi desenvolvido um embrião humano a partir da reprogramação celular e em 2014 , o primeiro teste clínico utilizando células reprogramadas recebeu autorização do governo japonês para ter início. Neste estudo, pacientes com degeneração macular receberão injeções com células reprogramadas como forma de evitar a perda de visão. No futuro poderemos imaginar a produção de um órgão para transplante a partir de células trondo do próprio paciente, oferecendo assim um índice de aceitação do novo órgão pelo corpo ainda maior.
CONCLUSÃO
Apesar de ainda ser algo recente na medicina e no Brasil as maiores pesquisas ainda serem em ratos contra pesquisas já liberadas em humanos nos EUA e Japão , a reprogramação celular oferece um novo paradigma para a medicina, direcionando o tratamento não para a doença, mas para o paciente.

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