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Enzimas e Secreções Digestíveis no Sistema Gastrointestinal

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Aluna: Ana Flávia Furtado ENF4SA 
Matéria: Clínica Médica 
Sistema Gastrointestinal
Principais enzimas e secreções digestíveis 
A Boca faz parte do sistema digestório e é nela que começa a digestão, auxiliada pela saliva, um líquido produzido por três pares de glândulas salivares: as parótidas, as submandibulares e as sublinguais. Na saliva encontramos a enzima amilase salivar, também conhecida como ptialina, que inicia a digestão do amido e do glicogênio, quebrando-os em maltose.
No estômago o alimento é misturado com suco gástrico, nesse suco gástrico contem as enzimas pepsina e renina. A pepsina decompõe as proteínas em peptídeos pequenos. A renina, produzida em grande quantidade no estômago de recém-nascidos, separa o leite em frações líquidas e sólidas. 
O pâncreas secreta o suco pancreático, uma solução alcalina formada por sais (dentre eles o bicarbonato de sódio), água e diversas enzimas, cujas principais são tripsina e quimiotripsina, duas proteases que desdobrem as proteínas em peptídeos. Essas enzimas são liberadas pelo pâncreas na forma inativa de tripsinogênio e quimotripsinogênio, respectivamente; lipase pancreática, que atua na digestão de lipídios (triglicerídeos); amilase pancreática (ou amilopsina) que atua sobre o amido, transformando-o em maltose; diversas peptidases, que rompem ligações peptídicas existentes nos peptídeos formados na digestão de proteínas, levando à liberação de aminoácidos; nucleases, que digerem ácidos nucléicos.
O suco entérico (ou intestinal) é produzido pelas células da parede do intestino delgado.  Em sua composição, existem muco e enzimas que deverão completar a digestão dos alimentos. As principais enzimas presentes são sacarase, que atua na digestão da sacarose, liberando glicose e frutose; lactase, que atua na lactose, desdobrando-a em galactose e glicose; maltase, que atua nas moléculas de maltose formadas na digestão prévia doa amido, liberando moléculas de glicose; nucleotidases, que atuam nos nucleotídeos formados na digestão dos ácidos nucléicos, liberando pentoses, fosfatos e bases nitrogenadas; peptidases, que atuam nos peptídeos, levando à liberação de aminoácidos. 
Mecanismos reguladores do trato Gastrointestinal
O trato Gastrointestinal (GI) passa por períodos de aquiescência relativa e por períodos de intensa atividade, após a ingestão de alimentos. Como decorrência, o trato GI precisa detectar se possuí ingestão de alimentos e contestar a isso de modo adequado. Além disso, a abundância de micronutrientes pode variar, consideravelmente, de uma refeição para outra, é preciso que tenham mecanismos capazes de detectar essa variação e de preparar as respostas fisiológicas adequadas. 
Por fim , como o trato GI é, na prática, um longo tubo, é preciso que existam mecanismos por meio dos quais os e ventos que ocorrem em sua porção proximal sejam sinalizados para as partes mais distais e vice-versa. Há três mecanismos de controle principais envolvi- dos na regulação do funcionamento GI: o endócrino, o parácrino e o neural. 
Regulação Endócrina 
É um processo por meio do qual a célula censora do trato GI, a célula enteroendócrina (CEE), responde a um estímulo secretando um peptídeo ou hormônio regulador que viaja pela corrente sanguínea até células-alvo situadas em um local distante de onde ocorreu a secreção. As células que respondem a hormônio GI expressam receptores específicos para esse hormônio. Os hormônios liberados têm efeitos sobre células localizadas em outras regiões desse trato e também sobre estruturas glandulares associadas, como o pâncreas. Além disso, os hormônios têm efeitos sobre outros tecidos que não têm papel direto na digestão e na absorção, como células endócrinas do fígado e do cérebro.
Regulação Parácrina
A regulação parácrina é o método por meio do qual um mensageiro químico ou peptídeo regulador é liberado por célula censora, com frequência uma CEE da parede intestinal, se difunde pelo espaço intersticial e age sobre célula -alvo próxima. Os a gentes parácrinos exercem suas ações sobre vários tipos diferentes de células da parede do trato GI, inclusive sobre as células musculares lisas, os enterócitos absortivos, as células secretoras das glândulas e, até mesmo, sobre outras CEEs. 
Regulação Neural do Funcionamento Gastrointestinal
A regulação neural do trato GI é surpreendentemente complexa. O intestino é inervado por dois conjuntos de nervos: os sistemas nervoso intrínseco e extrínseco. O sistema nervoso extrínseco consiste nos nervos que inervam o intestino, mas que têm seus corpos celulares do lado de fora da parede do intestino. Esses nervos extrínsecos f azem parte do sistema nervoso autônomo (SNA). O sistema nervoso intrínseco, também chamado sistema nervoso entérico, é composto por neurônios cujos corpos celulares estão na parede do intestino . Algumas funções do trato GI são muito dependentes do sistema nervoso extrínseco, mas algumas f unções que podem ser executadas de modo independente do sistema nervoso extrínseco são inteiramente mediadas pelo SNE. Entretanto, os nervos extrínsecos podem, com frequência, modular o funcionamento do sistema nervoso intrínseco. 
Produtos residuais da digestão e suas características
Bolo Alimentar com ação da saliva, língua e dentes, o alimento torna-se uma pasta mole. No estômago, o bolo alimentar sofre a ação de substâncias presentes no suco gástrico secretado por células da parede do próprio estômago. O bolo alimentar, após entrar no estômago, onde é parcialmente digerido e transformado em uma massa semilíquida e com pH ácido, passa a ser chamado de quimo. 
O quimo então segue para o intestino delgado, onde sofre a ação de enzimas do suco entérico e do suco pancreático. Após a ação dessas enzimas, o quimo torna-se um líquido esbranquiçado, que é denominado de quilo. Depois da passagem pelo intestino delgado, o que não foi aproveitado pelo organismo segue para o intestino grosso, onde se formarão as fezes, que, posteriormente, serão eliminadas no processo de defecação.

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