TRABALHO PGE ABRIL FINAL APS

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL
BÁRBARA TIDRA BOLZE - RA B5664C-3
VANIA LAIS LOPES ZUZELSKI – RA B359BJ-7
SOROCABA
MAIO – 2013
BÁRBARA TIDRA BOLZE - RA B5664C-3
VANIA ZUZELSKI – RA B359BJ-7
PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL
 Trabalho entregue como exigência para as Atividades Práticas Supervisionadas, relacionadas à disciplina de Psicologia Geral Experimental dos alunos de 2º e 3º semestre.
Profº. Abelardo Bosco
SOROCABA
MAIO – 2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................... 04
MÉTODO ................................................................................................... 06
SUJEITO .................................................................................................... 06
INSTRUMENTOS E MATERIAIS ........................................................ 06
PROCEDIMENTOS ................................................................................. 06
NÍVEL OPERANTE ........................................................................... 06
TREINO AO COMEDOURO
MODELAGEM DE PRESSÃO A BARRA (RPB)
REFORÇAMENTO CONTINUO (CRF)
EXTINÇÃO COMPORTAMENTO PRESSÃO A BARRA (RPB)
RESULTADOS ....................................................................................... 06
NÍVEL OPERANTE .............................................................................. 06
TREINO AO COMEDOURO
MODELAGEM DE PRESSÃO A BARRA (RPB)
REFORÇAMENTO CONTINUO (CRF)
EXTINÇÃO COMPORTAMENTO PRESSÃO A BARRA (RPB)
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................. 07 
5. ANEXOS ................................................................................................... 08
INTRODUÇÃO
O behaviorismo é um conjunto de teorias psicológicas que postulam o comportamento que geralmente é definido por meio de unidades analíticas de estímulos e respostas. Surgiu no inicio do século XXI, em oposição ao mentalismo (MOREIRA, 2007).
Para Moreira (2007), não é a ciência do comportamento humano, mas a filosofia dessa ciência. É a matriz que possui diferentes paradigmas, construídos a partir do método experimental. Contém pressupostos filosóficos e metodológicos, considerando sempre que o comportamento é o produto da interação do organismo com o ambiente.
Em relação a alguns tipos de behaviorismos, podemos citar o metodológico e o radical.
O behaviorismo metodológico dá uma ênfase aos procedimentos de medida do comportamento na sua relação com ambiente. Só pode-se entender comportamento se criar um ambiente, ele não era visto como uma função biológica.
Watson manteve a concepção de dualidade do homem, onde o comportamento era visto como instigação do estimulo, em partes por mudança no ambiente. No behaviorismo de Watson a ciência pode ser fática, verificável, metódica e preditiva (MOREIRA, 2007).
Conforme Skinner, citado por Moreira (2007), o behaviorismo radical foi um termo criado pelo próprio Skinner em 1945 para designar uma filosofia da ciência do comportamento, que ele mesmo se propôs a defender por meio da analise experimental de comportamento. Teve como influências marcantes o empirismo, objetivismo, mecanismo, psicologia animal e psicologia funcional. 
Para Skinner, ambiente não é o que está apenas fora, é aquilo que está fora e dentro. O ambiente influência, seleciona, determina e modifica.
Skinner não nega os eventos mentais, nega apenas que eles existam à parte do comportamento e que sejam sua causa observável publicamente.
O behaviorismo metodológico de Watson é causa, efeito e reflexo. Para behaviorismo radial de Skinner é estimulo, resposta e consequência.
Comportamento é o produto da interação entre organismo e ambiente. A analise de cada comportamento procura observar e descrever tais interações denominadas relações de contingência (MOREIRA, 2007).
Para Moreira (2007), relações de contingência são as “causas” (determinantes) dos comportamentos de um organismo. Há dois tipos fundamentais: Aquelas que são estabelecidas entre mudanças ambientais e as estabelecidas entre estímulos.
As estabelecidas por mudanças ambientais eliciam. Há nessa categoria os comportamentos respondentes, estimulo elicia uma resposta. Temos como exemplo de comportamentos respondentes os reflexos motores simples, fisiológicos e emocionais.
Aquelas estabelecidas entre estímulos são mudanças ambientais que seguem do comportamento emitido e que modificam a probabilidade de ocorrência desse comportamento no futuro. É denominado comportamento operante, consequências que “operam” mudanças no ambiente e consequentemente no próprio organismo que a produziu. Resposta a um determinado estímulo. Os comportamentos motores voluntários são um exemplo de operantes.
Conforme Moreira (2007), as contingências são uma causa tanto do comportamento operante quanto do respondente. Todo comportamento é determinado pelas contingências ou está sob o controle delas, elas são um produto da interação do organismo com o ambiente.
O presente trabalho teve como objetivo demonstrar empiricamente alguns procedimentos tradicionais, realizados na analise experimental do comportamento comparando-as com as teorias abordadas pelo livro de Moreira (2007).
Método
Sujeito
Rato albino, interface do programa Sniffy Pro.
Instrumentos e Materiais
Foram utilizados para esse experimento uma caixa operante, também conhecida como caixa de Skinner (interface do programa Sniffy Pro). 
Essa caixa é composta de 6 paredes. Duas laterais, inferior, superior e uma na parte de trás ambas de material sólido. A parede localizada na frente é transparente, para fins de observação.
A parede do fundo foi equipada com uma barra localizada no centro da parede, acima dela uma luz, abaixo da barra tem um comedouro, a esquerda dele um bebedouro. No canto superior direito tem um caixa de som e no canto superior esquerdo outra luz.
Além da caixa operante, outros instrumentos foram utilizados, folhas de registro, lápis, borracha, cronômetro, pen drive e o computador com o mouse e teclado.
Procedimentos
Nível Operante
Foram observados comportamentos do sujeito experimental durante 15 minutos, tais como: farejar, levantar, pressionar a barra e limpar-se.
Treino ao comedouro
O treino ao comedouro teve como objetivo a pressão continua da barra. Assim que pressionada, ela emitia um som que objetivava chamar a atenção do sujeito experimental ao comedouro. Logo era apresentado ao sujeito um reforço condicionado, a comida.
Modelagem de Pressão a barra (RPB)
Utilizando-se dos princípios de referencial diferencial e aproximações sucessivas foi observado que na modelagem de pressão a barra (MPB) comportamentos que se aproximavam cada vez mais do objetivo desejado eram reforçados, em contra partida os que se distanciavam do objetivo, não foram reforçados.
Os comportamentos foram reforçados na seguinte sequência:
Ficar no fundo da Caixa;
Levantar no fundo da Caixa;
Levantar perto da Barra;
Pressionar a Barra;
Reforçamento continuo (CRF)
Concluída a modelagem o comportamento de pressionar a barra foi reforçado por mais 15 minutos.
Extinção do comportamento de Pressão a barra (RPB)
Após o procedimento de referencial continuo, foi suspendida a apresentação do reforço após a ocorrência do comportamento de pressão a barra até que esse comportamento voltasse a ter a mesma frequência do novel operante.
Resultados
Nível Operante
Foi observado e registrado minuto a minuto os comportamentos pré-definidos do rato albino durante os 15 minutos propostos pelo professor. Após a tabulação dos resultados, chegou-se aproximadamente as seguintes taxas de respostas para cada comportamento: Farejou 5,8 vezes por minuto, limpou-se 6,3 vezes por minuto, levantou-se 4,8 vezes por minuto e pressionoua barra 0,06 vezes por minuto.
Conforme dados observados nos anexos 1 e 2.
Treino ao comedouro
Modelagem de Pressão a barra (RPB)
Reforçamento continuo (CRF)
Extinção do comportamento de Pressão a barra (RPB)
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Os processos realizados ao longo das sessões experimentais demonstraram os pressupostos técnicos essenciais propostos pela ciência do comportamento e behaviorismo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MOREIRA, M e MEDEIROS, C. Princípios Básicos de Analise do Comportamento. In: Analise Comportamental. S/ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
	Tabulação de dados dos 15' oficiais
	
	
	
	
	
	Tempo
	Farejar
	Limpar-se
	Levantar-se
	Pressionar a barra
	1
	5
	7
	4
	0
	2
	5
	6
	7
	0
	3
	6
	4
	5
	0
	4
	4
	6
	7
	0
	5
	8
	4
	8
	0
	6
	6
	7
	5
	0
	7
	8
	9
	2
	0
	8
	6
	7
	4
	1
	9
	9
	5
	2
	0
	10
	5
	12
	5
	0
	11
	4
	7
	5
	0
	12
	3
	3
	7
	0
	13
	8
	5
	3
	0
	14
	5
	7
	5
	0
	15
	5
	6
	4
	0
	Total (freq)
	87
	95
	73
	1
	Taxa de resposta
	5,8
	6,333333333
	4,866666667
	0,066666667