Introdução a Saúde e Meio Ambiente

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Enf. Maria tereza
Especialista em enfermagem do trabalho
Introdução a Saúde e Meio Ambiente 
Introdução a Saúde e Meio Ambiente 
Saúde ambiental é o campo do conhecimento que relaciona as condições:
Físicas,
Químicas,
Biológicas, 
Sociais ,
Psicológicas do ambiente com a saúde da população.
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Segundo OMS, essa definição compreende aspectos para:
 avaliação,
correção,
controle e
prevenção de fatores de risco ambientais que podem afetar a saúde humana tanto na geração presente quanto futura. 
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Saúde:
“Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença.” (OMS) em 1948
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Nesse sentido temos duas dimensões importantes:
Perigos ou riscos ambientais;
Promoção da saúde.
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Perigos ambientais:
Capacidade potencial dos fatores ambientais de causar um efeito adverso à saúde das pessoas.
Riscos ambientais:
Probabilidade de ocorrência desse efeito decorrente da exposição humana aos fatores perigosos do ambiente.
Promoção da saúde:
Preocupação com a qualidade de vida, espaços e estilos de vida saudáveis. 
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Nos últimos anos cresceu a consciência importância do ambiente para a saúde das pessoas:	
Alterações terrestres e do ecossistema aquático;
Urbanização das cidades;
Saneamento deficiente;
Lixo;
Água para consumo;
Depósito de resíduos perigosos;
Poluição intradomiciliar;
Colonização;
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Fluxos migratórios;
Hidrelétricas;
Desflorestamento da Amazônia;
Podem associa-se:
agravos a saúde;
Câncer;
Intoxicações agudas e crônicas;
Doenças respiratórias;
Reemergências de doenças infecciosas que se julgavam controladas. 
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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SOCIAL
X
MÁ DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
X
AUMENTO DAS ÁREAS DE POBREZA
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Importante:
		Com a globalização econômica, disputa de mercado e crise econômica os países fazem com que a produtividade seja conseguida a qualquer custo, diminuindo recursos para proteção ambiental e comprometendo a saúde das pessoas.
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Embora este seja um problema de dimensão mundial, são os países com grandes áreas de pobreza que sofrem em maior intensidade os efeitos adversos do ambiente. 
Baixa oferta de emprego;
Parques industriais;
Metodologias de produção
Níveis elevador de poluição.
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Dados do IBGE:
1940
Zona urbana: 31,2%
Zona rural: 68,3%
1996
Zona urbana: 78,4%
Zona rural: 21,6%
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Conseqüências:
Aumento da marginalização;
 aumento das áreas de periferia;
Crescimento da poluição ambiental;
Pior padrão de qualidade de vida paras as pessoas.
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O desenvolvimento industrial acrescentou um aumento de condições de risco para a população.
A má qualidade de água para consumo e as condições de higiene das cidades tem sido fatores importantes para a manutenção do caráter endêmico e até aparecimento de surtos epidêmicos de doenças causadas por agentes infecciosos.
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Ano/Local
Título
Tópicos abordados
1972, Suécia
Conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente humano.
Incorporaçãodas questões ambientais na agenda das grandes temas internacionais.
1980 – 1987, México
Criaçãodo centroPan-americanode Ecologia Humana e Saúde (ECO/OPAS)
Apoio de países das Américas sobre conceitos e metodologias em saúde ambiental.
1986, Canadá
Carta Ottawa
Promoção da saúde: Ambientes favoráveis para a saúde.
1987, EUA
Relatório Nosso Futuro Comum da ComissãoBruntland(Comissão Mundial sobre meio ambiente e desenvolvimentoda ONU)
Discuteo conceito de desenvolvimento sustentáveis como forme de proteger futuras gerações. Relação do ambiente desenvolvimento econômico.
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Ano/Local
Título
Tópicos abordados
1988, Austrália
Recomendações de Adelaide
Inclusão de ambientes de suporte entre as cinco áreasde ação de promoção da saúde.
1991, Suécia
Declaração deSundsvall
O desenvolvimento como melhoria de vida e de saúde e preservação da sustentabilidade.
1992, Brasil
Conferência das nações unidas sobremeio ambiente e desenvolvimento - CNUMAD
Convenções sobre diversidade biológicae mudanças do clima / Declaração do Rio sobre meio ambiente edesemvolvimento/ Agenda 21, etc.
1991, EUA
Cúpula das Américas
A integração regional do tema saúde ambiental.
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Ano/Local
Título
Tópicos abordados
1995, América do Sul
Instalação do Mercado Comum do Cone-Sul – MERCOSUL
Integração normativa de questões ambientais.
1985,EUA
CartaPan-americanasobre Saúde e Ambiente no desenvolvimento.
Proposta de umaestratégia comum nas Américas para discussão de temas de saúde ambiental.
*Marcos Históricos Internacionais de interesse para a Saúde Ambiental.
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A ECO/OPAS – apoiou os países em desenvolvimento para ações de vigilância ambiental que priorizava a proteção da saúde relacionada com aspectos ambientais:
Uso de água;
Moradia;
Transporte;
Desenvolvimento industrial;
Geração de energia;
Urbanização;
Exploração de recursos.
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Ainda é tímida na América latina a preocupação com a eliminação e diminuição dos riscos para a saúde causados por fatores e condições do ambiente.
Na decada de 1970, com o crescimento acelerado e desordenado os centros urbanos, aumentaram os problemas ambientais associados com a produção industrial, exigindo a criação de instituições especializadas:
CETESB: Companhia Estadual de Tecnologia em Saneamento Ambiental – São Paulo.
FEEMA: Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – Rio de Janeiro. 
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A preocupação com problemas ambientais gerados pela industrialização gerou um avanço, mas a desvinculação dessas instituições do sistema de saúde criou uma falsa imagem de independência entre os problemas ambientais e a área de saúde pública.