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ROTEIRO DE ESTUDO 1º BI

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LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA 
 
Roteiro para estudo dirigido para avaliação de 1. Bimestre - KLS - Livro digital – 
Unidades 1 e 2 
 
1) Contrato Individual de Trabalho: 
- Conceito: é um instrumento que cria relação jurídica e deve ser celebrado entre 
empregado e empregador, é o acordo tácito ou expresso correspondente à relação 
de emprego e poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por 
escrito e por prazo determinado ou indeterminado. 
- Requisitos (vínculo empregatício): Pessoalidade, subordinação, não-eventualidade 
e onerosidade. 
- Elementos para validade: agentes capazes, forma prescrita em lei, objeto lícito 
- Registro da CTPS: necessário como prova irrefutável da existência da relação de 
emprego e dos direitos do empregado obrigatoriedade (responsabilidade objetiva do 
empregador) e prazo (24 horas para providências). 
 
2) EMPREGADO: É “toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual 
ao empregador, sob a dependência deste e mediante salário” (artigo 3º da CLT). 
 
3) EMPREGADOR: é pessoa que, assumindo os riscos da atividade econômica, 
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Equiparam-se ao 
empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais 
liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras 
instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados 
(artigo 2º, caput e §1º da CLT). 
 
4) TELETRABALHO, EM DOMICÍLIO OU HOME OFFICE: é uma modalidade de 
trabalho permitida em lei e que flexibiliza a clássica forma de vínculo trabalhista, pois 
é realizado por uma pessoa em sua própria casa ou em local da sua escolha, diverso 
da sede da empregadora. 
 
5) SALÁRIO E REMUNERAÇÃO: Salário é a contraprestação devida e paga 
diretamente pelo empregador em face do contrato de trabalho (quantia fixa estipulada 
+ comissões + percentagens + gratificações ajustadas + diárias pagas para viagens 
+ abonos) – verbas de natureza salarial, conforme os artigos 457 e seguintes da 
CLT. Já a remuneração compreende o salário pago diretamente pelo empregador e 
demais verbas de natureza salarial, mais as verbas de natureza não salarial 
(benefícios, gorjetas). O salário pode ser pago por tempo, por produção ou por tarefa, 
de forma fixa ou variável, ou mesmo ambas, em quantia fixa nunca inferior ao salário 
mínimo ou ao piso da categoria profissional. Seu pagamento é realizado em moeda 
corrente do país, em dinheiro, cheque ou depósito bancário, em período máximo de 
um mês e até o 5º dia útil de cada mês. Pode também ser pago em espécie ou em 
utilidades como habitação, alimentação, vestuário ou outras prestações in natura, 
sendo proibido o pagamento com bebidas alcoólicas e drogas nocivas. São tipos 
especiais de remuneração: abonos, adicionais, comissões, gratificações, gorjetas, 
prêmios, ajudas de custo, gratificação natalina, auxílio-alimentação, entre outras. 
 
6) SALÁRIO-UTILIDADE: O salário-utilidade é o pagamento in natura feito ao 
empregado de forma graciosa e habitual pelo empregador, com o ânimo e intenção 
recompensatória pelo trabalho prestado, e que deve se caracterizar como benefício 
e proporcionar uma economia em seus recursos financeiros. Se essa forma de 
remuneração tiver estas características, será considerado salário-utilidade. Por 
exemplo: o fornecimento de moradia particular incorpora o salário, porém quando for 
indispensável à realização do trabalho (construção civil), não tem natureza salarial. 
 
7) INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: Há algumas 
situações que provocam a descontinuidade do contrato de trabalho, a sua interrupção 
ou a sua suspensão. A distinção entre uma e outra situação diz respeito à vigência 
de cláusulas contratuais. Por exemplo, durante a interrupção do contrato de trabalho, 
pode-se continuar pagando parcialmente ou integralmente o salário ao trabalhador, 
pois todas as cláusulas vigem, embora o empregado esteja dispensado de prestar o 
serviço, ao passo que, na suspensão, as cláusulas contratuais são todas suspensas 
e ambas as partes se desobrigam do contrato. 
A SUSPENSÃO do contrato de trabalho é a paralisação temporária dos seus principais 
efeitos. Se o empregado não estiver prestando serviços, o empregador não estará 
obrigado a pagar o salário, e o período de afastamento não é computado como tempo 
de serviço. Podem-se citar como exemplos: a suspensão disciplinar; as faltas 
injustificadas; o auxílio doença após o 15º dia; a licença gestante; a aposentadoria 
por invalidez; o exercício de encargos públicos (prefeito, vereador, etc.); a 
representação sindical; o serviço militar obrigatório; entre outros. 
Já a INTERRUPÇÃO do contrato de trabalho é a paralisação na qual o empregado não 
trabalha, mas a empresa paga seu salário, e este período é contado como tempo de 
serviço. Exemplos: férias; repouso semanal remunerado; feriados; até o 15º dia em 
caso de acidente de trabalho ou doença; licença paternidade e maternidade; aviso 
prévio indenizado; os casos elencados no artigo 473 da CLT (casamento, doação de 
sangue, etc.). 
 
8) EQUIPARAÇÃO SALARIAL NA TERCEIRIZAÇÃO: Funções análogas na empresa 
ensejam salários equiparados, motivo pelo qual a descrição de função é essencial 
na contratação. A disposição constitucional e da CLT proíbem a diferenciação de 
salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, 
cor ou estado civil, de modo que a todo trabalho de igual valor, deverá corresponder 
salário igual. Tanto o salário, quanto o salário-utilidade e todas as demais parcelas 
que compõem a remuneração do trabalhador deverão ser equiparadas, para todos 
os efeitos legais. A equiparação é também garantida nos casos de analogia de função 
ou atividade, simultaneidade na prestação do serviço e em substituição. Se ocorre a 
esses casos, ocorre igualmente à terceirização, desde que nessa exista os requisitos 
do vínculo empregatício entre a tomadora e o terceirizado. 
 
Referência: 
RIBEIRO, Evandro Luís Amaral. Legislação social e trabalhista – livro digital KLZ. 
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015.

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