Fichamento

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA
Fichamento de Estudo de Caso
Iandra Daiana Figur Naisinger
Governança Corporativa e Excelência Empresarial,
 Tutor: Prof. Ricardo Barbosa da Silveira
Nova Petrópolis
2017
Estudo de Caso de Harvard: Fraude Contábil na WorldCom
Referência: KAPLAN; S. Robert; KIRON, David. Fraude Contábil na WorldCom. Harvard Busuness School. 110-P02. Rev: Setembro 2007.
Texto do Fichamento:
	Tendo em vista a Governança Corporativa como uma ferramenta que tem por finalidade melhorar o processo de tomada de decisão nas organizações, aumentando a transparência e a confiança frente aos investidores, ela atua como uma facilitadora no momento de prestação de contas, equidade e transparência entre os acionistas e também todas as partes envolvidas com processo decisório da organização (Stakeholders).
	No caso do artigo proposto para estudo, a prática da Governança passou bem longe da teoria. É perceptível que os quatro princípios básicos da governança foram desrespeitados. A Transparência, onde por diversas vezes aconteceram casos de omissão de informações, abuso de autoridade e até mesmo fraude de documentos. A Equidade, que foi infligida, também inúmeras vezes, principalmente na bonificação para funcionários que eram considerados leais, e que pelo que podemos perceber pelos resultados da empresa, agiam contra as normas. Também pelo histórico da empresa, acredito que por submissão a gestores como Ebbers que tinha uma personalidade muito forte fazendo com que outros colaboradores se sentido retraídos e sujeitos a sua autoridade. 
Outro princípio infligido foi a Prestação de Contas, que era burlada através de documentos que omitiam informações relevantes sobre os reais valores a pagar e a receber da empresa. E por fim, a Responsabilidade Corporativa, onde a pressão fez com que os gerentes agissem de maneira imprudente, utilizando seus esforços para obterem um crescimento da receita em curto prazo, sabendo que em longo prazo essas decisões seriam prejudiciais para o resultado da empresa.
	Com isso é possível perceber a importância da aplicação de diretrizes da governança corporativa de maneira transparente e clara. Assim como a importância da sintonia entre as diferentes áreas da empresa. Buscando sintonia e alinhamento entre elas, em prol dos mesmos objetivos e garantindo, por exemplo: a eficácia na utilização dos recursos utilizados nos processos produtivos; a qualidade no ambiente interno da empresa, e como resultado, atrair o interesse de novos investidores e a satisfação dos investidores atuais.
	Percebesse com o artigo da WorldCom que como cultura da organização não havia a oportunidade de colaboradores confrontarem ou questionarem decisões da gestão, sendo que muitas vezes os colaboradores eram ‘comprados’, ganhando bonificações em seus pagamentos por trabalhos realizados ilicitamente. Considero que muitos colaboradores deviam se sentir coagidos, e mesmo não concordando totalmente com a situação, acabavam acatando as ordens dos gestores. Essa situação deveria certamente, ter chamado a atenção da área de RH ou até mesmo da auditoria interna, pois ficava claro que o empoderamento de poucos prejudicava o trabalho de muitos.
	Esse estudo de caso chama muito a atenção para a realidade das empresas onde os gestores se acham superiores às outras pessoas, sendo que não eram questionados e não prestavam conta nenhuma de seu trabalho. No caso da WorldCom fica perceptível que setores como controladoria e auditoria não tinham voz nenhuma dentro da empresa. 
Tendo em vista a Governança Corporativa como um instrumento de proteger e garantir a confiabilidade da empresa frente aos acionistas, essa tem o papel fundamental de monitorar e acompanhar o andamento da empresa, para que os resultados estejam alinhados aos interesses e objetivos dos mesmos. A governança favorece a confiabilidade da empresa, o desenvolvimento econômico saudável e transparente, promove melhorias na empresa e impede problemas como: erros de estratégia, abuso de poder e fraudes.
	Fica evidente que dentre os muito problemas no caso da WorldCom, o que podia ter evitado e minimizado tamanho estrago, foi justamente a falta de uma governança corporativa eficiente.
	
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