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Trabalho Tg

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TRABALHO EM GRUPO TG 
 
Alunos (a): Kátia Francielle de Carvalho 
Polo: Nova Xavantina/MT 
Ano: 2017 
 Novembro/2017 
 
 
 Nova Xavantina,07 de novembro de 2017 
 
Prezado diretor, 
 
Venho por meio de esta carta colocar não só a minha opinião que me encontro desmotivada 
para efetua-lo as aulas nesta escola bem com a opinião de muitos de meus colegas de trabalho 
sobre a situação em que se encontra, já há alguns meses, essa escola. Os professores em geral 
estão reclamando das condições do espaço físico de trabalho como que estão exposto 
diariamente temos hoje em nossa escola uns grandes números de alunos que está chegando a 
uma lotação externa dentro das salas de aulas e também já possuem a experiência de alguns 
anos de escolaridade, sendo alguns na terceira idade, mas não conseguiram ainda construir 
seu conhecimento da escrita e da leitura. 
Cabe à escola dar continuidade a esse processo, oferecendo-lhes um ambiente pedagógico 
adequado para que possam se expressar, experimentar, criar confrontar, descobrir o código e 
vivenciar a experiência da leitura escrita, tornando-se leitores e escritores. 
Esse é um desafio que para ser vencido exigirá a soma em verba e de esforços, habilidades e 
competências de todos os profissionais da escola e responsáveis, no sentido de possibilitar ao 
aluno, utilizar qualquer situação de vivencia escolar para seu desenvolvimento global. 
 Espero que a minha opinião seja ouvida e que a situação seja revista e me coloco a inteira 
disposição para maiores esclarecimentos. 
 
Atenciosamente. 
 
Professora: Kátia Francielle de Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A concepção de educação é entendida, aqui, como prática social, portanto, constitutiva e 
constituinte das relações sociais mais amplas, a partir de embates e processos em disputa que 
traduzem distintas concepções de homem, mundo e sociedade. A Constituição Federal/88 
estabeleceu p princípios para a educação brasileira, dentre eles: obrigatoriedade, gratuidade, 
liberdade, igualdade e gestão democrática, sendo esses regulamentados através de leis 
complementares. Enquanto lei complementar da educação, a Lei de Diretrizes e bases da 
educação Nacional (LDB nº 9.394/96) estabelece e regulamenta as diretrizes gerais para a 
educação e seus respectivos sistemas de ensino. 
 Em cumprimento ao art. 2 14 da Constituição Federal, ela dispõe sobre a elaboração do 
Plano Nacional de Educação – PNE (art. 9º), resguardando os princípios constitucionais e, 
inclusive, de gestão democrática. Desde a redemocratização do país, houve mudanças a 
acentuadas na educação brasileira, com destaque para a aprovação e promulgação da 
Constituição Federal de 1988, que garantiu uma concepção ampla de educação e sua inscrição 
como direito social inalienável, bem como a partilha de responsabilidade entre os entes 
federados e a vinculação constitucional de recursos para a educação. 
Frigotto (2000), ao discutir o papel da educação, afirma a especificidade dessa prática e, ao 
mesmo tempo, destaca sua articulação às relações sociais mais amplas e a contradição 
subjacente a esse processo. Na perspectiva dos grupos sociais que constituem, especialmente, 
a classe trabalhadora, a educação é, antes de tudo, desenvolvimento de potencialidades e a 
apropriação de ‘saber social’ (conjunto de conhecimentos e habilidades, atitudes e valores que 
são produzidos pelas classes, em uma situação histórica dada de relações para dar conta de 
seus interesses e necessidades).Trata -se de buscar, na educação, conhecimentos e 
habilidades que permitam uma melhor compreensão da realidade e envolva a capacidade de 
fazer valer os próprios interesses econômicos, políticos e culturais. 
No âmbito educacional, a gestão democrática tem sido defendida como dinâmica a ser 
efetivada nas unidades escolares, visando a garantir processos coletivos de participação e 
decisão. 
Trata-se de uma maneira de organizar o funcionamento da escola pública quanto aos aspectos 
políticos, administrativos, financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos, com a 
finalidade de dar transparência às suas ações e atos e possibilitar à comunidade escolar e local 
a aquisição de conhecimentos, saberes, ideias e sonhos, num processo de aprender, inventar, 
criar, dialogar, construir, transformar e ensinar. 
Apesar da superficialidade com que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 
trata da questão da gestão da educação, ao determinar os princípios que devem reger o 
ensino, indica que um deles é a gestão democrática. Mais adiante (art. 14), a referida lei 
define que os sistemas de ensino devem estabelecer normas para o desenvolvimento da 
gestão democrática nas escolas públicas de educação básica e que essas normas devem 
primeiras, além da “participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou 
equivalentes”. Nesse sentido, a gestão democrática da educação requer mais do que simples 
mudanças nas estruturas organizacionais; requer mudança de paradigmas que fundamentem a 
construção de uma proposta educacional e o desenvolvimento de uma gestão diferente da 
que hoje é vivenciada. Ela precisa estar para além dos padrões vigentes, comumente 
desenvolvidos pelas organizações burocráticas. Essa nova forma de administrar a educação 
constitui-se num fazer coletivo, permanentemente em processo, processo que é mudança 
contínua e continuada, mudança que está baseada nos paradigmas emergentes da nova 
sociedade do conhecimento, os quais, por sua vez, fundamentam a concepção de qualidade 
na educação e definem, também, a finalidade da escola.

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