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Acidentes e primeiros socorros nas aulas de Educação Física - trabalho

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Acidentes e primeiros socorros nas aulas de Educação Física
O objetivo deste trabalho é aclarar sobre algumas situações que envolvem: aula de Educação Física, acidentes e primeiros socorros. No entanto, antes de partir diretamente para o assunto, serão abordados alguns conceitos, tais como, criança, adolescente, acidente e primeiros socorros. A finalidade com esta abordagem é ambientar o leitor sobre o que será trabalhado. Posteriormente, serão apresentadas algumas situações que envolvam acidentes em aulas de Educação Física e também as medidas adotadas pelo professor para minimizar ou resolver o problema. É importante frisar que será dada ênfase para os acidentes mais comuns.Por fim, serão apresentadas algumas sugestões para evitar ou reduzir a incidência destes acidentes.
O que é uma criança e um adolescente?
Parece um questionamento simples de ser respondido. Porém, essas duas palavras guardam inúmeros significados. Segundo o dicionário Priberan, o sentido denotativo da palavra expressa o seguinte: “Meninooumeninanoperíododainfância”.Ao abordar a conotação da palavra, o dicionário trata da seguinte forma: “Pessoaestouvada, poucoséria, depoucojuízo.”. Quando o assunto é a adolescência, o dicionário trata da seguinte maneira: “Fasedavidahumanaentreainfânciaeaidadeadulta, aproximadamenteentreos 12 eos 18 anos, quesecaracterizapormudançasfísicasepsicológicasqueocorremdesdeapuberdadeatéaocompletodesenvolvimentodoorganismo”. [2: Dicionário Priberan - http://www.priberam.pt/DLPO/criança, acesso em 22-04-2014]
O Estatuto da Criança e do Adolescente entende que a criança é aquela que possui 12 anos ou menos e o adolescente, aquele que está entre 13 e 17 anos de idade. Sendo assim, os crimes que envolvam abusos contras as crianças são de ação penal pública incondicionada, ou seja, o Estado é obrigado a agir independentemente de representação. Enquanto, os que envolvem adolescentes são de ação penal pública condicionada à representação, ou seja, para que o Estado faça algo, alguém deverá acioná-lo para tal, melhor dizendo, deverá ser feita uma representação. O motivo para essa abordagem é para esclarecer que o referido código entende que as crianças não possuem discernimento sobre as suas ações. Por exemplo, uma pessoa ao praticar conjugação carnal com uma criança estará cometendo o crime de estupro de vulnerável, mesmo que a criança tenha consentido o ato. Para a Lei, essa pessoa de idade igual ou inferior a 12 anos não possui maturação psicológica para permitir. Se o mesmo ato ocorrer com um adolescente, ou seja, conjugação carnal com consentimento, não haverá crime algum. Para a Lei, o adolescente é capaz de entender, mesmo que parcialmente os fatos.[3: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm, acesso em 22-04-2014]
Toda essa discursão é importante para se pensar a respeito da criança e do adolescente e a importância de saber conhecer algumas características destas fases da vida humana. É fácil perceber em ambas as abordagens (dicionário ou Lei) que a fase pueril é um momento que requer maior preocupação por parte do professor, tendo em vista que o indivíduo está em início de formação física e metal e não é capaz de observar os perigos que o cercam. Já o adolescente, mesmo possuindo alguma experiência, também requer cuidados.
Outra questão que surge neste momento está relacionada ao conceito de acidente. De acordo com o dicionário já citado, acidente é algo que se refere a um desastre, a um acontecimento inesperado e desagradável, com consequências graves e lamentáveis. No Artigo de Maria de Fatima de Matos Maia”O acidente é um evento não intencional que pode causar lesões e que pode ser evitável no âmbito escolar ou em outros ambientes sociais. Às vezes configuram um conjunto de agravos à saúde. Alguns tipos de acidentes na infância, além de causarem prejuízo para a vida humana, podem deixar sequelas físicas ou emocionais em crianças ou adolescentes, tornando-se um problema educacional e de saúde pública. [4: MAIA, Maria de Fatima de Matos,PRIMEIROS SOCORROS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE UMA CIDADE NO NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, Artigo publicado em 04-04-2012, http://www.fontouraeditora.com.br/periodico/vol-11/Vol11n1-2012/Vol11n1-2012-pag-195a204/Vol11n1-2012-pag-195a204.pdf, acesso em 22-02-14]
O ambiente educacional é um local onde se encontra um grande número de crianças e adolescentes em processo de interação e desenvolvimento, no qual devem ser trabalhadas diversas atividades esportivas. Devido a isso, o ambiente se torna propício a acidentes. Os espaços educacionais devem oferecer uma educação física voltada para o desenvolvimento psicomotor, cognitivo e social das crianças e adolescentes, mas o pensar e fazer segurança devem ser observados em todos os momentos da permanência dos indivíduos na escola.
Diante disto, é fundamental pensar na questão dos primeiros socorros que podem ser definidos: como os “cuidados de emergênciadispensados a qualquer pessoa que tenha sofrido um acidente ou mal súbito(intercorrência clínica), até que esta possa receber o tratamento médico adequadoe definitivo”.Para isso, é necessário estar atento aos princípios básicos dos primeiros socorros que são:[5: Manual de prevenção de acidentes e primeiros socorros nas escolas/Secretaria da Saúde. Coordenação dedesenvolvimento de Programase Políticas de Saúde. CODEPPS. São Paulo: SMS, 2007.]
• Manter a calma: a tranquilidade facilita o raciocínio e a avaliação dasituação da vítima e dos cuidados necessários;
• Avaliar a cena: quem vai socorrer uma vítima de acidente deve certificar--se de que o local onde este ocorreu esteja seguro, antes de aproximar-sedele. A vítima só deverá ser abordada se a cena do acidente estiver segura eos socorristas não correrem o risco de também sofrerem algum tipo de acidente;
a primeira responsabilidade do socorrista é garantir a sua segurança;
• Não permitir que outras pessoas se tornem vítimas: a segunda responsabilidadedo socorrista é garantir a segurança das pessoas ao redor;
• Solicitar ajuda imediatamente, caso o acesso à vítima não seja possível(se houver riscos para o socorrista): acionar o Serviço de Atendimento Móvelde Urgência (SAMU 192) ou 193 (bombeiros) , relatando as condições do local do acidente;
• Abordar a vítima: se a cena estiver segura, realizar a avaliação da pessoaque sofreu acidente ou intercorrência clínica, procurando detectar as condiçõesem que a mesma se encontra para decisão quanto aos cuidadosnecessários;
• Solicitar ajuda:sempre que as condições da vítima exigirem, ligar para aCentral 192 (SAMU 192)ou 193 (bombeiros) e solicitar ajuda, relatando a ocorrência e ascondições da vítima;
Após esta abordagem será ressaltado alguns tipos de acidentes que ocorrem no ambiente escolar, principalmente nas aulas de educação física e a ações que devem ser realizadas para o atendimento. É importante ressaltar que para que não haja uma redundância nos assuntos abordados, será dada ênfase aos acidentes que não foram tratados pela disciplina de Aspectos Profiláticos. 
1) TRAUMA OCULAR: O trauma ocular que ocorre com mais frequência nas escolas é a presençade corpo estranho no olho, como areia, fragmentos trazidos pelo vento.São menos frequentes as lesões decorrentes de queimaduras térmicas ouquímicas, as contusões por bolas ou brigas e as perfurações oculares ou ferimentosde pálpebras provocadas por objetos pontiagudos e cortantes.
Ação:
CORPO ESTRANHO NO OLHO
• Não permitir que a criança esfregue osolhos;
• Pingar algumas gotas de soro fisiológicono olho acometido, na tentativa de retiraro corpoestranho;
• Se o corpo estranho não sair, não insistir.Fazer um tampão ocular (cobrir preferencialmenteos dois olhos) com gaze seca,sem uso de pomadas ou colírios, e encaminharo escolar para o serviço oftalmológicode referência;
• Nunca tentar retirar objetos encravados no olho com pinças, agulhas oucotonetes, pois pode agravar o quadro.
QUEIMADURAS TÉRMICAS OU COM SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
• Irrigar imediatamentecom água corrente limpa (de torneira, bebedouro,mangueira ou outros), por cerca de 30 minutos;
• Manter as pálpebras abertas durante a lavagem com auxílio de um panolimpo ou gaze;
• Se necessário, as mãos do escolar deverão ser contidas durante alavagem ocular;
• Cuidar para que o outro olho nãoseja atingido pelo líquido da irrigação(realizar a lavagem docanto nasal do olho para o cantodo lado da orelha);
• Nas lesões com cal ou cimento,realizar a limpeza das conjuntivase pálpebras com lenço, gaze oualgodão antes (para retirar o excessodo produto) e durante a lavagemcom água corrente;
• Cobrir os dois olhos com gazeumedecida com soro fisiológico;
• Transportar o escolar para o serviço de emergência oftalmológica dereferência, o mais rápido possível (após a lavagem);
• Se possível, levar amostra da substância que provocou a queimadura.
CONTUSÕES OCULARES
O escolar que sofrer um golpe direto no olho, por um objeto rombo (bola,rolha, bastão) ou cotovelada, soco, etc., deve ser levado imediatamente ao serviçode oftalmologia de referência,mesmo que o aspecto do olho esteja normal, poiseste tipo de trauma pode acarretar agravos imediatos ou posteriores, tais comodescolamento de retina e catarata, que necessitam de acompanhamento médico.
PERFURAÇÕES OCULARES
Os olhos podem ser perfurados por objetos pontiagudos, como tesouras,facas, canivetes, fragmentos de vidros, arames, pontas de lápis ou canetas. Diante desse tipo de ocorrência, os procedimentos de primeiros socorrosdevem ser:
• Nunca tentar retirar objetos que estiverem perfurando o olho;
• Não realizar lavagem no olho acometido;
• Se o escolar que sofreu o trauma estiver sentindo dor e não conseguirabrir o olho, não exercer pressão direta nas pálpebras para forçar a abertura;
• Não usar pomadas ou colírios;
• Proteger o olho acometido com copo plástico descartável;
• Transportar o escolar imediatamente para o serviço de emergênciaoftalmológica de referência.
2) INTOXICAÇÕES: As intoxicações podem ocorrer principalmente por ingestão de produtos delimpeza, medicamentos ou plantas, pelo contato com gases tóxicos ou fumaça,ou pelo contato da pele com produtos químicos tóxicos.Deve-se sempre procurar identificar qual foi o produto ingerido ou que entrouem contato com a pele, a quantidade de produto ingerido, o horário da ocorrênciae as reações que a vítima está apresentando (vômito, diarreia, dores abdominais)
INGESTÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS, PLANTAS OU MEDICAMENTOS.
• Não dar alimentos ou líquidos (inclusive leite) para a criança;
• Não tentar provocar vômito;
• Encaminhar imediatamente ao ProntoSocorro de referência;
• Se possível, levar o produto ingeridoao Pronto Socorro;
• Se não houver possibilidade de removero escolar rapidamente para oPronto Socorro, acionar oSAMU 192,
comunicando o produto ingerido.
3) URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS: As urgências odontológicas caracterizam-se por dor espontânea e intensa.Podem ser acompanhadas de inchaço na face, como consequência de processosinfecciosos (abscesso ou fístula). Outra situação caracterizada como urgênciaodontológica é a hemorragia pós-cirúrgica ou consequente a trauma. Nestassituações, deve-se procurar transmitir segurança e acalmar o escolar para quese recupere do susto.
PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS
Os procedimentos de primeiros socorros nas principais urgênciasodontológicas são:
DOR DE DENTE
• Enxaguar a boca;
• Passar o fio dental para remover restos alimentares entre os dentes;
• Não aplicar nada quente no dente ou bochecha e não colocar qualquerremédio no dente ou na gengiva;
• Encaminhar imediatamente ao cirurgião dentista da UBS ou do ProntoSocorro de referência.
OBJETO PRESO ENTRE OS DENTES
• Tentar remover o objeto com o fio dental;
• Guiar o fio dental com muito cuidado para evitar que a gengiva sejamachucada;
• Não tentar remover o objeto com faca, palito ou outro instrumentopontiagudo;
• Se não conseguir remover, levar ao cirurgião dentista da UBS ou ProntoSocorro de referência.
PERDA DO DENTE DE LEITE (DENTE DECÍDUO) POR TRAUMA
O acolhimento é essencial para acalmar a criança do susto. O dente decíduoou dente de leite nunca deverá ser reimplantado.
Procedimentos de primeiros socorros:
• Limpar a região afetada com água ou soro fisiológico;
• Orientar a criança a morder um rolete de gaze;
• Aplicar compressa com gelo se houver inchaço;
• Encaminhar imediatamente ao cirurgião dentista da UBS ou do ProntoSocorro de referência.
PERDA DO DENTE PERMANENTE POR TRAUMA
• Tentar localizar o dente;
• Se o dente for encontrado, segure-opela coroa, nunca pela raiz;
• Se necessário, lave o dente com sorofisiológico ou em água corrente, pararemover a presença de corpos estranhose bactérias. Não esfregue a raizdurante a limpeza e não utilize qualqueragente de limpeza (sabão, detergente,etc), o que pode comprometer osucesso do reimplante;
• Se possível, reponha o dente no local(reimplante-o) imediatamente, introduzindo-o na cavidade, observando a posição correta em relação aosoutros dentes e sem fazer muita pressão;
• Se não for possível reimplantar, colocar e manter o dente em frasco comágua, soro fisiológico ou leite, até o momento do reimplante;
• Se o dente não for recuperado no local do acidente, orientar para alguémretornar e procurar o dente. Quando for encontrado, proceder como descritoanteriormente para a implantação do mesmo;
• Quanto mais rápido ocorrer o reimplante, maior a possibilidade de êxito;
• Aplicar compressa com gelo se houver inchaço;
• Verificar a vacinação contra o tétano;
• Encaminhar imediatamente ao cirurgião dentista da UBS ou do ProntoSocorro de referência.
DESLOCAMENTO DO DENTE POR TRAUMA
O deslocamento pode ser lateral, para dentro do alvéolo (afundamento dodente) ou para fora do alvéolo sem, contudo, sair totalmente.
Procedimentos de primeiros socorros:
• deslocamento lateral: com uma gaze fazer o realinhamento imediato paraevitar a formação de coágulo;
• deslocamento para fora do alvéolo: fazer o realinhamento imediato;
• deslocamento para dentro do alvéolo: não deve ser feito nenhum procedimentono sentido de reposicionar o dente.
CORTE DE LÁBIO / LÍNGUA / MUCOSA ORAL
O ferimento é acompanhado de sangramento abundante, levando ànecessidade de maior atenção.
DESLOCAMENTO DO DENTE POR TRAUMA
O deslocamento pode ser lateral, para dentro do alvéolo (afundamento dodente) ou para fora do alvéolo sem, contudo, sair totalmente.
Procedimentos de primeiros socorros:
• deslocamento lateral: com uma gaze fazer o realinhamento imediato paraevitar a formação de coágulo;
• deslocamento para fora do alvéolo: fazer o realinhamento imediato;
• deslocamento para dentro do alvéolo: não deve ser feito nenhum procedimentono sentido de reposicionar o dente.
EM TODAS AS SITUAÇÕES ACIMA, APLICAR COMPRESSA DE GELO SE HOUVERINCHAÇO E ENCAMINHAR IMEDIATAMENTE PARA O CIRURGIÃO DENTISTA DAUBS OU DO PRONTO SOCORRO DE REFERÊNCIA.
Procedimentos de primeiros socorros:
• Limpar o local com água ou soro fisiológico;
• Aplicar compressa de gelo e comprimir (apertar) bastante;
• Encaminhar imediatamente ao Pronto Socorro de referência.
FRATURA DE DENTE POR TRAUMA
• Colocar o fragmento do dente em soro fisiológico ou água e levar aocirurgião dentista;
• Se houve trauma de mucosa, fazer imediatamente compressa com gelo;
• Encaminhar imediatamente ao cirurgião dentista da UBS ou do ProntoSocorro de referência.
4) NO OUVIDO: É muito comum a criança aparecer com corpos estranhos no ouvido: desde bolinhas e caroços até pequenos insetos (mosquitos e moscas). Em ambos os casos, somente o médico pode resolver o problema.Não pingue líquidos ou introduza objetos no ouvido, pois existe a possibilidade do tímpano ter se rompido, causando infecções e danos à audição.[6: Cartilha de primeiros socorros – Faculdade de Medicina da UFMG - ftp://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/cartilhas/cartilha_Primeiros_Socorros_12_03_13.pdf, acesso em 22-04-14]
Partindo para parte final do trabalho é fundamental perceber que háuma simbiose entre a criança ou adolescente e os exercícios físicos. Isto reflete diretamente nas aulas de Educação Física, tendo em vista que o ser humano nestas fases da vida está mais suscetível aos acidentes, principalmente por não possuírem de forma plena a consciência sobre os riscos que o cerca. Por outro lado, as aulas de Educação Física também são mais propícias aos acidentes se comparadas às disciplinas em que os alunos apenas ficam sentados ouvindo o professor. Essa propensão ocorre pelo simples fato de a Educação Física trabalhar essencialmente com o corpo e movimento. Sendo assim, a probabilidade de um acidente se torna maiorem relação às outras disciplinas. 
O professor de Educação Física deverá possuir pleno conhecimento sobre os aspectos apresentados, desta forma saberá reconhecer todas as possibilidades que envolvam os acidentes e, assim, impedir que aconteçam ou pelo menos reduzir a incidência. Esta preocupação não abarca apenas o sentimento de altruísmo que deve estar presente em todo ser humano, mas também, é um dever do professor saber socorrer seus alunos em casos de acidentes. O Código Penal Brasileiro deixa bem claro no artigo 135, Omissão de socorro, o seguinte: “Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública”:[7: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm, acesso em 22-04-14]
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Além disso o mesmo código no Artigo 13, parágrafo 2º, aborda a relevância da omissão nos seguintes termos: “ A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado”. O dever de agir incumbe a quem: 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
Desta forma, o professor de Educação Física deverá saber que os primeiros socorros, além de uma questão humanitária é uma obrigação imposta por Lei. Se o socorro for deixado de ser executado poderá gerar consequências penais para o omitente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ftp://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/cartilhas/cartilha_Primeiros_Socorros_12_03_13.pdf, Cartilha de primeiros socorros – Faculdade de Medicina da UFMG 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm - Código Penal Brasileiro
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm - Estatuto da Criança e do Adolescente
http://www.priberam.pt/DLPO/criança,
MAIA, Maria de Fatima de Matos,PRIMEIROS SOCORROS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE UMA CIDADE NO NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Manual de prevenção de acidentes e primeiros socorros nas escolas/Secretaria da Saúde. Coordenação dedesenvolvimento de Programase Políticas de Saúde. CODEPPS. São Paulo: SMS, 2007.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
2014.1
BLAIER MONTEIRO DOACRE VALENÇA 2009200744
LUCAS ROCHA PEREIRA 2012151473
LUIZ FELIPE DO NASCIMENTO 2012161878
LUIZ HENRIQUE FERREIRA OLIVEIRA JUNIOR 2011200245
RONI BALDANZA 2014100198
ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Profª. Tânia Bronsato
Rio de Janeiro, Abril de 2014.

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