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População e povo

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População
A população pode ser definida da seguinte forma: Designa a massa total dos indivíduos que vivem dentro das fronteiras e sob o império das leis de um determinado país. É o conjunto heterogêneo dos habitantes de um país, sem exclusão dos estrangeiros. Não se confunde com noção de povo, sendo este a parcela da população de um determinando Estado, que com ele mantem vínculos jurídicos e necessariamente políticos. O Povo define-se como o conjunto de cidadãos que exercem sua cidadania de forma efetiva. 
A população do Estado Grande ou pequeno, não é apenas uma junção de pessoas. Estas pertencem a varias associações, como família, grupos profissionais, entre outros. Formam um todo e tem seus interesses enquadrados dentro de sociedades diferentes, não se encontram isolados na visão do Estado.
Do ponto de vista econômico, a população pode significar fator de poderio e engrandecimento estatal. Quanto maior a população, maior será a mão de obra disponível e o desenvolvimento do país, se bem planejado, pode ocorrer mais rápido. Podemos citar também como vantagem de um país populoso a grande extensão territorial, com grande área para a atuação da agricultura, em favor das diversas zonas climáticas. Além disso, há mais possibilidades de recursos vegetais, animais e minerais.
 “Já chegamos a um ponto em que o tamanho de nossa população é insustentável”, falou Jeffrey McKee, da Universidade Estadual de Ohio, ao mongabay.com. “Em outras palavras, já estamos além do ponto do conceito biológico de ‘capacidade de carga’. Milhões de pessoas passam fome todos os dias, e um número insondável nem mesmo tem acesso à água potável ou limpa. Essas consequências do crescimento populacional já estão sendo sofridas pela humanidade atualmente e sobretudo pela natureza. A retirada de matéria-prima do meio ambiente desencadeou uma grave crise ecológica promovida por conta do crescimento da população mundial.
A Teoria de Malthus
 A Teoria populacional Malthusiana foi uma teoria demográfica criada por volta de 1789 na Inglaterra pelo economista e sacerdote protestante Thomas Robert Malthus (1766 – 1834), em sua principal obra, Ensaio sobre o princípio da população. A importância dessa publicação nesse momento histórico, final do século XVIII, foi devido os problemas em que o país passava com a Primeira Revolução Industrial, como o êxodo rural, o desemprego e o aumento da população, onde em períodos curtos de tempo havia um crescimento elevado do número de habitantes nos países europeus que acompanharam a implementação da Revolução.
Nessa teoria o crescimento populacional seria 28 vezes maior que o de alimentos disponíveis em um período de dois séculos, ou seja, não haveria alimento para suprir as necessidades de toda a população, gerando uma grande calamidade mundial, onde a humanidade morreria de inanição (estado de debilidade provocada pela falta de alimento), além da propagação de doenças, guerras por territórios para expansão de produção alimentícia, desestruturação da vida social e outros problemas.
Seria essa teoria pessimista? Ou desumana? Pessimista, pois ela apontava para um cenário social mundial negativo, caso não fossem tomadas medidas de controle de natalidade. Desumana, pois defendia a redução da natalidade, principalmente entre os mais pobres. Na China, por exemplo, adotou-se durante décadas uma política de controle de natalidade conhecida como Política do Filho Único, onde ela regulamenta por lei que os casais não podem ter mais do que um filho, sendo penalizados caso tenham um segundo filho.
Países subdesenvolvidos
Os problemas sociais assim como a pobreza têm sofrido um aumento significativo decorrente de vários fatores, no entanto, o principal deles é o número populacional ao qual o mundo vem atravessando recentemente. Os maiores afetados nesse processo são os países subdesenvolvidos, onde tem sua população cada vez maior, e o Estado não desenvolve politicas preventivas, ocasionando, com isso, uma série de problemas tais como os Baixos índices de escolaridade, que é um fator que está diretamente ligado à falta de recursos financeiros que é comum a grande maioria da população. Ou ainda Problemas de moradia, boa parte da população dos países subdesenvolvidos habitam em residências que se encontram em lugares marginalizados desprovidos de infraestrutura de serviços básicos (pavimentação, esgoto, água tratada entre outros) e geralmente as casas ou barracos são extremamente precárias e às vezes sub-humanas.
Países desenvolvidos 
Nos países desenvolvido o crescimento populacional é inferior devido, por exemplos, aos métodos anticoncepcionais, alto padrão de vida, mulheres no campo de trabalho, entre outros. Como características dos países desenvolvidos, temos a dominação econômica, apresentam estrutura industrial completa, produzindo todos os tipos de bens, agropecuária moderna e intensiva, emprego de máquinas e mão-de-obra especializada, possuem também desenvolvimento científico e tecnológico elevado, modernos e eficientes meios de transporte e comunicação, a população urbana é maior que a população rural, como exemplo ocorre na Inglaterra, EUA, Alemanha. Possuem pequeno número de analfabetos, boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico, reduzido crescimento populacional; 
Conceito Politico de povo
O conceito de povo pode ser estabelecido do ponto de vista político, jurídico e sociológico.
É unânime a necessidade do povo como elemento para a constituição e existência do Estado, sendo certo afirmar, por isso mesmo, que não é possível a existência do Estado sem ele, notadamente porque, é para ele que o Estado se forma. Povo é então o quadro humano votante, que se politizou (quer dizer, que assumiu capacidade decisória), ou seja, o corpo eleitoral.
Povo é aquela parte da população capaz de partici­par, através de eleições, do processo democrático, dentro de um sistema variável de limitações, que depende de cada país e de cada época.
Conceito Jurídico de Povo
Só o direito pode explicar plenamente o conceito de povo. Se há um traço que o caracteriza, esse traço é sobretudo jurídico e onde ele estiver presente, as objeções não prevalecerão. 
O povo aparece na teoria jurídica da democracia enquanto bloco. Ele é a pedra fundamental imóvel da teoria da soberania popular e fornece como lugar-comum de retórica a justificativa para qualquer ação do Estado. O fato de as pessoas se encontrarem no território de um Estado e ali fixar residência, trabalhar, estabelecer laços pessoais e materiais é suficiente para adquirir, juridicamente, qualidade de ser humana, a dignidade da pessoa humana, a personalidade jurídica. Estando protegidas pelo direito constitucional e pelo direito infraconstitucional vigente.
Conceito sociológico de Povo
Desse ponto de vista — o sociológico — há equivalência do conceito de povo com o de nação. O povo é compreendido como toda a continui­dade do elemento humano, projetado historicamente no decurso de várias gerações e dotado de valores e aspirações comuns. Já Nação é um termo utilizado para se referir a um grupo de pessoas ou habitantes que compartilha de uma mesma origem étnica, de um mesmo idioma e de costumes relativamente homogêneos, ou seja, semelhantes entre os seus pares. Além de apresentar todos esses aspectos, uma nação para ser considerada como tal precisa agregar um sentimento de pertença ao todo desse grupo, ou seja, é preciso haver uma vontade por parte dos indivíduos em formarem uma nação.
O povo nesse sentido é a nação, e ainda debaixo desse aspecto pode tomar uma acepção tão lata que para sobreviver basta conservar acesa a chama da consciência nacional. Os judeus sem território e sem Estado próprio, disseminados no corpo político de sociedades que ora os aco­lhiam, ora os expeliam, nem por isso deixaram nunca de ser povo e na­ção, tendo as duas expressões aqui igual significado.

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