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Higiene e Segurança do Trabalho

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Higiene e Segurança do Trabalho
NR 6 - Equipamento de Proteção Individual EPI
Integrantes: Alessandro
 Camila
 Flávio
 Júlio
 Kirk
História 
A evolução dos EPIs começou com os primatas, atravessou guerras e batalhas trabalhistas para que se chegasse ao padrão de segurança que conhecemos hoje.
Quando falamos em EPI, logo pensamos na era pós-revolução industrial. Mas a evolução dos EPIs começou a acontecer muito antes disso, desde que o homem teve que se proteger pela primeira vez.
História 
Considera-se a época das cavernas o momento em que esse conceito se originou, quando os primatas vestiram peles de animais para se proteger.O que nos mostra como a necessidade de proteção é inerente ao ser humano.
Ao longo dos anos, essa necessidade foi ganhando outros contornos e as vestimentas de proteção foram se aprimorando. 
Não há como falar da evolução dos EPIs sem mencionar, por exemplo, as armaduras e elmos, utilizadas por cavaleiros na Idade Média.
 
Evolução dos EPIs: Revolução Industrial e Guerras
A evolução dos EPIs deu um salto na Revolução Industrial, com o surgimento de metalúrgicas, mineradoras e fundições.
A Indústria foi em busca de matéria-prima em larga escala a um custo menor em países africanos e asiáticos, desembocando em conflitos com os Balcãs, estopim da Primeira Guerra Mundial.
Evolução dos EPIs
Eventos transformadores para a evolução dos EPIs, evidenciando riscos, valores e gerando uma maior conscientização quanto à necessidade de proteção.
No balanço entre guerra e indústria, descobriu-se que grande parte da incapacitação humana acontecia no trabalho – há estudos que consideram ainda mais perdas com a indústria que com as guerras – o que levou à elaboração de medidas preventivas.
Evolução dos EPIs no Brasil
Getúlio Vargas trouxe o crescimento da Indústria de Base e, com ele, os riscos ocupacionais. 
Isso motivou a criação do Ministério do Trabalho, em 26 de novembro de 1930.
A evolução dos EPIs por aqui foi bem gradativa, com departamentos e associações surgindo ao longo do tempo.
Evolução dos EPIs no Brasil
Destacamos alguns importantes acontecimentos:
· 1943 – APÓS 13 ANOS DE DISCUSSÃO, NASCEU A CLT, COM O INTUITO DE UNIFICAR A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA BRASILEIRA.
· 1966 – CRIOU-SE A FUNDACENTRO, COM O OBJETIVO DE ESTUDAR E AVALIAR OS PRINCIPAIS PROBLEMAS TRABALHISTAS, ASSIM COMO APONTAR POSSÍVEIS SOLUÇÕES.
· 1978 – FORAM APROVADAS AS NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO, AS FAMOSAS NR.
Curiosidades sobre a Evolução dos EPIs
Vestimentas
A fibra antichamas DuPont™ Nomex® foi usada pela primeira vez em 1965, em macacões de voo para a Marinha americana. Hoje, a fibra é parte integrante em trajes de voo militares e policias.
Calçados
Até meados da década de 1960, usava-se em áreas quentes um calçado denominado Chanca para proteção dos pés, trabalhado em madeira articulada e solado de pneu ou couro. 
Curiosidades sobre a Evolução dos EPIs
Desconfortáveis e pesados, responsáveis por diversas dores e lesões, as Chancas só foram substituídas por botas de borracha muitos anos depois.
Embora os americanos sejam considerados os inventores das botas de borracha, historiadores atribuem sua origem aos índios amazônicos, que faziam experiências com látex e fogo em seus pés.
Curiosidades sobre a Evolução dos EPIs
Óculos de Proteção
Até meados da década de 1980, os óculos de proteção brasileiros não tinham qualquer preocupação com conforto e design.A armação era trabalhada em metal ou acetato e as lentes, em vidro temperado.
Muitas fábricas foram salvas por investir em estudos de características faciais brasileiras para criar armações próprias para nossos trabalhadores.
Curiosidades sobre a Evolução dos EPIs
EPIs contra quedas
Somente de 20 anos para cá houve uma evolução expressiva dos EPIs contra quedas. Antes, eram utilizados cinturões abdominais com talabarte. 
Embora já existissem, pouco se falava em cinto paraquedista, absorvedores de impacto e trava-quedas retrátil.
Curiosidades sobre a Evolução dos EPIs
Capacetes
Os elmos medievais, feitos em couro, ferro e malha, são considerados a origem dos capacetes e constituíram uma das maiores fontes de estudo de prevenção de acidentes relacionados a impacto, choques elétricos e fontes de calor.
NR 6 - Equipamento de Proteção Individual
 EPI
Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Os dispositivos devem ser fornecidos pela empresa contratante, que também é responsável por oferecer treinamentos constantes para garantir o bom uso dos equipamentos e a conscientização a respeito dos riscos que envolvem a atividade profissional.
Tipos de EPIs
Os EPIs precisam ter a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
Os tipos de EPIs utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade.
Responsabilidades
É de responsabilidade do empregador fornecer todos EPI’s necessários para que o Empregado possa praticar com mais segurança suas atividades, o EPI deve ser fornecido em perfeito estado e adequado para cada tipo de serviço. 
Fica de responsabilidade do empregador indicar em todas as áreas da empresa quais EPI’s devem ser utilizados treinando cada qual em seu segmento, utilizar EPI’s apenas aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Responsabilidades
É de responsabilidade do Empregado utilizar todos os EPI’s com:
Utilizar apenas para as atividades destinadas;
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
Responsabilidades
Importante: 
Antes de demitir um funcionário por justa causa devido ao não uso do EPI a empresa precisa gerar um histórico, comprovando que o mesmo era reincidente e não cumpria com as normas de segurança. 
Também é indispensável que o empregador tenha cumprido com suas responsabilidades, tais como: fornecimento do equipamento adequado conforme a assinatura do trabalhador, ministrado treinamentos sobre EPI’s, etc...
Lavagem e Manutenção
Os EPI’s devem ser lavados e guardados corretamente para assegurar maior vida útil e eficiência. Os EPI’s devem ser lavados e guardados separados das roupas comuns.
 
Lavagem
As vestimentas de proteção devem ser abundantemente enxaguadas com água corrente para diluir e remover os resíduos dos componentes químicos utilizados nas Linhas de Produção ou da calda de pulverização, utilizada no campo.
Lavagem e Manutenção
As vestimentas não devem ficar de molho.Em seguida as peças devem ser bem enxaguados para remover todo o sabão.
O uso de alvejantes não é recomendado, pois poderá danificar a resistência das vestimentas.As vestimentas devem ser secas à sombra, para usar máquinas de lavar ou secar, consulte as recomendações do fabricante.As botas, as luvas, os óculos e a viseira devem ser enxaguados com água abundante após cada uso.
É importante que o ÓCULOS e a VISEIRA NÃO SEJAM ESFREGADAS, pois isto poderá arranhá-las, diminuindo a transparência.
Lavagem e Manutenção
Os respiradores ou máscaras devem ser mantidos conforme instruções específicas que acompanham cada modelo. 
Respiradores com manutenção (com filtros especiais para reposição) devem ser descontaminados e armazenados em local limpo. 
Filtros não saturados devem ser envolvidos em uma embalagem limpa para diminuir o contato com o ar.
Descarte
A durabilidade das vestimentas deve ser informada pelos fabricantes e checada rotineiramente pelo usuário.
Os EPI’s devem ser descartados quando não oferecem os níveis de proteção exigidos.
Antes de ser descartados, as vestimentas devem ser lavadas para que os resíduos do produto fitossanitário sejam removidos, permitindo-se o descarte comum.
Atenção: as vestimentas de proteção desgastadas devem ser rasgadas para evitar a reutilização.
Mitos
EPI’s são desconfortáveis
Realmente os EPI’s eram muito desconfortáveis no passado, mas atualmente existem EPI’s confeccionados com materiais leves e confortáveis. A sensação de desconforto está associada a fatores como a falta de treinamento e ao uso incorreto.
EPI’s são caros
Estudos comprovam que os gastos com EPI’s representam, em média, menos de 0,05% dos investimentos necessários. Alguns casos como a soja e milho, o custo cai para menos de 0,01%. Insumos, fertilizantes, sementes, produtos fitossanitários, mão-de-obra, custos administrativos e outros materiais somam mais de 99,95%. 
Conclusão
O simples fornecimento dos equipamentos de proteção individual jamais será capaz de proteger a saúde do trabalhador e evitar contaminações. 
Acreditamos que o desenvolvimento da percepção do risco e do perigo, aliado a um conjunto de informações e regras básicas de segurança são as ferramentas mais importantes para evitar a exposição e assegurar o sucesso das medidas individuais de proteção a saúde do trabalhador.
O uso correto dos EPI’s é um tema que vem evoluindo rapidamente e exige a reciclagem contínua dos profissionais que atuam na área de Segurança e Higiene do Trabalho, através de treinamentos e do acesso a informações atualizadas.
 
Bem informado, o profissional de Segurança e Higiene do Trabalho, poderá adotar medidas cada vez mais econômicas e eficazes para proteger a saúde dos trabalhadores, além de evitar problemas trabalhistas.
Lembre-se! Cada um de nós é responsável pela segurança!
Bibliografia:
https://sites.google.com/site/equipamentosdeprotecao/epi - acessado em 11/06/2017
http://falandodeprotecao.com.br/evolucao-dos-epis - acessado em 12/06/2017
http://falandodeprotecao.com.br/evolucao-dos-epis/ - acessado em 13/06/2017
http://www.comfermil.com.br - acessado em 13/06/2017

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