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* MICROBIOTA NORMAL * Microorganismos Bactérias Vírus Fungos Protozoários * Microbiota Normal são os microrganismos que estão em equilíbrio com o nosso organismo “não causando doenças”. * Estima-se que o corpo humano adulto é o hospedeiro de pelo menos 100 trilhões de células microbianas * Microbiota normal Aquisição da microbiota normal Feto é estéril; Microrganismos presentes no meio ambiente em que a criança vive. Locais estéreis no nosso organismo: Sangue, bexiga, útero, ouvido médio, rins, líquor, trato respiratório inferior, coração, fígado, músculos. * MICROBIOTA NORMAL E MICROBIOTA RESIDENTE * Vantagens e desvantagens da Microbiota Normal Vantagens: Previne a colonização do organismo por microrganismos patogênicos, por alteração do pH do meio e substâncias inibidoras Produção de vitaminas: vitaminas K e B. Desenvolvimento do Sistema imune. Desvantagens: Infecções oportunistas (ex. Candida albicans) * Microorganismos Oportunistas: Ex. Escherichia coli Staphilococcus aureus Streptococcus mutans Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis * Distribuição e ocorrência da Microbiota normal Pele e mucosas; Conjuntiva; Trato respiratório superior; Boca; Trato Gastrointestinal; Trato Geniturinário. * * Pele Descamação epiltelial natural; Baixa umidade, varia de acordo com o local Baixo pH, o normal é de 3 a 5 Substância inibitórias: lisozima e lípidios (glândulas sebáceas) Staphylococcus epidermidis, Micrococcus, Corynebacterium, Propionibacterium No fundo das glândulas sebáceas temos bactérias anaeróbias como Propionibacterium acnes Nas dobras da pele temos fungos. Ex: Candida sp. * Conjuntiva Revestindo a pálpebra e cobrindo o globo ocular, está uma delicada membrana denominada de conjuntiva. A microbiota é escassa devido à lisozima. Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, Corynebacterium sp., Streptococcus pneumoniae, Neisseria sp. Moraxella sp., Haemophilus parainfluenzae * Trato respiratório Inclui boca, faringe, traquéia, brônquios e pulmões Trato respiratório superior (acima da laringe). O nariz e a nasofaringe são habitados por vários microrganismos, No nariz temos Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis Na nasofaringe temos, Streptococcus pneumoniae, Corynebacterium sp., Neisseria sp., Haemophilus e Micrococcus Trato respiratório inferior: A mucosa superficial da traquéia e dos brônquios não têm microbiota normal. * Boca Temos mais de 400 espécies de bactérias que vivem em equilíbrio; A microbiota do recém-nascido é estabelecida em poucos dias. Descamação das células epiteliais Bactérias que causam cárie e doenças periodontais fazem parte da microbiota normal, mas estarão em grande quantidade. * Trato Gastrointestinal Estômago pouco mais de 10 bactérias/ml. Intestino Delgado Duodeno- poucas bactérias, cocos e Gram positivas Jejuno- enterococos, lactobacilos e corinebactérias e Candida Ileo- bactérias anaeróbias com Bacteroides e anaeróbias facultativas com E. coli Intestino Grosso Maior população microbiana 1011 cél/g ; Peristaltismo intestinal, descamação das células epiteliais e muco; Mais de 300 espécies. Adulto excreta 30 trilhões diariamente. * * Trato Geniturinário Rins, ureteres e bexiga estão livres de microrganismos As bactérias são encontradas na região inferior da uretra O trato genital feminino tem uma flora mais complexa * Efeitos dos Agentes antibióticos sobre a Microbiota Normal O uso de antibióticos pode suprimir uma determinada classe de microrganismo e outra classe pode tornar-se patogênica. Exemplos: Clostridium difficile : colite pseudomembranosa Candida albicans : candidíase. A microbiota normal têm ação protetora. * MECANISMOS DE PATOGENICIDADE PORTAS DE ENTRADA MEMBRANAS MUCOSAS PELE Probabilidade de doença aumenta à medida que o nº de patógenos se eleva. * Poliomelite – Hepatite A – Febre tifóide – Disenteria – Giardíase – Shigelose – Cólera Resfriado comum – Pneumonia – Tuberculose – Gripe –Sarampo – Varicela. * DSTs: infecção pelo HIV, verrugas genitais, clamídia, herpes, sífilis e gonorréia Gangrena gasosa, tétano, Hepatite B, Raiva, HIV * Relembrando a célula Bacteriana * * FATORES DE ADERÊNCIA ADESINAS: ligantes que se unem a receptores de superfície A porta de entrada é preferencial INVASINAS: rearranjam os filamentos de actina no citoesqueleto celular Mecanismos de colonização dos microorganismos * Fatores do Hospedeiro que atrapalham a aderência: - cílios, muco, tosse, pH, movimentos peristálticos, pele, descamação dos epitélios, fluxo de substâncias para o meio externo. * PRESENÇA DE CÁPSULA Streptococcus pneumoniae * ENZIMAS Leucocidinas : destroem neutrófilos, leucócitos Estafilococos e Estreptococcus- degradam os lisossomos dentro dos macrófagos Hemolisinas : lise de eritrócitos Estreptolisina – lise de leucócitos Coagulases : coagulam o fibrinogênio no sangue Estafilococos. Quinases : degradam a fibrina. Dissolvem os coágulos formados pelo organismos para isolar a infecção. Estreptoquinase (Fibrinolisina), Estafiloquinase * ENZIMAS Hialuronidases : hidolisa o ác. Hialurônico. Gângrena gasosa. Colagenase : rompe a proteína colágeno, facilita a disseminação da gângrena gasosa Fatores necrosantes – causam a morte celular Fatores hipotérmicos – reduzem a temperatura corporal Lecitinase – destrói a membrana plasmática das hemáceas Proteases – degradam proteínas Sideróforos – extraem ferro * MECANISMOS DE LESÃO LESÃO DIRETA Toxinas – substâncias venenosas. Podem produzir febre, alterações cardiovasculares, diarréia, choque, inibição da síntese proteica, destruição de células sanguíneas e do sistema nervoso. EXOTOXINAS E ENDOTOXINAS Antitoxinas – anticorpos que fornecem imunidade às exotoxinas Toxóide – exotoxinas alteradas * Exotoxinas e Endotoxinas * Endotoxinas * Exotoxinas * EXOTOXINAS Citotoxinas: matam as céls. ou afetam suas funções Neurotoxinas: interferem com a transmissão neuronal Enterotoxinas: afetam as células que revestem o trato gastrointestinal Toxina DIFTÉRICA: inibe a síntese proteica Toxina ERITROGÊNICA: lesam capilares sanguíneos Toxina BOTULÍNICA: Neurotoxina. Impede a transmissão de impulsos nervosos aos músculos Toxina TETÂNICA: Neurotoxina. Atinge o SNC e se ligam à céls. que controlam a contração de vários músculos esqueléticos
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