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* Metade do Séc. XIX – lavagem das mãos com cloreto de cal, - técnicas de cirurgia asséptica. CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO * * RELAÇÃO ENTRE MØ ENVOLVIDOS EM INFECÇÕES HOSPITALARES E A FONTE DE INFECÇÃO * Prevenção do crescimento de microrganismos Morte Inibição do crescimento Esterilização Desinfecção Anti-sepsia Germicida Bacteriostático Assepsia Degerminação Sanitização Morte → perda da capacidade de reprodução → morte exponencial CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO * TAXA DE MORTE MICROBIANA CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO * FATORES QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DOS TRATAMENTOS ANTIMICROBIANOS Número de microrganismos Características microbianas Influências ambientais Tempo de exposição CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO * CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO AÇÕES DOS AGENTES DE CONTROLE MICROBIANO Alteração da permeabilidade de membrana * CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO Danos às proteínas e aos ácidos nucléicos AÇÕES DOS AGENTES DE CONTROLE MICROBIANO * ENDÓSPOROS BACTERIANOS Esporulação e germinação. * VÍRUS, VIRÓIDES, VIRUSÓIDES E PRIONS Prions: pequenas partículas infecciosas de natureza protéica. Animais: (encefalopatia espongiforme bovina) Humanos: variante da doença de Creutzfeld-Jakob; kurú * CONCEITOS Ordem de resistência aos antisépticos e desinfetantes Prions Coccidia Esporos Mycobactérias Cistos Virus pequenos e não envelopados Trofozoitas BGN Fungos Virus grandes não envelopados BGP Virus envelopados * Métodos físicos Calor Calor úmido Pasteurização Filtração Baixas temperaturas Dessecamento Pressão osmótica Radiação Métodos químicos Desinfetantes- Fenol e derivados (hexaclorofeno) Biguanidas (clorexidina) Halogênios (cloro e iodo) Álcoois Metais pesados Agentes de superfície- Quats (cepacol) Aldeídos (formaldeído e glutaraldeído) Quimioesterilizantes gasosos (óxido de etileno) Peroxigênios CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO * MÉTODOS FÍSICOS * CALOR ÚMIDO Desnaturação de proteínas · Pasteurização lenta- 65˚C durante trinta minutos. · Pasteurização rápida- 75˚C durantes 15 a 20 segundos, HTST (High Temperature and Short Time). · Pasteurização muito rápida, - 130˚C a 150˚C, durante três a cinco segundos. UHT (Ultra High Temperature) ou longa vida. * Oxidação dos constituintes da célula com desidratação progressiva do núcleo das células. CALOR SECO * Ex. Bacillus anthracis = 1000 esporos CALOR ÚMIDO CALOR SECO Tempo de morte Temperatura 2-15min 100C 5-10min 105C Tempo de morte Temperatura >180min 140C 9-90min 160C EFICIÊNCIA * CUIDADOS PARA A EFICIÊNCIA DO PROCESSO * FILTRAÇÃO Membranas filtrantes (celulose) - processo físico Remoção mecânica de microrganismos de líquidos e do ar Utilizados no laboratório e na indústria esterilização de materiais sensíveis a altas TºC Filtros de partículas de ar de alta eficiência (HEPA) acetato de celulose aderido a uma folha de alumínio retenção de 99% das partículas * ionizantes Não ionizante * RADIAÇÕES Radiações ionizantes Ionizam as moléculas H2O OH- e H+ Destroem o DNA e proteínas Raios X e raios gama (cobalto 60) capacidade de penetração dos materiais Artigos descartáveis produzidos em larga escala (fios de sutura, luvas e outros) Esporos bacterianos são resistentes; leveduras e fungos têm resistência considerada média e os gram negativos têm baixa resistência à radiação. Radiações não-ionizantes Luz UV lâmpadas UV e luz solar →absorvida por alguns compostos celulares DNA → maior atividade bactericida 260 nm pouca capacidade de penetração age na superfície n° microrganismos no ar e nas superfícies salas cirúrgicas e laboratório Efeitos deletérios sobre a pele e olhos * MÉTODOS QUÍMICOS * AÇÃO Aquilação de radicais amino, carboxil, oxidril e sulfidril de proteínas e ácidos nucléicos microbianos, formando pontes metilênicas ou etilênicas. Ação lenta. Concentração de 5%, necessita de 6 a 12 horas para agir como bactericida e de 18 horas, a 8%, para agir como esporicida. INDICAÇÃO Cateteres, drenos e tubos de borracha, náilon, teflon, PVC e poliestireno - em ambas as formulações; laparoscópios, artroscópios e ventriloscópios, enxertos de acrílico - apenas na formulação aquosa. O formaldeído tem função fungicida, virucida e bactericida. Se agir por 18 horas tem ação esporicida. FORMALDEÍDO * GLUTARALDEÍDO AÇÃO Alquilação de grupos sulfidrila, hidroxila, carboxila e amino dos microrganismos alterando seu DNA, RNA e síntese de proteínas. Reage com a superfície do esporo, provocando o endurecimento das camadas externas e morte do esporo. (pH 7,5-8,5 em sol. aquosa). INDICAÇÃO Enxertos de acrílico, cateteres, drenos e tubos de poliestireno. Desinfecção de alguns equipamentos como endoscópios, conexões de respiradores, equipamentos de terapia respiratória, dialisadores, tubos de espirometria e outros; para este fim o tempo de exposição é de 30 minutos. Custo ser elevado e tóxico. * INDICAÇÃO Instrumentos de uso intravenoso e de uso cardiopulmonar em anestesiologia, aparelhos de monitorização invasiva, instrumentos telescópios (citoscópios, broncoscópios, etc.), materiais elétricos (eletrodos, fios elétricos), máquinas (marcapassos, etc.), motores e bombas, e muitos outros. ÓXIDO DE ETILENO O óxido de etileno é irritante da pele e mucosas, provoca distúrbios genéticos e neurológicos AÇÃO Reage com a parte sulfídrica da proteína do sítio ativo no núcleo do microrganismo, impedindo assim sua reprodução * PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO Concentração de 3 a 6% tem poder desinfetante e esterilizante, porém pode ser corrosivo para instrumentais. AÇÃO Ataque da membrana lipídica, DNA e outros componentes das células, pelos radicais livres tóxicos que o peróxido produz. INDICAÇÃO Superfícies planas e sólidas, na esterilização de capilares hemodializadores, na desinfecção de lentes de contato e outros. nebulizadores o que é feito através de nebulização de peróxido de hidrogênio a 7,5% por 30 minutos. É também utilizado para desinfecção de materiais contaminados pelo HIV, a uma concentração de 6%, numa imersão por 15 a 30 minutos. * PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO O plasma é produzido através da aceleração de moléculas de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) e ácido peracético, por uma forte carga elétrica produzida por um campo eletromagnético (microondas ou radiofreqüência) AÇÃO Ocorre interação entre os radicais livres gerados pelo plasma e as substâncias celulares como enzimas, fosfolipídeos, DNA, RNA e outros, impedindo o metabolismo ou reprodução celular. INDICAÇÃO alumínio, bronze, látex, cloreto de polivinila (PVC), silicone, aço inoxidável, teflon, borracha, fibras ópticas, materiais elétricos e outros. Não é oxidante. * Vácuo: é a primeira fase do ciclo, é realizada através de uma bomba de vácuo; injeção: nesta fase, uma ampola de peróxido de hidrogênio é injetada na câmara sob a forma de vapor. Cada ampola contém 1,8 ml de peróxido a 58% e é o suficiente para um ciclo de esterilização. A concentração dentro da câmara torna-se de 6mg/l de peróxido de hidrogênio; difusão: o vapor de peróxido é difundido por toda a câmara e materiais. O tempo dura 44 minutos; plasma: nesta fase acontece a formação do plasma, que ocorre mediante a aplicação de energia de radiofreqüência no eletrodo da câmara. Esta fase dura cerca de 15 minutos; ventilação: interrompe-se a emissão de energia e é injetado ar no interior da câmara, voltando assim a pressão atmosférica nesta em cerca de 4 minutos. PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO * SENSIBILIDADE A AGENTES QUÍMICOS * Hipoclorito, Iodo Glutaraldeído, Clorexidine Hipoclorito, Iodóforos Locais de ação de alguns dos produtos químicos bactericidas * DEGERMAÇÃO DAS MÃOS Flora residente não é facilmente removível por lavação e escovação mas pode ser inativada por anti-sépticos. Flora transitória, por sua vez , é facilmente removível pela simples limpeza com água e sabão ou destruída pela aplicação de anti-sépticos. A degermação das mãos é uma conduta de baixo custo e extremamente relevante no contexto da prevenção da infecção hospitalar , da contaminação de alimentos, etc... * Lavar as mãos nas seguintes ocasiões: Quando estiverem sujas. Antes e após contato direto com o paciente. Antes de administrar medicação ao paciente. Ao preparar materiais e equipamentos. Na manipulação de catéteres, equipamentos respiratórios e na manipulação do sistema fechado de drenagem urinária. Antes e após realizar trabalho hospitalar. Antes e após realizar atos e funções fisiológicas ou pessoais. Ao preparar micronebulização. Na coleta de material para exame propedêutico. Antes e após uso de luvas. Antes e depois de manusear alimentos. Antes de depois de manusear cada paciente e, eventualmente, entre as atividades realizadas num mesmo paciente. * Bacteria have evolved numerous mechanisms to evade antimicrobial drugs. Chromosomal mutations are an important source of resistance to some antimicrobials. Acquisition of resistance genes or gene clusters, via conjugation, transposition, or transformation, accounts for most antimicrobial resistance among bacterial pathogens. These mechanisms also enhance the possibility of multi-drug resistance. * Bacteria have evolved numerous mechanisms to evade antimicrobial drugs. Chromosomal mutations are an important source of resistance to some antimicrobials. Acquisition of resistance genes or gene clusters, via conjugation, transposition, or transformation, accounts for most antimicrobial resistance among bacterial pathogens. These mechanisms also enhance the possibility of multi-drug resistance.
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