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Plano de eliminação de malária 
no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2016
 
 
Plano de eliminação de malária no Brasil 
Fase 1 
Malária falciparum 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração 
Ana Carolina Faria e Silva Santelli 
Camila Pinto Damasceno 
Cassio Leonel Peterka 
Paola Barbosa Marchesini 
 
 
Colaboração 
Fernanda Lóssio 
Gustavo Bretas 
José Braz Padilha 
Layana Alves 
Liana Blume 
Márcia Helena Almeida 
Oscar Lapouble 
Poliana Ribeiro 
Sheila Rodovalho 
 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO 1 
HISTÓRICO DA MALÁRIA NO BRASIL 1 
JUSTIFICATIVA 3 
ELIMINAÇÃO DA MALÁRIA POR PLASMODIUM FALCIPARUM NO BRASIL 5 
FASES DE ELIMINAÇÃO 5 
METAS PROPOSTAS 6 
ESTRATÉGIAS 7 
DIAGNÓSTICO 7 
VIGILÂNCIA DE CASOS 8 
TRATAMENTO 9 
CONTROLE VETORIAL 9 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MOBILIZAÇÃO SOCIAL 11 
INTERSETORIALIDADE 12 
ÁREAS ESPECIAIS 13 
ELEMENTOS DE SUPORTE – PESQUISAS OPERACIONAIS 15 
PLANEJAMENTO E GESTÃO 16 
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 18 
APÊNDICE 20 
LISTA DOS MUNICÍPIOS E DSEI CLASSIFICADOS EM CADA FASE DE ELIMINAÇÃO 20 
 
 
 
1 
Introdução 
A malária ainda representa um grave problema de saúde pública para o mundo. Em 
2012 houve registro de ocorrência da doença em 104 países e territórios nas regiões tropicais 
e subtropicais no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que por ano ocorram 
219 milhões de novos casos e cerca de 660 mil mortes, principalmente em crianças menores 
de 5 anos e mulheres grávidas. No Brasil, a área endêmica compreende a região amazônica 
brasileira, incluindo os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, 
Tocantins, Mato Grosso e Maranhão, totalizando 808 municípios. Esta região é responsável 
por 99% dos casos autóctones do país. 
Fora da região amazônica, mais de 80% dos casos registrados são importados dos 
estados pertencentes à municípios localizados na região amazônica brasileira, de outros países 
amazônicos, do continente africano, ou do Paraguai. Entretanto, existe transmissão residual de 
malária no Piauí, no Paraná e em áreas de Mata Atlântica nos estados de São Paulo, Minas 
Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Desde 2000, tem havido uma redução de mais de 50% 
no número de casos de malária no Brasil. 
Em 2012, foram detectados cerca de 250 mil casos no Brasil. O número de casos graves 
e óbitos também apresentou uma grande redução no mesmo período. A letalidade por malária 
na região amazônica é baixa (2/100.000 hab.), enquanto no restante do país chega a ser 100 
vezes maior. O óbito na áreas extra-amazônica ocorre, na maior parte das vezes, em pessoas 
que foram infectadas em outros países ou em estados da região amazônica e não receberam 
diagnóstico e tratamento adequados e em tempo oportuno. Essa situação decorre da 
dificuldade na suspeição de uma doença relativamente rara nessas áreas e da desinformação 
dos viajantes a respeito dos riscos de contrair a doença. 
 Mesmo na área endêmica, o risco de adoecimento não é homogêneo. Este risco é 
medido pela incidência parasitária anual (IPA), calculada pelo número de casos ocorridos 
durante o ano em uma determinada área dividido pela população sob risco nesta área e 
expresso em casos por mil habitantes. A IPA serve para classificar as áreas de transmissão em 
alto (≥50), médio <50 e ≥10 e baixo risco (<10) de acordo com o número de casos por mil 
habitantes. A malária está fortemente relacionada à pobreza. No Brasil, 86% dos casos 
ocorrem em áreas rurais ou indígenas. Nos seis estados com maior transmissão (Acre, 
Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima) do total de municípios prioritários para o Brasil 
Sem Miséria, devido ao baixo IDH, baixa renda per capita e outros indicadores de pobreza, 48% 
são também prioritários para malária, ou seja, possuem IPA ≥10. 
A malária é uma doença com alto potencial epidêmico, sofrendo variações bruscas de 
acordo com variações climáticas e socioambientais, e, principalmente, variações na qualidade 
e quantidade de intervenções de controle. A sazonalidade da malária é diferente em cada 
estado da região amazônica. De forma geral, há um pico sazonal de casos de malária no 
período de transição entre as estações úmida e seca. 
Histórico da malária no Brasil 
No Brasil, no início da década de 1940, o número estimado de casos por ano era 
equivalente a seis milhões, que representava aproximadamente 20% da população daquela 
época. A área endêmica abrangia todos os estados, total ou parcialmente, excluindo-se apenas 
o estado do Rio Grande do Sul e a área que hoje corresponde ao Distrito Federal. Em 
 
2 
decorrência da luta contra a doença e do desenvolvimento socioeconômico do País, o número 
de casos e a área de abrangência da malária foram se reduzindo ao longo dos anos. 
Durante a década de 60, a Região Extra-Amazônica registrou maior número de casos 
de malária que a região amazônica, variando de 50,8% a 64,0% do total do país, no período de 
1962 a 1966. Com a Campanha de Erradicação da Malária (CEM), a transmissão da doença foi 
praticamente eliminada na Região Extra-Amazônica onde, a partir de 1993, as notificações 
foram reduzidas a menos de 1%, e assim se mantiveram até os dias atuais. 
Atualmente, a maioria dos casos registrados nessa região é proveniente dos estados da 
região Amazônica e de outros países endêmicos, principalmente do continente africano e do 
Paraguai. Na Extra-Amazônica os casos autóctones ocorrem em áreas cobertas pela Mata 
Atlântica nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia; além 
de casos esporádicos nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí e Ceará. 
Na região Amazônica, no período de 1960 a 1976, foram registrados em média menos 
de 80 mil casos de malária por ano. A partir de 1977, ocorreu no Brasil um processo muito 
rápido e desordenado de ocupação da região em razão da implantação de projetos de 
colonização, abertura de rodovias, atividades de mineração, e ainda, instalação de grandes 
usinas hidrelétricas. O processo migratório da população de outras regiões do país, onde 
nunca existiu malária – ou esta já havia sido eliminada há muitos anos – para uma região 
altamente favorável à transmissão da doença, provocou um incremento considerável da 
transmissão da malária, chegando a quase 560.000 casos, em 1989. 
A partir de 1990, o cenário de aumento anual da doença no país foi substituído pelo 
“efeito serrote”, ou seja, redução em alguns anos e elevação em outros. No ano de 1993, o 
país notificou 483.367 casos da doença, uma redução de quase 14% ao comparar com 1990 
(mais de 560 mil casos). Em 1999 foram 637.474 casos, sendo que em 2002 foram 349.896 
registros, uma queda de 45%, em comparação com 1999. Em 2005 (607.751 casos) houve um 
aumento de 74% nas notificações ao comparar com 2002. 
A partir de 2006 houve uma queda substancial na incidência da doença, após a 
introdução de esquemas terapêuticos de primeira linha com derivados de artemisinina para 
malária por Plasmodium falciparum. Em 2006 foram registrados no Brasil 550.847 casos e em 
2008 foram 315.808, uma redução de quase 43%. Em 2010 houve um aumento no registro, 
sendo notificados 334.709, mas a partir de 2011 essa queda está sendo constante. No ano de 
2014, o Brasil registrou o menor número de casos nos últimos 35 anos, cerca de 144.100 casos. 
Apesar da redução nos níveis de transmissão, a doença ainda é considerada um problema de 
saúde pública no Brasil. 
 
 
3 
 
Figura 1. Série histórica dos casos de malária no Brasil a partir de 1959, por espécie parasitária. 
 
Justificativa 
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, dado a experiênciacom as 
campanhas de erradicação dos anos 50 e 60, somado ao conhecimento e experiência atuais e 
com o constante investimento em pesquisa, é possível controlar a malária no mundo e 
eliminá-la em países e regiões onde a transmissão é baixa ou moderada e o sistema de saúde é 
forte (Mendis et al., 2009). 
A tendência recente de decréscimo na intensidade da transmissão da malária em áreas 
com endemicidade variada estimulou a discussão sobre eliminação da malária (Bousema & 
Drakeley, 2011b). Embora ainda persista algum debate acerca da possibilidade de sua 
eliminação, a discussão acarretou a reavaliação das estratégias atuais de redução da 
transmissão dos parasitos da malária (Bousema & Drakeley, 2011b) acreditando-se que 
estratégias focadas na redução da transmissão possam provavelmente levar a um decréscimo 
ainda maior no número de casos de malária (Ouédraogo, 2012). 
No contexto internacional, a mobilização pela meta de eliminação de malária nos 
países abarca hoje mais de 35 países e algumas inciativas regionais, como a APMEN (Asia 
Pacific Malaria Elimination Network), EMMIE (Malaria Elimination in Mesoamerica and 
Hispaniola) e Elimination 8 (E8) no sul da África. Os objetivos de desenvolvimento sustentável 
lançados pela ONU em substituição aos objetivos do milênio também colocam uma meta de 
redução de pelo menos 90% dos casos até 2030, e da eliminação de malária em pelo menos 35 
países. 
A infecção por plamósdio está relacionada com a redução da qualidade de vida e força 
de trabalho, causando grande impacto socioeconômico nas populações onde os casos de 
malária são frequentes, além da ocorrência de formas graves e de óbitos por malária. O 
impacto social da malária acontece por diferentes caminhos, sejam pela redução da 
fertilidade, complicações no parto, ou pela redução da atividade escolar e da força de trabalho 
e mortalidade prematura. A malária está fortemente relacionada à pobreza. No Brasil, 86% dos 
 
4 
casos ocorrem em áreas rurais ou indígenas. Nos seis estados com maior transmissão, do total 
de municípios prioritários para o Brasil Sem Miséria, devido ao baixo IDH, baixa renda per 
capita e outros indicadores de pobreza, 48% são também prioritários para malária, ou seja, 
possuem IPA ≥10. 
Além dos fatores socioeconômicos, que por si só justificam uma proposta de livrar o 
país da transmissão de malária, ainda existe uma preocupação quanto à disponibilidade de 
medicamentos eficazes. A utilização dos derivados de artemisinina combinados com outras 
drogas tem sido fundamental no alcance recente de redução no número de casos de malária 
falciparum em todo o mundo. No entanto, a redução do tempo de clareamento da parasitemia 
nas infecções por Plasmodium falciparum e a possibilidade de surgimento iminente da 
resistência a esses medicamentos em diferentes partes do mundo preocupa, mas ao mesmo 
tempo estimula que as medidas de prevenção e controle sejam intensificadas para a 
eliminação desta espécie enquanto as estratégias disponíveis ainda são eficazes. 
A malária causada por cada uma das duas espécies de maior importância 
epidemiológica no Brasil (Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum) possui especificidades 
provenientes das características biológicas dos parasitos, que devem ser levadas em 
consideração na definição das melhores estratégias para impactar na transmissão. Por isso, 
Plasmodium vivax e P. falciparum tem diferentes cenários epidemiológicos apesar de 
encontrados simultaneamente em muitos municípios dentre os 808 que integram os nove 
estados endêmicos brasileiros (36% com transmissão de P. falciparum). 
O curto ciclo esporogônico do Plasmodium vivax, que dura em torno de 12 dias, 
aumenta as chances de transmissão do parasito e requer a continuidade das ações de controle 
vetorial de forma a reduzir ao máximo as fêmeas de anofelinos que já passaram por vários 
ciclos gonotróficos (alimentação e postura de ovos). Para atuação contra P. vivax devem ser 
levados em consideração o rápido início da produção de gametócitos no ser humano e os 
estágios dormentes conhecidos como hipnozoítos no fígado que, ao reinfectar as células 
sanguíneas provocam as recaídas. A malária por P. vivax é mais frequentemente associada às 
formas menos graves de malária e parece estar mais associada a infecções subclínicas. 
Já o Plasmodium falciparum é responsável pela maioria das formas graves de malária. 
Os gametócitos desta espécie só aparecem na circulação sanguínea após o inicio dos sintomas, 
diferente do Plasmodium vivax que pode apresentar gametocitemia antes mesmo de ter 
sintomatologia. Assim, o início rápido do tratamento impede a transmissão porque 
impossibilita a contaminação dos mosquitos com os gametócitos. Esse parasito possui 
características biológicas que possibilitam um impacto mais rápido em sua transmissão. Por ter 
um ciclo esporogônico mais longo, somente fêmeas de anofelinos com longo tempo de vida 
adulta são capazes de completar a transmissão. Ações de controle vetorial costumam impactar 
mais rapidamente nos casos de falciparum que o de malária vivax, mas serão muito úteis no 
controle e redução dos casos de malária de ambas as espécies. 
Dessa forma, o plano de eliminação de malária falciparum é a primeira parte de uma 
proposta de eliminação de malária no Brasil, reforçando e compartilhando da visão da 
Organização Mundial da Saúde de um mundo livre de malária. 
 
 
 
5 
Eliminação da malária por Plasmodium falciparum no Brasil 
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a eliminação de malária é a 
interrupção da transmissão vetorial de malária e redução a zero da incidência de infecções 
numa determinada área geográfica. A eliminação ainda requer a manutenção, por tempo 
indeterminado, das medidas de controle e vigilância (Tauil, 1998). 
 
Fases de eliminação 
 
Baseado na proposta da OMS para a classificação de países dentro das fases de 
eliminação, com algumas modificações, os municípios brasileiros foram classificados utilizando 
a média da incidência parasitária de malária falciparum de 2012 a 2014. Municípios sem casos 
autóctones nos últimos 3 anos estão na fase de prevenção à reintrodução de casos. Os 
municípios em eliminação tem IPA falc < 1; os de baixo risco (pré-eliminação) tem IPA falc < 10; 
os de médio risco tem IPA falc entre 10 e 50 e municípios de alto risco tem IPA falc >50 
(Apêndice). Os dados utilizados são provenientes dos sistemas de informação oficiais do 
Ministério da Saúde (SIVEP e SINAN). 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura. Adaptação da proposta de eliminação da OMS para a classificação dos municípios 
brasileiros quanto à sua fase de e controle e eliminação de malária. 
 
Figura 2. Fases de eliminação para a classificação dos municípios brasileiros adaptado a partir da 
proposta da Organização Mundial da Saúde. 
 
Do total de 808 municípios da região amazônica, atualmente 514 já não tiveram 
transmissão de malária falciparum nos últimos 3 anos. Apenas 5 municípios ainda mantêm alta 
transmissão de falciparum, e concentram cerca de 50% dos casos do Brasil. 
 
Tabela 1. Número de municípios da região amazônica em cada fase de eliminação de malária falciparum. 
Prevenção à reintrodução de casos: sem casos autóctones nos últimos 3 anos; Eliminação: IPA falc < 1; 
Baixo risco (pré-eliminação): IPA falc < 10; Médio risco: IPA falc entre 10 e 50; Alto risco: IPA falc >50. 
Fases de 
eliminação 
Alta 
transmissão 
Média 
transmissão 
Baixa transmissão Prevenção à 
reintrodução 
Pré-eliminação Eliminação 
Municípios 5 17 53 219 514 
 
 
6 
Tabela 2. Número de municípios e DSEI da região amazônica em cada fase de eliminação de malária 
falciparum. Prevençãoà reintrodução de casos: sem casos autóctones nos últimos 3 anos; Eliminação: 
IPA falc < 1; Baixo risco (pré-eliminação): IPA falc < 10; Médio risco: IPA falc entre 10 e 50; Alto risco: IPA 
falc >50. 
 Alto risco
Médio 
risco
Pré-
eliminação
Eliminação
Prevenção 
reintrodução
Total
Acre 3 0 3 11 5 22
Amapá 0 4 6 6 0 16
Amazonas 1 9 19 23 10 62
Maranhão 0 0 0 39 178 217
Mato Grosso 0 0 2 20 119 141
Pará 1 3 14 74 52 144
Rondonia 0 0 3 33 16 52
Roraima 0 1 6 8 0 15
Tocantins 0 0 0 5 134 139
DSEI 2 5 7 7 13 34
Total 7 22 60 226 527 
 
 
 
Metas propostas 
 Para a proposição das metas, conforme apresentado em outras oportunidades, além 
da análise da classificação dos municípios de acordo com as fases de eliminação, foi realizada 
uma análise município a município do seu histórico de taxa de malária no período de 2008 a 
2014. 
 
 
 A B 
Figura 3. A- Distribuição dos municípios em cada fase de eliminação de malária falciparum. Prevenção à 
reintrodução de casos: sem casos autóctones nos últimos 3 anos; Eliminação: IPA falc < 1; Baixo risco 
(pré-eliminação): IPA falc < 10; Médio risco: IPA falc entre 10 e 50; Alto risco: IPA falc >50 (2012 a 2014). 
B- Previsão da distribuição dos municípios em cada fase de eliminação de malária falciparum baseado 
nas metas propostas para 2019. 
 
 
7 
Estratégias 
O caminho para se alcançar a meta de eliminação de casos inclui diferentes grupos de 
estratégias e adequações pelos quais os programas de controle precisam passar. Dada a 
heterogeneidade da situação epidemiológica dos municípios brasileiros, foi definido um 
retrato epidemiológico atual dos municípios para se direcionar a intensificação e adequação 
das estratégias de acordo com cada cenário. 
 
Diagnóstico 
 
Em todas as fases de eliminação é imprescindível a detecção oportuna de casos, o que 
demanda a adequação da rede diagnóstica de acordo com a situação epidemiológica local, 
garantindo o diagnóstico laboratorial por meio de gota espessa ou teste rápido. A qualidade do 
serviço deve ser garantida por meio de microscopistas certificados, com desempenho em 
campo monitorado regularmente, atuando em postos com infraestrutura de trabalho e com 
equipamentos de qualidade e com manutenção frequente. 
 
 
 
A busca pela oportunidade do diagnóstico deve contemplar uma análise da situação 
epidemiológica local, com a identificação das áreas de transmissão e das áreas com 
populações infectadas para garantir a oferta do diagnóstico em áreas próximas às 
comunidades. Dessa forma, os casos podem ser identificados em um intervalo menor, 
evitando casos graves e interrompendo a transmissão. A oferta de diagnóstico em áreas em 
Diagnóstico 
Alta e média 
transmissão 
Pré-eliminação Eliminação Prevenção à 
reintrodução 
Pontos de diagnóstico 
próximos às 
comunidades afetadas. 
Oferta de diagnóstico 
de malária no pré-
natal. 
Envolvimento dos 
Agentes Comunitários 
de Saúde na detecção 
e acompanhamento de 
casos no seu território 
de atuação. 
 
Pontos de diagnóstico 
próximos às 
comunidades afetadas. 
Oferta de diagnóstico 
de malária no pré-
natal. 
Envolvimento dos 
Agentes Comunitários 
de Saúde na detecção 
e acompanhamento de 
casos no seu território 
de atuação. 
 
Definição de unidade 
de referência 
municipal. 
Definição de unidade 
de referência estadual. 
(*) 
 
 
8 
eliminação de malária deve ser mantida em unidades de referência municipal, ou estadual que 
já estejam sem transmissão, mantendo ampla divulgação dessas unidades entre os 
profissionais de saúde e população. 
A inserção do exame de gota espessa durante as consultas de pré-natal é uma forma 
de aumentar a detecção oportuna de casos de malária em gestantes, principalmente em áreas 
de transmissão contínua (alta, média e baixa), onde as infecções oligossintomáticas podem 
retardar a busca por diagnóstico e aumento dos riscos para a saúde. A ampliação do acesso ao 
diagnóstico de malária em gestante possibilita reduzir os possíveis danos da doença para a 
mãe, para o feto e recém-nascido. 
Para a garantia do acesso ao diagnóstico de forma contínua e regular é essencial o 
envolvimento das equipes de saúde da família, por meio da ação de agentes comunitários de 
saúde em seus territórios para detectar, monitorar e orientar pacientes com malária. 
 
Vigilância de casos 
 
O diagnóstico e a vigilância estão diretamente relacionados. O acompanhamento 
rotineiro dos casos é fundamental em qualquer fase de eliminação e, alinhado a um 
mapeamento geográfico das localidades, permite o conhecimento da situação do município 
em relação à transmissão de malária vulnerabilidade e receptividade de transmissão e a 
adequação do plano de ação operacional de acordo com a situação do município. 
 
Vigilância de casos 
Alta e média 
transmissão 
Pré-eliminação Eliminação Prevenção à 
reintrodução 
Busca ativa de casos 
direcionada a hotspots. 
Monitoramento 
periódico do diagrama 
de controle. 
Notificação no sistema 
online ou local (off-
line). 
 
Busca ativa reativa de 
casos direcionada a 
hotspots. 
Monitoramento 
periódico do diagrama 
de controle. 
Notificação no sistema 
online. 
 
 
 
 
Investigação de todos 
os casos confirmados. 
Ações imediatas de 
contenção de surtos. 
Vigilância dos casos 
importados. 
Envolvimento da Rede 
CIEVS para notificação 
imediata e orientação 
sobre unidades de 
referência. 
Notificação no sistema 
online. 
Investigação de todos 
os casos confirmados. 
Ações imediatas de 
contenção de surtos. 
Vigilância dos casos 
importados. 
Envolvimento da Rede 
CIEVS para notificação 
imediata e orientação 
sobre unidades de 
referência. 
Notificação imediata 
no sistema online. 
 
9 
Tratamento 
 
Para todos os casos notificados é essencial a disponibilidade de tratamento imediato e 
adequado. Busca-se ter a maior parte dos casos tratados em até 48 horas a partir do início dos 
sintomas, o que reduz a chances de evolução a formas graves da doença e as chances de 
transmissão vetorial. 
A qualidade dos medicamentos e da dispensação devem ocorrer em todos os locais 
onde há tratamento, por meio de profissionais capacitados, boa gestão dos medicamentos e 
capacidade de armazenamento, assegurando ao paciente a maior chance de cura. 
A qualificação dos profissionais também inclui a identificação de sinais de gravidade e, 
quando necessário, o referenciamento dos pacientes à unidade de referência 
municipal/estadual, após a aplicação da dose inicial de tratamento com artemisinina. 
 
(*) Municípios com registro de casos importados devem manter referências municipais. 
 
Controle vetorial 
 
O objetivo do controle vetorial é reduzir a transmissão dos casos de malária com a 
prevenção do contato entre vetores e seres humanos ou com a redução da população de 
mosquitos infectados. 
As ações de controle vetorial devem ser planejadas no contexto municipal e 
adequadas as capacidades operacionais locais. A boa resposta do controle de malária 
falciparum quando as estratégias de controle vetorial, em conjunto com diagnostico oportuno 
e tratamento imediato, são bem utilizadas, é por si só um bom indicador da continuidade dos 
serviços na esfera local. 
Tratamento 
Alta e média 
transmissão 
Pré-eliminação Eliminação Prevenção à 
reintrodução 
Pontos de 
atendimento 
abastecidos de forma 
contínua. 
 
Pontos de 
atendimento 
abastecidos de forma 
contínua. 
Tratamento 
diretamente 
observado. 
 
Estoque mínimo de 
medicamentos na 
referência municipal. 
Tratamento 
diretamenteobservado. 
Acompanhamento de 
cura com LVCs até 
D42. 
Estoque mínimo de 
medicamentos na 
referência estadual (*). 
Acompanhamento de 
cura com LVCs até 
D42. 
 
 
10 
Além de recomendações para proteção individual e coletiva que devem ser reforçadas 
em todas as oportunidades junto às comunidades vulneráveis, o saneamento ambiental, 
aplicação de inseticidas por meio de borrifação residual intradomiciliar e aplicação espacial e 
utilização de mosquiteiros impregnados de longa duração devem ser considerados. 
O sucesso das ações de controle está também ligado ao conhecimento sobre as 
principais espécies vetores de malária de abrangência local; da análise das informações 
entomológicas disponíveis e/ou geradas localmente para a adequação e definição das 
estratégias de controle a serem utilizadas; à capacidade operacional para manutenção das 
atividades de forma contínua e com cobertura mínima necessária; a capacitação dos agentes 
de controle de endemias no planejamento e nas técnicas de captura de vetores e de aplicação 
de inseticidas. 
A execução das atividades abaixo possibilitará reduzir a transmissão da doença 
somente se forem realizadas cumprindo todos os requisitos técnicos já publicados em Guias e 
notas técnicas específicas. Para isso, é necessário o levantamento de informações 
entomológicas, incluindo a localização de criadouros, para a definição de áreas quentes 
(hotspots); a instalação de mosquiteiros impregnados de longa duração nas localidades 
prioritárias de cada município e aumentar a cobertura nas localidades onde já se utiliza o MILD 
seguindo as recomendações do Guia de Instalação de MILD, em conjunto com a definição e o 
acompanhamento de um plano de substituição de mosquiteiros de forma a garantir a 
disponibilidade dos insumos. A garantia da qualidade de aplicação das técnicas de controle 
vetorial só é possível com a definição do plano de capacitação mínima e regular, com 
certificação para agentes de controle de endemias. 
Outras ações de controle incluem: 
• A realização de borrifação residual intradomiciliar, seguindo recomendações técnicas 
da SVS, nos prédios das áreas responsáveis por 80% da transmissão de malária por local de 
infecção em ciclos que permitam que a residualidade do inseticida seja mantida durante todo 
o ano; 
• Realização do controle químico espacial, quando em situações de surtos de acordo 
com recomendações técnicas; 
• Realização de obras de manejo das coleções hídricas para eliminação dos criadouros 
de anofelinos em localidades urbanas com transmissão de malária; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
Educação em saúde e mobilização social 
 
Por meio dos aspectos culturais/regionais da sociedade frente a sua realidade, há 
diferentes formas de percepção e ação organizadas pela cultura, gerando saberes e práticas 
em contextos locais que resultam em processos educacionais de saúde na vida cotidiana para 
a proteção e promoção de saúde frente a doenças, a partir da experiência de vida cotidiana. 
As práticas de educação em saúde e mobilização social devem estar associadas, como 
estratégias para proteção e promoção da saúde, a um conjunto ampliado de ações 
intersetoriais (p.ex. controle do desmatamento). As estratégias deverão ser planejadas por 
grupos de município de acordo com a sua situação nas fases de eliminação e levando em conta 
o perfil das comunidades. Capacitação da equipe de saúde 
Ações continuadas de capacitação aos trabalhadores da saúde serão necessárias para 
garantir engajamento e comprometimento de toda equipe. Além de que entendam a 
importância do seu trabalho, evitando a banalização da doença, devem auxiliar a população 
Controle Vetorial 
Alta e média 
transmissão 
Pré-eliminação Eliminação Prevenção à 
reintrodução 
Altas coberturas de 
estratégias de controle 
vetorial em localidades 
com transmissão de 
malária. 
Monitoramento da 
aceitação das 
estratégias (enfoque 
nas áreas de média 
transmissão) 
Monitoramento de 
indicadores 
entomológicos para 
direcionamento de 
acompanhamento de 
ações de controle 
vetorial. 
Monitoramento em 
municípios sentinela 
da suscetibilidade aos 
inseticidas (com apoio 
estadual/regional). 
Focalização das ações 
de controle vetorial em 
hotspots. 
Monitoramento da 
aceitação das 
estratégias. 
 
Ações de controle 
vetorial para 
contenção de surtos. 
Ações de controle 
vetorial em localidades 
que recebem muitos 
casos importados. 
Identificação de 
indicadores 
entomológicos nas 
áreas com surtos. 
Indicadores 
entomológicos em 
áreas que recebem 
casos importados. 
 
Ações de controle 
vetorial para 
contenção de surtos. 
Ações de controle 
vetorial em localidades 
que recebem muitos 
casos importados. 
Identificação de 
indicadores 
entomológicos nas 
áreas com surtos. 
Indicadores 
entomológicos em 
áreas que recebem 
casos importados. 
 
 
12 
com informações importantes no compromisso coletivo de eliminação. A população, se 
estimulada e conhecendo seu papel frente à proteção e promoção de sua saúde, com o apoio 
da equipe de saúde, é um importante parceiro na promoção de ações educativas no local onde 
vivem. 
Dentro desta capacitação é importante o envolvimento do gestor local de saúde, 
atrelando as ferramentas de gestão e financiamento para as necessidades locais, uma vez que 
a execução de ações municipais ou regionais na maioria das vezes depende do posicionamento 
da gestão local. 
Da mesma forma, a capacidade de se comunicar e entender o que se pretende com 
determinada informação depende de um conjunto de esforços em busca do objetivo final: 
eliminação de Plasmodium falciparum. As ações de Educação em Saúde e Mobilização Social 
(ESMS) devem visar aumentar o conhecimento da população na compreensão do risco da 
doença, bem como nas formas de prevenção, diagnóstico e tratamento. 
Para uma comunicação efetiva, há de se considerar as singularidades locais. No caso da 
região amazônica incluem-se nesse assunto ações de ESMS para populações com maior 
exposição ao risco da doença, como os garimpeiros, indígenas, ribeirinhos e fronteira. 
Algumas questões devem ser observadas para o desenvolvimento das ações voltadas 
às comunidades: a percepção de como o ambiente favorece a malária e com o processo de 
adoecimento da população afeta a percepção dos sujeitos sobre o mesmo; como a cultura 
local organiza a experiência social em malária; como a cultura local modifica a comunicação e a 
educação em malária. 
 
 
Intersetorialidade 
 
Educação em Saúde 
Alta e média 
transmissão 
Pré-eliminação Eliminação Prevenção à 
reintrodução 
Campanhas de 
informação pública, 
educação popular e 
nas escolas. 
Comunicação para 
mudança de 
comportamentos 
(CMC) e mobilização 
social. 
Campanhas de 
informação pública, 
educação popular e 
nas escolas. 
Comunicação para 
mudança de 
comportamentos 
(CMC) e mobilização 
social. 
Sensibilização dos 
profissionais de saúde 
na atenção primária e 
na ESF, capacitação 
dos ACE e ACS. 
Educação popular, 
mobilizacão social, 
advocacy, 
comunicação 
intersetorial, 
comunicação para 
resposta a surtos. 
Comunicação de crise 
para resposta a surtos 
causados por casos 
importados. 
 
13 
Para que o país tenha êxito na eliminação do Plasmodium falciparum é necessário que 
se inicie/fortaleça o envolvimento de outros setores da sociedade, não somente a saúde, no 
que se refere à execução das ações deste Plano. Isto se justifica, pois a situação atual de 
projetos governamentais de crescimento e erradicação de pobreza no país leva, muitas vezes, 
a um aumentona colonização de regiões receptivas e vulneráveis de malária que acarreta no 
aumento da transmissão. 
É necessário uma articulação na esfera federal, entre Ministério da Saúde, Casa Civil, 
Integração Nacional, Planejamento e Desenvolvimento Agrário, buscando meios de incorporar 
e aprimorar estratégias que sejam refletidas nas outras esferas de governo. As propostas 
conjuntas devem buscar a redução do risco de malária de forma viável e sustentável e que 
sejam adequadas aos municípios onde existe transmissão. 
Parcerias como a do Ministério do Meio Ambiente, por intermédio do Instituto 
Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), com o Ministério da 
Saúde nos processos de Licenciamento Ambiental dos empreendimentos, devem ser 
fortalecidas e expandidas dentro das necessidades identificadas pelos municípios. 
O financiamento e o incentivo à piscicultura familiar é outro ponto crítico a ser tratado, 
juntamente com o Ministério da Pesca, visando incluir ações para que os beneficiários do 
recurso sejam incentivados a realizarem o manejo adequado dos tanques durante e após o 
uso. O abandono dos tanques torna os mesmos em criadouros potenciais para o vetor 
transmissor da malária, que pode ter consequências no aumento da transmissão local. 
A busca de parceiros que apoiem e fortaleçam as estratégias locais de controle e 
eliminação da doença, como as secretarias de educação, de desenvolvimento, de trabalho, 
sociais e outras instituições públicas, privadas e ONGs também devem ser envolvidas e 
acompanhadas de uma troca de informações das ações a serem realizadas e de subsídio 
epidemiológico, que evidenciem as áreas prioritárias de controle, bem como seus avanços e 
desafios. Essa difusão de informações permite, além do maior envolvimento dos parceiros, que 
a malária esteja sempre em evidencia política e social. 
 
Áreas especiais 
Áreas indígenas 
 
A malária agrava as condições de vida, em especial, das populações indígenas, que 
particularmente são mais vulneráveis, principalmente nas áreas de difícil acesso.A alta 
incidência da malária nestas populações pode estar associada a alguns fatores como: 
alterações ambientais, dificuldade de acesso aos serviços de saúde, e à intensa migração da 
população para diferentes áreas de vulnerabilidade e receptividade de transmissão da malária. 
Dada a grande importância da cultura no processo saúde-doença da população 
indígena, as tarefas do cotidiano como a caça, a pesca, trabalhos nas roças, banhos às margens 
de rios e igarapés, entre outros, expõem os indígenas ao risco de infecção da malária, bem 
como as formas variadas da arquitetura de habitação tradicional, que não favorece a utilização 
dos métodos convencionais de controle vetorial (BRI), também contribuem para o elevado 
número de casos de malária nestas áreas da região amazônica. 
 
14 
O conhecimento do perfil epidemiológico considerando a grande diversidade cultural e 
regional na qual a população indígena esta inserida, reveste-se de grande importância para 
orientar as estratégias do plano de eliminação do Plasmodium falciparum nestas áreas. As 
ações devem ser valorizadas, qualificadas e adaptadas para as diferentes realidades 
socioculturais, buscando sempre envolver a população indígena em um trabalho coletivo, cujo 
propósito maior é a melhoria das condições de vida. 
A assistência à saúde da população indígena é de competência da Secretaria Especial 
de Saúde Indígena (SESAI) em coordenar e executar o processo de gestão do Subsistema de 
Atenção à Saúde Indígena, com objetivo de proteger, promover e recuperar a saúde, bem 
como orientar o desenvolvimento das ações de atenção integral à saúde indígena em 
consonância com as políticas e programas do SUS. 
Os municípios que identificarem em seu território áreas indígenas com relevância 
epidemiológica para execução das ações do plano de eliminação de falciparum deverão 
manter uma comunicação constante com os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) 
para um planejamento integrado das ações, a fim de pactuar metas e compartilhar 
responsabilidades, e assim atingir o objetivo final de redução a zero da transmissão de P. 
falciparum. 
Considerando que abrangência territorial das áreas indígenas dos DSEIs nem sempre 
compreendem os limites territoriais dos estados é essencial que haja uma comunicação 
constante entre os DSEIs, estados e municípios no sentido de planejar e integrar ações para 
eliminação da malária falciparum nestas áreas, a fim de compartilhar as responsabilidades 
estabelecendo relação entre as metas pactuadas na saúde indígena e aquelas do município. 
 
Garimpos 
 
As áreas de garimpo possuem, em geral, características que dificultam o controle da 
malária e a oferta de serviços de saúde. As características da moradia, fluxo de pessoas, além 
de questões de segurança e legalidade, são muitas vezes empecilhos para que haja diagnóstico 
oportuno, quebra da cadeia de transmissão, ações de controle vetorial, garantia de tratamento 
de qualidade e adesão ao tratamento. 
A atividade de garimpagem contribui especialmente para a propagação da malária 
uma vez que favorece o desmatamento da floresta e a criação de poças de água, habitat ideal 
para a reprodução de insetos transmissores do plasmódio. Outra característica que contribui 
para a manutenção da malária entre garimpeiros é a grande mobilidade dessas populações, e 
o regime de trabalho intenso que coincide com o pico de atividade destes insetos. Além disso, 
os garimpos localizam-se em áreas de difícil acesso com limitados serviços de saúde, e em 
alguns casos, operam de forma ilegal, o que dificulta consideravelmente o diagnóstico 
oportuno. 
Em 2013, aproximadamente 8% dos casos diagnosticados tiveram garimpos como local 
de provável infecção. Estima-se, no entanto, que o número de casos seja ainda maior. Em 
alguns estados que fazem fronteira internacional, por exemplo, há indícios de casos 
importados contraídos em garimpos de outros países, mas que não são registrados como tal, 
visto que apenas o país de infecção consta na ficha de notificação. Muitas dessas áreas 
possuem elevada proporção de malária causada por P. falciparum, maior que em outras áreas. 
Em 2013, cerca de 40% dos casos de malária que tiveram garimpos como local provável de 
 
15 
infecção causada por P. falciparum, enquanto a média de P. falciparum em outras áreas foi de 
16% dos casos. 
 
Áreas de fronteira 
 
A população dos municípios de fronteira geralmente é mais vulnerável, principalmente 
a que vive em áreas remotas de fronteira, ou trabalhadores que migram para os países 
vizinhos e povos indígenas. Estratégias específicas devem ser desenvolvidas para alcançar 
esses grupos, estabelecendo ações nas áreas de fronteiras com cooperação internacional e/ou 
parcerias bilaterais, com envolvimento do Ministério da Saúde e Ministério das Relações 
Exteriores de cada país. 
A transmissão da malária é particularmente difícil de interromper em áreas onde não 
há oferta suficiente nem contínua de serviços de saúde para diagnóstico e tratamento, bem 
como em áreas com movimento transfronteiriço ilegal, ou que fazem fronteira com países com 
alta carga e intenso fluxo de pessoas, o que reduz a viabilidade de eliminação da malária. 
Outro agravante é que esquemas de tratamento podem variar entre países 
fronteiriços. Para a eliminação em municípios fronteiriços que adotam esquema de terapêutica 
diverso, é indicada a harmonização do protocolo de tratamento radical, a fim de diminuir a 
transmissão nessas áreas e evitar o surgimento de resistência aos medicamentos 
antimaláricos. 
Nas áreas de fronteira é fundamental o intercâmbio de informaçõesentre os países, se 
possível com os mapas das localidades e unidades de saúde georreferenciadas para 
visualização da distribuição dos casos e cobertura do diagnóstico, definição das áreas quentes, 
além da colaboração intersetorial nas ações de educação em saúde e mobilização social, 
relatórios de pesquisas operacionais, monitoramento dos sistemas de informação de saúde, 
fatores críticos para a diminuição da carga de malária e para o direcionamento das ações de 
eliminação. Além disso, o intercâmbio de conhecimento com inclusão de participantes do país 
vizinho em capacitações locais, além de reuniões regulares entre os programas de malária, 
tanto do nível local quanto nacional, para discutir a situação de saúde na fronteira e as 
estratégias que estão sendo utilizadas em cada região. 
É fundamental a garantia da oferta de diagnóstico e tratamento gratuitos a todos os 
pacientes, sejam nacionais, imigrantes temporários ou imigrantes, pessoas em trânsito, 
residentes de países vizinhos que vivem nessas áreas. Países vizinhos devem preferivelmente 
estar engajados no processo de eliminação, especialmente quando as áreas endêmicas 
perpassam as fronteiras internacionais, devendo ser pactuada uma matriz de responsabilidade 
na cooperação internacional, com a definição de metas e prazos de cada uma das atividades 
relacionadas ao diagnóstico, tratamento, controle vetorial e educação em saúde. 
 
Elementos de suporte – pesquisas operacionais 
Muitas são as lacunas de conhecimento para a melhor utilização das estratégias e 
otimização dos recursos disponíveis para o controle de malária. O Ministério da Saúde deve 
fomentar e promover, em conjunto com outras instituições, nacionais e internacionais, o 
desenvolvimento de pesquisas operacionais voltadas para o preenchimento dessas lacunas. 
Algumas das lacunas de pesquisa com importância no processo de eliminação de malária são: 
 
16 
 Relevância do uso da estratégia de tratamento em massa para eliminação de malária. 
 Importância dos assintomáticos em áreas de diferentes níveis de transmissão. 
 Detecção, de forma custo-efetiva, de infecções subclínicas. 
 Avaliação, quanto aos aspectos entomológicos e epidemiológicos específicos, dos 
principais focos de transmissão. 
 Em que momento da transição epidemiológica se deve prever a substituição ou 
suspenção das intervenções de controle vetorial? 
 Melhor estratégia de busca ativa para os diferentes níveis de transmissão (raio de 
ação, contactantes, buscas periódicas). 
 Fatores que aumentam o risco de recaídas. 
 Influência da velocidade de redução de casos na manutenção de infecções subclínicas. 
 
Planejamento e gestão 
 
A proposta de eliminação de malária, com enfoque inicial na malária falciparum, vem 
sendo amplamente discutida desde o ano de 2013 em diferentes fóruns: como em reuniões de 
avaliação nacionais do PNCM, com a participação dos representantes de Programas Estaduais 
de Controle de Malária, Congressos Nacionais de Experiências Bem Sucedidas em 
epidemiologia, prevenção e controle de doenças (EXPOEPI); fóruns acadêmicos, como 
congressos da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e Reuniões de Pesquisa em Malária; 
em reuniões do Comitê Técnico Assessor do PNCM e subcomitês. 
O sucesso de um programa de eliminação depende prioritariamente de um eficiente 
sistema de saúde que deve ser capaz de garantir diagnóstico de excelente qualidade, capaz de 
detectar praticamente todos os casos de infecção por Plasmodium falciparum, e garantir que 
sejam tratados adequadamente antes de infectarem novos mosquitos e gerarem novos casos 
na localidade. Com isso, a preocupação em curar os indivíduos assume fundamental 
importância como ferramenta de interrupção da transmissão da doença. 
Deve-se ter em mente que um sistema de vigilância entomo-epidemiológica em 
malária de excelência torna-se relevante ferramenta para fornecer informações que serão a 
base para a programação dos diversos componentes do plano de eliminação. Através deste 
sistema, além de informações de direcionamento das programações, para educação em saúde 
e divulgação/comunicação serão realizadas as atividades de monitoramento e avaliação dos 
objetivos e metas específicos do plano de eliminação. 
Além da detecção passiva dos casos, a detecção ativa assume importante posição na 
busca de casos antes mesmo que sejam capazes de infectarem novos vetores, incluindo os 
casos assintomáticos, responsáveis em muitas localidades pela manutenção da circulação de P. 
falciparum na população. 
O controle vetorial deve ser intensificado dentro de uma programação baseada em 
evidências entomo-epidemiológicas e que garantam a qualidade, cobertura e periodicidade 
das ações, atuando preferencialmente em áreas de surtos e na proteção de áreas receptivas, 
garantindo assim a proteção dos indivíduos em risco, pela diminuição do contato com vetores 
da doença. 
 
17 
Deve-se, para isso, considerar a disponibilidade de recursos humanos capacitados para 
a realização das ações e atividades dentro do plano, especialmente nas áreas que serão 
expandidas e intensificadas, garantindo assim a qualidade e cumprimento das metas 
planejadas. 
A gestão deve ser preocupação permanente dos gestores de saúde no nível federal, 
estadual e municipal o abastecimento ininterrupto de todos os postos com os antimaláricos 
dos esquemas oficiais do Ministério da Saúde. A gestão implica o abastecimento de 
antimalárico, seu uso adequado e o controle de sua qualidade. 
Cabe ao Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral do Programa Nacional 
de Controle da Malária (CGPNCM) em conjunto com o Departamento de Assistência 
Farmacêutica (DAF) a gestão, na Esfera Federal, da aquisição de todos os medicamentos que 
compõem o elenco dos antimaláricos e distribuição às Secretarias Estaduais de Saúde que, por 
sua vez, armazenam e distribuem aos municípios. 
O sistema de fornecimento de medicamentos e insumos, constante no Guia de 
Assistência Farmacêutica, com publicação prevista para 2015, detalha os procedimentos de 
seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, uso, monitoramento e 
supervisão, com o propósito de atualizar e capacitar os profissionais de saúde, das três esferas 
de governo, e melhorar a cada dia a gestão dos insumos. 
De acordo com o Art. 3° da Portaria 1378/2013, “as ações de Vigilância em Saúde são 
coordenadas com as demais ações e serviços desenvolvidos e ofertados no Sistema Único de 
Saúde (SUS) para garantir a integralidade da atenção à saúde da população”. 
Destacam-se alguns princípios gerais da vigilância em saúde, descritos no Art. 4°: I - a 
vigilância da situação de saúde da população, com a produção de análises que subsidiem o 
planejamento, estabelecimento de prioridades e estratégias, monitoramento e avaliação das 
ações de saúde pública; II - a detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a 
resposta às emergências de saúde pública; III - a vigilância, prevenção e controle das doenças 
transmissíveis. 
Dentro dessa perspectiva, são considerados objetivos do Ministério da Saúde para a 
eliminação da malária: 
- Promover a atenção integral às pessoas em áreas de transmissão de malária, desde a 
atenção primária com métodos de prevenção e controle vetorial de malária, oferta de 
diagnóstico oportuno por gota espessa ou por testes de diagnóstico rápido por pessoal 
capacitado e assistência de pacientes com formas graves ou que necessitem acompanhamento 
especial; 
- Manter continuamente estoque de tratamento de qualidade disponível para todos os 
municípios com transmissão de malária nos últimos 3 anos e em hospitais de referência nas 
áreas sem transmissão; 
- Manter continuamenteestoque de inseticidas disponível para estados e municípios e 
promover o monitoramento da resistência de anofelinos aos inseticidas; 
- Fortalecer os sistemas de informação e registro dos casos de malária para orientação 
mais fidedigna das ações de controle; 
- Apoiar o financiamento da execução das ações municipais; 
- Manter estudos atualizados da eficácia das drogas antimaláricas e promover 
estratégias para aumento da adesão ao tratamento; 
 
18 
- Avaliar a eficácia de novas ferramentas que possam contribuir com o controle de 
malária – seja na prevenção, controle vetorial, na detecção de infecções subclínicas ou no 
tratamento – conforme se tornem disponíveis e sejam adequadas à realidade brasileira; 
Monitoramento e Avaliação 
 
O monitoramento das ações é parte fundamental da gestão de um programa de 
controle, com o acompanhamento de aspectos considerados críticos para o sucesso do 
programa. 
Os sistemas de informação são parte importante do processo de monitoramento pois 
permitem a análise dos dados inseridos na esfera municipal por todos os que tem acesso ao 
sistema, e o acompanhamento do impacto das ações refletidos no número de casos e em 
outros indicadores. 
Todos os casos devem ser monitorados quanto ao: 
 Tempo entre diagnóstico e tratamento 
 Local de infecção – para o direcionamento das buscas ativas e as ações de controle 
vetorial; 
 Local de notificação – quanto à cobertura diagnóstica, monitoramento de LVCs e de 
qualidade de diagnóstico e dispensação do medicamento. 
 Local de residência – direcionamento de busca ativa, comparação com os locais de 
infecção e identificação de hotspots. 
 Município em alta, média e baixa transmissão também devem manter o cronograma 
de supervisão de postos de diagnóstico. 
 
 
19 
 
 
 
 
20 
Apêndice 
 
Lista dos municípios e DSEI classificados em cada fase de eliminação 
UF Município Situação atual 
AC Cruzeiro do Sul Alto risco 
AC Mâncio Lima Alto risco 
AC Rodrigues Alves Alto risco 
AM Atalaia do Norte Alto risco 
PA Anajás Alto risco 
DSEI Vale do Rio Javari Alto risco 
DSEI Alto Rio Juruá Alto risco 
AM Alvarães Médio risco 
AM Barcelos Médio risco 
AM Carauari Médio risco 
AM Eirunepé Médio risco 
AM Guajará Médio risco 
AM Ipixuna Médio risco 
AM Itamarati Médio risco 
AM Jutaí Médio risco 
AM Lábrea Médio risco 
AP Serra do Navio Médio risco 
AP Pedra Branca do Amapari Médio risco 
AP Calçoene Médio risco 
AP Mazagão Médio risco 
PA Itaituba Médio risco 
PA Jacareacanga Médio risco 
PA Novo Progresso Médio risco 
RR Amajarí Médio risco 
DSEI Amapá e Norte do Pará Médio risco 
DSEI Médio Purus Médio risco 
DSEI Médio Rio Solimões e Afluentes Médio risco 
DSEI Rio Tapajós Médio risco 
DSEI Yanomami Médio risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
 
21 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
AC Marechal Thaumaturgo Baixo risco 
DSEI Alto Rio Negro Baixo risco 
DSEI Alto Rio Purus Baixo risco 
DSEI Alto Rio Solimões Baixo risco 
DSEI Leste de Roraima Baixo risco 
DSEI Manaus Baixo risco 
DSEI Parintins Baixo risco 
 
22 
DSEI Porto Velho Baixo risco 
AC Acrelândia Eliminação 
AC Brasiléia Eliminação 
AC Bujari Eliminação 
AC Feijó Eliminação 
AC Jordão Eliminação 
AC Plácido de Castro Eliminação 
AC Rio Branco Eliminação 
AC Senador Guiomard Eliminação 
AC Sena Madureira Eliminação 
AC Xapuri Eliminação 
AC Porto Acre Eliminação 
AM Amaturá Eliminação 
AM Anori Eliminação 
AM Apuí Eliminação 
AM Beruri Eliminação 
AM Boa Vista do Ramos Eliminação 
AM Borba Eliminação 
AM Caapiranga Eliminação 
AM Careiro da Várzea Eliminação 
AM Coari Eliminação 
AM Fonte Boa Eliminação 
AM Iranduba Eliminação 
AM Itacoatiara Eliminação 
AM Manacapuru Eliminação 
AM Manaquiri Eliminação 
AM Manaus Eliminação 
AM Manicoré Eliminação 
AM Nova Olinda do Norte Eliminação 
AM Novo Aripuanã Eliminação 
AM Parintins Eliminação 
AM Presidente Figueiredo Eliminação 
AM Rio Preto da Eva Eliminação 
AM São gabriel da Cachoeira Eliminação 
AM São Sebastião do Uatumã Eliminação 
AP Amapá Eliminação 
AP Itaubal Eliminação 
AP Laranjal do Jari Eliminação 
AP Macapá Eliminação 
AP Pracuúba Eliminação 
AP Vitória do Jari Eliminação 
MA Açailândia Eliminação 
MA Alto Alegre do Maranhão Eliminação 
MA Alto Alegre do Pindaré Eliminação 
MA Bacabal Eliminação 
MA Barra do Corda Eliminação 
 
23 
MA Brejo de Areia Eliminação 
MA Buriticupu Eliminação 
MA Codó Eliminação 
MA Conceição do Lago-Açu Eliminação 
MA Estreito Eliminação 
MA Fortuna Eliminação 
MA Governador Nunes Freire Eliminação 
MA Igarapé Grande Eliminação 
MA Joselândia Eliminação 
MA Lago da Pedra Eliminação 
MA Lagoa Grande do Maranhão Eliminação 
MA Lajeado Novo Eliminação 
MA Maracaçumé Eliminação 
MA Marajá do Sena Eliminação 
MA Matões Eliminação 
MA Olho d'Água das Cunhãs Eliminação 
MA Paço do Lumiar Eliminação 
MA Pastos Bons Eliminação 
MA Pedreiras Eliminação 
MA Pedro do Rosário Eliminação 
MA Pindaré-Mirim Eliminação 
MA Pinheiro Eliminação 
MA Pirapemas Eliminação 
MA Poção de Pedras Eliminação 
MA Porto Franco Eliminação 
MA Santa Helena Eliminação 
MA Santa Inês Eliminação 
MA Santa Luzia do Paruá Eliminação 
MA São João dos Patos Eliminação 
MA São Luís Eliminação 
MA São Mateus do Maranhão Eliminação 
MA Tuntum Eliminação 
MA Turiaçu Eliminação 
MA Turilândia Eliminação 
MT Alta Floresta Eliminação 
MT Apiacás Eliminação 
MT Aripuanã Eliminação 
MT Brasnorte Eliminação 
MT Cáceres Eliminação 
MT Campo Novo do Parecis Eliminação 
MT Cuiabá Eliminação 
MT Guarantã do Norte Eliminação 
MT JuaraEliminação 
MT Nova Bandeirantes Eliminação 
MT Nova Lacerda Eliminação 
MT Nova Mutum Eliminação 
 
24 
MT Novo Mundo Eliminação 
MT Paranaíta Eliminação 
MT Peixoto de Azevedo Eliminação 
MT Rosário Oeste Eliminação 
MT Santo Antônio do Leste Eliminação 
MT Sinop Eliminação 
MT Nova Guarita Eliminação 
MT Nova Maringá Eliminação 
PA Abaetetuba Eliminação 
PA Abel Figueiredo Eliminação 
PA Acará Eliminação 
PA Água Azul do Norte Eliminação 
PA Alenquer Eliminação 
PA Altamira Eliminação 
PA Aurora do Pará Eliminação 
PA Aveiro Eliminação 
PA Baião Eliminação 
PA Belém Eliminação 
PA Benevides Eliminação 
PA Bom Jesus do Tocantins Eliminação 
PA Brasil Novo Eliminação 
PA Breu Branco Eliminação 
PA Breves Eliminação 
PA Cachoeira do Piriá Eliminação 
PA Cachoeira do Arari Eliminação 
PA Cametá Eliminação 
PA Canaã dos Carajás Eliminação 
PA Castanhal Eliminação 
PA Concórdia do Pará Eliminação 
PA Cumaru do Norte Eliminação 
PA Curionópolis Eliminação 
PA Curralinho Eliminação 
PA Curuá Eliminação 
PA Dom Eliseu Eliminação 
PA Gurupá Eliminação 
PA Ipixuna do Pará Eliminação 
PA Itupiranga Eliminação 
PA Jacundá Eliminação 
PA Magalhães Barata Eliminação 
PA Marabá Eliminação 
PA Maracanã Eliminação 
PA Marituba Eliminação 
PA Medicilândia Eliminação 
PA Mocajuba Eliminação 
PA Monte Alegre Eliminação 
PA Muaná Eliminação 
 
25 
PA Nova Ipixuna Eliminação 
PA Novo Repartimento Eliminação 
PA Óbidos Eliminação 
PA Oriximiná Eliminação 
PA Ourilândia do Norte Eliminação 
PA Palestina do Pará Eliminação 
PA Paragominas Eliminação 
PA Parauapebas Eliminação 
PA Placas Eliminação 
PA Porto de Moz Eliminação 
PA Prainha Eliminação 
PA Redenção Eliminação 
PA Rondon do Pará Eliminação 
PA Rurópolis Eliminação 
PA Salvaterra Eliminação 
PA Santa Bárbara do Pará Eliminação 
PA Santa Luzia do Pará Eliminação 
PA Santarém Eliminação 
PA São Caetano de Odivelas Eliminação 
PA São Domingos do Araguaia Eliminação 
PA São Domingos do Capim Eliminação 
PA São Félix do Xingu Eliminação 
PA São Francisco do Pará Eliminação 
PA São Geraldo do Araguaia Eliminação 
PA São João do Araguaia Eliminação 
PA São Miguel do Guamá Eliminação 
PA São Sebastião da Boa Vista Eliminação 
PA Senador José Porfírio Eliminação 
PA Tailândia Eliminação 
PA Tomé-Açu Eliminação 
PA Tucuruí Eliminação 
PA Ulianópolis Eliminação 
PA Uruará Eliminação 
PA Vigia Eliminação 
PA Vitória do Xingu Eliminação 
PA Xinguara Eliminação 
RO Alta Floresta D'Oeste Eliminação 
RO Ariquemes Eliminação 
RO Cacoal Eliminação 
RO Costa Marques Eliminação 
RO Espigão do Oeste Eliminação 
RO Guajará-Mirim Eliminação 
RO Ji-Paraná Eliminação 
RO Machadinho D'Oeste Eliminação 
RO Nova Brasilândia D'Oeste Eliminação 
RO Ouro Preto do Oeste Eliminação 
 
26 
RO Rio Crespo Eliminação 
RO Santa Luzia D'Oeste Eliminação 
RO Vilhena Eliminação 
RO Nova Mamoré Eliminação 
RO Alvorada D'Oeste Eliminação 
RO Alto Alegre dos Parecis Eliminação 
RO Alto Paraíso Eliminação 
RO Buritis Eliminação 
RO Cacaulândia Eliminação 
RO Campo Novo de Rondônia Eliminação 
RO Chupinguaia Eliminação 
RO Governador Jorge Teixeira Eliminação 
RO Itapuã do Oeste Eliminação 
RO Ministro Andreazza Eliminação 
RO Mirante da Serra Eliminação 
RO Monte Negro Eliminação 
RO Pimenteiras do Oeste Eliminação 
RO São Francisco do Guaporé Eliminação 
RO Seringueiras Eliminação 
RO Teixeirópolis Eliminação 
RO Theobroma Eliminação 
RO Vale do Anari Eliminação 
RO Vale do Paraíso Eliminação 
RR Alto Alegre Eliminação 
RR Boa Vista Eliminação 
RR Bonfim Eliminação 
RR Caroebe Eliminação 
RR Normandia Eliminação 
RR Pacaraima Eliminação 
RR São João da Baliza Eliminação 
RR São Luiz Eliminação 
DSEI Altamira Eliminação 
DSEI Cuiabá Eliminação 
DSEI Guamá-Tocantins Eliminação 
DSEI Kaiapó do Mato Grosso Eliminação 
DSEI Kaiapó do Pará Eliminação 
DSEI Maranhão Eliminação 
DSEI Vilhena Eliminação 
AC Assis Brasil Prevenção a reintrodução 
AC Capixaba Prevenção a reintrodução 
AC Epitaciolândia Prevenção a reintrodução 
AC Manoel Urbano Prevenção a reintrodução 
AC Santa Rosa do Purus Prevenção a reintrodução 
AM Anamã Prevenção a reintrodução 
AM Barreirinha Prevenção a reintrodução 
AM Codajás Prevenção a reintrodução 
 
27 
AM Itapiranga Prevenção a reintrodução 
AM Nhamundá Prevenção a reintrodução 
AM Novo Airão Prevenção a reintrodução 
AM Silves Prevenção a reintrodução 
AM Tonantins Prevenção a reintrodução 
AM Urucará Prevenção a reintrodução 
AM Urucurituba Prevenção a reintrodução 
MA Afonso Cunha Prevenção a reintrodução 
MA Água Doce do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Alcântara Prevenção a reintrodução 
MA Aldeias Altas Prevenção a reintrodução 
MA Altamira do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Alto Parnaíba Prevenção a reintrodução 
MA Amapá do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Amarante do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Anajatuba Prevenção a reintrodução 
MA Anapurus Prevenção a reintrodução 
MA Apicum-Açu Prevenção a reintrodução 
MA Araguanã Prevenção a reintrodução 
MA Araioses Prevenção a reintrodução 
MA Arame Prevenção a reintrodução 
MA Arari Prevenção a reintrodução 
MA Axixá Prevenção a reintrodução 
MA Bacabeira Prevenção a reintrodução 
MA Bacuri Prevenção a reintrodução 
MA Bacurituba Prevenção a reintrodução 
MA Balsas Prevenção a reintrodução 
MA Barão de Grajaú Prevenção a reintrodução 
MA Barreirinhas Prevenção a reintrodução 
MA Belágua Prevenção a reintrodução 
MA Bela Vista do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Benedito Leite Prevenção a reintrodução 
MA Bequimão Prevenção a reintrodução 
MA Bernardo do Mearim Prevenção a reintrodução 
MA Boa Vista do Gurupi Prevenção a reintrodução 
MA Bom Jardim Prevenção a reintrodução 
MA Bom Jesus das Selvas Prevenção a reintrodução 
MA Bom Lugar Prevenção a reintrodução 
MA Brejo Prevenção a reintrodução 
MA Buriti Prevenção a reintrodução 
MA Buriti Bravo Prevenção a reintrodução 
MA Buritirana Prevenção a reintrodução 
MA Cachoeira Grande Prevenção a reintrodução 
MA Cajapió Prevenção a reintrodução 
MA Cajari Prevenção a reintrodução 
MA Campestre do Maranhão Prevenção a reintrodução 
 
28 
MA Cândido Mendes Prevenção a reintrodução 
MA Cantanhede Prevenção a reintrodução 
MA Capinzal do Norte Prevenção a reintrodução 
MA Carolina Prevenção a reintrodução 
MA Carutapera Prevenção a reintrodução 
MA Caxias Prevenção a reintrodução 
MA Cedral Prevenção a reintrodução 
MA Central do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Centro do Guilherme Prevenção a reintrodução 
MA Centro Novo do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Chapadinha Prevenção a reintrodução 
MA Cidelândia Prevenção a reintrodução 
MA Coelho Neto Prevenção a reintrodução 
MA Colinas Prevenção a reintrodução 
MA Coroatá Prevenção a reintrodução 
MA Cururupu Prevenção a reintrodução 
MA Davinópolis Prevenção a reintrodução 
MA Dom Pedro Prevenção a reintrodução 
MA Duque Bacelar Prevenção a reintrodução 
MA Esperantinópolis Prevenção a reintrodução 
MA Feira Nova do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Fernando Falcão Prevenção a reintrodução 
MA Formosa da Serra Negra Prevenção a reintrodução 
MA Fortaleza dos Nogueiras Prevenção a reintrodução 
MA Godofredo Viana Prevenção a reintrodução 
MA Gonçalves Dias Prevenção a reintrodução 
MA Governador Archer Prevenção a reintrodução 
MA Governador Edison Lobão Prevenção a reintrodução 
MA Governador Eugênio Barros Prevenção areintrodução 
MA Governador Luiz Rocha Prevenção a reintrodução 
MA Governador Newton Bello Prevenção a reintrodução 
MA Graça Aranha Prevenção a reintrodução 
MA Grajaú Prevenção a reintrodução 
MA Guimarães Prevenção a reintrodução 
MA Humberto de Campos Prevenção a reintrodução 
MA Icatu Prevenção a reintrodução 
MA Igarapé do Meio Prevenção a reintrodução 
MA Imperatriz Prevenção a reintrodução 
MA Itaipava do Grajaú Prevenção a reintrodução 
MA Itapecuru Mirim Prevenção a reintrodução 
MA Itinga do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Jatobá Prevenção a reintrodução 
MA Jenipapo dos Vieiras Prevenção a reintrodução 
MA João Lisboa Prevenção a reintrodução 
MA Junco do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Lago do Junco Prevenção a reintrodução 
 
29 
MA Lago Verde Prevenção a reintrodução 
MA Lagoa do Mato Prevenção a reintrodução 
MA Lago dos Rodrigues Prevenção a reintrodução 
MA Lima Campos Prevenção a reintrodução 
MA Loreto Prevenção a reintrodução 
MA Luís Domingues Prevenção a reintrodução 
MA Magalhães de Almeida Prevenção a reintrodução 
MA Maranhãozinho Prevenção a reintrodução 
MA Mata Roma Prevenção a reintrodução 
MA Matinha Prevenção a reintrodução 
MA Matões do Norte Prevenção a reintrodução 
MA Milagres do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Mirador Prevenção a reintrodução 
MA Miranda do Norte Prevenção a reintrodução 
MA Mirinzal Prevenção a reintrodução 
MA Monção Prevenção a reintrodução 
MA Montes Altos Prevenção a reintrodução 
MA Morros Prevenção a reintrodução 
MA Nina Rodrigues Prevenção a reintrodução 
MA Nova Colinas Prevenção a reintrodução 
MA Nova Iorque Prevenção a reintrodução 
MA Nova Olinda do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Olinda Nova do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Palmeirândia Prevenção a reintrodução 
MA Paraibano Prevenção a reintrodução 
MA Parnarama Prevenção a reintrodução 
MA Passagem Franca Prevenção a reintrodução 
MA Paulino Neves Prevenção a reintrodução 
MA Paulo Ramos Prevenção a reintrodução 
MA Penalva Prevenção a reintrodução 
MA Peri Mirim Prevenção a reintrodução 
MA Peritoró Prevenção a reintrodução 
MA Pio XII Prevenção a reintrodução 
MA Porto Rico do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Presidente Dutra Prevenção a reintrodução 
MA Presidente Juscelino Prevenção a reintrodução 
MA Presidente Médici Prevenção a reintrodução 
MA Presidente Sarney Prevenção a reintrodução 
MA Presidente Vargas Prevenção a reintrodução 
MA Primeira Cruz Prevenção a reintrodução 
MA Raposa Prevenção a reintrodução 
MA Riachão Prevenção a reintrodução 
MA Ribamar Fiquene Prevenção a reintrodução 
MA Rosário Prevenção a reintrodução 
MA Sambaíba Prevenção a reintrodução 
MA Santa Filomena do Maranhão Prevenção a reintrodução 
 
30 
MA Santa Luzia Prevenção a reintrodução 
MA Santa Quitéria do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Santa Rita Prevenção a reintrodução 
MA Santana do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Santo Amaro do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Santo Antônio dos Lopes Prevenção a reintrodução 
MA São Benedito do Rio Preto Prevenção a reintrodução 
MA São Bento Prevenção a reintrodução 
MA São Bernardo Prevenção a reintrodução 
MA São Domingos do Azeitão Prevenção a reintrodução 
MA São Domingos do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA São Félix de Balsas Prevenção a reintrodução 
MA São Francisco do Brejão Prevenção a reintrodução 
MA São Francisco do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA São João Batista Prevenção a reintrodução 
MA São João do Carú Prevenção a reintrodução 
MA São João do Paraíso Prevenção a reintrodução 
MA São João do Soter Prevenção a reintrodução 
MA São José de Ribamar Prevenção a reintrodução 
MA São José dos Basílios Prevenção a reintrodução 
MA São Luís Gonzaga do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA São Pedro da Água Branca Prevenção a reintrodução 
MA São Pedro dos Crentes Prevenção a reintrodução 
MA São Raimundo das Mangabeiras Prevenção a reintrodução 
MA São Raimundo do Doca Bezerra Prevenção a reintrodução 
MA São Roberto Prevenção a reintrodução 
MA São Vicente Ferrer Prevenção a reintrodução 
MA Satubinha Prevenção a reintrodução 
MA Senador Alexandre Costa Prevenção a reintrodução 
MA Senador La Rocque Prevenção a reintrodução 
MA Serrano do Maranhão Prevenção a reintrodução 
MA Sítio Novo Prevenção a reintrodução 
MA Sucupira do Norte Prevenção a reintrodução 
MA Sucupira do Riachão Prevenção a reintrodução 
MA Tasso Fragoso Prevenção a reintrodução 
MA Timbiras Prevenção a reintrodução 
MA Timon Prevenção a reintrodução 
MA Trizidela do Vale Prevenção a reintrodução 
MA Tufilândia Prevenção a reintrodução 
MA Tutóia Prevenção a reintrodução 
MA Urbano Santos Prevenção a reintrodução 
MA Vargem Grande Prevenção a reintrodução 
MA Viana Prevenção a reintrodução 
MA Vila Nova dos Martírios Prevenção a reintrodução 
MA Vitória do Mearim Prevenção a reintrodução 
MA Vitorino Freire Prevenção a reintrodução 
 
31 
MA Zé Doca Prevenção a reintrodução 
MT Acorizal Prevenção a reintrodução 
MT Água Boa Prevenção a reintrodução 
MT Alto Araguaia Prevenção a reintrodução 
MT Alto Boa Vista Prevenção a reintrodução 
MT Alto Garças Prevenção a reintrodução 
MT Alto Paraguai Prevenção a reintrodução 
MT Alto Taquari Prevenção a reintrodução 
MT Araguaiana Prevenção a reintrodução 
MT Araguainha Prevenção a reintrodução 
MT Araputanga Prevenção a reintrodução 
MT Arenápolis Prevenção a reintrodução 
MT Barão de Melgaço Prevenção a reintrodução 
MT Barra do Bugres Prevenção a reintrodução 
MT Barra do Garças Prevenção a reintrodução 
MT Bom Jesus do Araguaia Prevenção a reintrodução 
MT Campinápolis Prevenção a reintrodução 
MT Campo Verde Prevenção a reintrodução 
MT Campos de Júlio Prevenção a reintrodução 
MT Canabrava do Norte Prevenção a reintrodução 
MT Canarana Prevenção a reintrodução 
MT Carlinda Prevenção a reintrodução 
MT Castanheira Prevenção a reintrodução 
MT Chapada dos Guimarães Prevenção a reintrodução 
MT Cláudia Prevenção a reintrodução 
MT Cocalinho Prevenção a reintrodução 
MT Colíder Prevenção a reintrodução 
MT Comodoro Prevenção a reintrodução 
MT Confresa Prevenção a reintrodução 
MT Conquista D'Oeste Prevenção a reintrodução 
MT Cotriguaçu Prevenção a reintrodução 
MT Curvelândia Prevenção a reintrodução 
MT Denise Prevenção a reintrodução 
MT Diamantino Prevenção a reintrodução 
MT Dom Aquino Prevenção a reintrodução 
MT Feliz Natal Prevenção a reintrodução 
MT Figueirópolis D'Oeste Prevenção a reintrodução 
MT Gaúcha do Norte Prevenção a reintrodução 
MT General Carneiro Prevenção a reintrodução 
MT Glória D'Oeste Prevenção a reintrodução 
MT Guiratinga Prevenção a reintrodução 
MT Indiavaí Prevenção a reintrodução 
MT Ipiranga do Norte Prevenção a reintrodução 
MT Itanhangá Prevenção a reintrodução 
MT Itaúba Prevenção a reintrodução 
MT Itiquira Prevenção a reintrodução 
 
32 
MT Jaciara Prevenção a reintrodução 
MT Jangada Prevenção a reintrodução 
MT Jauru Prevenção a reintrodução 
MT Juína Prevenção a reintrodução 
MT Juruena Prevenção a reintrodução 
MT Juscimeira Prevenção a reintrodução 
MT Lambari D'Oeste Prevenção a reintrodução 
MT Lucas do Rio Verde Prevenção a reintrodução 
MT Luciara Prevenção a reintrodução 
MT Vila Bela da Santíssima Trindade Prevenção a reintrodução 
MT Marcelândia Prevenção a reintrodução 
MT Matupá Prevenção a reintrodução 
MT Mirassol d'Oeste Prevenção a reintrodução 
MT Nobres Prevenção a reintrodução 
MT Nortelândia Prevenção a reintrodução 
MT Nossa Senhora do Livramento Prevenção a reintroduçãoMT Nova Nazaré Prevenção a reintrodução 
MT Nova Santa Helena Prevenção a reintrodução 
MT Nova Brasilândia Prevenção a reintrodução 
MT Nova Canaã do Norte Prevenção a reintrodução 
MT Nova Olímpia Prevenção a reintrodução 
MT Nova Ubiratã Prevenção a reintrodução 
MT Nova Xavantina Prevenção a reintrodução 
MT Novo Horizonte do Norte Prevenção a reintrodução 
MT Novo São Joaquim Prevenção a reintrodução 
MT Paranatinga Prevenção a reintrodução 
MT Novo Santo Antônio Prevenção a reintrodução 
MT Pedra Preta Prevenção a reintrodução 
MT Planalto da Serra Prevenção a reintrodução 
MT Poconé Prevenção a reintrodução 
MT Pontal do Araguaia Prevenção a reintrodução 
MT Ponte Branca Prevenção a reintrodução 
MT Pontes e Lacerda Prevenção a reintrodução 
MT Porto Alegre do Norte Prevenção a reintrodução 
MT Porto dos Gaúchos Prevenção a reintrodução 
MT Porto Esperidião Prevenção a reintrodução 
MT Porto Estrela Prevenção a reintrodução 
MT Poxoréo Prevenção a reintrodução 
MT Primavera do Leste Prevenção a reintrodução 
MT Querência Prevenção a reintrodução 
MT São José dos Quatro Marcos Prevenção a reintrodução 
MT Reserva do Cabaçal Prevenção a reintrodução 
MT Ribeirão Cascalheira Prevenção a reintrodução 
MT Ribeirãozinho Prevenção a reintrodução 
MT Rio Branco Prevenção a reintrodução 
MT Santa Carmem Prevenção a reintrodução 
 
33 
MT Santo Afonso Prevenção a reintrodução 
MT São José do Povo Prevenção a reintrodução 
MT São José do Rio Claro Prevenção a reintrodução 
MT São José do Xingu Prevenção a reintrodução 
MT São Pedro da Cipa Prevenção a reintrodução 
MT Rondonópolis Prevenção a reintrodução 
MT Santa Cruz do Xingu Prevenção a reintrodução 
MT Salto do Céu Prevenção a reintrodução 
MT Santa Rita do Trivelato Prevenção a reintrodução 
MT Santa Terezinha Prevenção a reintrodução 
MT Santo Antônio do Leverger Prevenção a reintrodução 
MT São Félix do Araguaia Prevenção a reintrodução 
MT Sapezal Prevenção a reintrodução 
MT Serra Nova Dourada Prevenção a reintrodução 
MT Sorriso Prevenção a reintrodução 
MT Tabaporã Prevenção a reintrodução 
MT Tangará da Serra Prevenção a reintrodução 
MT Tapurah Prevenção a reintrodução 
MT Terra Nova do Norte Prevenção a reintrodução 
MT Tesouro Prevenção a reintrodução 
MT Torixoréu Prevenção a reintrodução 
MT União do Sul Prevenção a reintrodução 
MT Vale de São Domingos Prevenção a reintrodução 
MT Várzea Grande Prevenção a reintrodução 
MT Vera Prevenção a reintrodução 
MT Vila Rica Prevenção a reintrodução 
MT Nova Marilândia Prevenção a reintrodução 
MT Nova Monte Verde Prevenção a reintrodução 
PA Ananindeua Prevenção a reintrodução 
PA Augusto Corrêa Prevenção a reintrodução 
PA Bannach Prevenção a reintrodução 
PA Barcarena Prevenção a reintrodução 
PA Belterra Prevenção a reintrodução 
PA Bonito Prevenção a reintrodução 
PA Bragança Prevenção a reintrodução 
PA Brejo Grande do Araguaia Prevenção a reintrodução 
PA Bujaru Prevenção a reintrodução 
PA Capanema Prevenção a reintrodução 
PA Capitão Poço Prevenção a reintrodução 
PA Conceição do Araguaia Prevenção a reintrodução 
PA Curuçá Prevenção a reintrodução 
PA Eldorado dos Carajás Prevenção a reintrodução 
PA Faro Prevenção a reintrodução 
PA Floresta do Araguaia Prevenção a reintrodução 
PA Garrafão do Norte Prevenção a reintrodução 
PA Igarapé-Açu Prevenção a reintrodução 
 
34 
PA Igarapé-Miri Prevenção a reintrodução 
PA Inhangapi Prevenção a reintrodução 
PA Irituia Prevenção a reintrodução 
PA Juruti Prevenção a reintrodução 
PA Limoeiro do Ajuru Prevenção a reintrodução 
PA Mãe do Rio Prevenção a reintrodução 
PA Marapanim Prevenção a reintrodução 
PA Melgaço Prevenção a reintrodução 
PA Mojuí dos Campos Prevenção a reintrodução 
PA Nova Esperança do Piriá Prevenção a reintrodução 
PA Nova Timboteua Prevenção a reintrodução 
PA Ourém Prevenção a reintrodução 
PA Pau D'Arco Prevenção a reintrodução 
PA Peixe-Boi Prevenção a reintrodução 
PA Piçarra Prevenção a reintrodução 
PA Primavera Prevenção a reintrodução 
PA Quatipuru Prevenção a reintrodução 
PA Rio Maria Prevenção a reintrodução 
PA Salinópolis Prevenção a reintrodução 
PA Santa Izabel do Pará Prevenção a reintrodução 
PA Santa Maria das Barreiras Prevenção a reintrodução 
PA Santa Maria do Pará Prevenção a reintrodução 
PA Santana do Araguaia Prevenção a reintrodução 
PA Santarém Novo Prevenção a reintrodução 
PA Santo Antônio do Tauá Prevenção a reintrodução 
PA São João da Ponta Prevenção a reintrodução 
PA São João de Pirabas Prevenção a reintrodução 
PA Sapucaia Prevenção a reintrodução 
PA Soure Prevenção a reintrodução 
PA Terra Alta Prevenção a reintrodução 
PA Terra Santa Prevenção a reintrodução 
PA Tracuateua Prevenção a reintrodução 
PA Tucumã Prevenção a reintrodução 
PA Viseu Prevenção a reintrodução 
RO Cabixi Prevenção a reintrodução 
RO Cerejeiras Prevenção a reintrodução 
RO Colorado do Oeste Prevenção a reintrodução 
RO Corumbiara Prevenção a reintrodução 
RO Jaru Prevenção a reintrodução 
RO Pimenta Bueno Prevenção a reintrodução 
RO Presidente Médici Prevenção a reintrodução 
RO Rolim de Moura Prevenção a reintrodução 
RO São Miguel do Guaporé Prevenção a reintrodução 
RO Novo Horizonte do Oeste Prevenção a reintrodução 
RO Castanheiras Prevenção a reintrodução 
RO Nova União Prevenção a reintrodução 
 
35 
RO Parecis Prevenção a reintrodução 
RO Primavera de Rondônia Prevenção a reintrodução 
RO São Felipe D'Oeste Prevenção a reintrodução 
RO Urupá Prevenção a reintrodução 
TO Abreulândia Prevenção a reintrodução 
TO Aguiarnópolis Prevenção a reintrodução 
TO Aliança do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Almas Prevenção a reintrodução 
TO Alvorada Prevenção a reintrodução 
TO Ananás Prevenção a reintrodução 
TO Angico Prevenção a reintrodução 
TO Aparecida do Rio Negro Prevenção a reintrodução 
TO Aragominas Prevenção a reintrodução 
TO Araguacema Prevenção a reintrodução 
TO Araguaçu Prevenção a reintrodução 
TO Araguaína Prevenção a reintrodução 
TO Araguanã Prevenção a reintrodução 
TO Araguatins Prevenção a reintrodução 
TO Arapoema Prevenção a reintrodução 
TO Arraias Prevenção a reintrodução 
TO Augustinópolis Prevenção a reintrodução 
TO Aurora do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Axixá do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Babaçulândia Prevenção a reintrodução 
TO Bandeirantes do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Barra do Ouro Prevenção a reintrodução 
TO Barrolândia Prevenção a reintrodução 
TO Bernardo Sayão Prevenção a reintrodução 
TO Bom Jesus do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Brasilândia do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Brejinho de Nazaré Prevenção a reintrodução 
TO Buriti do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Cachoeirinha Prevenção a reintrodução 
TO Campos Lindos Prevenção a reintrodução 
TO Cariri do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Carmolândia Prevenção a reintrodução 
TO Carrasco Bonito Prevenção a reintrodução 
TO Caseara Prevenção a reintrodução 
TO Centenário Prevenção a reintrodução 
TO Chapada de Areia Prevenção a reintrodução 
TO Chapada da Natividade Prevenção a reintrodução 
TO Colinas do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Combinado Prevenção a reintrodução 
TO Conceição do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Couto de Magalhães Prevenção a reintrodução 
TO Cristalândia Prevenção a reintrodução 
 
36 
TO Crixás do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO Darcinópolis Prevenção a reintrodução 
TO Dianópolis Prevenção a reintrodução 
TO Divinópolis do Tocantins Prevenção a reintrodução 
TO

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