Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso de Arquitetura e Urbanismo Prof. Lauro Pessoa – Geógrafo / Mestre em Geografia Aula 05 – Representação Cartográfica de Dados Planialtimétricos TOPOGRAFIA – CCE 0381 Parte 1 Representação de dados planimétricos Projeções cartográficas Técnicas utilizadas para possibilitar a representação de superfícies curvas sobre superfícies planas, ainda que isso implique na ocorrência de algumas distorções. Quanto ao tipo de superfície de projeção, elas classificam-se em: CônicasPlanas / azimutais Cilíndricas Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM) O sistema de projeção UTM, ou de Gauss-Mercator, corresponde a uma projeção cilíndrica e conforme (aquelas em que o espaço representado não apresenta deformações angulares). Subdivide-se em 60 cilindros transversos e secantes à superfície do planeta. Coeficiente de redução de escala ou de deformação (K) Fusos UTM Faixas de orientação Norte-Sul, que cobrem a superfície do planeta entre as latitudes de 84° N e 80° S. Cada uma dessas faixas possui 6° de amplitude longitudinal, totalizando 60 fusos, sendo o primeiro iniciado a partir do antimeridiano de Greenwich (no hemisfério ocidental). Sistema de Coordenadas UTM (planas) • Os valores das coordenadas são dados em metros. • Eixo das abscissas: coordenadas E (East, Leste em Inglês). • Eixo das ordenadas: coordenadas N (Norte). • Cada um dos 60 fusos apresenta seu próprio sistema de coordenadas. Exemplo de notação de coordenada UTM Parabólica: E 557066.74, N 9583858.45, Fuso 24 (ou meridiano central = 39° W), Hemisfério Sul. Sistema de Coordenadas UTM (planas) Qual dos seguintes pontos, todos associados ao sistema de coordenadas UTM, está mais próximo à Linha do Equador? A (640.000 E, 5.300.000 N, Hemisfério Sul); B (520.000 E, 2.700.000 N, Hemisfério Norte); C (290.000 E, 8.100.000 N, Hemisfério Sul); D (310.000 E, 950.000 N, Hemisfério Norte); E (760.000 E, 9.800.000 N, Hemisfério Sul). Exercício: considerando a posição dos pontos “A” (E: 556.907, N: 9.583.893, Fuso 24, H. Sul) e “B” (E: 557.074, N: 9.583.893, Fuso 24, H. Sul), qual a distância entre esses dois pontos? Posição dos pontos “A” e “B” “A” (E: 556.907, N: 9.583.893, Fuso 24, H. Sul) “B” (E: 557.074, N: 9.583.893, Fuso 24, H. Sul) Resposta Coordenada Este de “B” (557.074) subtraída da coordenada Este de “A” (556.907): 557.074 - 556.907 = 167 m Escala Relação de proporcionalidade entre a magnitude real dos objetos no terreno e sua magnitude quando representados em um documento cartográfico. Ou seja, em uma carta cuja escala seja de 1:500, a realidade foi reduzida 500 vezes. Portanto, para se conhecer uma distância real sobre o terreno, deve-se medir a distância entre os objetos na carta e multiplicar o valor observado por 500. O resultado obtido estará na mesma unidade de medida utilizada no cálculo da distância sobre a carta. Ou seja, tal relação de proporcionalidade independe da unidade de medida adotada. Classificação das escalas quanto às formas de apresentação • Escala numérica: 1 : 500.000 1 : 250.000 1 : 10.000 • Quanto maior o denominador, menor a escala, ou seja, menor o tamanho do mapa; • Quanto menor o denominador, maior a escala, ou seja, maior o tamanho do mapa. __1__ 500.000 __1__ 250.000 __1__ 10.000 Classificação das escalas quanto às formas de apresentação • Escala gráfica: Obs.: 1 - a escala gráfica necessariamente apresenta a unidade de medida utilizada, normalmente metros ou quilômetros; 2 - a escala gráfica acompanha as variações de proporcionalidade decorrentes de modificações no tamanho final do DC. Equação do denominador de escala 𝑫𝒆𝒏𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐𝒓 = 𝑫𝒊𝒔𝒕. 𝒓𝒆𝒂𝒍 𝑫𝒊𝒔𝒕.𝒎𝒂𝒑𝒂 Exercício: em uma planta de escala 1:7250, a distância entre dois objetos é 43 mm. Qual a distância real, dada em metros, entre esses objetos no terreno real? 43 mm x 7250 = 311.750 mm 311.750 mm = 1000 311,75 m Exercício: considerando que a distância real entre os pontos A e B seja de 40 km, e que quando tais pontos são representados em um documento cartográfico a distância que os separa assume o valor de 8 cm, qual a escala do referido documento cartográfico? Primeiro passo: compatibilizar as unidades de medida D = 40 km d = 8 cm Convertendo 40 km para centímetros: 1 m = 100 cm; 1 km = 1000 m; 1 km = 100 cm x 1000 = 100.000 cm; 40 km = 100.000 cm x 40 = 4.000.000 cm. Segundo passo: cálculo da escala D = 4.000.000 cm d = 8 cm 4.000.000 8 = 500.000 1:500.000 Exercício: ao ser representado em uma carta, um detalhe de comprimento real igual a 30 cm deve apresentar uma extensão não inferior a 5 mm. Qual a menor escala que atende a esta condição? 30 𝑐𝑚 0,5 𝑐𝑚 = 𝟔𝟎 Escala mínima: 1 : 60 Em escalas menores que 1:60 esta condição não é atendida: 1:61 → 30 cm = 4,9 mm 1:75 → 30 cm = 4 mm 1:100 → 30 cm = 3 mm Em escalas maiores que 1:60 esta condição é atendida: 1:59 → 30 cm = 5,1 mm 1:50 → 30 cm = 6 mm 1:25 → 30 cm = 12 mm Exercício: um terreno de 2,5 ha ocupa uma área de 10 cm2 em uma determinada planta. Qual a escala desta planta? Observação: para a verificação da relação entre a área real de um terreno, a área de uma figura que representa este terreno em uma carta e a escala desta carta pode-se utilizar a seguinte equação: 𝑫𝒆𝒏𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟐 = Á𝒓𝒆𝒂. 𝒓𝒆𝒂𝒍 Á𝒓𝒆𝒂.𝒎𝒂𝒑𝒂 Exercício: um terreno de 2,5 ha ocupa uma área de 10 cm2 em uma determinada planta. Qual a escala desta planta? Real = 2,5 ha Mapa = 10 cm2 1 ha = 100 m x 100 = 10.000 m2 2,5 ha = 10.000 m2 x 2,5 = 25.000 m2 1 m2 = 100 cm x 100 = 10.000 cm2 10 cm2 = 10 cm2 / 10.000 = 0,001 m2 Convertendo a área real em ha para m2: Den.2 = 25.000 0,001 Aplicando na equação: Denominador = ? Den. = 5000 1:5000 Convertendo a área na carta em cm2 para m2: Den.2 = 25.000.000 Den. = 25.000.000 Erro de graficismo real Corresponde ao menor intervalo que se pode discernir visualmente sobre um documento cartográfico. Diz respeito, portanto, à distância mínima entre dois pontos, de tal forma que ambos possam ser individualmente distinguidos, sem confundirem-se em um só. O erro de graficismo real corresponde 0,0001 m (ou 0,1 mm), e equivale à acuidade visual média do ser humano. 0,1 mm Erro de graficismo prático Corresponde ao menor intervalo que se pode marcar com precisão sobre o desenho. O mesmo difere do erro de graficismo real, devido ao nível de precisão dos instrumentos de desenho, à espessura do traço e à nossa habilidade manual, ou, ainda, devido à qualidade dos equipamentos de impressão. O erro de graficismo prático, equivale a duas vezes a acuidade visual, o que corresponde a 0,0002 m (ou 0,2 mm). 0,2 mm Exercício: qual a menor escala até a qual se pode representar precisamente um detalhe de 1,4 m no terreno? 1400 𝑚𝑚 0,2 𝑚𝑚 = 𝟕. 𝟎𝟎𝟎 Escala mínima: 1 : 7.000 Em escalas menores que 1:7000 esta condição não é atendida: 1:7.001 → 1,4 m = 0,199... mm 1:7.250 → 1,4 m = 0,193... mm 1:7.500 → 1,4 m = 0,186... mm Em escalas maiores que 1:7000 esta condição é atendida: 1:6.999 → 1,4 m = 0,20002... mm 1:6.750 → 1,4 m = 0,207... mm 1:6.500 → 1,4 m = 0,215... mm Precisão de escala Refere-se à extensão real no terreno correspondente à dimensão do erro de graficismo prático, conforme a escala do documento cartográfico. Equivale, portanto, à menor extensão real, calculável com precisão, a partir de uma planta, carta ou de um mapa. A precisão de escala é frequentemente utilizada como um indicador da precisão planimétrica de um documento cartográfico. Exercícios: • qual a precisão de escala para uma plantana escala de 1:5.000? • qual a menor distância no terreno precisamente mensurável a partir de uma planta na escala de 1:250? • qual a mínima extensão no terreno precisamente representável em uma carta na escala de 1:750.000? 0,0002 x 5.000 = 1 m 0,0002 x 250 = 0,05 m 0,0002 x 750.000 = 150 m Precisão de escala Objetos sobre o terreno, cujas extensões sejam inferiores à precisão de escala, não poderão ser fielmente representados no documento cartográfico. Caso haja a necessidade de apresentar a posição aproximada de alguns desses objetos, pode-se fazer uso de convenções cartográficas ou de símbolos em geral. Tal prática denota a ideia de que a representação do objeto não pretende apresentar suas forma e escala reais. A relação entre a precisão de escala e o erro linear do levantamento Qualquer levantamento topográfico deverá apresentar um erro linear inferior ou, no máximo, igual à precisão de escala do documento cartográfico, no qual ele será representado. Dessa forma, garante-se que o erro do levantamento não afetará a qualidade final do documento cartográfico, na medida em que este erro será inferior – ou, no máximo, igual – ao erro inerente ao próprio documento (erro de graficismo prático). Exercício: considerando o erro linear do levantamento igual 35 cm, qual a maior escala que atende às exigências de precisão, quanto à representação cartográfica? 350 𝑚𝑚 0,2 𝑚𝑚 = 𝟏. 𝟕𝟓𝟎 Escala máxima: 1 : 1.750 Em escalas maiores que 1:1.750 esta condição não é atendida: 1:1.749 → Prec. Esc. = 349,8 mm 1:1.500 → Prec. Esc. = 300 mm 1:1.250 → Prec. Esc. = 250 mm Em escalas menores que 1:1.750 esta condição é atendida: 1:1.751 → Prec. Esc. = 350,2 mm 1:2.000 → Prec. Esc. = 400 mm 1:2.250 → Prec. Esc. = 450 mm Exercício: qual o erro linear máximo permitido para um levantamento topográfico cujo produto final corresponda a uma planta na escala de 1:10.000? 0,0002 x 10.000 = 2 m Portanto, para um levantamento que resultará em uma planta na escala de 1:10.000, não haveria a necessidade do uso de equipamentos de elevada precisão (que possuem custos mais elevados), na medida em que erros inferiores a dois metros não exercerão influência sobre a planta final! Parte 2 Representação de dados altimétricos Formas de representação do relevo Pontos cotados: corresponde a indicações das altitudes ou cotas de entidades pontuais, tais como picos de elevações ou quaisquer objetos de interesse. Curvas de nível ou isoípsas: resultantes da interseção de um plano horizontal imaginário com a superfície do terreno. Uma curva de nível representa a união de um conjunto de pontos que apresentam a mesma cota / altitude. Formas de representação do relevo Distância vertical entre os sucessivos planos paralelos que contêm as curvas de nível. Equidistância vertical A variação no sentido de crescimento das cotas é o único parâmetro indicativo da representação de áreas elevadas ou deprimidas. Elevação X depressão Elevação Depressão Curvas de nível sempre são fechadas em si mesmas. As curvas abertas são o resultado de sua interceptação pelos limites da área útil da carta. Normas para a elaboração de curvas de nível Curvas de nível podem assumir a representação dada a seguir? Normas para a elaboração de curvas de nível Não. Curvas de nível jamais se interceptam, pois cada uma representa níveis diferentes. Normas para a elaboração de curvas de nível Considerando o corpo d’água representado na figura, curvas de nível podem assumir a representação dada a seguir? Normas para a elaboração de curvas de nível 50 m 40 m 30 m 20 m 10 m 60 m Não. Curvas de nível jamais interceptam corpos de água parada, na medida em que os limites do corpo hídrico propriamente já constituem uma curva de nível. Normas para a elaboração de curvas de nível 50 m 40 m 30 m 20 m 10 m 60 m Uma curva de nível pode assumir a representação dada a seguir? Normas para a elaboração de curvas de nível Depende. Em se tratando de formas de relevo naturais, a resposta é não, pois no modelado da superfície terrestre não existem formas retilíneas. Normas para a elaboração de curvas de nível Porém, em se tratando de formas de relevo modificadas pela ação humana, a resposta é sim, pois diversos tipos de intervenções estruturais resultam na elaboração de superfícies retilíneas. Observe e analise as próximas figuras. Normas para a elaboração de curvas de nível “Curvas” de nível com trechos retilíneos, devido à intervenção humana sobre as formas de relevo. Sobre as rampas intensamente declivosas, as curvas de nível apresentam-se sobrepostas. Sobre rampas de declividade ligeiramente menor, cada curva de nível aparece individualmente. Relação entre proximidade das curvas e declividade Os diferentes graus de proximidade entre as curvas de nível em uma carta topográfica indicam a “intensidade” com que ocorrem as variações associadas às distâncias verticais sobre o terreno. Em outras palavras, as curvas de nível expressam a variação da declividade na área representada sobre a carta. Por exemplo, na figura ao lado, quais as porções do terreno que apresentam declividades mais acentuadas? As porções da esquerda ou da direita? Resultante da interseção de um plano vertical imaginário com a superfície do terreno. Perfil topográfico Elaboração de perfis ΔX = 50 km Δ Y = 3 0 0 m Normalmente, a variação no eixo Y é muito menor que a variação no eixo X. Daí resulta a necessidade de se exagerar a escala do eixo vertical (Y), para que a variação do relevo possa tornar-se perceptível. Exercício: traçar o perfil topográfico correspondente ao seguinte alinhamento: Estimativa do valor altimétrico de um determinado ponto, com base nos valores já conhecidos da altitude de pontos vizinhos. • Regra de três: Dados os pontos A e B, determinar a posição do ponto interceptado pela curva de 80 m. Distância horizontal entre A e B no desenho: 7,5 cm Diferença de nível entre A e B (ΔhAB): 86,1 - 73,2 = 12,9 m Interpolação para a geração de curvas de nível - 1° passo: determinar o desnível entre o ponto A e um ponto desconhecido X, cuja cota seja de 80 m. ΔhAX = 80 m - 73,2 m ΔhAX = 6,8 m - 2° passo: equacionar a relação de proporcionalidade existente entre os dados anteriormente definidos. 7,5 cm → 12,9 m X cm → 6,8 m 12,9 X = 6,8 . 7,5 X = 51 / 12,9 X ≈ 4 cm Interpolação para a geração de curvas de nível - 3° passo: posicionar o ponto X, conforme a distância calculada em relação ao ponto A. Interpolação para a geração de curvas de nível 4 cm Exercício: dados os seguintes pontos cotados, traçar as curvas de nível correspondentes às cotas de 80, 85, 90 e 95 metros. Semelhantemente, o valor da cota de um ponto qualquer pode ser estimado a partir das cotas das curvas de nível vizinhas. Interpolação para a o cálculo das cotas de pontos a partir de curvas de nível 40 m 35 m2,6 cm 3,1 cm DH DV 5,7 cm → 5 m 2,6 cm → x m Distância total em planta = 5,7 cm Cota do ponto = 35 m + 2,3 m = 37,3 m 5,7 X = 2,6 . 5 5,7 X = 13 X = 13 / 5,7 X ≈ 2,3 Dado um ponto sobre a superfície, toda a área, cuja conformação topográfica promova a condução do escoamento superficial em direção ao referido ponto, corresponderá à sua bacia hidrográfica. A linha que atue na definição dos fluxos que escoarão para diferentes bacias hidrográficas é designada como divisor de drenagem, divisor de águas ou, ainda, linha de cumeada. Interpretação do escoamento superficial a partir da planta topográfica Definição dos divisores de drenagem e dos cursos d’água a partir de cartas topográficas • Setores do terrenoque apresentem conformação côncava promovem a convergência dos fluxos d’água, enquanto aqueles de conformação convexa promovem a divergência desses fluxos. Consequentemente... 70 m 60 m 50 m Definição dos divisores de drenagem e dos cursos d’água a partir de cartas topográficas 70 m 60 m 50 m C O N V ER G ÊN C IA N O S SE TO R ES C Ô N C A V O S D IV ER G ÊN C IA N O S SE TO R ES C O N V EX O S Definição dos divisores de drenagem e dos cursos d’água a partir de cartas topográficas • Os cursos d’água são gerados no interior dos setores côncavos, enquanto os divisores de drenagem são observados sobre os setores convexos. 70 m 60 m 50 m Curso d’água Divisor de drenagem Definição dos divisores de drenagem e dos cursos d’água a partir de cartas topográficas • Os cursos d’água e os divisores de drenagem sempre interceptam as curvas de nível de modo perpendicular. A ilustração exemplifica um erro na definição dos cursos d’água e divisores de drenagem. 70 m 60 m 50 m Curso d’água Divisor de drenagem Definição dos divisores de drenagem e dos cursos d’água a partir de cartas topográficas • Os cursos d’água e os divisores de drenagem jamais se interceptam. A ilustração exemplifica um erro na definição dos cursos d’água e divisores de drenagem. 70 m 60 m 50 m Curso d’água Divisor de drenagem Exercício: considerando os dois pontos destacados na seguinte carta topográfica, definir suas respectivas bacias hidrográficas e cursos d’água relacionados. Bibliografia ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13.133: Execução de levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994. ERBA, Diego Afonso (Org.). Topografia para estudantes de Arquitetura, Engenharia e Geologia. [S. l.]: Editora Unisinos, 2003. MCCORMAC, Jack. Topografia. 5. ed. [S. l.]: Gen; LTC, 2007. VEIGA, Luis Augusto Koenig; ZANETTI, Maria Aparecida Z.; FAGGION, Pedro Luis. Fundamentos de Topografia. [S. l.], 2007. Fim
Compartilhar