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Direito Penal - Conceitos básicos

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Direito Penal
Conceito de Direito: O direito regula (ou procura regular) o convívio social e funciona como elemento de harmonização das relações sociais, oferecendo mecanismos de resoluções de conflitos, por meio de sua dúplice natureza de poder que protege e, simultaneamente obriga, através de um conjunto de normas, que integram o ordenamento jurídico.
 Diferença entre Direito Público e Direito Privado: Direito Público regula os interesses de uma coletividade e Direito Privado disciplina os conflitos entre particulares.
Conceito de Direito Penal: Por Cezar Roberto “ Um conjunto de normas jurídicas que tem por objeto a determinação de infrações de natureza penal e suas sanções correspondentes – penas e medidas de segurança”. O Direito Penal é um meio de controle social formalizado, que representa a espécie mais aguda de intervenção estatal.
 
Ramos do Direito: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Processual Penal, Direito Privado.
Aspectos Históricos:
Características do Direito Penal:
Direito Público
Ciência Cultural
Normativa: Objeto é o estudo da norma.
Valorativa: Ele escolhe os valores mais alto da sociedade (Escala de valor).
Finalista: Tutela dos bens jurídicos.
Sancionador: Aplica sanções
Constitutivo? (Autônomo)
Dogmático
Divisões do Direito Penal:
Direito Penal Fundamental e Complementar: Fundamental é composto pelas normas da parte geral do Código Penal e, excepcionalmente, por algumas de amplo conteúdo, previstas na parte especial, englobando o conjunto de normas e princípios gerais aplicáveis, inclusive às leis penais especiais, v.g., CP, art. 327. Já o Complementar é o conjunto de normas que integram o acervo da legislação penal extravagante, a exemplo da Lei de Tortura (Lei 9.455/97).
Direito Penal Comum e especial: Comum é Representado pelo Código Penal Brasileiro (Decreto – lei 2.848/1940, alterado pela lei 7.209/1984) composto de uma Parte Geral (arts. 1º a 120) enquanto o Direito Penal Especial é constituído pela legislação penal especial ou extravagante (arts. 121 a 361).
Direito Penal Geral e Local: Geral tem incidência em todo o território nacional. É o direito produzido pela União, ente federativo com competência legislativa para tanto (CF, art. 22, I). Já o Direito Penal Local Aplica-se somente a parte delimitada do território nacional. É o Direito Penal elaborado pelos Estados-membros, desde que autorizados por lei complementar a legislar sobre questões especificas (CF, art. 22, parágrafo único).
Direito Penal Objetivo e Subjetivo: Direito Penal Objetivo é o conjunto de normas editadas pelo Estado, definindo crimes e contravenções, isto é, impondo ou proibindo determinadas condutas sob ameaça de sanção ou medida de segurança, bem como todas as outras que cuidem de questões de natureza penal, v.g., excluindo o crime, isentando de pena, explicando determinados tipos penais. 
Direito Penal Subjetivo, a seu turno, é a possibilidade que tem o Estado de criar e fazer cumprir suas normas, executando as decisões condenatórias proferidas pelo Poder Judiciário. É o próprio ius puniendi. Se determinado agente praticar um fato típico, antijurídico e culpável, abre-se ao Estado o dever-poder de iniciar a persecutio criminis in judicio, visando a alcançar, quando for o caso e obedecido o devido processo legal, um decreto condenatório.
	Concluindo, podemos considerar o Direito Penal Objetivo e o Direito Penal Subjetivo como duas faces de uma mesma moeda. Aquele, como o conjunto de normas que, de alguma forma, cuida da matéria de natureza penal; este, como o dever-poder que tem o Estado de criar os tipos penais, e de exercer o seu direito de punir caso as normas por ele editadas venham a ser descumpridas.
Direito Penal Material e Formal: Direito Penal Formal é o setor ou parcela do ordenamento jurídico público que estabelece as ações ou omissões delitivas, cominando-lhes determinadas consequências jurídicas – penas ou medidas de segurança. Já o Material refere-se a comportamentos considerados altamente reprováveis ou danosos ao organismo social, que afetam gravemente bens jurídicos indispensáveis à sua própria conservação e progresso.
Fontes do Direito Penal: Fonte, no seu sentido mais amplo, quer dizer lugar de procedência, de onde se origina alguma a coisa. O Direito Penal, como não poderia deixar de ser, também tem suas fontes. Podemos dividir as fontes do Direito Penal em: A – Fontes de Produção; B- Fontes de conhecimento, que podem ser, ainda, imediata e mediatas. O Estado é a nossa única fonte de produção do Direito Penal. Conforme preceitua o inciso I do art. 22 da Constituição Federal, compete privativamente à União legislar sobre o Direito Penal. A lei, seria a única fonte de cognição ou de conhecimento do Direito Penal no que diz respeito à proibição ou imposição de condutas sob ameaça de pena, atendendo-se, dessa forma, ao princípio da reserva legal, insculpido no inciso XXXIX do art. 5º da CF, assim redigido: Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Nossa doutrina, contudo, biparte as fontes de cognição ou de conhecimento em: A- Imediata e B- Mediatas. Imediata seria a Lei. Para saber se determinada conduta praticada por alguém é proibida pelo Direito Penal, devemos recorrer exclusivamente à lei, pois somente a ela cabe a tarefa, em obediência ao princípio da legalidade, de proibir comportamentos sob ameaça de pena. Em virtude disso é que Fontán Balestra conclui: “Em matéria penal, em nosso regime institucional, não existe outra fonte do direito a não ser a lei. Os costumes, a jurisprudência e a doutrina podem ter influência mais ou menos direta na sanção e modificação das leis, mas não são fontes do Direito penal. ”
Costumes:
Conceito: Consiste na “regra de conduta criada espontaneamente pela consciência comum do povo, que a observa por modo constante e uniforme e sob a convicção de corresponder a uma necessidade jurídica”.
Diferença entre costumes e Hábitos: Habito é uma maneira peculiar a alguém. A pessoa que tem. Exemplo: Eu tenho habito de orar pela manhã, minha esposa tem o habito de levar sempre um chapéu na bolsa, pois acha sempre que vai chover. Ou seja, orar pela manhã é um habito meu, no outro caso é um habito dela. Ela não ora pela manhã e eu não carrego chapéu algum. Agora, costume – Quem tem costume é um povo, uma civilização -. Exemplo: As mulheres mulçumanas usam um véu para cobrir o rosto (São todas as mulheres mulçumanas). 
Elementos de Costumes
Objetivo: O uso. Se destituído de seu conteúdo objetivo, tolhe-se-lhe (Veda, proibi) o caráter de certeza e de precisão, próprio de todas as normas jurídicas, e que o costume apresenta, ainda que em grau menor do que lei.
Subjetivo: Convicção Jurídica. Sem a existência de um legitimo convencimento a respeito da necessidade de sua prática, o costume seria reduzido a mero uso social, desprovido de exigibilidade.

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