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Gestão de Custos Industriais Aula 5 Tema 2

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Custo Meta X Custeio Kaizen 
 Custo Meta 
Como vimos no início da aula, o processo de gestão precisa considerar todas as fases de um projeto desde o 
momento do planejamento até o período de execução e acompanhamento. Nesse contexto, o custeio meta é o 
instrumental utilizado na primeira dessas fases. Mas primeiro vamos deixar claro que Target Costing, custo alvo e 
custo meta são tudo a mesma coisa, somente dito de forma diferente, ele nada mais é do que um modelo de gestão de 
custos que é realizado no início de um novo projeto ou na reformulação de um projeto já em andamento, onde se busca 
definir qual o gasto que o empreendimento pode comportar para atingir a margem de lucro que a empresa deseja. 
 
 
 A lógica do custeio meta é mais ou menos a seguinte, quem define o preço de um produto é o mercado e a 
empresa precisa se adaptar a ele. Ou seja, um produto que apresenta uma determinada utilidade para o mercado terá 
uma determinada demanda conforme o preço ofertado. Sendo assim, a empresa precisa iniciar seu projeto identificando 
o preço e os atributos/qualidades que um produto precisa ter para ser aceito pelo mercado. Feito isso, os riscos 
envolvidos nesse projeto e os custos de oportunidades que serão incorridos (por exemplo, tirar o capital aplicado no 
banco em CDB) devem ser analisados, para definir qual é o retorno desejado para o projeto. E, sendo assim, podemos 
resumir o custo meta na seguinte equação: 
 
 
 
O que significa dizer que quando o mercado está disposto a pagar valores mais elevados, projetos com custos 
mais altos podem ser aprovados por estar dentro da região “meta”. Na mesma forma, quando o mercado está menos 
propício a preços mais elevados, projetos com maior custo são descartados. 
Custo meta [por unidade] = Preço de venda - Lucro desejado para o projeto 
 
Resumindo, temos que o custo meta nos permite verificar se a empresa tem ou não competência para atender 
ao mercado na qualidade que ele exige e, ainda assim, conseguir auferir lucro. É isso mesmo que você entendeu! O 
custo meta não considera a possibilidade de reduzir a qualidade do produto para atender o preço do mercado, é a 
empresa que precisa ser ajustada estrategicamente para ser mais eficiente; isto é, ela é que precisa se preparar para 
produzir com o menor custo possível a qualidade que o mercado exige, para poder vender seu produto com lucro. 
 
Usamos o custo meta na fase do planejamento, mas o que fazer se a empresa já iniciou o projeto? 
Como vamos agir com o produto que já é produzido? 
 
A resposta para essas questões atende pelo nome de custo padrão (ou Standard Costing). Mas antes de nos 
aprofundar sobre este tema precisamos esclarecer alguns pontos. Primeiro, o custo padrão não é uma nova forma de 
custeio, sendo assim ele não substitui as formas tradicionais de contabilização dos gastos, seja no aspecto gerencial ou 
financeiro. Segundo, ele não elimina a necessidade da apuração do custo real, em verdade, para que o custo padrão 
possa ser útil como ferramenta de controle, o custo real precisa ser mensurado adequadamente, pois somente assim é 
que o desempenho da empresa poderá ser avaliado e controlado. Não entendeu? Acompanhe a seguir. 
 
 
 Custeio Kaizen 
De origem japonesa, a palavra Kaizen significa mudança para melhor, sob a óptica empresarial, o sistema kaizen 
permite baixar os custos e melhorar a produtividade. Em comparação com o custo padrão, se faz necessário fazer um 
esclarecimento, pois são instrumentos distintos e complementares no processo de gestão dos custos. O custo padrão, 
como foi visto, é uma gestão feita em cima de questões práticas observadas na linha de produção atuante. Já o custeio 
Kaizen é mais do que isso, em primeiro lugar ele não é realmente um custeio, ele é uma filosofia de mudanças para 
garantir a melhoria contínua (kai: mudança; zen: melhoria). Sendo assim, sua inserção no processo de gestão dos 
custos nos permite, por exemplo, romper os limites, antes imaginados para os custos meta e padrão, ao nos fornecer 
novos paradigmas para os ambientes de curto, médio e longo prazo da linha de produção. Por meio dessa filosofia, é 
possível fazer a equipe alcançar a consciência de que não basta produzir apenas na qualidade que o mercado quer a um 
custo que satisfaça aos investidores, que a empresa pode produzir além da qualidade mínima desejada a um custo cada 
vez menor, dado o constante melhoramento da eficiência de todo sistema produtivo. 
Vale a pena buscar mais informações sobre a filosofia Kaizen, seja para sua empresa, seja para sua gestão 
pessoal de custos. Clique no ícone a seguir e veja sobre a aplicação de métodos de redução de custos por meio do Custo 
Meta e do Custeio Kaizen. 
 
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CB0QFjAA&url=http%3A%2
F%2Fwww.admpg.com.br%2F2014%2Fdown.php%3Fid%3D1064%26q%3D1&ei=kpQdVbioKPHhsASAuIDwDQ&usg=
AFQjCNEYx_AM45KDUlYiHD-SiEbmoZMRzA&sig2=h_O-DrVOgcCjcbPNYmOxwg&bvm=bv.89744112,d.cWc&cad=rjt 
 
Para ficar mais claro, assista à videoaula a seguir em que o professor explica sobre a diferença entre Custo Meta e 
Kaizen Costing. 
 
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2015/ABR/MT50029-
A05-P03.mp4

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