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Cópia de Apostila X Economia e Administração 2017

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DISCIPLINA: ECONOMIA e ADMINISTRAÇÃO
Apostila X - 2017
PROF. AIRTON JOSÉ VEGETTE
PRODUTO INTERNO BRUTO
O produto interno bruto (PIB) é o somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional num dado período, valorizados a preço de mercado, sem levar em consideração se os fatores de produção são de propriedade de residentes ou não-residentes.
Entretanto, para produzir o PIB, utilizamos fatores de produção que pertencem a não-residentes, cuja remuneração é remetida a seus proprietários no exterior, na forma de juros, lucros e royalties.
Também existem residentes que possuem fatores de produção fora do país e recebem, portanto renda do exterior (extração de petróleo pela Petrobrás, grandes construtoras brasileiras no exterior etc.)
Somando ao PIB a renda recebida do exterior e subtraindo a renda enviada ao exterior, tem-se o produto nacional bruto (PNB), que é a renda que efetivamente pertence aos residentes do país.
Tem-se então:
PNB = PIB + Renda recebida do exterior - Renda enviada ao exterior
A diferença entre a renda recebida e a renda enviada ao exterior é chamada de renda líquida do exterior (RLE). 
Tem-se então: PNB = PIB + RLE
CONSUMO AGREGADO
O consumo global de um país é influenciado por uma série de fatores, tais como: renda nacional, estoque de riqueza ou patrimônio, taxa de juros de mercado, disponibilidade de crédito, expectativas sobre a renda futura e a rentabilidade das aplicações financeiras.
Os estudos empíricos (estatísticos) mostram, entretanto que as decisões de consumo da coletividade são influenciadas fundamentalmente pela renda nacional disponível, que pode ser definida como a renda nacional deduzidos os impostos. A renda disponível é a parcela da renda que os consumidores podem gastar (ou poupar) livremente. Há uma relação diretamente proporcional entre a renda disponível e o consumo da coletividade.
POUPANÇA AGREGADA
A poupança é a parte residual da renda nacional disponível, ou seja, a parcela da renda nacional que não é gasta em bens de consumo. 
INVESTIMENTO AGREGADO
Investimento é o acréscimo ao estoque de capital que leva ao crescimento da capacidade produtiva (construções, instalações, máquinas, e outros)
CONCEITO DE MOEDA
MOEDA é um instrumento ou objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas, para pagamento de bens e serviços. Essa aceitação é garantida por lei, ou seja, a moeda tem “curso forçado“. 
Antes da existência da moeda, o fluxo de trocas de bens e serviços na economia dava-se por escambo, com trocas diretas de mercadoria por mercadoria (economia de trocas).
FUNÇÕES E TIPOS DE MOEDA
As funções da moeda no sistema econômico são fundamentalmente as seguintes:
instrumento ou meio de trocas: por ter aceitação geral, serve para intermediar o fluxo de bens, serviços e fatores de produção da economia;
denominador comum monetário: possibilita que sejam expressos em unidades monetárias os valores de todos os bens e serviços produzidos pelo sistema econômico. É um padrão de medida;
Reserva de valor: a posse da meda representa liquidez imediata para quem a possui. Assim, pode ser acumulada para a aquisição de um bem ou serviço no futuro.
TIPOS DE MOEDA
Existem três tipos de moeda: 
moedas metálicas: emitidas pelo Banco Central, constituem pequena parcela da oferta monetária e visam facilitar as operações de pequeno valor e/ou com unidade monetária fracionada (troco);
papel-moeda: também emito pelo Banco Central, representa parcela significativa da quantidade de dinheiro em poder público;
moeda escritural ou bancária: é representada pelos depósitos à vista (depósitos em conta corrente) nos bancos comerciais (é a moeda contábil, escriturada nos bancos comerciais).
O papel-moeda e as moedas metálicas em poder do público (famílias e empresas) são denominados moedas manuais. 
OFERTA DE MOEDA 
Como qualquer mercadoria, a moeda tem seu preço e quantidade determinados pela oferta e demanda. A oferta da moeda é o suprimento de moeda para atender às necessidades da coletividade.
A oferta da moeda também é chamada de meios de pagamento. Os meios de pagamento constituem o total de moeda à disposição do setor privado não bancário, de liquidez imediata, ou seja, que pode ser utilizada imediatamente para efetuar transações.
Os meios de pagamento em sua forma tradicional são dados pela soma da moeda em poder público mais os depósitos à vista nos bancos comerciais. Ou seja, pela soma da moeda manual e da moeda escritural.
Enfim, é a moeda que não está rendendo juros, aquela que não está aplicada em contas ou ativos remunerados.
CRIAÇÃO E DESTRUIÇÃO DE MOEDA (ou de Meios de Pagamento)
Ocorre criação de moeda quando há aumento do volume de meios de pagamento; inversamente, a destruição de moeda ocorre quando se faz uma redução dos meios de pagamento. Alguns exemplos ilustram esses fatos:
O AUMENTO DOS EMPRÉSTIMOS AO SETOR PRIVADO – é criação de moeda, pois os bancos comerciais tiram-na de suas reservas e a emprestam ao público;
O RESGATE DE UM EMPRÉSTIMO NO BANCO – é destruição de moeda, reduzem-se os meios de pagamento, já que saem do público e retornam ao caixa dos bancos;
QUANDO O DEPOSITANTE RETIRA DEPÓSITO À VISTA E O COLOCA EM DEPÓSITO A PRAZO, ocorre destruição de moeda, pois os depósitos a prazo não são meios de pagamento, dado que não são de liquidez imediata, e rendem juros.
Já com o saque de um cheque no balcão do banco não há nem criação nem destruição de meios de pagamento, pois simplesmente houve uma transferência de depósitos à vista (moeda escritural) para moeda em poder do público (moeda manual).
DEMANDA DE MOEDA
A demanda ou procura de moeda pela coletividade corresponde à quantidade de moeda que o setor privado não bancário retém, em média, seja com o público, seja no cofre das empresas, e em depósitos à vista nos bancos comerciais.
O PAPEL DAS TAXAS DE JUROS
Para as empresas, as decisões dos empresários quanto à compra de máquinas, equipamentos, aumentos ou diminuição de estoques, de matérias-primas ou de bens finais, serão determinadas não só pelo nível atual, mas também pelas expectativa quanto aos níveis futuros das taxas de juros.
Se as expectativas quanto à trajetória das taxas de juros se tornarem pessimistas, os empresários deverão manter níveis baixos de estoques. O nível da taxa de juros também vai afetar as decisões de investimento em bens de capital: se as taxas estiverem elevadas, isso inviabilizará muitos projetos de investimentos, e os empresários optarão por aplicar seus recursos no mercado financeiro.
Os consumidores, por sua vez, exercerão um maior poder de compra à medida que as taxas de juros diminuírem, e ao contrário, se as taxas de juros aumentarem.
CONCEITO DE INFLAÇÃO
A inflação é definida como um aumento persistente e generalizado no índice de preços, ou seja, os movimentos inflacionários são aumentos contínuos de preços, e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços, devidas a flutuações sazonais, por exemplo. Esses aumentos devem também ser generalizados, com todos os bens participando dessa escalada altista.
É A ELEVAÇÃO CONTÍNUA E GERAL NO NIVEL DE PREÇOS DOS BENS E SERVIÇOS DA ECONOMIA NUM DETERMINADO PERÍODO. (O contrário é DEFLAÇÃO)
<>Perda do poder aquisitivo de rendas fixas: renda menor, pior
	e
<>Desorganização do mercado de capitais: taxa de juros irreal e estimula a procura por ativos reais.
INDEXAÇÃO <> foi a forma encontrada para correção de rendas fixas, dos ativos dos agentes econômicos (empresas), através de índice de inflação passada.
Correção Monetária= nossa forma peculiar de ajuste da perda causada pela inflação. 
TIPOS DE INFLAÇÃO
INFLAÇÃO de DEMANDA<> ocorre quando há elevação da demanda agregada, sem contrapartidana oferta agregada. Não confundir c/ aumentos setoriais ou de produtos e serviços pontuais.
INFLAÇÃO de CUSTOS<> ocorre provocada por uma diminuição da oferta agregada – artificial ou não – e pela elevação dos próprios custos como aumentos: salariais sem a respectiva contrapartida na produtividade; de impostos; dos preços dos produtos agrícolas, de importados (câmbio desvalorizado), da margem de lucro das empresas etc. 
INFLAÇÃO INERCIAL ou de EXPECTATIVA<> ocorre quando há uma expectativa de inflação futura e quando persiste uma memória inflacionária. Ex.: estocagem em geral
POLITICAS de COMBATE à INFLAÇÃO
Ortodoxa
# Aumento das taxas de juros.
# Aperto da liquidez do sistema, via: aumento do compulsório dos bancos no BC, redução dos prazos de financiamento de bens de consumo.
# Aumento de impostos. (IOF, por ex.)
# Represamento de aumentos salariais e contenção de gastos públicos, tendo em vista o superavit primário..
# Desvalorização cambial.
# Aumento de preços dos produtos. Uma espécie de realinhamento pra cima.
# Obediência à cartilha do FMI.
Heterodoxa
- Choque de oferta, via incentivos ao aumento imediato da produção, em qualquer setor da atividade econômica, com ênfase àqueles que empreguem mais, sejam exportadores e as de alimentos.
- Incentivar a expansão do crescimento econômico, via investimentos do setor público na infra estrutura, com o setor privado, de preferência.
- Efetivo monitoramento de preços dos produtos de primeira necessidade, (cesta básica) e até realinhando-os.
- Buscar um superávit primário que contemple as exigências internacionais, sem esgotar a fonte de financiamento aos investimentos.
RISCO PAÍS- macro #24
Indicador que tenta determinar o grau de instabilidade econômica de cada país. 
Denominado Emerging Markets Bond Index Plus (EMBI+) e mede o grau de "perigo" que um país representa para o investidor estrangeiro.
Risco país é a sobretaxa paga em relação à rentabilidade do bônus do Tesouro dos Estados Unidos, considerado o de menor risco para um aplicador não receber o dinheiro investido acrescido dos juros prometidos.
Pontos Básicos: 100 bp equivalem a 1%.