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Introducao ao Tratamento de Minerio Vale

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Gerência de Desenvolvimento de Processos de Tratamento de Minério
Centro de Pesquisas Tecnológicas
Tratamento de Minérios
Uma Revisão
Dezembro de 2009
1. Introdução
2. Cominuição
3. Classificação
4. Concentração por Flotação
5. Concentração Magnética
6. Concentração Gravítica
7. Separação Sólido Líquido
8. Balanço de Massa
9. Alguns Circuitos
2
 O presente trabalho tem por objetivo rever os principais conceitos inerentes 
aos processos de tratamento de minérios de forma sucinta, fortalecendo as 
bases necessárias às análises voltadas à definição de rota de processo 
para minério de ferro.
 Ao responsável pelas estimativas e análises envolvidas na definição de 
rota será exigido um profundo conhecimento das operações unitárias 
envolvidas... Somente deste modo a mineralogia poderá ser aplicada com 
sucesso.
Objetivos do Curso
3
• Adequação química;
• Adequação mineralógica;
• Adequação granulométrica.
Objetivos Gerais do Tratamento de Minério
• Liberação das fases minerais;
• Propriedades diferenciadoras;
• Separabilidade dinâmica.
Requisitos Básicos para Concentração
4
B R I T A G E M E U S I N A - C O M P L E X O T I M B O P E B A
B R I T A G E M E U S I N A - T I M B O P E B AB R I T A G E M E U S I N A - C A P A N E M A
5
quartzo
hematitas
quartzo
quartzo
hematitas
Liberação dos Constituintes Minerais
6
Mineral liberado
Mistos
Ganga liberada
Liberação dos Constituintes Minerais
7
Liberação Separação
Liberação Separação Recuperação + =
Recuperação =
Liberação dos Constituintes Minerais
8
Rejeito
Concentrado
Ganga Ganga Ganga
Mineral Mineral Mineral
20
30
40
50
60
70
80
90
22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Teor 
R
ec
up
er
aç
ão
Liberação dos Constituintes Minerais
9
Como separar (concentrar)?
10
Propriedades Diferenciadoras
11
 Condições necessárias para que as propriedades diferenciadoras 
atuem.
 Podem ser intrínsecas ou extrínsecas ao minério.
 No campo de atuação das forças de separação, minerais diferentes 
devem percorrer trajetórias diferentes.
Separabilidade Dinâmica
12
Minerais Liberados
Campo de Separação
Força de Separação
Rejeito
Concentrado
Processo de Concentração
13
ÁREA ETAPA
[I] Geologia
[II] Mineração
[III] Tratamento de minérios 
 
 [operações unitárias]
Prospecção [Procura do bem mineral]
Exploração [Avaliação tecnico-econômica]
Desenvolvimento [Abertura de estradas e acessos] 
Lavra ou Explotação [Desmonte, Carregamento e Transporte]
Cominuição
Concentração
 Desaguamento
Classificação
[IV] Tratamento de minérios
 [operações auxiliares]
Transporte de minérios e produtos em transportadores de correia, 
Empilhamento e retomada de minérios e produtos, Amostragem, 
Homogeneização em pilhas de minério, Homogeneização em polpa 
[agitadores], Transporte de sólidos em suspensão [bombeamento], 
Controle de circulação de água industrial, disposição de rejeitos e 
Outras operações auxiliares.
[V] Metalurgia extrativa Pirometalurgia / Hidrometalurgia
Tecnologia Mineral
14
PRODUTOS OPERAÇOES UNITÁRIAS
 Granulados (+8mm) Britagem e peneiramento
 Sinter Feed (-8 +1mm)
Peneiramento, concentração gravítica (jigagem), 
concentração magnética de média intensidade, 
desaguamento (peneiramento).
 Sinter Feed (-1 +0,15mm)
Classificação (classificadores e hidrociclones), 
concentração gravítica (espirais), concentração 
magnética (baixa, média e alta intensidade; alto 
gradiente), desaguamento (filtragem, 
peneiramento, hidrociclones).
 Pellet Feed (-0,15mm)
Moagem, deslamagem (hidrociclones), 
concentração magnética (média e alta 
intensidade), flotação (coluna, mecânica), 
espessamento, filtragem.
Produtos do Minério de Ferro
15
classificação
moagem
britagem
peneiramento
minério
concentração
depósito de 
rejeito
espessamento
rejeito
espessamento
filtragem
secagem
concentrado
produto final
médios
classificaçãoclassificação
moagemmoagem
britagembritagem
peneiramentopeneiramento
minério
concentraçãoconcentração
depósito de 
rejeito
espessamento
rejeito
espessamentoespessamento
filtragemfiltragem
secagemsecagem
concentrado
produto final
médios
Fluxograma Típico
16
1. Introdução
2. Cominuição
3. Classificação
4. Concentração por Flotação
5. Concentração Magnética
6. Concentração Gravítica
7. Separação Sólido Líquido
8. Balanço de Massa
9. Alguns Circuitos
17
Britagem
 Constitui a chamada cominuição grossa, tendo por objetivo reduzir o 
tamanho das partículas grossas, adequando-as ao processo subsequente 
ou ao mercado (em caso de geração imediata de produto natural), além de 
prover liberação às espécies minerais.
 Escalonamento da Redução
Etapa: Tamanho:
• Primária 1500 - 100/200mm
• Secundária/Terciária até 10mm
• Quaternária/Moagem de Barras <10mm
• Moagem de Bolas <1mm
Cominuição
18
Equipamentos
• Britador de mandíbulas de 1 eixo
• Britador de mandíbulas de 2 eixos
• Britador giratório
• Britador de impacto
• Britador de rolo dentado
• Britador cônico
• Britador de martelos
• Britador de rolos
• Britador Barmac
• Prensa de rolos
Cominuição
19
ESTÁGIO TIPO DE BRITADOR TAMANHO MÁXIMO DE ALIMENTAÇÃO [mm]
TAMANHO MÁXIMO 
DE PRODUÇÃO [mm]
Britagem Primária Mandíbulas, Giratório, Impacto ou Rolos dentados 1000 100
Britagem Secundária Cônico, Giratório, Mandíbulas ou Martelos 100 10
Britagem Terciária Cônico 10 1
Britagem 
Quaternária Cônico, Gyradisc ou Rolos 5 0,8
Cominuição
Estágios de Britagem
20
Cominuição
Britador de Mandíbulas de 1 Eixo
21
Cominuição
Britador Cônico
22
Cominuição
Britador de Martelos Britador de Rolos
23
Cominuição
Moinho de Bolas
24
 60 – 65% VC 70 – 75% VC
Cominuição
Moinho de Bolas
25
Cominuição
26
1. Introdução
2. Cominuição
3. Classificação
4. Concentração por Flotação
5. Concentração Magnética
6. Concentração Gravítica
7. Separação Sólido Líquido
8. Balanço de Massa
9. Alguns Circuitos
27
Classificação
Os processos de classificação podem ser divididos, em linhas gerais, em 
peneiramento e classificação em meio fluido.
O peneiramento consiste na separação de partículas de diferentes 
tamanhos, fazendo com que o conjunto passe por uma malha com a 
abertura desejada. São utilizadas grelhas vibratórias, peneiras de diversos 
tipos, trommels, etc.
A classificação em meio fluido é baseada nos diferentes comportamentos 
que partículas de diferentes tamanhos apresentam quando encontram-se em 
um fluido, como água e ar.
Equipamentos mais comuns no tratamento de minério de ferro:
• Classificador espiral
• Hidrociclones
28
Classificação
Peneiramento
29
A
B
C
D
alimentação
overflow
underflow
Classificação
Classificador Espiral
30
Classificação
Cabeçote
Cilindro
Cone
Apex
Vortex FinderInlet / Entrada 
Overflow
Saia 
contra 
Salpico
Hidrociclones
31
Classificação
32
0%
100%
undersize oversize
overflow underflow
corte
33
100%
undersize oversize
overflow underflow
0% by 
pass
Corte
Eficiência
34
1. Introdução
2. Cominuição
3. Classificação
4. Concentração por Flotação
5. Concentração Magnética
6. Concentração Gravítica
7. Separação Sólido Líquido
8. Balanço de Massa
9. Alguns Circuitos
35
Processo de separação de sólidos finamente divididos que explora 
diferenças de características de superfíciesentre as espécies 
minerais presentes.
Seletividade:
Partículas: hidrofílicas, hidrofóbicas
Recurso: utilizar reagentes químicos
Para tornar possível o processo de flotação pode ser 
necessário modificar o caráter de uma das espécies minerais 
presentes para hidrofóbico.
Concentração: Flotação
36
- A granulometria das partículas minerais a serem flutuadas deve ser 
compatível com o meio de transporte em bolhas de ar (para minério de 
ferro, aproximadamente 0,3 mm no máximo). 
- As espécies minerais a serem separadas devem estar liberadas entre si 
(as partículas minerais devem se encontrar isentas dos minerais de 
ganga);
- O sistema deve apresentar espécies hidrofílicas e espécies hidrofóbicas, 
naturalmente ou com o auxilio de reagentes;
Concentração: Flotação
Pré-requisitos para ocorrer a flotação
37
Flotation
O que ocorre na flotação?
38
Coletores - Atuam em uma espécie mineral, de forma a aumentar a sua 
afinidade pelo ar;
Espumantes - Produzem espumas adequadas ao transporte das partículas 
minerais desejadas;
Modificadores - São conceituados devido a cada função que exercem no 
processo de flotação; 
Moduladores de pH - São modificadores que regulam o pH da polpa;
Dispersantes e agregantes - São modificadores de controle do estado de 
agregação da polpa;
Ativador - São modificadores capazes de tornarem mais eficazes e/ou 
seletiva a ação dos coletores;
Depressor - São modificadores capazes de inibir a ação do coletor e de 
forma a aumentar a sua afinidade pela água.
Concentração: Flotação
Reagentes
39
Na
X Xantato 
(hidrofóbico)
Sódio 
(“mineralofílico”)
Ex.:
Etil xantato de sódio
- “Na” o radical Na possui afinidade com o mineral
- “X” o radical X é hidrofóbico – possui afinidade com o ar
Concentração: Flotação
X
Na
X
Na
X
Na
X
NaX
Na
Recobrimento da superfície da partícula por uma camada de coletor.
Na maioria dos casos é necessário apenas um recobrimento parcial da 
partícula, cerca de 15%
Fenômenos envolvidos: adsorção
40
X
Na
X
Na
X
Na
X
NaX
Na
As partículas colidem com as bolhas que ficam aderidas aos seus sítios 
hidrofóbicos. 
Mineral
Concentração: Flotação
Fenômenos envolvidos: adesão
41
Partículas
+
Partículas Coletor Interação seletiva 
Coletor/partícula
+
adesão bolhas/partícula 
hidrofóbica
bolhas
Concentração: Flotação
42
+
Partículas
Lamas 
(partículas < 10µm)
Recobrimanto 
superficial 
+
adesão bolhas/partícula 
hidrofóbica
bolhas
Coletor
+
Interação seletiva 
Coletor/partícula
Concentração: Flotação
Slime Coating: recobrimento por lamas
43
Tem a função de modificar a superfície do mineral de hidrofílico para 
hidrofóbico. 
Molécula de
`Coletor
Bolha
bolha
Molécula de 
coletor
Concentração: Flotação
Coletor
44
- “Scavenger” (recuperação): estágio de esgotamento no qual se obtém um 
concentrado a partir do rejeito de um estágio anterior de concentração. O 
concentrado desta fase retorna a uma fase anterior para reprocessamento.
- “Rougher” (desbaste): estágio de desbaste no qual se procura obter um 
primeiro concentrado, ainda com um certo grau de impureza.
- “Cleaner” (limpeza): estágio de limpeza no qual se reprocessa o concentrado 
de uma fase anterior, com o objetivo de se purificar, de se aumentar o teor da 
espécie mineral útil naquele concentrado.
Concentração: Flotação
Estágios de Flotação
45
Circuito rougher-cleaner-scavenger 
Alimentação
Rougher
Rejeito
Scavenger
Cleaner
Concentrado
Cleaner
Alto teor com 
recuperações 
intermediárias
Concentração: Flotação
46
Alimentação
Rougher
Rejeito
Scavenger
Concentrado
Cleaner
Alto teor com 
recuperações 
intermediárias
Concentração: Flotação
Vídeo
47
Polpa
(Rejeito)
(Concentrado)
 
Máquinas de flotação: células mecânicas
Concentração: Flotação
48
Concentrate
Wash Water
Air/Slurry Mixture
Feed
Air
Tails
Slurry
Cavitation
Tubes
Alimentação
Concentrado
Água de lavagem
Ar
Polpa
rejeito
Geração de 
bolhas
Concentração: Flotação
Máquinas de flotação: colunas
49
Porque é difícil simular a flotação pela mineralogia?
• Processo complexo, envolvendo grande número de variáveis: dosagem de 
reagentes, pH, granulometria do minério alimentado, superfície específica, 
grau de liberação, condições hidrodinâmicas da célula, quantidade de ar 
injetada, tamanho das bolhas geradas, íons dissolvidos na polpa, 
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA... Ou seja, nada fácil!!
• Características probabilísticas: o processo de flotação de uma partícula 
pode ser associado a um conjunto de probabilidades: 
 - Probabilidade de colisão partícula-bolha
 - Probabilidade de adesão partícula bolha
 - Probabilidade de descoleta
• Considerando o estado da arte em nossas análises mineralógicas, 
podemos avaliar as condições do minério com relação a algumas das 
variáveis citadas, ESTIMANDO alguns valores e prevendo possíveis fatores 
desfavoráveis ao processo.
Concentração: Flotação
50
1. Introdução
2. Cominuição
3. Classificação
4. Concentração por Flotação
5. Concentração Magnética
6. Concentração Gravítica
7. Separação Sólido Líquido
8. Balanço de Massa
9. Alguns Circuitos
51
Magnetismo: é o ramo da Física que estuda os materiais magnéticos, ou seja, que 
estuda materiais capazes de atrair ou repelir outros. 
Campo Magnético: é uma região do espaço onde se manifesta o magnetismo, 
através das chamadas ações magnéticas. 
Intensidade Magnética: em um campo magnético com intensidade em Gauss, é 
o fluxo total que atravessa uma superfície de um centímetro quadrado perpendicular ao 
campo. 
 Intensidade de Campo Magnético (Gauss):
Nº de Linhas Magnéticas
 cm2
1 cm2
 Imãs:
Ferrite  até 1.500 Gauss
AlNiCo  até 1.500 Gauss
 Estrôncio  até 2.000 Gauss
RE (Terras Raras)  até 21.000 Gauss
Concentração Magnética
Sul
Conjunto de linhas de força do campo magnético
Campo magnético
Norte
52
Concentração Magnética
 Processo de concentração cuja propriedade diferenciadora é a 
susceptibilidade magnética. Segundo este aspecto, podemos dividir os 
minerais em:
• Ferromagnéticos: minerais fortemente magnéticos mesmo na ausência de 
campo. Ex.: magnetita.
• Paramagnéticos: minerais que tornam-se fracamente magnéticos na 
presença de um campo magnético. Ex.: hematita.
• Diamagnéticos: tipo mais fraco de resposta magnética. Ex.: quartzo.
 Conforme a intensidade do campo magnético gerado, podemos dividir os 
equipamentos de concentração em alta, média e baixa intensidade.
53
•Fortemente Magnético ou Ferromagnético: até 1.500 Gauss
(Aço Carbono, Magnetita, Limalhas);
•Mediamente Magnético: de 1.500 a 3.000 Gauss
(Martita, Pirrotita, etc.);
•Fracamente Magnético: de 3.000 a 7.000 Gauss
(Martitas Hidratadas, Ilmenita, Hematita Porosa);
•Debilmente Magnético: Maior que 7.000 Gauss
(Hematitas Compactas, Limonita, Goethita, Biotita, Micas de Fe);
•Não-Magnéticos ou Diamagnéticos: Não são atraídos
(Vidro, Madeira, Quartzo (sílica), Apatita, Minerais de Fósforo e 
Alumina);
Concentração Magnética
54
Baixa Intensidade: WDL8
Média Intensidade: WDRE
Alta Intensidade: WHIMS, 
Jones WHC, SLON
Concentração Magnética
55
ROTOR 
SUPERIOR
MANCAL INFERIOR
PROTEÇÃO DO ROTOR
BOBINAS
(LATERAL ESQUERDA) 
BOBINAS
(LATERAL 
DIREITA)
MOTOR
CAIXAS DE 
SPRAYS E 
ALIMENTAÇÃO DE 
POLPA
ROTOR INFERIOR
REDUTOR
MANCAL 
SUPERIOR
ACOPLAMENTO
BUCHA CÔNICA
EIXO DE 
ACIONAMENTO
Concentração Magnética
WHC
56
GAP
Tendência das linhasde campo 
em função do formato da matriz 
(aumento do gradiente magnético)
Concentração Magnética
57
RougherJonesJones
Rejeito 
Final
MR C
JonesJones
R M
R
Sinter 
Feed 2
Sinter 
Feed 3
C
C
Fração -1,0+0,15mm
Cleaner
Concentração Magnética
Circuito Básico
58
1. Introdução
2. Cominuição
3. Classificação
4. Concentração por Flotação
5. Concentração Magnética
6. Concentração Gravítica
7. Separação Sólido Líquido
8. Balanço de Massa
9. Alguns Circuitos
59
Concentração Gravítica
A concentração gravítica pode ser definida como um processo no qual 
partículas de diferentes densidades, tamanhos e formas são separadas 
uma das outras por ação da força de gravidade ou por forças centrífugas.
Geralmente, a Concentração Gravítica é utilizada no tratamento de 
partículas grossas, porém em alguns casos podem ser partículas abaixo de 
50 μm.
A densidade das partículas é bastante variável podendo tratar de minerais 
como a galena (d=7,5) até o carvão (d=1,3).
Para lembrar: 
Hematita – d=5,011
Quartzo – d=2,65
60
• Separação em Meio denso
• Jigagem
• Calhas Simples
• Concentração em Calhas Estranguladas
• Concentração em Espiral
• Mesa Vibratória
• Recuperação de Finos
Concentração Gravítica
Principais Métodos
61
Concentração Gravítica
Separador Mosley (bateia) 
62
Concentração Gravítica
Jigagem: jigue Remmer
Pulsações produzidas por diafragmas com diferentes frequências. 
Desenvolvido para minério de ferro.
63
Ciclo completo de jigagem
(A): Pulsão
(B): Aceleração Diferencial
(C): Sedimentação Retardada
(D): Consolidação Intersticial
Concentração Gravítica
Jigagem
Vídeo
64
Concentração Gravítica
Espiral Concentradora
65
Concentração Gravítica
Espiral Concentradora
66
1. Introdução
2. Cominuição
3. Classificação
4. Concentração por Flotação
5. Concentração Magnética
6. Concentração Gravítica
7. Separação Sólido Líquido
8. Balanço de Massa
9. Alguns Circuitos
67
Separação Sólido Líquido
Filtragem e Espessamento
68
1. Introdução
2. Cominuição
3. Classificação
4. Concentração por Flotação
5. Concentração Magnética
6. Concentração Gravítica
7. Separação Sólido Líquido
8. Balanço de Massa
9. Alguns Circuitos
69
∑ Entrada = ∑ Saída
No caso mais real essa equação é normalmente melhor representada por:
∑ Entrada = ∑ Saída + Perdas 
Balanço de Massa
70
A = massa da alimentação;
C = massa do concentrado;
E = massa do rejeito;
a = teor percentual da espécie útil na alimentação;
c = teor percentual da espécie útil no concentrado;
e = teor percentual da espécie útil no rejeito;
Rm = recuperação metalúrgica percentual da espécie útil;
Y = recuperação mássica ou rendimento mássico percentual do produto útil;
Rc = razão de concentração;
Re = razão de enriquecimento . 
ECA +=
eEcCaA ×+×=×
100×
×
×
= aA
cCRm
100×
−
−×= 


ec
ea
a
cRm
C
ARc =100×
−
−
== 


ec
ea
A
CY
a
cRe =
Balanço de Massa
71
Balanço Teórico: Ensaios de Bancada
Para uma amostra de furo de sonda será realizada a rota pellet feed, ou seja, 
moagem, deslamagem e flotação. Os ensaios serão realizados em bancada:
• Britagem do ROM a 2,0 mm (apenas uma adequação para alimentar o moinho 
de bancada)
• Moagem com P95% em 0,15 mm
• Deslamagem em balde
• Flotação RG/CL em célula mecânica
Com relação às massa, obtivemos os seguintes resultados:
Elaborar um balanço teórico para este processo.
Deslamagem Flotação
72
Balanço Teórico: Ensaios de Bancada
ROM=100%
Underflow = 94,97% Concentrado = 37,88%
Rejeito = 57,10%Deslamagem
Flotação
Overflow = 5,03%
Moagem
73
 Balanços complexos, incluindo, além das massas, a química e 
granulometria dos diversos fluxos são realizados em softwares 
especialistas, que aplicam a distribuição de erros ao balanço, utilizando 
ainda cálculos estatísticos (desvio padrão, variância, etc). Tais erros são 
provenientes de diversas fontes: amostragem, homogeneização, 
contaminação, circuito instável, etc.
 Diz-se que o software promove a reconciliação dos dados.
 Ex: BILMAT, BILCO, USIMPAC...
Balanço de Massa
Softwares
74
Esta regra também é válida para a mineralogia:
• A mineralogia da alimentação de um circuito de britagem não pode ser 
diferente da mineralogia do produto final deste circuito (caso haja apenas 
um produto) ou da ponderada dos produtos finais.
• A mineralogia da alimentação de um circuito de moagem não pode ser 
diferente da mineralogia do overflow do classificador que fecha o mesmo 
circuito.
• Se o ROM é hematítico martítico, o underflow da deslamagem e o 
concentrado de flotação também devem ser. Exceção: minérios goethíticos 
(o teor de goethita pode ser drasticamente reduzido na deslamagem).
• Isto deve ocorrer, logicamente, caso as amostragens tenham sido 
efetuadas com o circuito em equilíbrio, no caso de testes piloto, e caso os 
ensaios tenham sido efetuados da maneira correta, no caso de ensaios de 
bancada.
“Balanço Mineralógico”: Coerência das Análises
eEcCaA ×+×=×
75
Exemplos de estudos de variabilidade: onde está o erro???
“Balanço Mineralógico”: Coerência das Análises
76
1. Introdução
2. Cominuição
3. Classificação
4. Concentração por Flotação
5. Concentração Magnética
6. Concentração Gravítica
7. Separação Sólido Líquido
8. Balanço de Massa
9. Siderurgia e Alguns Circuitos
77
• Os granulados são destinados aos reatores de redução direta ou aos altos-fornos, se 
os teores de ganga são baixos ou altos, respectivamente.
• O sinter feed é destinado aos processos de aglomeração a quente (sinterizações), 
para compor a carga de reatores tipo altos-fornos ou, quando não aglomerado, para 
alimentar alguns processos emergentes de obtenção de ferro primário. Para estes 
últimos, o sinter feed deve ter menores teores de ganga.
• O pellet feed é destinado, basicamente, aos processos de aglomeração a quente 
(pelotizacao), para compor a carga de reatores de redução direta e de altos-fornos, 
dependendo dos teores de ganga, se menores ou maiores, respectivamente. São 
destinados ainda, para processos emergentes de obtenção de ferro primário, os 
quais utilizam pelotas verdes ou cruas, do tipo auto-redutoras.
Siderurgia
78
Pelota RD
Granulado AF
Granulado RD
SINTERIZAÇÃO
Sinter
Sinter Feed
Ferro
Esponja
REATOR RD
FORNO
ELÉTRICO 
Ferro
Gusa
ALTO FORNO CONVERSOR
Pelota AF
Pellet Feed
PELOTIZAÇÃO
Aço
Líquido
Siderurgia
79
80
ALIMENTADOR 
VIBRATÓRIO
ROM
BRITAGEM 
PRIMÁRIA
SINTER FEED 1
BRITAGEM 
TERCIÁRIA
BARRAGEM DE 
REJEITO
BRITAGEM 
SECUNDÁRIA
PENEIRAS
GRELHA
NPO
PENEIRAS
BARRAGEM 
DE LAMAS
ESPESSADOR
DESLAMAGEM
CLASSIFICADOR 
ESPIRAL
DESLAMAGEM
ESPESSADOR
FLOTAÇÃO 
COLUNA
CONCENTRADO
+ 31mm
+ 10 mm
+ 0,4 mm
- 0,15 mm
+ 0,15 mm
- 0,15 mm
- 2 mm
+ 6 “
- 6 “
+ 4 “
- 4 “
- 31mm
+ 2 mm
10 X 0,15 mm 31 X 10 mm
620 t/h
124 t/h
496 t/h
165 t/h
455 t/h
248 t/h
209 t/h
210 t/h
52 t/h
158 t/h
201 t/h 101 t/h
100 t/h
46 t/h
64 t/h18 t/h
55 t/h
56 t/h44 t/h
93 t/h
23 t/h
70 t/h620 t/h
- 0,4 mm
Alguns Circuitos
 
HIDROCICLONES 
 LUMP ORE 
PELLET FEED 
SINTER FEED 
BARRAGEM DE 
REJEITOS 
ESPESSADOR 
LAMAS 
CLASSIFICADORES 
BRITADOR 
SECUNDÁRIO 
PENEIRAS 
PRIMÁRIAS 
ÁGUA PILHA PULMÃO 
 DE BRITAGEM “IN PIT ” SISTEMA ROM 
ÁGUA 
PENEIRAS 
SECUNDÁRIAS 
FILTROS 
ESPESSADOR 
PFF 
ÁGUA DE 
PROCESSO 
PENEIRAS 
DESAGUADORAS 
Alguns Circuitos81
Alguns Circuitos
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OBRIGADO!
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