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RECEPÇÃO DO RECÉM NASCIDO Enf. Miriam de Souza Gusman miriam.gusman@anhanguera.com Introdução: Considerar os dados do Pré-Natal conhecimento prévio dos antecedentes obstétricos equipe treinada/ habilitada material disponível Momento de transição da vida intra para a extrauterina. 10% dos neonatos tem dificuldades nessa transição (SEGRE, 2002) 1953: Dra. Virginia Apgar (Avaliação da Vitalidade) 1994: Sociedade Brasileira de Pediatria implementou um Programa de Reanimação (que vem sendo atualizado anualmente). Sala de parto: Berço aquecido e compressas Material de fácil acesso à situações de emergência Aspirador e fonte de O2 Primeiras medicações . HUMANIZAÇÃO Recepção: Deve ser feita em campos aquecidos Profissional treinado: berçarista, enfermeiro e neonatologista/ pediatra Atentar as condições perinatais de cada neonato: como foi a evolução da gestação e do trabalho de parto? Como esse bebê nasceu? Houve uma adequada transição extrauterina ? RECEPÇÃO DO RN - Índice APGAR Apgar: Realizado no 1º e 5º minutos de vida (10º quando necessário) 1 Minuto 5 Minuto < 4 < 4 ASFIXIA GRAVE < 4 > = 4 ASFIXIA MODERADA 4 - 6 > =7 ASFIXIA LEVE Então: Viabilidade do RN Conduta da Equipe Atendimento necessário Diminuição da morbimortalidade Golden Minute (Minuto de Ouro) 1ª respiração ocorrendo nos primeiros 60 segundos Decisão para o início da assistência: FR e FC Avaliação de Vitalidade Gestação a termo? Ausência de mecônio? Respirando ou chorando? Tônus muscular bom? Passos iniciais na estabilização (fornecer o calor, abertura vias respiratórias, secar, estimular) Ventilação As compressões torácicas Administração da adrenalina/expansão de volume SIM NNÃO Protocolo de Cuidados Mínimo | Primeiras 12 horas Redução do estresse e oscilações de fluxo sanguíneo cerebral Sem interrupções de descanso Troca a cada 8h Posicionamento Proteção da luz Cuidado desenvolvimental Como recepcionar? Recepcionar o RN em ligeira posição de cefalodeclive Obstetra pinça o cordão, deixando aproximadamente 15cm Posicionar o RN em berço aquecido Secar superfície corpórea; trocar compressas úmidas AVAS se necessário Avaliar as condições de vitalidade (Apgar) Realizar laqueamento do cordão: colocar o cordclamp cerca de 2-3 cm acima da região umbilical. Realizar curativo com álcool 70% Profilaxia de infecção gonocócica: Instilar 1 gota de nitrato de prata 1% nos olhos (cuidado com a pele!!!) Profilaxia da doença hemorrágica: administração de Vitamina K (kanakion) IM ou VO ou EV Identificação com pulseira (mãe/filho). Atenção! Lavagem gástrica e Banho: Líquido amniótico meconial LA hemorrágico ou purulento Rotura prolongada das membranas amnióticas Infecção materna Algumas técnicas: Liberação de VAS: Aspiração, mudança de decúbito Oferecer oxigênio: inalatório, por máscara nasal; VPP Secagem rápida do RN (perda de calor para o ambiente) Administração de Credê e Kanakion Oferecer o neonato para a sua mãe: primeiro contato pele a pele do binômio, estímulo a amamentação!!! No parto natural há “diminuição das intervenções feitas junto ao bebê, como aspiração com sonda, da boca, nariz e traquéia (...); não há o afastamento da mãe logo após o nascimento”. COREN-SP. Parto Natural, 2010. Elaboração Andréa Porto da Cruz (cartilha). AVAS Liberação das VAS, retirada de secreções resultantes do parto Sonda de aspiração nº 6, 8 e 10 SF 0,9% e cúpula s/n (SEGRE, 2002) Como realizar??? Para aspiração de VAS, medir a sonda do lóbulo da orelha, até a ponta do nariz Pode ser realizada a marcação com um pequeno micropore. Introduzir a sonda após umidificá-la com SF 0,9% em cada narina até a marcação feita Aspirar com tempo < 5 segundos Para aspiração gástrica: utilizar a delimitação do item 1, acrescentando a medida até o apêndice xifóide. Da mesma forma, marcar o local e introduzir a sonda pelas narinas e/ou boca. Oxigenoterapia O2 inalatório Ventilação em T VPP Como realizar??? 1.Manter a região cervical em hiperextenção Uso de coxins 2. Localizar a bolsa válvula-máscara em VAS 3. Fixar com a mão em “C” 4. Realizar a insulflação da válvula em um ritmo próximo ao da respiração do RN (40 ipm) “aperta-solta-solta” 5. Manter RN monitorizado por oxímetro de pulso e avaliar sua SpO2 Atenção: Obstrução de VAS!!!! Secagem Manter compressas aquecidas Trocá-las sempre que úmidas Manter o RN sob fonte de calor (SEGRE,2002) Método de Credê | Credeização (Nitrato de Prata 1%) Prevenção de oftalmia gonocócica (Neisseria gonorrhoeae) Administração oftálmica 1 gota em cada saco conjuntival Cuidado com a pele Vitamina K (Kanakion) Administração IM ou EV ou VO IM = Vasto lateral da coxa 0,1 ml na seringa de 1 ml Como realizar??? Identificar o terço médio do fêmur Criar duas linhas imaginárias do trocanter maior ao joelho: uma médio-anterior e outra médio-lateral O local da punção está situado no terço médio do músculo vasto-lateral, entre essas duas linhas imaginárias Medidas Antropométricas PC Localizar a fita métrica na região da proeminência occipital e circular a cabeça logo acima da sobrancelha PT Circular o tórax logo em cima dos mamilos Peso Utilizar balança disponível Estatura Utilizar régua graduada Referências Bibliográficas: 1) BOWDEN, V R; GREENBERG, C S. Procedimentos em Enfermagem Pediátrica. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. PLT 175 2) WONG, Donna L.. Enfermagem Pediátrica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3) OLIVEIRA, Reynaldo Gomes. BlackBook Pediatria. 3ª edição. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2005. 4) SEGRE, Conceição A. M. Perinatologia: fundamentos e prática. 1ª edição. São Paulo: Sarvier, 2002. 5) TAMEZ, Raquel. Enfermagem na UTI Neonatal. 5ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. OBRIGADA!!!!!!