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PANORAMA DO SETOR RODOVIÁRIO DO BRASIL Universidade Estácio de Sá Campus Sulacap Engenharia Civil Estradas e Transporte Prof. Marcelo Wermelinger Aguiar Lemes Rio de Janeiro 2017.2 Cada matriz tem uma participação no processo de transporte de pessoas e distribuição de mercadorias no sistema viário do Brasil. Estradas – Marcelo W. A. Lemes Matriz de Transporte no Brasil Estradas – Marcelo W. A. Lemes Matriz de Transporte no Brasil Estradas – Marcelo W. A. Lemes Matriz de Transporte no Brasil • Construída em 1926 a Rodovia Rio - São Paulo, única pavimentada até 1940. • Década de 50: Governo Juscelino trouxe a indústria automobilística e rasga estradas pelo país. • Início anos 70: Conclui-se a conexão rodoviária entre todas as regiões brasileiras. • Lei da balança: – 1968 permitido 5,0 toneladas por eixo – hoje a carga máxima permitida é 6,3 toneladas por eixo. • Segundo DNER custo de R$ 100 mil por km para restauração. • Pais precisa ampliar sistema ferroviário e cabotagem para baixar o custo de manutenção das estradas. Modal indicado para distribuição urbana, com transferências de pequenas distâncias Estradas – Marcelo W. A. Lemes Matriz de Transporte no Brasil RODOVIAS RADIAIS: São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país. Nomenclatura: BR-0XX Primeiro Algarismo: 0 (zero) Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias pode variar de 05 a 95, segundo a razão numérica 05 e no sentido horário. Exemplo: BR-040 Estradas – Marcelo W. A. Lemes Nomenclatura das rodovias Federais Nomenclatura: BR-1XX Primeiro Algarismo: 1 (um) Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e de 50 a 99, no extremo oeste. O número de uma rodovia longitudinal é obtido por interpolação entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de Brasília, e entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da distância da rodovia ao meridiano da Capital Federal. Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174. RODOVIAS LONGITUDINAIS: São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul. Estradas – Marcelo W. A. Lemes Nomenclatura das rodovias Federais Nomenclatura: BR-2XX Primeiro Algarismo: 2 (dois) Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. O número de uma rodovia transversal é obtido por interpolação, entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília. Exemplos: BR- 230, BR-262, BR-290 RODOVIAS TRANSVERSAIS: São as rodovias que cortam o país na direção Leste - Oeste Estradas – Marcelo W. A. Lemes Nomenclatura das rodovias Federais Nomenclatura: BR-3XX Primeiro Algarismo: 3 (três) RODOVIAS DE LIGAÇÃO Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais. Nomenclatura: BR-4XX Primeiro Algarismo: 4 (quatro) RODOVIAS DIAGONAIS: Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação:Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste. Estradas – Marcelo W. A. Lemes Nomenclatura das rodovias Federais Rodovias Radiais: O sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de Brasília em direção aos extremos do país, e tendo o quilometro zero de cada estado no ponto da rodovia mais próximo à capital federal. Rodovias Longitudinais: O sentido de quilometragem vai do norte para o sul. As únicas exceções deste caso são as BR-163 e BR-174, que tem o sentido de quilometragem do sul para o norte. Rodovias Transversais: O sentido de quilometragem vai do leste para o oeste. Rodovias Diagonais: A quilometragem se inicia no ponto mais ao norte da rodovia indo em direção ao ponto mais ao sul. Como exceções podemos citar as BR-307, BR-364 e BR-392. Toda vez que uma rodovia inicia dentro de uma nova Unidade da Federação, sua quilometragem começa novamente a ser contada a partir de zero. Estradas – Marcelo W. A. Lemes Trajeto das rodovias Federais • Deslocamentos de longa distância • Ligação entre os bairros • Circulação nos bairros • Acesso às moradias Em um sistema viário, as vias recebem diferentes tipos de classificação e possibilidade de intervenção. As principais funções das vias em um ambiente urbano são: Estradas – Marcelo W. A. Lemes Hierarquia das vias As vias são classificadas a partir de suas características funcionais e físicas. São 4 tipos, segundo o CTB (art. 60): • Expressas (ou de trânsito rápido) • Arteriais • Coletoras • Locais Estradas – Marcelo W. A. Lemes Hierarquia das vias • Expressas (ou de trânsito rápido) – aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível (velocidade máxima = 80km/h) • Arteriais – aquela caracterizada por intersecções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade (velocidade máxima = 60km/h) Estradas – Marcelo W. A. Lemes Hierarquia das vias Estradas – Marcelo W. A. Lemes Hierarquia das vias Tokio - Japão • Coletoras – aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade (velocidade máxima = 40km/h) • Locais – aquela caracterizada por intersecções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas (velocidade máxima = 30km/h) Estradas – Marcelo W. A. Lemes Hierarquia das vias Estradas – Marcelo W. A. Lemes Hierarquia das vias Estradas – Marcelo W. A. Lemes Hierarquia das vias • Nesse exemplo esquemático pode-se perceber a logística empregada na distribuição da vias em todas as suas escalas hierárquicas. Com isso o fluxo de transito tende a fluir melhor evitando as indesejáveis interrupções que geram tantos prejuízos, tanto de ordem financeira como de ordem emocional. Estradas – Marcelo W. A. Lemes Hierarquia das viasHierarquia das vias Estradas – Marcelo W. A. Lemes Hierarquia das vias marcelowlemes@hotmail.com Estradas – Marcelo W. A. Lemes
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