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Cynodon spp


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Cynodon spp.
CARACTERÍSTICAS DO GENÊRO 
Gênero relativamente pequeno;
Porém contêm espécies de importância econômica; 
Valor forrageiro; 
Utilizadas para conservação do solo;
Gramados ornamentais e esportivos.
 O número de plantas do Gênero Cynodon representa cerca de 10 milhões de ha ao redor do mundo;
No Brasil é encontrado mais nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina; 
 Na década de 80 foram superadas em importância pela Brachiaria brizantha.
Ao longo dos anos as plantas do Gênero Cynodon despertaram grande interesse e ganharam popularidade devido: 
Facilidade de cultivo
Alta produção de forragem: 20 a 25 t/ha/ano de MS 
Bom valor nutritivo: 11 a 13% de PB e 58 a 65% de digestibilidade 
Croastcross
Origem: Desenvolvida na Geórgia, EUA, pelo cruzamento entre espécies de Cynodon
Descrição morfológica:
 Gramínea perene, subtropical, rasteira;
 Possui rizomas e estolões; 
 90 cm de altura;
 Folhas glabras ou pilosas;
Espiguetas de 2-3 mm de comprimento.
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
 Exigente em fertilidade, elevada produção de matéria seca;
 Alto valor nutritivo e boa capacidade de suporte;
 Apresenta resistência ao frio e a geadas;
 Possui bom valor nutritivo 13,5 a 15,4 % de proteína;
 Alta produção de matéria seca 20 a 30 t/ha/ano;
ANIMAL DA RAÇA GIR LEITEIRO PASTEJANDO CROASTCROSS
 É resistente ao pisoteio;
 Alta tolerância a pragas e doenças;
 Alto valor nutritivo (boa digestibilidade e alto valor de PB).
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
 Digestibilidade 60 a 70%;
 Alta relação folha haste, recomendada para fenação.
FENO DE ALTA QUALIDADE
MUITO UTILIZADO EM PASTEJO PARA ANIMAIS JOVENS 
PROPAGAÇÃO POR MEIO DE MUDAS 
Tifton 68 
Origem: Estação experimental de Tifton no Estado da Geórgia (EUA)
Descrição morfológica:
Gramínea perene;
Folhas largas;
Hastes grossas;
Estolões longos;
Bastante pêlos;
Sem rizomas;
Porte alto e grandes colmos.
CARACTERÍSTICAS AGRÔNOMICAS
Produção de forragens boa qualidade:
Pastejo
Feno
Ótima digestibilidade;
Produz várias sementes (exceção);
Exigente em fertilidade do solo; 
Corte da pastagem Tifton 68
	TIFTON 85
Origem: Desenvolvida pelo departamento da agricultura dos Estados Unidos da América (Geórgia)
Descrição morfológica:
Apresenta porte mais alto;
Hastes delgadas e lisas;
Folhas menores e mais estreitas
Cor verde mais escura;
Estolões abundantes;
Rizomas mais grossos e desenvolvidos;
Teor de proteína bruta: 16%
20 toneladas MS/ha/ano.
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
Gramínea perene;
Melhor cultivar de Tifton (alta produção);
Apresenta crescimento prostrado;
Gramínea de ciclo fotossintético C4;
Elevado valor nutritivo (+ FDN);
Subtropica;l
Estolonífera e rizomatosa;
Resistente a seca, geada e pastejos intensivos.
Recomendada para equinos (feno e pastejo)
TIFTON 85 
Tifton 78
Origem: Cultivar obtida do cruzamento de ‘Tifton 44’ e ‘Callie
Descrição morfológica:
Estolões e rizomas em grande quantidade;
Porte mediano – alto e aspecto grosseiro; 
Produtividade média; 
Valor nutritivo mediano. 
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS:
Alta fertilidade do solo;
Propagação vegetativa; 
De difícil erradicação e grande quantidade de rizomas; 
Gramínea tolerante ao frio e alta produtividade.
NÃO RECOMENDADA ÀS CONDIÇÕES BRASILEIRAS 
Florakirk
Origem: Desenvolvida na Geórgia sendo híbrido irmão da tifton 78
Descrição morfológica:
Gramínea perene e persistente 
Possui rizomas e estolões;
Possui colmo fino;
Caracteriza-se por ser mais rústica e resistente ao frio;
Adaptada as condições subtropicais.
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS:
Elevada produção e qualidade;
Suporta solos úmidos e períodos de encharcamento; 
Indicada FENO;
Produção de forma vegetativa. 
Florico
Descrição morfológica:
Gramínea;
Sem rizomas;
Toda arroxeada;
Alta produção de MS;
Boa adaptação a solos tropicais;
Responde bem a doses elevadas de adubação e ao manejo intensivo;
Bem adaptada a regiões; 
Pennisetum spp.
Resistente ao frio;
Suporta pisoteio; 
Não se adapta bem em locais encharcados; 
Exigente em fertilidade do solo;
Tolera bem a seca e ao fogo;
Bom valor nutritivo. 
CARACTERÍSTICAIS GERAIS:
Resistente a pragas e doenças;
Boa aceitabilidade;
Temperatura 18-30ºC;
Não tolera baixo Ph e alumínio no solo;
Propagação por meio vegetativo, com colmos, poucas sementes são viáveis (30%).
CAPIM ELEFANTE
Utilização:
Capineiras: corte e fornecimento de forragem
Silagem: exclusiva ou mistura com aditivos
Pastejo
Características morfológicas
 Colmos:
 Eretos e cilíndricos 
Grossos e cheios
Entrenós de 15 a 20 cm
Raízes: grossas e rizomatosas 
Folhas: Atingem 1,25m de comprimento
4,0 de largura
Inflorescência: 
Tipo: panícula fechada ou contraída (13 a 30 cm de comprimento) Composta, densa, contraída e cilíndrica.
 Época de florescimento pode variar com as condições ambientais (Sudeste – março a agosto)
FLOR CAPIM ELEFANTE
Flores podem ser masculinas ou bissexuais 
Intervalo entre o aparecimento dos estigmas e das anteras varia de 7 - 9 dias
Propagação: Estacas vegatativas ou pedaços de colmos; 
População + uniformes
 	São clones, as sementes são originadas de cruzamentos entre plantas do mesmo genótipo, resultando em baixa germinação e plantas com baixo vigor;
	Essa é uma das razões de não se recomendar a propagação do capim-elefante por sementes.
 De acordo com função, importância agronômica e constituição genética.
Grupo Anão;
Grupo Cameroon;
Grupo Mercker;
Grupo Napier;
Grupo dos Híbridos;
Grupo das cultivares
Considerando as principais características com função discriminatória e importância agronômica, bem como a constituição genética, definiu grupos com relação ao tipos básicos: 
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Mais adaptadas para pastejo;
Menor comprimento dos entrenós; 
Plantas com porte baixo (1,5 m);
Elevada relação lâmina:colmo. 
Ex.: Mott
Grupo Anão
 As cultivares deste grupo são mais adaptadas para pastejo em função do menor comprimento dos entrenós. As plantas desse grupo apresentam porte baixo (1,5 m) e elevada relação lâmina:colmo. Um exemplo é a cultivar Mott.
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Plantas de porte ereto;
Colmos grossos, folhas largas;
Touceiras densas. 
Ex.: Cameroon
Grupo Cameroon
apresentam plantas de porte ereto, colmos grossos, predominância de perfilhos basilares, folhas largas, florescimento tardio (maio a julho) ou ausente, e touceiras densas. Têm-se como exemplo as cultivares Cameroon, Piracicaba, Vruckwona e Guaçú.
Em pastagens, o perfilho consite na unidade básica das gramíneas, que utilizam o perfilhamento como forma de crescimento e, sobretudo, como forma de sobrevivência na pastagem (Hodgson, 1990).
Nas espécies de gramíneas perenes ocorrem, quanto à origem, dois grupos de perfilhos: os basilares, que se originam da base da planta e possuem seu próprio sistema radicular, e os axilares, que surgem a partir de nós superiores dos colmos basais e não desenvolvem sistema radicular independente. Segundo Mozzer (1993), no capim-elefante, as brotações das gemas axilares correspondem a 70-80% do número total de perfilhos e são responsáveis por apenas 20% da produção de massa verde, ao passo que os 20-30% dos perfilhos basilares resultam em aproximadamente 80% da produção total de massa verde.
28
Menor porte;
Colmos finos; 
Folhas finas, menores e mais numerosas;
Ex.:
Elefante-pinda
Grupo Mercker
Caracterizado por apresentar menor porte, colmos finos, folhas finas, menores e mais numerosas, e época de florescimento precoce (março a abril). As cultivares Mercker, Mercker comum, Mercker Pinda fazem parte deste grupo
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Plantas com colmos grossos;
Folhas largas;
Época de florescimento intermediária (abril a maio);
Touceiras abertas. 
Ex.: Taiwan A-146; Cana-africana; Mineiro.
Grupo Napier
As cultivares deste grupo apresentam variedades de plantas com colmos grossos, folhas largas, época de florescimento
intermediaria (abril a maio) e touceiras abertas. Têm exemplares como as cultivares Napier, Mineiro e Taiwan A-146. 
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