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Dimensionamentos ETE 
ABNT NBR 12209:2011
ETE Gama
ÓRGÃOS AUXILIARES DE 
ENTRADA, DESVIOS E EXTRAVASORES 
A ETE deve ser dotada de canalização de desvio (by-pass) ou extravasor. 
Caso a ETE disponha de Elevatória de Esgoto Bruto, o dispositivo extravasor deverá situar-se a montante da:
elevatória e 
dos dispositivos de remoção de areias e sólidos grosseiros. 
Dimensionamento do extravasor 
Deve levar em conta as seguintes condições: 
vazão máxima igual à vazão máxima de esgoto afluente correspondente às condições do final do horizonte do projeto, com acréscimo da contribuição pluvial parasitária quando for o caso; 
quando o nível máximo de extravasão não evitar remanso (suspensão) no conduto afluente, deve ser verificada a sua influência na rede situada a montante da ETE; 
o nível máximo de extravasão não deve permitir inundação de esgoto no local da estação de tratamento. 
Gradeamento
GRADES 
O projeto dos dispositivos de gradeamento de esgotos deve ser feito de acordo com o disposto na Norma Brasileira NBR 12208 “Projeto de Estações Elevatórias de Esgotos Sanitários”. 
As grades não devem ser instaladas imediatamente após curvas no canal da grade.
As dimensões do perfil da barra devem ser definidas em função do comprimento da barra e de reforços intermediários, de modo a assegurar a estabilidade do conjunto. Recomenda-se a espessura do perfil de 6 mm a 13 mm, com largura de 40 mm a 60 mm. Barras de seção circular devem ter seu diâmetro compreendido entre 10 mm e 25 mm. 
GRADES 
A distância máxima para transporte manual de sólidos removidos da grade não deve exceder 5 m na horizontal e 2 m na vertical. 
Grades devem ser obrigatoriamente de limpeza mecanizada quando: 
a) o volume de material retido justificar seu uso; 
b) a profundidade do canal da grade for superior a 4 m; 
c) quando ocorrerem dificuldades de operação relativas à localização da elevatória. 
Dimensionamento de grades
Os critérios para o dimensionamento de grades são: 
a velocidade de escoamento entre barras deve estar compreendida entre o valor mínimo de 0,8 m/s e o máximo de 1,2 m/s correspondente à vazão máxima afluente para as condições do final do horizonte do projeto; 
a inclinação em relação à horizontal deve situar-se entre 45° e 60° para grades de limpeza manual ou de 60° a 90° para grades de limpeza mecanizada; 
a perda de carga na grade deve ser calculada para condições de escoamento correspondentes a grade 50% obstruída ou ser estimada e m 0,15 m, adotando-se o maior entre os dois valores. 
Desarenadores
Objetivo: 
	Remoção de areia através de sedimentação, sem que haja remoção conjunta de sólidos orgânicos.
Características das partículas a serem removidas (“Areia”)
 Diâmetro efetivo: 0,2 mm a 0,4 mm
 Massa Específica: 2.650 kg/m3
 Velocidade de sedimentação: 2,0 cm/s
Tipos de desarenadores
 Tipo canal com velocidade constante controlada por Calha Parshall
 Secção quadrada em planta, com remoção mecanizada de lodo
 Caixa de areia aerada
Desarenadores
Desarenadores tipo canal com velocidade constante controlada por Calha Parshall
 Velocidade  0,30 m/s
 Velocidade inferior a 0,15 m/s  Depósito de matéria orgânica na caixa
 Velocidade superior a 0,4 m/s  Arraste da areia retida e acumulada no fundo da caixa de areia
Desarenadores
Material sedimentado
Dimensionamento
Prática de Projeto
Entrada
Velocidade horizontal, Vh
Velocidade de sedimentação, Vs
Saída
Região Entrada
Região de Saída
H
L
L=Vh.t
H=Vs.t
B
H
1
Vh
Vs
L
 Largura da caixa de areia 
Taxa de escoamento superficial 
Dimensionamento
Operação dos Desarenadores
Controle
Teor de umidade
Teor de sólidos voláteis
Quantidade de material removido por m3 de esgoto
Desarenadores
(Ampliação)
Desarenadores
(Ampliação)
(Existente)
Peneiramento
Peneiramento
Peneiramento
Dados Projeto - Peneiras
Tem como função remover os resíduos maiores de 2 mm
 Vazão máxima por peneira
 0,69 m³/s para 12 peneiras em operação
0,83 m³/s para 10 peneiras em operação
Vazão total no spray interno: 4,0 l/min
Peneiras Rotativas
(Ampliação)
Peneiras Rotativas
Dimensões padronizadas da calha Parshal (mm) 
W
A
B
C
D
E
F
G’
K
N
76 ( 3")
466
457
178
259
381
152
305
25
57
152 ( 6")
621
610
294
393
457
305
610
76
114
229 ( 9")
880
864
380
575
610
305
457
76
114
305 ( 1')
1370
1340
601
845
915
610
915
76
229
457 (1½')
1449
1420
762
1026
915
610
915
76
229
610 ( 2')
1525
1496
915
1207
915
610
915
76
229
915 ( 3')
1677
1645
1220
1572
915
610
915
76
229
1220 ( 4')
1830
1795
1525
1938
915
610
915
76
229
1525 ( 5')
1983
1941
1830
2303
915
610
915
76
229
1830 ( 6')
2135
2090
2135
2667
915
610
915
76
229
2135 ( 7')
2288
2240
2440
3030
915
610
915
76
229
2440 ( 8')
2440
2392
2745
3400
915
610
915
76
229
Q = 2,2. W. H03/2 , (Q em m3/s) 
onde: 
H0 = altura do nível de água no ponto 0 (m) 
W = largura da garganta (m) 
Uma condição importante para o funcionamento adequado de uma calha Parshall é a de que o nível de água a jusante da calha deve ser suficientemente baixo para evitar o seu "afogamento", um termo que indica que o nível de água a jusante da calha influi sobre o nível a montante. 
Experimentalmente estabeleceu-se que, tomando-se a base da calha como referência, o nível da água a jusante não deve exceder 60 por cento do nível de água a montante para as calhas com garganta de 3, 6 ou 9 polegadas (isto é W £ 229 mm). 
Para valores de W acima de 1 pé (305 mm) a proporção máxima é de 70 por cento, ou seja:
 
H2 / H1£ 0,60 para garganta de 3, 6 ou 9 polegadas ou 
H2 / H1 £ 0,70 para garganta de 1 a 8 pés, indicam escoamento livre sem prejuízo da vazão com afogamentos. 
Em qualquer situação este afogamento nunca deverá ultrapassar 95% . 
EQUAÇÃO DE DESCARGA
Largura da Calha Parshall
K
n
Polegadas
Metros
3”
0,075
3,704
0,646
6”
0,150
1,842
0,636
9”
0,229
1,486
0,633
1’
0,305
1,276
0,657
1,5’
0,460
0,966
0,650
EQUAÇÃO DE DESCARGA
Largura da Calha Parshall
K
n
Polegadas
Metros
2’
0,610
0,795
0,645
3’
0,915
0,608
0,639
4’
1,220
0,505
0,634
5’
1,525
0,436
0,630
6’
1,830
0,389
0,627
8’
2,400
0,324
0,623
Equação de descarga 
 
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo da largura na seção de medida 
 
3’
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo da velocidade na seção de medida 
 
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo da energia total disponível 
 
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo do ângulo fictício  
 
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo da velocidade da água no início do ressalto 
 
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo da altura de água no início do ressalto 
 
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo do número de Froude 
 
Adimensional
a razão entre uma velocidade característica e a velocidade de onda gravitacional
Regime de escoamento
 turbulento
 crítico
 fluvial
NºFroude
Ressalto
1 a 1,7
ondulado
1,7 a 2,5
fraco
2,5 a 4,5
oscilante
4,5 a 9,0
estável
>9,0
forte
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo da profundidade no final do trecho divergente 
 
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo da velocidade no final do trecho divergente 
 
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo da perda de carga no ressalto hidráulico 
 
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
 Cálculo do tempo de residência médio no trecho divergente 
 
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
Cálculo do gradiente de velocidade

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