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Relatório de estágio - Tec. em Química (Manipulação de fármacos)

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO
CAMPUS CATU
CURSO TECNICO EM QUIMICA
Polyana Santos Rabelo
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM TECNICO EM QUÍMICA
Catu - BA
2016
Polyana Santos Rabelo
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM TECNICO EM QUÍMICA
Relatório de estágio curricular supervisionado apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Catu como requisito parcial para a obtenção do título de Técnico(a) em Química.
Área de habilitação: Química
Local de estágio: A Fórmula
Supervisor no local de estágio: Dr. Ana Paula Dória de Araújo ( Farmacêutica )
Supervisor no IF Baiano: Prof. Saulo Luís Capim 
Catu - BA
2016
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente, a Deus por ter me guiado e por me dar força e saúde para que eu conquistasse o meu maior objetivo: a conclusão do curso. Agradeço a instituição a qual junto com o corpo docente, carregaram a responsabilidade de tornar-me não somente uma profissional de qualidade para o mercado de trabalho, mas também, um ser humano de caráter e personalidade para sociedade, portanto dedico a vocês o meu crescimento profissional e pessoal. Aos meus familiares, que me apoiaram, deram-me proteção, carinho e confiança mesmo quando minha capacidade era questionada; aos meus amigos que estiveram ao meu lado confortando-me nos momentos em que o cansaço tornava-se maior a cada dia, e por comemorarem junto a mim cada etapa concluída, minha eterna gratidão.
.Aos meus pais, por estar ao meu lado a todo o momento, amo vocês.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 CONTEXTUALIZAÇÃO da empresa 	5
3 OBJETIVOS 	6
 3.1Geral.............................................................................................................................6
 3.2 Específicos.................................................................................................................6
4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES...............................................................................7
 4.1 Controle de Qualidade..............................................................................................7 
 4.1.2 Testes de qualidade realizados para matéria prima...........................8
 4.1.3 Controle de qualidade do produto acabado........................................8
 4.2 Manipulação de Fármacos......................................................................................9
 4.2.1 Manipulador (Técnico)........................................................................10
 4.2.2 Conferência das formulações..............................................................10
 a) Produtos líquidos e semissólidos..........................................................10
 b) Produtos sólidos.....................................................................................10
 4.2.3 Procedimentos Operacionais Padrão.................................................11
 4.2.4 Uso correto dos equipamentos de proteção individual.....................11
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................12
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................13 
1 INTRODUÇÃO
O relatório apresentado a seguir refere-se ao estágio realizado na empresa A Fórmula. A mesma atua na cidade de Alagoinhas e atualmente juntamente com outras redes de farmácias da cidade, é responsável por atender as necessidades da população, no que se diz respeito à saúde, por meio de medicamentos personalizados, prescritos e manipulados especificamente para atender as necessidades de cada paciente. A vista disso, o químico tem o perfil ideal para atuar principalmente na área de controle de qualidade, onde todas as matérias-primas recebidas devem ser amostradas e submetidas às analises antes de serem utilizadas nas formulações. A função também inclui controle de inertes aos produtos finais, materiais de embalagem etc. Por seus conhecimentos nas “químicas” (analítica, orgânica e físico-química), os técnicos químicos são candidatos naturais a credenciarem-se a preparação de formulas medicamentosa e cosmética, quer seja procedendo as técnicas de preparo estabelecidas, quer realizando as conversões necessárias no momento das pesagens ou ensaios de controle de qualidade em processos. A vista disso ressalta-se um conjunto de regras/normas/padrões, que devem ser seguidos pela indústria farmacêutica a fim de assegurar a qualidade de seus produtos, sendo as que envolvem farmácias de manipulação, a ISO 9001 e o Manual de Boas Práticas de Manipulação (BPM), que abrange a RDC 67/2007 e seus anexos. Além dos controles já citados, os níveis de Halogênios, metais, gases dissolvidos, presença de microrganismos, dureza, turbidez, dentre outros devem ser levados em consideração. 
Nessa perspectiva, o período de estágio se deu por 6 (seis) horas diárias, completando um ciclo de 240 (duzentos e quarenta) horas, sendo que o mesmo tinha por início às 13:00 (treze) indo até às 19:00hrs (dezenove), dos dias 09/08/2016 à 02/09/2026 e às 08:00 (oito) até 12:00(doze), com pausa para almoço (de uma hora), com retorno às 13:00 (treze) até 15:00 (quinze) hrs, dos dias 05/09/2016 até 30/09/2016. 
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA
Nome: A Fórmula 
Endereço: Rua José Bonifácio 
Bairro: Centro
Cidade/UF: Alagoinhas/BA
Áreas do estágio: Laboratório de Controle de Qualidade, Laboratório de Sólidos e Laboratório de Semissólidos e Líquidos. 
Data de início/Término: 09/08/2016 – 30/09/2016
Carga horária total: 240 horas 
Supervisor de Estágio: Dr. Ana Paula Doria 
 Atendendo pelo nome fantasia, A Fórmula, a franquia da mesma é uma das mais tradicionais e populares da atualidade no Brasil. A empresa foi fundada em 1998, tornando-se uma franqueadora no mesmo ano, contando com mais de 57 unidades espalhadas por todos os estados brasileiros, que se destacam por comercializar produtos de alta qualidade. Responsável por atender as necessidades da população, no que se diz respeito a saúde, por meio de medicamentos personalizados, prescritos e manipulados especificamente para atender cada paciente. 
 No que diz respeito infraestrutura da empresa, a mesma situa-se na Rua Rua José Bonifácio, Centro; contando com 01 laboratório para pratica de fármacos sólidos (capsulas, sachês, dentre outros), 01 laboratório de manipulação de semissólidos e líquidos ( cremes, xaropes, jujubas, chocolates, dentre outros ), 01 laboratório de Controle de qualidade ( LCQ ), 01 copa, recepção, 01 sala de Administração, 01 almoxarifado, 03 áreas reservadas para paramentação.
3 OBJETIVOS 
 3.1 Geral
Complementação do conhecimento teórico adquirido durante o período cursado e aperfeiçoar das técnicas compreendidas, com o intuito de acrescentar, assim, confiança como profissional para que possa a realizar com segurança, quaisquer atividade exigida, tendo maior conhecimento da atuação do químico e da responsabilidade a ele empregada. 
3.2 Específicos
Ter maior compreensão do papel do químico na indústria
Compreender as relações de trabalho e divisões de serviços entre os profissionais, de modo a garantir uma maior eficiência nas tarefas;
4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
4.1 Controle de Qualidade 
 Os ensaios de controle de qualidade são importantes a fim de comprovar que os medicamentos manipulados possuem as características de um produto seguro, ou seja, foi preparado na dose correta, com uniformidade, estabilidadee com as características organolépticas corretas.
 De acordo com Pugnes Donaduzzi e Melo (2008), garantir a qualidade dos medicamentos é extremamente importante, pois uma preparação farmacêutica com desvios nas características preconizadas pode gerar um problema de saúde pública devido aos graves riscos a saúde que podem ocorrer por uso de um medicamento com desvio de qualidade. Sendo que “qualquer falha no processo produtivo de medicamentos pode traduzir em risco para o paciente, podendo evoluir desde a ineficácia, à toxicidade ou, eventualmente, à morte” (GOMES e REIS, 2003).
 A legislação vigente determina que o fabricante do medicamento é responsável pela qualidade do produto. No processo de produção deste a garantia de qualidade e as boas práticas de fabricação são aspectos interligados com uma gestão do controle de qualidade de todo o processo para assegurar a qualidade do produto final. “Neste contexto, a implantação de uma gestão da qualidade eficaz é estratégica para a sobrevivência do segmento magistral no mercado”. (FUTURO, PIMENTA e SILVA, 2008)
 A farmácia deverá possuir uma área ou local destinado ao Controle da Qualidade com disposição de pessoas treinadas e equipamentos adequados para a realização de análises (ANVISA, 2000). A instalação e equipamentos de um laboratório de controle de qualidade com recursos básicos podem ser obtidos a custo razoavelmente acessível. Todavia, o investimento realizado retorna à farmácia sob a forma de maior eficiência nos processos de manipulação, avaliação do desempenho técnico dos funcionários, maior segurança, controle do desempenho da farmácia, aumento da conscientização geral da empresa sobre a importância da qualidade, aumento da credibilidade junto aos clientes e profissionais prescritores. O ideal é que a farmácia tenha em sua planta um pequeno laboratório de controle da qualidade[...]. (ANFARMAG,2006)
 De acordo com a RDC no 67/2007 “A farmácia deve possuir procedimentos operacionais escritos e estar devidamente equipada para realizar análise lote a lote dos produtos de estoque mínimo, conforme os itens abaixo relacionados, quando aplicáveis, mantendo os registros dos resultados”:
a)caracteres organolépticos;
b) pH;
c) peso médio;
d) viscosidade;
e) grau ou teor alcoólico;
f) densidade;
g) volume;
h) teor do princípio ativo;
i) dissolução;
j) pureza microbiológica”
4.1.2 Testes de qualidade realizados para matéria prima
 Caracteres organolépticos: é o primeiro teste de identificação, de custo zero onde se avalia aparência, cor, odor e sabor, porém não é conclusivo. (GIL, 2007)
Solubilidade: teste realizado a 25° C, sendo complementar a identificação da matéria prima, utiliza-se o solvente de acordo com a monografia de cada produto. 
pH: aplicável às formas farmacêuticas liquidas e semissólidas tanto de uso interno como externo para determinar o intervalo de estabilidade dos ativos. Contribui para a identificação da matéria prima, possibilita avaliar possíveis deteriorações decorrentes de problemas no transporte ou armazenamento. A determinação é realizada com auxílio de um pHgâmetro. 
Ponto de Fusão: utilizado para determinar a pureza e identificar a substância, pois uma vez que ela esteja pura passa do estado sólido para o líquido em uma temperatura pré-determinada. Para realização do teste utilize-se capilares fechados.
4.1.3 Controle de qualidade do produto acabado
Peso médio: a determinação do peso médio em formas farmacêuticas é efetuada em balança com sensibilidade adequada, tanto para produtos de dose única quanto de doses múltiplas. Em ambos os casos, a determinação do peso médio é dada pelo quociente da somatória dos pesos individuais de cada unidade pelo numero de unidades da amostradas. Quanto maior o desvio padrão, menor será a uniformidade do envase. A Farmacopeia Brasileira IV define os critérios de rejeição do produto de acordo com a forma farmacêutica e a dose do produto. (GIL, 2007).
Viscosidade: é um parâmetro reológico avaliado por esta relacionado com a estabilidade física do medicamento manipulado e com aceitabilidade pelo paciente no momento da dispensação. Aplica-se a forma farmacêutica semi sólidas, para determinar o padrão da formulação (GIL, 2007).
Friabilidade: traduz a resistência do comprimido as desgaste. Na prática, o teste se aplica a comprimidos não revestidos, este parâmetro também se aplica no controle de processo de núcleos intermediários de drágeas. De acordo com Farmacopeia Brasileira IV deve haver no máximo 1,5% de diferença no peso das amostras antes de depois do teste. (GIL, 2007).
Dureza: está relacionada à resistência do comprimido ao esmagamento. Tal resistência diz respeito a estabilidade física de formas sólidas obtidas por compressão. De acordo com Farmacopeia Brasileira IV, amostras que necessitam de menos de 30N para serem danificadas dedem ser rejeitadas. (GIL, 2007).
Desintegração: este ensaio é aplicado tanto a formas sólidas como cápsulas, comprimidos, drágeas, supositórios e óvulos, esta relacionado com a biodisponibilidade da forma farmacêutica. Farmacopeia Brasileira IV define o tempo máximo para a desintegração de cada forma farmacêutica. (GIL, 2007).
Volume: é importante para monitorar eficiência de envase e condições de acondicionamento e estocagem. Os limites de variação de volume estão entre 1 e 3% do volume total do frasco (GIL, 2007).
Teor de princípio ativo: é o doseamento da quantidade fármaco na preparação farmacêutica, dessa maneira este teste serve para verificar se o medicamente contém a quantidade declarada de princípio ativo.
Pureza microbiológica: indica que a formulação farmacêutica está isenta de contaminação por microrganismos patogênicos ou não.
 
4.2 Manipulação de Fármacos
 Após a conferência da receita pelo farmacêutico, confecção dos rótulos e registros, a receita segue para os laboratórios para a manipulação das fórmulas propriamente dita. Os laboratórios para os quais as fórmulas serão enviadas podem ser:
Laboratório de sólidos (cápsulas, pós, comprimidos, envelopes e pastilhas sublinguais);
Laboratórios de líquidos e semissólidos (soluções, suspensões, emulsões, pastas, pomadas e florais);
Laboratório de Estéreis (colírio e pomadas oftálmicas (área limpa com fluxo laminar)).
 Antes do envio ao laboratório as receitas devem ser separadas de acordo com as formas farmacêuticas que ela contém, para que seja enviada ao laboratório correto. Em caso de receitas que contenham fórmulas de fórmulas farmacêuticas diferentes (por exemplo, cápsula e creme) deverá ser efetuada uma cópia, para um laboratório vai a original e para o outro vai a cópia.
4.2.1 Manipulador (Técnico)
Conferir os dados da receita com a ordem de manipulação emitida pela recepcionista.
Manipular as fórmulas.
Estocar e controlar os estoque de bases galênicas e excipientes nos laboratórios.
Manter a higiene do Laboratório e da qualidade dos produtos manipulados.
4.2.2 Conferência das formulações
 Após a manipulação de todas as fórmulas deverão ser inspecionadas segundo os seguintes critérios:
Produtos líquidos e semissólidos:
Peso ou volume final;
Aparência: cor, odor, textura, homogeneidade.
Viscosidade;
PH;
Estabilidade (soluções, suspensões e emulsões);
Conferência da receita em relação à requisição;
Conferência do rótulo em relação à receita observando o correto nome do paciente, fórmula, uso (externo ou interno), nome do prescritor, data, validade, modo de usar, assinatura do manipulador no rótulo de controle de processo.
Conferência da limpeza e da adequação das embalagens;
Observar se o produto é com ou sem essência conforme a solicitação do prescritor;
Pesquisar impurezas no produto, presença de contaminantes, sinais de instabilidade ou falta de homogeneidade na formulação, refutando o produto que encontrar nessas condições;
Verificar a vedação do frasco, limpeza da borda do frasco ou pote.
Verificar a necessidade de rótulos de advertência especiais ou de precauções de uso como:"Agite antes de usar", "Conserve em geladeira", "Uso Veterinário", etc.;
Verificar rótulo de validade, assinatura do manipulador no rótulo de controle de processo;
Conferir alguma anotação especifica na receita (cor do creme, aroma, essência, etc.) se está em conformidade com a solicitação da receita.;
Registrar em formulário apropriado as receitas conferidas (data, quantidade de fórmulas, número da requisição, nome do cliente, horário);
As fórmulas devidamente conferidas e registradas deverão ser enviadas a prateleiras à disposição do cliente;
Formulações que necessitam conservação sob refrigeração deverão ser mantidas em refrigerador (uso exclusivo para tal fim), até que o cliente procure-a.
Produtos sólidos:
Conferir requisição em relação à receita.
Conferir rótulo em relação à receita: nome do cliente, fórmula, uso, etc.
Conferir quantidade de cápsulas, envelopes, etc.
Conferir aparência e integridade das cápsulas (impurezas, amolecimento, quebra, pintas e manchas).
Conferir fechamento das cápsulas.
Conferir número (tamanho) das cápsulas em relação à quantidade de medicamento.
Conferir rótulos indicativos de fracionamento, o número de cápsulas (quando for o caso).
Conferir rótulos de portarias especiais.
Reter receita carbonada ou azul, enviando-as no final do dia para o setor de digitação.
Avaliar por amostragem um número demonstrativo de fórmulas por dia de encapsuladores diferentes, escolhidas aleatoriamente, o peso médio das cápsulas (avaliação de homogeneidade de enchimento), enviar as fórmulas para o Laboratório de controle de qualidade para a realização do teste, os resultados deverão ser arquivados em pasta própria.
Colar rótulos de portadas e advertências no pote.
Conferir cor das cápsulas (branca, transparente, cores diferentes) observar solicitação especial de cápsulas brancas.
Adicionar algodão, cápsulas ou saches de sílica gel fechar o pote, dar o visto na etiqueta e selar com plástico.
Conferir assinaturas do manipulador e encapsulador e dar rubrica na etiqueta do processo.
Registrar em caderno apropriado a receita aviada (número da requisição, número de fórmulas, nome do cliente, data, horário).
As fórmulas prontas e conferidas deverão ser encaminhadas para as prateleiras da loja. 
4.2.3 Procedimentos Operacionais Padrão
 Na área de manipulação não é permitido o uso de cosméticos, jóias e acessórios, ressaltando a necessidade dos manipuladores do sexo masculino devem retirar a barba e o bigode. Todos os funcionários são instruídos e incentivados a reportar aos seus superiores quaisquer condições de risco relativas ao produto, ambiente, equipamento ou pessoal, independente de sua função devem estar adequadamente uniformizados para executar suas funções, assegurando a sua proteção individual e a do produto contra contaminação e os uniformes devem ser trocados sempre que necessário para garantir a higiene apropriada, no mínimo duas vezes por semana.
4.2.4 Uso correto dos equipamentos de proteção individual
 A colocação dos uniformes, bem como a higiene das mãos e antebraços, antes do início das manipulações deve ser realizada em locais específicos. Os equipamentos de proteção individual obrigatórios para os funcionários que trabalham nos laboratórios são jaleco, gorro, máscara, pró-pé e luvas. Ao trabalhar com solventes voláteis, reagentes tóxicos ou que liberam gases, utilizar a capela para exaustão de gases localizada no Laboratório de Controle da Qualidade e utilizar a máscara e óculos de proteção contra vapores.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base a análise dos objetivos, tanto geral quanto os específicos, pode-se constatar, em primeira instância, que o período em que foi realizado o estágio foi notório a contribuição do mesmo no desenvolvimento das características necessárias em um profissional, tais como: segurança e confiança ao executar as atividades, dinamismo e socialização, e dentre outros aspectos fundamentais.
Foi possível notar, a importância das técnicas compreendidas durante o curso, contribuindo para maior precisão e segurança na execução das atividades. Devido está em uma empresa a qual tem como principal atividade a manipulação de fármacos, que envolve técnicas orgânicas, analíticas e físico-químicas, pode-se acrescentar que, complementou-se o conhecimento acerca dessa abordagem, já que, havia–se um conhecimento prévio adquirido durante as aulas de Química Analítica, Orgânica e físico-química. A vista disso, foi explicito o crescimento profissional adquirido a parti do período de experiência no estagio, formando um discente mais consciente da importância da sua atuação no mercado.
REFERÊNCIAS
Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (ANFARMAG) Site: <www.anfarmag.org.br>. Acesso em: 29 ago. 2011. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Site: <www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 04 de Outubro 2016.
Conselho Federal de Farmácia (CFF). Site: <www.cff.org.br>. Acesso em: 04 de Outubro 2016.. 
Sociedade Brasileira de Controle e Contaminação (SBCC). Disponível em: <www.sbcc.com.br>. Acesso em: 06 de Outubro 2016.
PORTARIA Nº 344, de 12 de maio de 1998., Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Disponível em: <http://bvsms.anvisa.gov.br > Acesso em: 06 de Outubro de 2016

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