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Processos Gerenciais Metodologia Científica SIMONI D. QUIRINO UNOPAR Cientificidade do Conhecimento – Unid. I Tipos de produção científica – Unid. II Projeto de pesquisa – Unid. III Normas e padronização científica – Unid. IV CIENTIFICIDADE DO CONHECIMENTO – UNID. I RESUMO DAS SEÇÕES DA UNID. I 1 2 Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos necessários para a elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos empregados para a pesquisa e a formulação de uma produção científica. TIPOS DE CONHECIMENTOS Senso comum ou conhecimento vulgar é a suposta compreensão do mundo resultante da herança fecunda baseada nas experiências acumuladas por um grupo social, ou seja, senso comum é o modo de pensar da maioria das pessoas, são noções comumente admitidas pelos indivíduos. Significa o conhecimento adquirido pelo homem partir de experiências, vivências e observações do mundo. G u ia U n id . I 3 O senso comum se caracteriza 4 por conhecimentos empíricos acumulados ao longo da vida e 5 passados de geração em geração. 6 Senso crítico significa a capacidade de 7 questionar e analisar de forma racional e inteligente. Através do 8 senso crítico, o homem aprende a buscar a verdade questionando 9 e refletindo profundamente sobre cada assunto. 10 A palavra “crítica” vem do Grego “kritikos”, que 11 significa “a capacidade de fazer julgamentos”. No sentido 12 filosófico, o senso crítico prende-se com o desenvolvimento de 13 uma consciência reflexiva baseada no “eu” (autocrítica) e no 14 mundo. 15 16 17 18 A metacognição – É a aprendizagem sobre o 19 processo da aprendizagem ou a apropriação e comando dos 20 recursos internos se relacionando com os objetos externos. 21 A metacognição é a capacidade do ser humano de monitorar e 22 autorregular os processos cognitivos. 23 24 25 Figura 1 - METACOGNIÇÃO 26 27 A autorregulação – é o processo de 28 regulação feita pelo aluno no processo da aprendizagem, ou seja, 29 denota-se deste a responsabilidade de seus caminhos no 30 processo de aprendizagem. 31 32 33 Figura 2 AUTORREGULAÇÃO 34 35 36 Autonomia – capacidade de governo da 37 própria vida por meio de valores, vontades e princípios. A 38 autonomia de um indivíduo torna-o capaz de tomar suas 39 decisões sem dependência de outros. 40 Fitoterapia – são definidos pela ANVISA 41 (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) como aqueles que 42 são obtidos a partir de derivados vegetais e cuja ação deve 43 ser comprovada através de estudos farmacológicos e 44 toxicológicos. 45 Submissão – aquele que obedece sem 46 questionar, sem o direito de tomar decisões de maneira livre 47 e autônoma ou expressar-se como quiser. 48 49 Conhecimento Filosófico – é o tipo 50 de conhecimento baseado na reflexão e construção de 51 conceitos e ideias, a partir do uso do raciocínio em busca do 52 saber. O conhecimento filosófico surgiu a partir da 53 capacidade do ser humano de refletir, principalmente sobre 54 questão subjetivas, imateriais e suprassensíveis, como os 55 conceitos e ideias. 56 A principal preocupação do conhecimento 57 filosófico é questionar e encontrar respostas racionais para 58 determinadas questões, mas não necessariamente 59 comprovar algo. Neste sentido, pode-se afirmar que este 60 modelo de conhecimento é especulativo. 61 62 63 64 Características do conhecimento filosófico – 65 66 Sistemático: acredita que a base para a 67 resolução das questões seja a reflexão; 68 Elucidativo: tenta entender os 69 pensamentos, os conceitos, os 70 problemas e demais situações da vida 71 que são impossíveis de seres 72 desvendados cientificamente; 73 Crítico: todas as informações devem ser 74 profundamente analisadas e refletidas 75 antes de serem levadas em 76 consideração; 77 Especulativo: as conclusões são 78 baseadas em hipóteses e possibilidades, 79 devido ao uso de teorias abstratas. 80 81 Conhecimento científico – Engloba todas 82 as informações e fatos que foram comprovados com base em 83 análises e testes científicos. Para isso, no entanto, o objeto 84 analisado deve passar por uma série de experimentações e 85 análises que atestam ou refutam determinada teoria. 86 O conhecimento científico está relacionado 87 com a lógica e o pensamento crítico e analítico. Representa 88 o oposto do conhecimento empírico e do senso comum. 89 90 Conhecimento teológico (religioso) – Este 91 tipo de conhecimento está baseado na fé religiosa, 92 acreditando que esta é a verdade absoluta e apresenta todas 93 as explicações para os mistérios que rondam a mente 94 humana. Não há a necessidade de verificação científica para 95 que determinada "verdade" seja aceita sob a ótica do 96 conhecimento religioso. 97 98 99 Conhecimento tácito – o conhecimento tácito 100 se baseia nas experiências vivenciadas individualmente por 101 cada pessoa ao longo da vida. 102 Este é um conhecimento particular do 103 indivíduo, sendo a sua explicação ou ensinamento para 104 outras pessoas através de métodos didáticos convencionais 105 difícil ou impossível. 106 107 Figura 3 Resumo dos tipos de conhecimentos. 108 109 Figura 4 Resumo das características de cada tipo de conhecimento. 110 111 A Filosofia não pode ser 112 confundida com devaneios ou reflexões sem sentido, uma vez 113 que ela questiona problemas reais, utilizando a razão com 114 vistas a alcançar uma explicação sobre os fenômenos de 115 maneira acertada. Alguns teóricos, afirmam que o 116 compromisso da Filosofia é a com a verdade por meio da 117 sabedoria. 118 119 120 O comportamento ético refere-se também à 121 forma como se observa e valoriza o outro nas relações. Ser 122 ético é agir direito, proceder corretamente sem prejudicar 123 ninguém, agir de forma a estar com a consciência tranquila. 124 125 126 127 128 129 130 131 Evidencia – prova; aquilo que é visível, 132 admissível, manifesto. Algo que está claro para todos. 133 Experimentalismo – demonstração da 134 verdade de um fenômeno por meio da experiência. Utilização 135 de procedimentos empíricos para alcançar uma verdade 136 cientifica. 137 Hipóteses – as hipóteses cientificas são 138 premissas dentro de uma determinada teoria que podem ser 139 validadas com base em um método cientifico. 140 Verdade Cientifica – no âmbito da ciência, é 141 a possibilidade de confronto entre o pensamento e o objeto. 142 Ela nasce do julgamento da mente a respeito da realidade. 143 144 145 . 146 RESUMO DAS SEÇÕES DA UNID. II – TIPOS DE 147 PRODUÇÃO CIENTÍFICA 148 149 150 O que é Pesquisa – a Pesquisa é um 151 conjunto de ações que visam a descoberta de novos 152 conhecimentos em uma determinada área. 153 Pesquisa científica – A pesquisa 154 científica consiste em um processo metódico de 155 investigação, recorrendo a procedimentos científicos para 156 encontrar respostas para um problema. Para esta pesquisa, 157 é obrigatório avaliar se o problema apresenta interesse para 158 a comunidade científica e se constitui um trabalho que irá 159 produzir resultados novos e relevantes para o interesse 160 social. 161 Forma de construir conhecimentos – 162 processo lento e rigoroso. A noção de construção do163 conhecimento é uma dessas idéias análogas que têm mais 164 de um significado, que pode ser tomada em sentidos 165 diversos devendo ser esclarecida para poder ser melhor 166 utilizada. 167 168 Basicamente, é entendida como construção de saberes 169 universalmente aceitos em determinado tempo histórico ou 170 como processo de aprendizagem do sujeito. 171 172 173 174 175 176 177 G u ia U n id . II Quando se trata 178 de pesquisa cientifica, existe uma metodologia própria para 179 se construir o conhecimento. O método cientifico é composto 180 de etapas que visam levar a resposta aos problemas para, 181 assim, construir o conhecimento. 182 183 Elementos do método cientifico – refere-se a 184 um aglomerado de regras básicas dos procedimentos que 185 produzem o conhecimento científico, quer um novo 186 conhecimento, quer uma correção (evolução) ou um 187 aumento na área de incidência de conhecimentos 188 anteriormente existentes. 189 O método científico é composto dos 190 seguintes elementos: 191 Caracterização - Quantificações, 192 observações e medidas. 193 Hipóteses - Explicações hipotéticas 194 das observações e medidas. 195 Previsões - Deduções lógicas das 196 hipóteses. 197 Experimentos - Testes dos três 198 elementos acima. 199 200 201 202 O método científico consiste dos seguintes 203 aspectos: 204 Observação 205 Descrição 206 Previsão Controle 207 Falseabilidade 208 Explicação das Causas 209 210 O processo de pesquisa como uma das 211 ferramentas de produção do conhecimento – Etapas do 212 método cientifico: 213 214 215 Conceitos essenciais: 216 Pesquisa como princípio – forma 217 prioritária de construção do 218 conhecimento; 219 Pesquisa e o método – essa é uma 220 relação importante, pois sem um 221 método racional, organizado e 222 sistemático não se chega ao 223 conhecimento cientifico; 224 Pesquisa e orientação – é preciso 225 reconhecer a importância da adoção 226 da pesquisa como forma de orientar a 227 resolução dos problemas relacionados 228 a pratica profissional. 229 230 Ciência – é o conhecimento produzido 231 sistematicamente por meio de um método. 232 Pesquisa – é o caminho da ciência nessa 233 busca de interpretar e responder os problemas que 234 acometem no cotidiano. 235 O método – organiza, esquematiza, 236 sistematiza o processo de pesquisa. 237 238 239 Delimitar – estabelecimento de uma 240 linha, em geral imaginaria, em relação a 241 alguma coisa, visando impor um limite 242 físico ou simbólico. 243 Discernimento – pode ser compreendido 244 como critério, escolha, opção. Uma 245 pessoa com discernimento tem clareza 246 suficiente para fazer escolhas acertadas. 247 Em psicologia, é considerado como uma 248 capacidade de compreender alguma 249 coisa ou determinada situação. 250 251 Justaposição – significa colocar algo 252 imediatamente ao lado de outro. Em 253 filosofia, é compreendido como a relação 254 de sobreposição de alguma coisa sobre 255 outra sem produzir alteração. 256 Ressignificar – dar um significado novo e 257 diferente para algo conhecido. Maneira 258 diferenciada de dar sentido novo a algo 259 que já estava formatado num sistema de 260 valores. 261 262 A resenha é 263 uma abordagem que se propõe a construção de relações 264 entre as propriedades de um objeto analisado, descrevendo-265 o e enumerando aspectos considerados relevantes sobre 266 ele. No jornalismo, é utilizado como forma de prestação de 267 serviço. Pode ser texto de origem opinativa e, portanto, reúne 268 comentários de origem pessoal e julgamentos do resenhador 269 sobre o valor do que é analisado. 270 O objeto resenhado pode ser de qualquer 271 natureza: um romance, um filme, um álbum, uma peça de 272 teatro ou mesmo um jogo de futebol. Uma resenha pode ser 273 "descritiva" e/ou "crítica". 274 Em suma, Resenha é um texto que serve 275 para apresentar outro (texto-base), desconhecido do leitor. 276 277 - é o 278 assunto sobre o qual se pretende investigar, o problema é a 279 questão que deve ser delimitada e colocada, 280 preferencialmente, na forma de pergunta para ser passível 281 de tratamento cientifico. 282 283 284 285 286 O que é um fichamento: 287 Fichamento é um procedimento utilizado 288 na elaboração de fichas de leitura onde constam informações 289 relevantes sobre um texto lido. É um tipo de resumo no qual 290 o leitor tem a liberdade de escrever com as próprias palavras 291 as ideias fundamentais extraídas de um livro, um artigo etc. 292 O fichamento possibilita uma melhor 293 organização das notas, constituindo um instrumento muito 294 útil para posteriores consultas. 295 Um ponto importante no fichamento - e que 296 deve ser registrado logo no início - é a referência 297 bibliográfica. Consiste no conjunto de elementos essenciais 298 que identificam uma obra, sendo eles: nome do (s) autor (es), 299 título da obra, edição, editora, local e ano de publicação. 300 301 Para os textos lidos em jornais, revistas ou 302 artigos na internet, o endereço do site e a data de consulta 303 são elementos obrigatórios. 304 305 Tipos de fichamentos – existem 306 três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, 307 o fichamento de resumo ou conteúdo e o fichamento de 308 citações. 309 Modelo de fichamento de citações: 310 Conforme a ABNT 311 (2002a), a transcrição textual é chamada 312 de citação direta, ou seja, é a reprodução 313 fiel das frases que se pretende usar 314 como citação na redação do trabalho. 315 316 317 318 Modelo de fichamento de resumo ou 319 conteúdo: 320 É uma síntese das principais 321 idéias contidas na obra. O aluno elabora 322 com suas próprias palavras a 323 interpretação do que foi dito. 324 325 326 Modelo de fichamento bibliográfico 327 É a descrição, com 328 comentários dos tópicos abordados em 329 uma obra inteira ou parte dela. 330 331 332 Compilar – reunir, em uma mesma obra, 333 trabalhos de diferentes origens. 334 Contextualizar – situar o conteúdo 335 dentro de um determinado período de 336 tempo e lugar, uma vez que esses 337 aspectos não são meros detalhes e 338 permitem dar a forma ao fenômeno que 339 se estuda. 340 Interdisciplinar – relacionar o conteúdo 341 ou duas mais disciplinas para a 342 compreensão de um assunto. 343 344 345 346 347 348 349 350 Resumos e Resenhas – conceituação, 351 características e tipos. 352 353 354 355 356 357 358 359 Qual a diferença entre resumo, resenha e 360 fichamento? 361 Resumo – consiste em uma síntese objetiva 362 do conteúdo a ser apresentado. 363 Resenha – As resenhas costumam 364 apresentar e divulgar obras novas (livros, filmes, e conteúdos 365 semelhantes), são diferentes do resumo por possuírem em 366 sua estrutura uma análise crítica, seja no último parágrafo ou 367 ao decorrer do texto. 368 Fichamento – é um método de registro e 369 armazenamento de informações que, por meio de fichas, 370 facilita o acesso a diversos conteúdos sobre o assunto a ser 371 pesquisado. 372 373 374 375 376 377378 379 380 A elaboração de um texto não é uma simples 381 sequência de frases recolhidas conforme sua 382 sonorização ou outro critério. É preciso que 383 haja unidade, coesão e coerência. Todas as 384 partes do texto devem estar ligadas e indicar 385 uma direção, por isso exige determinadas 386 habilidades ao seu produtor. 387 388 Memorize 389 390 391 392 393 394 395 Estrutura de uma resenha: 396 397 398 Conciso – aquele que diz muitas coisas 399 com poucas palavras. 400 Desenvoltura – capacidade de criar algo 401 com facilidade e desembaraço. 402 Plágio – ação de apresentar alguma 403 coisa (livro, trabalho, teoria, etc....) como 404 se fosse de sua própria autoria, embora 405 tenha sido criada e-ou desenvolvida por 406 outrem. 407 408 409 Cabeçalho - referencias bibliograficas Credenciais do autor - informações do autos Resumo da obra Conclusões do autor Metodologia utilizada pelo autor Quadro de referencias do autor Comentário critico Indicações da obra 410 PROJETO DE PESQUISA – UNID. III 411 412 O projeto de pesquisa consiste numa 413 importante etapa da produção científica por parte do autor. 414 Pode-se dizer que o projeto de pesquisa representa o cartão 415 de visita da monografia, TCC, ou qualquer outro tipo de 416 trabalho acadêmico vindouro. 417 418 MÉTODO CIENTÍFICO 419 420 O método científico refere-se a um 421 aglomerado de regras básicas dos procedimentos que 422 produzem o conhecimento científico, quer um novo 423 conhecimento, quer uma correção (evolução) ou um 424 aumento na área de incidência de conhecimentos 425 anteriormente existentes. Na maioria das disciplinas 426 científicas consiste em juntar 427 evidências empíricas verificáveis — baseadas na 428 observação sistemática e controlada, geralmente resultantes 429 de experiências ou pesquisa de campo — e analisá-las com 430 o uso da lógica. Para muitos autores, o método científico 431 nada mais é do que a lógica aplicada à ciência. Os métodos 432 que fornecem as bases lógicas ao conhecimento científico 433 são: método indutivo, método dedutivo, método hipotético-434 dedutivo, método dialético, método fenomenológico, etc. 435 G u ia U n id . III 436 437 POSITIVISMO LÓGICO 438 439 Positivismo lógico é um modelo filosófico 440 geral, também denominado empirismo lógico ou 441 neopositivismo, desenvolvido por membros do Círculo de 442 Viena com base no pensamento empírico tradicional e no 443 desenvolvimento da lógica moderna. 444 Richardson (1999) define três principais 445 correntes: 446 Estruturalismo; 447 Positivismo lógico; 448 Materialismo. 449 450 451 452 453 454 455 456 457 Paradigma – um modelo ou padrão que 458 serve para orientar o desenvolvimento 459 de algo. Na ciência, é uma teoria 460 originada de uma pesquisa que servirá 461 de modelo para os pesquisas. 462 Premissas – informações essenciais que 463 servem de base para um raciocínio. Elas 464 devem permitir uma conclusão por 465 meio da dedução. 466 Subjetivo – é algo próprio do sujeito e 467 que está baseado na sua interpretação 468 pessoal. 469 470 PROJETO DE PESQUISA: CONCEITUAÇÃO, 471 CONSTITUIÇÃO 472 473 Pesquisa Cientifica – é o produto de uma 474 investigação detalhada e meticulosa, que busca responder o 475 problema proposto, alicerçando-se em mecanismos 476 científicos. 477 478 Tipos de pesquisas cientificas: 479 480 Pesquisa Qualitativa – É um método 481 descritivo, que explora os detalhes da 482 pesquisa e a vivência do próprio 483 entrevistado ou pesquisador. 484 Pesquisa Quantitativa – Método que 485 recorre a diferentes técnicas 486 estatísticas para quantificar opiniões e 487 informações. 488 Exploratória – Possui uma maior 489 proximidade com o universo 490 relacionado com o objeto da 491 pesquisa. Exemplos: Estudos de 492 Caso, Pesquisas Bibliográficas. 493 Descritiva – Realiza um levantamento 494 de dados através das técnicas 495 padronizadas de coleta, como 496 questionários. 497 Explicativa: Pretende explicar os 498 fatores que motivam a realização do 499 objeto ou do fenômeno estudado. Nas 500 ciências naturais é usado o método 501 experimental, enquanto nas ciências 502 sociais recorre-se ao método 503 observacional. 504 505 O QUE É MÉTODO CIENTÍFICO: 506 Método científico é o conjunto das normas 507 básicas que devem ser seguidas para a produção de 508 conhecimentos que têm o rigor da ciência, ou seja, é um 509 método usado para a pesquisa e comprovação de um 510 determinado conteúdo. 511 O método científico é uma forma de 512 comprovar a veracidade de algumas teses desacreditadas 513 pelo ceticismo. 514 515 516 517 518 519 Figura 5 – passos em como montar uma pesquisa. 520 LEMBRE-SE: O projeto de pesquisa é um 521 documento elaborado para nortear o trabalho 522 de investigação, podendo ser compreendido 523 como um planejamento que visa organizar as 524 etapas desse processo para garantir a 525 viabilidade do estudo. Segundo Chaves (2012, 526 p.66) o que delimita o tema é fracionar a 527 realidade para melhor estudá-la, e deve levar 528 em conta os seguintes aspectos: * material: o 529 tema em si e os outros aspectos que será 530 estudado; formal: tempo, lugar, modo; 531 histórico: quais os estudos já realizados sobre 532 ele; crítico: valor e utilidade dos estudos e 533 conclusões apresentados por outros 534 pesquisadores como uma pergunta, tendo 535 como orientação os aspectos delimitadores 536 necessários para colocar essa pesquisa dentro 537 de uma condição viável. 538 539 Epistemologia – também definida como 540 teoria do conhecimento, procura 541 investigar a natureza do conhecimento 542 e suas limitações. No âmbito da 543 Filosofia, é compreendida como a 544 ciência que analisa os problemas 545 relacionados ao conhecimento. Não 546 existe uma interpretação única para o 547 termo, e dentre os teóricos que definem 548 estão Piaget e Popper. 549 550 551 552 Conforme explicação de Minayo (2001), os 553 dados quantitativos e qualitativos não se 554 opõem, ao contrário, se complementam. Daí a 555 necessidade de contar com a diversidade de 556 informações para melhor aproximação com o 557 fenômeno em estudo. 558 559 560 561 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E DOCUMENTAL 562 563 Na pesquisa bibliográfica você desenvolve 564 sua investigação a partir de trabalhos e estudos já realizados 565 por outras pessoas. Na pesquisa documental, a investigação 566 concentra-se em dados obtidos a partir de “documentos” que 567 registram fatos e/ou acontecimentos de uma determinada 568 época. 569 570 Para Marconi e Lakatos (1999), afirmam que a 571 pesquisa bibliográfica não é mera repetição do 572 que já foi dito ou escrito sobre um 573 determinado assunto, mas propicia exame do 574 tema sob novo enfoque ou abordagem, o que 575 favorece conclusões inovadoras. 576 577 578 579 580 A pesquisa documental é fundamental quando 581 se deseja recuperar dimensões históricas da 582 realidade. Muitos registros são verdadeiras 583 relíquias no que se refere ao resgate histórico 584 e reconstrução da forma organizadada 585 sociedade, por exemplo. 586 • Escolha do assunto, na formulação do prblema. ELABORAÇÃO DO PROJETO • Fase da coleta da documentação. INVESTIGAÇÃO DAS SOLUÇÕES • Análise das documentações... ANÁLISE EXPLICATIVA DAS SOLUÇÕES SÍNTESE INTEGRADORA AS FONTES DOCUMENTAIS PODEM SER 587 ORGANIZADAS DA SEGUINTE MANEIRA: 588 589 Arquivos públicos – atas, memorandos, 590 registros de nascimentos, etc.; 591 Arquivos particulares – mapas, filmes, 592 plantas, correspondências, etc.; 593 Fontes estatísticas – dados organizados 594 pelo Instituto brasileiro de Geografia e 595 Estatística – IBGE, EMBRAPA, IBOPE 596 dentre outros. 597 Ludwig (2009) adverte que a análise 598 documental possibilita grande liberdade de 599 interpretação pelo pesquisador, havendo, por 600 isso, necessidade de autocritica constante para 601 que se mantenha dentro dos limites. 602 603 604 Analise comparativa – estabelece 605 critérios de convergência e divergência 606 entre duas situações ou casos. 607 Configurar – aspecto ou formato que 608 algo adquire. 609 610 611 612 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 613 614 Regras gerais de apresentação para 615 Trabalhos Acadêmicos: 616 Formato – Os textos devem ser 617 apresentados em papel branco, formato 618 A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados ou 619 datilografados no anverso das folhas, 620 com exceção da folha de rosto cujo 621 verso deve conter a ficha catalográfica, 622 impressos em cor preta, podendo 623 utilizar outras cores somente para as 624 ilustrações. O projeto gráfico é de 625 responsabilidade do autor do trabalho. 626 Margem – As folhas devem apresentar: 627 Margens esquerda e superior = 3 cm; 628 Margens direita e inferior = 2 cm. 629 Espacejamento – todo o texto deve ser 630 digitado ou datilografado com espaço 631 1,5, excetuando-se as citações de mais 632 de três linhas, notas de rodapé, 633 referências, legendas das ilustrações e 634 das tabelas, ficha catalográfica, natureza 635 do trabalho, objetivo, nome da 636 instituição a que é submetida e área de 637 concentração, que devem ser digitados 638 ou datilografados em espaço simples. 639 As referências, ao final do trabalho, 640 devem ser separadas entre si por dois 641 espaços simples. Os títulos das seções 642 devem começar na parte superior da 643 mancha e ser separados do texto que os 644 sucede por dois espaços 1,5, 645 entrelinhas. Da mesma forma, os títulos 646 das subseções devem ser separados do 647 texto que os 648 precede e que os sucede por dois 649 espaços 1,5. Na folha de rosto e na 650 folha de aprovação, a natureza do 651 trabalho, o objetivo, o nome da 652 instituição a que é submetido e a área 653 de concentração devem ser alinhados 654 do meio da mancha para a margem 655 direita. 656 Notas de rodapé – as notas devem ser 657 digitadas ou datilografadas dentro das 658 margens, ficando separadas do texto 659 por um espaço simples de entrelinhas e 660 por filete de 3 cm, a partir da margem 661 esquerda. 662 Indicativos de seção – O indicativo 663 numérico de uma seção precede seu 664 título, alinhado à esquerda, separado 665 por um espaço de caractere. 666 Títulos sem indicativo numérico – Os 667 títulos, sem indicativo numérico, errata, 668 agradecimentos, lista de ilustrações, 669 lista de abreviaturas e siglas, lista de 670 símbolos, resumos, sumário, referências, 671 glossário, apêndice(s), anexo(s) e 672 índice(s) – devem ser centralizados, 673 conforme a ABNT NBR 6024 – 674 Numeração progressiva das seções de 675 um documento – Procedimento. 676 Paginação – Todas as folhas do 677 trabalho, a partir da folha de rosto, 678 devem ser contadas sequencialmente, 679 mas não numeradas. 680 Numeração progressiva – Para 681 evidenciar a sistematização do 682 conteúdo do trabalho, deve-se adotar a 683 numeração progressiva para as seções 684 do texto. Os títulos das seções 685 primárias, por serem as principais 686 divisões de um texto, devem iniciar em 687 folha distinta (ver item indicativo de 688 seção). 689 Destacam-se gradativamente os títulos 690 das seções, utilizando-se os recursos de 691 negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa 692 alta ou versal, e outro, conforme a ABNT 693 NBR 6024 – Numeração progressiva das 694 seções de um documento – 695 Procedimento, no sumário e de forma 696 idêntica, no texto. 697 Citações – As citações devem ser 698 apresentadas conforme a ABNT NBR 699 10520 – Informação e documentação – 700 Apresentação de citações em 701 documentos. 702 Siglas – Quando aparece pela primeira 703 vez no texto, a forma completa do 704 nome precede a sigla, colocada entre 705 parênteses. EXEMPLO: Serviço de 706 Proteção ao Crédito (SPC). 707 Equações e fórmulas – Para facilitar a 708 leitura, devem ser destacadas no texto 709 e, se necessário, numeradas com 710 algarismos arábicos entre parênteses, 711 alinhados à direita. Na seqüência 712 normal do texto, é permitido o uso de 713 uma entrelinha maior que comporte 714 seus elementos (expoentes, índices e 715 outros). Exemplo: 716 x² + y² = Z² 717 (x² + y²)/5 = n 718 Ilustrações – Qualquer que seja seu tipo 719 (desenhos, esquemas, fluxogramas, 720 fotografias, gráficos, mapas, 721 organogramas, plantas, quadros, 722 retratos e outros) sua identificação 723 aparece na parte inferior, precedida da 724 palavra designativa, seguida de seu 725 número de ordem de ocorrência no 726 texto, em algarismos arábicos, do 727 respectivo título e/ou legenda 728 explicativa de forma breve e clara, 729 dispensando consulta ao texto, e da 730 fonte. A ilustração deve ser inserida o 731 mais próximo possível do trecho a que 732 se refere, conforme o projeto gráfico. 733 Tabelas – As tabelas apresentam 734 informações tratadas estatisticamente, 735 conforme IBGE (1993). 736 737 738 739 740 741 742 743 744 745 746 747 748 749 750 751 NORMAS E PADRONIZAÇÃO 752 CIENTIFICA - UNID. IV 753 754 No Brasil, a maioria das universidades 755 adota como padrão as normas da Associação Brasileira de 756 Normas Técnicas (ABNT) para a normalização de trabalhos 757 técnicos e acadêmico-científicos em geral. Na elaboração de 758 artigos científicos para publicação em periódicos 759 internacionais, ou mesmo nacionais, da área de Ciências da 760 Saúde, Ciências Biológicas e áreas específicas das 761 Engenharias, as universidades adotam a norma conhecida 762 como Estilo de Vancouver, publicada pelo Comitê 763 Internacional de Editores de Revistas Médicas – ICMJE. A 764 estruturação de grande parte das Normas de Vancouver 765 baseia-se no Padrão ANSI, adaptado pela U.S. National 766 Library of Medicine (NLM). 767 O uso das normas se materializa na 768 estruturação e apresentação gráfica de documentos como: 769 teses, dissertações, livros, relatórios técnicos e artigos de 770 periódicos, entre outros. Assim, a formatação de trabalhos de 771 pesquisas acadêmicas deve conter na sua estruturação os 772 elementos elencados a seguir: 773 a) Elementos obrigatórios: Capa, Folha de 774 Rosto, Sumário, Introdução, Desenvolvimento, Conclusão, 775 Referências; 776 b) Elementos opcionais: Pré-textuais 777 (Dedicatória, Agradecimentos, Epígrafe, Listas de 778 Ilustrações, Tabelas,Abreviaturas, e Símbolos) e os Pós-779 Textuais (Glossários, Apêndices, Anexos e Índices). 780 781 782 783 784 785 G u ia U n id . IV 786 787 788 789 790 791 792 793 794 795 796 TIPOS DE CITAÇÕES DA ABNT 797 798 A citação direta é a transcrição de um 799 trecho de alguma obra consultada por você, feito na íntegra, 800 fiel ao conteúdo original. Essa transcrição deve ser feita entre 801 aspas duplas (“), e pode acontecer das seguintes formas: 802 Citando e fazendo a referência: quando você 803 dá crédito ao autor da citação ao final dela, é preciso 804 referenciá-lo entre parênteses (), com o sobrenome do autor 805 todo em maiúscula, seguido do ano em que a obra original 806 foi publicada e do número da página onde o texto aparece. 807 Exemplo: 808 “Obviamente, essa é a função da economia: ela 809 busca desenvolver modelos simples e 810 facilmente compreensíveis que descrevam os 811 fenômenos do mundo real” (ANDERSON, 812 2006, P. 19). 813 814 815 816 Citar é mencionar no texto de sua autoria informações advindas de outras fontes, garantindo os direitos autorais, porém comunicando via texto escrito que essa ideia, conceito, ou que seja, não são de sua elaboração, mas de outra pessoa ou entidade. 817 818 A citação indireta deve ser feita quando, 819 após pesquisa e leitura do conteúdo de um autor, você nota 820 ter uma argumentação muito semelhante a dele, mas prefere 821 expressar isso do seu jeito, com suas próprias palavras, 822 mesmo seguindo a estrutura e linha de raciocínio originais. 823 Segundo as normas ABNT, na citação 824 indireta, assim como na citação direta, devem constar o autor 825 do trecho usado e o ano de publicação da obra original, com 826 o número de página sendo opcional. 827 Veja os exemplos: 828 Soares (2009, p. 16) diz que numa sociedade 829 que se divide em classes, a ideologia que 830 domina, de acordo com a ideologia marxista, é 831 a ideologia da classe dominante. 832 Em uma sociedade que se divide em classes, a 833 ideologia que domina, de acordo com a 834 ideologia marxista, é a ideologia da classe 835 dominante (SOARES, 2009). 836 Citação de citação é quem tem o hábito da 837 pesquisa sabe bem que nem sempre é possível ter acesso a 838 uma obra original. É comum encontrarmos autores que citam 839 outros autores, e exatamente esses trechos citados podem 840 ser extremamente relevantes ao nosso trabalho. 841 Quando isso acontecer, você também pode 842 utilizar em sua pesquisa a citação de citação. 843 Exemplo de citação de citação (forma direta): 844 Segundo Shinzato (1998), citado por Menezes 845 e Paschoarelli (2009, p. 15), “sua origem é 846 atribuída à China e tem três denominações: 847 Senshi, Sanshi e Kokushi”. 848 849 850 Exemplo de citação de citação (forma 851 indireta): 852 Segundo Shinzato (1998), citado por Menezes 853 e Paschoarelli (2009, p. 15), a origem do 854 Kirigami é atribuída à China, e tem três 855 denominações: Senshi, Sanshi e Kokushi. 856 857 858 859 Ficha catalográfica – é uma ficha que 860 contém dados bibliográficos 861 necessários para identificar uma obra. 862 863 ARTIGO CIENTIFICO 864 865 É o trabalho acadêmico que apresenta 866 resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo 867 com o método científico aceito por uma comunidade de 868 pesquisadores. Por esse motivo, considera-se científico o 869 artigo que foi submetido a exame por outros cientistas, que 870 verificam as informações, os métodos e a precisão lógico-871 metodológica das conclusões ou resultados obtidos. 872 873 874 875 876 877 ELEMENTOS DO ARTIGO CIENTIFICO 878 879 880 881 TÍTULOS - títulos e subtitulos NOME DOS AUTORES RESUMO NA LINGUA DO TEXTO INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO CONCLUSÃO TITULO E SUBTITULO EM LINGUA ESTRANGEIRA RESUMO EM LINGUA ESTRANGEIRA PALAVRAS CHAVE EM LINGUA ESTRANGEIRA NOTA EXPLICATIVA REFERENCIAS GLOSSÁRIO APENDICE ANEXO(S) 882 883 884 885 886 887 888 889 890 891 ANÁLISE DE CONTEÚDO 892 893 Um método muito utilizado na análise de 894 dados qualitativos é o de análise de conteúdo, compreendida 895 como um conjunto de técnicas de pesquisa cujo objetivo é a 896 busca do sentido ou dos sentidos de um documento. 897 898 899 900 Quando falamos em pesquisa cientifica, a validação é condição fundamental. No caso da apresentação de dados obtidos no campo para confirmação dos mesmos... 901 A escolha pela melhor forma de representar 902 os resultados obtidos dependerá do objetivo da pesquisa. 903 Muitas vezes o pesquisador usará: gráficos, tabelas, quadros, 904 formulários para clarificar as informações obtidas no 905 experimento. 906 907 PAPERS – CONCEITO E ELABORAÇÃO 908 909 910 O paper, position paper ou 911 posicionamento pessoal é um pequeno artigo científico a 912 respeito de um tema pré-determinado. Sua elaboração 913 consiste na discussão e divulgação de ideias, fatos, 914 situações, métodos, técnicas, processos ou resultados de 915 pesquisas científicas (bibliográfica, documental, 916 experimental ou de campo), relacionadas a assuntos 917 pertinentes a uma área de estudo. 918 Na elaboração de um paper, o autor irá 919 desenvolver análises e argumentações, com objetividade e 920 clareza, podendo considerar, também, opiniões de 921 especialistas. Por sua reduzida dimensão e conteúdo, o 922 paper difere de trabalhos científicos, como monografias, 923 dissertações. 924 925 926 927 O paper deve ser redigido com estrita 928 observância das regras da norma culta, objetividade, 929 precisão e coerência. Devem ser evitadas as gírias, 930 expressões coloquiais e que contenham juízos de valor ou 931 adjetivos desnecessários. Também é preciso evitar 932 explicações repetitivas ou supérfluas, ao mesmo tempo em 933 que se deve cuidar para que o texto não seja compacto em 934 demasia, o que pode prejudicar a sua compreensão. A 935 definição do título do artigo deve corresponder, de forma 936 adequada, ao conteúdo desenvolvido. 937 938 939 940 PROPÓSITOS DO PAPER 941 942 De um modo geral, o paper é produzido 943 para divulgar resultados de pesquisas científicas. Entretanto, 944 esse tipo de trabalho também pode ser elaborado com os 945 seguintes propósitos: 946 Discutir aspectos de assuntos ainda pouco 947 estudados ou não estudados (inovadores); 948 Aprofundar discussões sobre assuntos já 949 estudados e que pressupõem o alcance de 950 novos resultados; 951 Estudar temáticas clássicas sob enfoques 952 contemporâneos; 953 Aprofundar ou dar continuidade à análise dos 954 resultados de pesquisas, a partir de novos 955 enfoques ou perspectivas; 956 Resgatar ou refutar resultados controversos 957 ou que caracterizaram erros em processos de 958 pesquisa, buscando a resolução satisfatória 959 ou a explicação à controvérsia gerada. 960 961 Além desses objetivos, o paper pode abordar 962 conceitos, ideias, teorias ou mesmo hipóteses de forma a 963 discuti-los. 964 965 Tipos de eventos científicos 966 967 968 969 970 971 972 973 CONGRESSO CONVENÇÃO SIMPOSIO FÓRUM CONFERÊNCIA PALESTRA JORNADAS MESA-REDONDAENCONTRO PAINEL SESSÕES DE COMUNICAÇÃO FEIRA APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES 974 975 976 977 978 979 980 981 982 983 984 985 O paper é uma síntese de pensamento 986 aplicado a um tema especifico. 987 988 989 TCC OU TRABALHO MONOGRÁFICO – 990 APRESENTAÇÃO ESCRITA E ORAL 991 992 O TCC é um trabalho que sistematiza os 993 resultados de uma pesquisa cientifica, portanto, para sua 994 elaboração, deve-se aplicar os procedimentos para 995 construção de um estudo cientifico. 996 997 998 Numa comunicação cientifica existe uma formalidade com a organização da apresentação em termos de tempo de apresentação e tempo de arguições. Por isso, dominar o conteúdo e estruturar um plano para dar maior segurança na apresentação e nas respostas. Uma apresentação ou defesa de monografia 999 pode ser dividida em três partes: a parte introdutória, o corpo 1000 principal e a conclusão (basicamente, o mesmo que na 1001 monografia). Você deve ser capaz de diagramar o que você 1002 deverá abordar em cada uma das três partes. 1003 A apresentação deve conter: título, 1004 introdução, objetivos gerais e específicos, desenvolvimento 1005 geral, resultados e conclusão. 1006 A norma define os seguintes elementos para 1007 a organização desses trabalhos: elementos Pré-textuais, 1008 elementos textuais e elementos pós textuais. 1009 Elementos Pré textuais: 1010 Capa 1011 Folha de rosto 1012 Verso da folha de rosto 1013 Errata 1014 Folha de aprovação 1015 Dedicatória 1016 Agradecimentos 1017 Epígrafe 1018 Resumo em língua vernáculo 1019 Resumo em língua estrangeira 1020 Lista de ilustrações 1021 Lista de tabelas 1022 Lista de abreviaturas e siglas 1023 Lista de símbolos 1024 Sumário 1025 1026 Elementos textuais 1027 Introdução 1028 Desenvolvimento 1029 Conclusão 1030 1031 1032 1033 Elementos textuais 1034 Referencias 1035 Glossário 1036 Apêndice 1037 Anexo 1038 Índice 1039 1040 1041 1042 O TCC deve ser compreendido dentro do 1043 processo de pesquisa. 1044 1045 1046 1047 1048 Bons estudos sempre!!! 1049 Simoni D. Quirino 1050 (32) 98851-3294 1051