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Curso de Nivelamento Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima Profª Alessandra Inajosa TÉCNICAS ASSÉPTICAS ASSEPSIA: processo pelo qual se consegue afastar os germes patogênicos de determinado local ou objeto; ESTERILIZAÇÃO; DESINFECÇÃO; ANTISSEPSIA: é utilizado quando nos referimos a seres vivos; MÃOS; PELE; FERIDA OPERATÓRIA. PRECAUÇÕES - PADRÃO LAVAGEM OU HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS; USO DE LUVA DE PROCEDIMENTOS; AVENTAIS DE MANGA LONGA; GORRO MÁSCARA DESCARTÁVEIS; ÓCULOS DE PROTEÇÃO; MATERIAIS PERFUROCORTANTES; VACINAÇÃO (HEPATITE B; DIFTERIA E TÉTANO); PRECAUÇÕES - PADRÃO QUANDO USAR? MANUSEIO DE MATERIAL ESTÉRIL Não falar em cima do material; Não passar o braço por cima do material estéril; Não dar as costa ao material exposto; Pegar sempre os pacotes pela parte externa; Segurar o pacote sem contaminar; Abrir os pacotes sempre em sentindo contrário ao corpo, deixando por último o nosso lado; Não esbarrar no material estéril exposto; MANUSEIO DE MATERIAL ESTÉRIL MANUSEIO DE MATERIAL ESTÉRIL Não usar material duvidoso (sem data ou com data de validade vencida, úmido) sem integridade da embalagem e com manchas; Armazenar em local limpo; Não pegar material estéril diretamente com a mão; Não usar o material para clientes diferentes; Manter o material em superfície plana; Não abrir o material sobre o leito do paciente. CUIDADOS NUTRICIONAIS CLASSIFICAÇÃO DAS DIETAS BÁSICAS: Dieta normal ou geral: não requer modificação dietética; Dieta pastosa: indivíduos com dificuldade de engolir e mastigar; Dieta branda: restrição de alimentos crus; Dieta leve: menos resíduos; Dieta líquida: água e caldos. DIETAS BÁSICAS MODIFICADAS DIETA HIPOCALÓRICAS: dieta com valor calórico total abaixo dos padrões normais; DIETA HIPERPROTEICA: dieta com taxa elevada de proteínas: Ex: carnes, ovos, leites, e derivados; DIETA HIPOSSÓDICA: dieta com taxa reduzida em cloreto de sódio; DIETA ASSÓDICA: dieta normal, sem sal. Quem prescreve? Quem avalia? FUNÇÃO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM? NOTIFICAR; ADMINISTRAR; COMUNICAR; ANOTAR NUTRIÇÃO ENTERAL PORTARIAL Nº 337 DA ANVISA: “Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição química definida ou estimada, especialmente elaborada para o uso de sondas...” TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO DA DIETA ENTERAL SISTEMA FECHADO: bolsas com volume de 500 a 1000ml; instalados a temperatura ambiente; validade de 24 horas; administrada e bomba de infusão. SISTEMA ABERTO: embalagens com volume de 200 a 300ml; liquida ou em pó; tempo de infusão pode variar. INFUSÃO CONTÍNUA: sistema fechado; bomba de infusão; equipo próprio; zerar volume a cada 6h. INFUSÃO INTERMITENTE: volume máximo de 300ml; geralmente administrada em período de 30 a 60 minutos, a cada 3 a 4 horas. TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO DA DIETA ENTERAL INFUSÃO EM BOLUS: infusão de uma formulação em um volume pré-determinado pela ação da gravidade ou com a ajuda de uma seringa. TESTE DE REFLUXO: realização de aspiração gástrica a cada 4 horas. DIETA PARENTERAL São soluções de aminoácidos, vitaminas... Nutrição parenteral central: administrada por meio de uma veia de grande calibre, geralmente por um cateter central em subclávia ou jugular. Nutrição parenteral periférica: administrada através de uma veia menor, geralmente na mão e antebraço. DIETA PARENTERAL CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Armazenar sob refrigeração, em temperatura entre 2 a 8ºc; Administrar em temperatura ambiente (solicitar 2 a 3 horas antes); Utilizar técnica asséptica na instalação; Acesso venoso exclusivo; Utilizar bomba de infusão; Controle de glicemia capilar; DROGAS CLINDAMICINA (tratamento de infecções graves – bactérias anaeróbicas) Antibacteriano Antiprotozoário Diluído com SG ou SF; (50 A 100ML); Armazenamento em temperatura ambiente; 24h em diluente; Incompatível com AMINOFILINA; AMPICILINA; FENITOÍNA. Hipotensão grave e parada cardíaca pode ocorrer com uma infusão demasiadamente rápida; Reações: dor abdominal; diarreia; icterícia; gosto metálico na boca... CEFALOTINA SÓDICA A cefalotina é um antibacteriano; infecção nas juntas; infecção da pele e dos tecidos moles; infecção nos ossos; prevenção de infecção durante cirurgia; KEFLIN ® (cefalotina) - 1 g Via Intravenosa Direta; Diluente: Água Estéril para Injeção; volume: 10 mL. As principais reações adversas são: reações alérgicas, incluindo erupções na pele, urticária e febre; dor de cabeça; diarréia. VOLTAREN (DICLOFENACO SÓDICO) Anti – Reumático; Antiinflamatório; Analgésico; Nunca diluir; 12/12 h Reações: dor estomacal; náuseas; prisão de ventre; HIDROCORTISONA Anti-inflamatório; Intramuscular ou endovenoso; Reações: retenção de sódio; retenção de líquido; Administração lenta; Diluido: SG, SF, SGF (100 a 1000ml); Após reconstituição 24h, em refrigerador 3 dias. A pele é o maior órgão do corpo, representando 15% de seu peso; Trata-se do manto de revestimento do organismo, que isola os componentes orgânicos do ambiente externo; É composta de três camadas principais: Epiderme (camada externa); Derme: (camada intermediária); Hipoderme: (camada interna). Quanto a causa Traumáticas: feridas provocadas acidentalmente por agente: Mecânico: contenção, perfuração ou corte; Químico: iodo, cosméticos, ácidos sulfúrico; Físico: frio, calor ou radiação. ÚLCERA GRAU IV COM TECIDO NECROSADO ÚLCERA GRAU III COM ÁREA DE DEBRIDAMENTO FERIDA EXSUDATIVA Quanto ao conteúdo microbiano Quanto ao tipo de cicatrização Primeira intenção: Feridas fechadas cirurgicamente, com sutura de bordas, nelas não há perda de tecido; Quanto ao tipo de cicatrização Segunda Intenção: Feridas que há perda de tecidos e as bordas da pele ficam distantes, nelas a cicatrização é mais lenta. Quanto ao tipo de cicatrização Terceira Intenção: Feridas corrigidas cirurgicamente após a formação de tecido de granulação, ou para o controle de infecção. Fatores que interferem na cicatrização São sinais de inflamação: rubor, calor, edema e dor. Quanto maior a área da ferida, maior será a duração desta fase. Problemas como infecção, corpos estranhos, permanência das fontes causais, podem exacerbar esta resposta e prolongá-la. Fase de exsudação ou fase de limpeza inicia-se imediatamente após o aparecimento da ferida. Em termos clínicos estamos diante de um local com inflamação que conduz a um pronunciado exsudato. Nesta fase o organismo inicia a coagulação, limpa a ferida e protege-a da infecção; os tecidos danificados e os germes são removidos (fagocitose). Fase de Revascularização (Granulação ou Proliferação): são geradas novas células e forma-se o tecido de granulação (uma espécie de tecido temporário para o preenchimento da ferida). Fase de Reparação - Epitelização - fase de cobertura da ferida pelas células epiteliais. A diferença entre os tecidos torna-se cada vez mais evidente. As bordas da ferida deslocam-se para o centro e a ferida fica gradualmente coberta de tecido epitelial. À medida que a ferida se contrai o tecido vai se formando, o processo de cicatrização fica concluído. Maturação - leva um ano nas feridas fechadas e mais nas feridas abertas. Nessa fase diminui a vascularização, o colágeno se reorganiza, o tecido de cicatrização se remodela e fica igual ao normal. A cicatriz assume a forma de uma linha fina e branca. Aumenta a força de distensão local. CONCEITOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO DE FERIDAS Antissepsia : é o processo que visa a destruição ou inativação de microrganismos das camadas superficiais ou profundas de tecidos de um organismo vivo; Assepsia : é o conjunto de técnicas utilizadas para evitar a chegada de germes a um local que não os contenha; Assepsia médica : técnicas que visam impedir o crescimento de microrganismos em locais que possuem flora normalmente; Assepsia cirúrgica : diz-se das técnicas utilizadas para impedir proliferação e crescimento de microrganismos onde não existem infecções; Degermação : remoção de detritos e impurezas sobre a pele, aliado a redução da flora microbiana local, mediante uso de degermante; CUIDADOS NA REALIZAÇÃO DE CURATIVOS OBJETIVOS: Proporcionar conforto e higiene ao paciente; Promover a cicatrização; Proteger a ferida para prevenir infecções; Tornar a ferida impermeável á bactérias; Manter a área limpa; Permitir a troca gasosa; Manter a umidade entre o curativo e a ferida para acelerar a epitelização; CUIDADOS NA REALIZAÇÃO DE CURATIVOS OBJETIVOS: Diminuir a dor do paciente; Remover o excesso de exsudato, evitando maceração dos tecidos próximos; Fornecer isolamento térmico da ferida; Realizar a remoção do curativo sem traumas; Fazer bom uso dos meios e recursos disponíveis. PRODUTO TIPO DE FERIDA INDICAÇÃO Soro fisiológico 0,9% Todos os tipos de ferida Limpeza da ferida, mantém a umidade. Álcool a 70% Sistema de drenos fechados, cateter venoso central e coto umbilical. Promover antissepsia da ferida, remover a flora bacteriana local, diminuindo assim colonização por bactérias. Dersani Ferida em fase de granulação sem infecção. Protege, hidrata o leito da ferida, restaura a pele na formação de tecido de granulação. PomadaDesbridante. Colagenase- mono Feridas com crostas, tecido necrosado, fibrina, pouco exsudato Promove a retirada do tecido necrótico superficial por ação enzimática sem afetar o colágeno de tecido sadio ou de granulação. 37 PRODUTO TIPO DE FERIDA INDICAÇÃO Alginatode Cálcio Feridas moderadamente exsudativas. Absorve o excesso de exsudato, estimula a agregaçãoplaquetária, promovedesbridamento, mantém a umidade e, tem 31 ação bacteriostática podendo ser trocado a cada dois dias. Carvão Ativado Feridas com grande quantidade de exsudato e odor fétido. Tem ação de absorção bactericida e desodorizante pode permanecer até 07 dias. 39 HIDROGEL AÇÃO -Mantém o meio úmido -Promovedesbidramentoautolítico; -Estimulaa cicatrização. INDICAÇÃO -Remoção de crostas desvitalizados de feridas abertas. CONTRAINDICAÇÃO -Pele íntegra; -Feridaoperatória fechada; -Feridas muitoexsudativas. FREQUÊNCIA DA TROCA -Uma vez por dia; -A cobertura secundáriaconforme a saturação ALGINATO DE CÁLCIO AÇÃO Auxilia odesbidramento; Temalta capacidade de absorção; Forma um gel que mantém o meio úmido; Induz à hemostasia. INDICAÇÃO Feridasabertas,sangrantes, altamenteexsudativas CONTRAINDICAÇÃO -Feridas superficiais -Feridas poucoexsudativas FREQUÊNCIA DA TROCA -Acada 48/72hs; -A cobertura secundáriaconforme a saturação FILME TRANSPARENTE (EM ROLO NÃO ESTÉRIL) AÇÃO Favorece o meio úmido; Proporciona a cicatrização. INDICAÇÃO Proteção de proeminências ósseas; Como cobertura secundária em curativos oclusivos. CONTRAINDICAÇÃO - Aplicação direta emferidas abertas - Feridas muitoexsudativas. FREQUÊNCIA DA TROCA - Acada 72hs; -Em proteção de proeminências ósseas, de 5 a 7 dias. HIDROCOLÓIDE EXTRA FINO AÇÃO Absorve exsudatos, mantém o pH ácido e o meio úmido; Estimula odesbidramentoautolíticoe aangiogênese. Protege terminações nervosas. INDICAÇÃO Tratamento de feridas abertas não infectadas e poucoexsudativas. CONTRAINDICAÇÃO Feridas infectadas Feridascavitárias; Feridas muitoexsudativas. FREQUÊNCIA DA TROCA - Acada 3 ou 7 dias, conforme características da ferida. PAPAÍNA AÇÃO Provoca dissociação das moléculas de proteína, resultando emdesbidramentoquímico; É bactericida e bacteriostático; Estimula a forçatênsildas cicatrizes; Acelera o processo de cicatrização. INDICAÇÃO Tratamento de feridas abertas; Desbidramentode tecidos desvitalizados. CONTRAINDICAÇÃO Pele íntegra; Feridas operatórias fechadas; Na presença de tecido de granulação; Contato com metais, devido o poder de oxigenação. FREQUÊNCIA DA TROCA Uma vez ao dia; Cobertura secundária conforme saturação. PRODUTOS CONTRA INDICADOS PARA CURATIVOS PRODUTO EFEITO NA FERIDA CONTRA INDICAÇÃO Açúcar Éesfoliantelesando o produto de granulação. É considerada fonte de infecção, atrai pragas (formigas e insetos), exige várias trocas. Povidine(PVPI) Citotóxico para feridas, destrói os fibroblastos Pode causar dermatites. - Existem relatos de absorção pela mucosa e lesões, podendo levar tardiamente a uma tireoidite a até mesmo insuficiência renal se usado por tempo prolongado. Lidocaína gel Não promove efeito anestésico comprovado. Inibe a ação de outros produtos que serão usados nas feridasex: pomadadesbridante PRODUTO EFEITO NA FERIDA CONTRA INDICAÇÃO Antibiótico tópico Seleção de flora bacteriana no local da lesão, prejudicando a cicatrização. Predispõe a hipersensibilidade ao antibiótico e dermatites. Corticóides Desfavorece o processo inflamatório por açãoantiinflamatóriaretardando o crescimento tecidual Retarda o processo de cicatrização. TIPOS DE CURATIVOS Curativo semi oclusivo: Este tipo de curativo é absorvente ,e comumente utilizado em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o exsudato e isolando-o da pele adjacente saudável. Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira mecânica, impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico, veda a ferida, a fim de impedir efízema,e formação de crosta. Curativo compressivo: Utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promover a estase e ajudar na aproximação das extremidades da lesão. Curativos abertos: São realizados em ferimentos que não há necessidade de serem ocluídos. Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas, escoriações, etc. Classificação do Curativo de acordo com o Tamanho da Ferida: Curativo pequeno: curativo realizado em ferida pequena: aproximadamente 16 cm2. (ex: cateteres venosos e arteriais, cicatrização de coto umbilical, fístulas anais, flebotomias e/ou subclávia/jugular, hemorroidectomia, pequenas incisões, traqueotomia. Cateter de diálise e intermitente). Curativo Médio: curativo realizado em ferida média, variando de 16,5 a 36 cm2. (ex: Cesáreas infectadas, incisões de dreno, lesões cutâneas, abscessos drenados, escaras infectadas, outros especificar) Curativo grande: curativo realizado em ferida grande, variando de 36,5 a 80 cm2. (ex: Incisões contaminadas, grandes cirurgias – incisões extensas (cirurgia torácica, cardíaca), queimaduras (área e grau), toracotomia com drenagem, úlceras infectadas). Curativo Extra Grande: curativo realizado em ferida grande, com mais de 80 cm2. Principais Erros Cometidos ao se Fazer um Curativo: Usar curativo em feridas totalmente cicatrizadas; Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo; Trocar o curativo em excesso em feridas secas; Demorar a trocar o curativo de feridas secretantes; Esquecer de fazer as anotações ou não faze-las corretamente; Não lavar as mãos entre um curativo e outro; Conversar durante o procedimento; Misturar material de um curativo e outro, em um mesmo paciente; Não fazer desinfecção do carrinho de um curativo para outro. REGISTRO DA EVOLUÇÃO DAS FERIDAS Tipo de ferida; Tempo de duração da ferida e sua origem; Localização da ferida; Dimensão da ferida; Tipo de tecido; Característica do exsudato; Descrição do procedimento; Previsão de troca do curativo; Dor ou queixas do paciente em relação ao procedimento. ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM Avanço Científico e Tecnológico Conscientização da População (direitos) Globalização da informação PRONTUÁRIO DO PACIENTE É todo acervo documental padronizado, organizado e conciso, referente ao registro dos cuidados prestados ao paciente, por todos os profissionais envolvidos na assistência. “ É um documento legal de defesa dos profissionais, devendo estar imbuídas de autenticidade e de significado legal”. REGISTROS HOSPITALARES Florence Nigthingale (1820 -1910) “Na tentativa de chegar à verdade, eu tenho buscado, em todos os locais, as informações; mas, em raras ocasiões eu consigo obter os registros hospitalares possíveis de serem usados para comparações. Estes registros poderiam nos mostrar como o dinheiro tem sido usado, o que de bom foi realmente feito com ele...” Decreto 94.406-08/06/1987 – Regulamenta a Lei 7.498 de 25/06/1986 – Exercício Profissional Artigo 14, inciso 2: Relata a incumbência a todo profissional de enfermagem da necessidade de anotar no prontuário do paciente todas as atividades de assistência de enfermagem. Artigo 25 – Resolução Cofen 311(2007) - CEP – Enfermagem Registrar no Prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. Resolução COFEN – 272/2002 Artigo 3º - A sistematização da assistência de enfermagem deverá ser registrada formalmente no prontuário do paciente/cliente/usuário. Devendo ser composta por: I- Histórico de enfermagem – Anamnese e Exame Físico II- Diagnóstico de enfermagem III- Prescrição de enfermagem IV- Evolução da Assistência de Enfermagem V- Relatório – Anotação de Enfermagem CRITÉRIOS PARA ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM: Todos os dados devem ser registrados imediatamente após o fato ocorrido, evitando assim, o déficit do cuidado por falha na comunicação. EXATIDÃO: as observações devem ser precisas e exatas BREVIDADE: conciso, objetivo e completo LEGIBILIDADE: forma nítida IDENTIFICAÇÃO: Resolução COFEN 191/1996 O QUE DEVO ANOTAR ? ?? Sinais , sintomas e reações apresentadas pelo cliente, bem como das condições do mesmo; Todos os cuidados prescritos e executados, em função de um determinado tratamento ou diagnóstico e /ou justificativa quando não realizado. O QUE DEVO ANOTAR ? ?? Admissão Data, horário, Condições de chegada Acompanhante ou responsável Condições de higiene Sinais Vitais Procedimentos realizados durante a admissão O QUE DEVO ANOTAR ? ?? Pré - Operatório Jejum desde que horas. Condições emocionais Banho e demais cuidados pré - operatório Orientações pré – operatório realizadas. Encaminhamento de prontuário e exames do paciente Sinais Vitais. Medicamentos pré anestésicos oferecidos Esvaziamento da bexiga, etc O QUE DEVO ANOTAR ? ?? Alta Horário da prescrição da alta e da saída do pte Condições do pte ao deixar o setor Acompanhante ou responsável Sinais Vitais. Presença de drenos, sondas, curativos Orientações realizadas. O QUE DEVO ANOTAR ? ?? Óbito Assistência prestada durante as manobras de reanimação Horário do óbito Quem constatou o óbito Preparativos com o corpo. EVITE !!! Segue em observação Sem queixas Sem Intercorrências Mantendo o mesmo quadro Estes tipos de registros não fornecem qualquer informação relevante e não são indicativos da assistência prestada. EXEMPLOS DE ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM Admissão 10 h- Admitido na unidade, deambulando, acompanhado pela mãe. Verificado sinais vitais e orientados quanto as rotinas do setor. Ana Luiza Vieira-coren SP-0001-TE. 10:30h - Instalado soroterapia em dorso da mão esquerda e administrado itens 1 e 2 da prescrição médica. Ana Luiza Vieira-coren SP- 0001-TE. 11:30 h – paciente refere que não conseguiu alimentar-se, tomou somente o suco. Comunicado enfermeira Vera Lúcia. Ana Luiza Vieira-coren SP-0001-TE. 12:30h- Apresentou T=38,3°C, comunicado enfermeira e medicado conforme item 3 da prescrição médica. Ana Luiza Vieira-coren SP- 0001-TE. 13 h- T=36,5°C. Ana Luiza Vieira-coren SP-0001-TE. PRÉ – OPERATÓRIO 7 h- Mantendo jejum desde as 22 h para provável cirurgia. Ansioso sobre procedimento cirúrgico, comunicado enfermeira Vera Lúcia. Ana Luiza Vieira-coren SP-0001-TE. 7:30h – Orientado sobre o procedimento cirúrgico e sua recuperação na UTI. Vera Lúcia Silva- coren sp-0001. 8 h-Encaminhado ao banho de aspersão com solução antiséptica, orientado quanto a retirada de jóias e roupas íntimas e oferecido camisola do CC. Ana Luiza Vieiracoren SP-0001-TE. 9 h- realizados itens 1 e 2 da prescrição de enfermagem e encaminhado em maca ao CC. Ana Luiza Vieira-coren SP-0001-TE. PÓS – OPERATÓRIO 12 h-Paciente retorna do CC, sonolento, respondendo aos estímulos verbais. Mantendo acesso venoso periférico em dorso de mão E, cateter de O2 2l/min, curativo seco em região abdominal. Colocado na cama em decúbito dorsal horizontal e elevado as grades da cama. Ana Luiza Vieira-coren SP- 0001-TE. 13h – Queixando –se de dor em região cirúrgica, comunicado enfermeira Vera Lúcia e medicado conforme item 3 da prescrição médica. Ana Luiza Vieira-coren SP-0001-TE. 13:30 h – Refere melhora da dor. Maria Aparecida Santos-corensp-ooo2-AE. 15 h – Apresentou diurese espontânea de aspecto claro. Realizado higiene íntima. Maria Aparecida Santos-corenspooo2- AE. 17 h – verificado infiltração de soro no dorso da mão E, comunicado enfermeira Vera Lúcia e puncionado antebraço D. Maria Aparecida Santos-corensp-ooo2-AE DIETA • Indicar dieta oferecida (geral, leve, branda, pastosa, hipossódica, para diabéticos, dieta por sonda); • Aceitação da dieta (total ou parcial); • Dieta por sonda (quantidade da dieta e da hidratação, presença de refluxo gástrico); • Dieta zero (cirurgia ou exames); • Necessidade de auxílio ou não; • Recusa – indicar o motivo (disfagia, mastigação dolorosa, falta de apetite, náusea, etc.); • Sinais e sintomas apresentados. Obs.: No caso de dietas administradas via sonda, importante citar os cuidados prestados antes e após a administração, conforme prescrição (decúbito elevado, lavagem após administração da dieta, etc.). DIURESE • Ausência/presença de diurese (se sonda ou balanço hídrico, medir em ml); • Características (coloração, odor); • Presença de anormalidades (hematúria, piúria, disúria, etc.); • Forma da eliminação (espontânea, via uripen, sonda vesical de demora/ostomias urinárias). EVACUAÇÃO • Episódios (nos respectivos horários); • Quantidade (pequena, média, grande); • Consistência (pastosa, líquida, semipastosa); • Via de eliminação (reto, ostomias); • Características (coloração, odor, consistência, quantidade); • Queixas. LEMBRE-SE “Pouca documentação sugere má prática na enfermagem” “Informação não registrada é informação perdida”
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