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Revisão de Dir. Proc. Penal I
Planos de aula de Direito Processual Penal I
Plano de aula 1 
A) Não, pois o simples não comparecimento de Plininho não materializa o dolo de causar o tipo penal em questão, mas sim o uso do direito ao silencio, direito esse fundamental, garantido pela nossa CRFB/88. 
B) Também não pode, pois do mesmo modo se aplica o direito fundamental ao silencio, da não autoincriminação. 
C) É o princípio da não autoincriminação.
Plano de aula 2 
Jorginho tem como direitos garantidos pela CRFB/88, o direito a assistência de advogado, contatar familiar, ... Portanto, destaque-se que processo penal sem defesa é processo absolutamente nulo, pois fere o princípio do devido processo legal, fundamental em nosso sistema processual acusatório. 
 
Plano de aula 3 
Não, pois nos termos constitucionais, é vetado o anonimato. E antes de se instaurar o Inquérito Policial, deve-se proceder a investigação para apurar a veracidade do ocorrido. Art. 5º, IV, CRFB/88 e Art. 5º, §3º, CPP. 
 
Plano de aula 4 
 Com a criação das centrais de inquérito policial, atendendo ao comando constitucional de que é incumbência do MP a promoção da Ação Penal, e sendo o MP o destinatário da justa causa penal e o responsável por deflagrar o processo por força da CRFB/88, não cabe mais remanescer o encaminhamento dos autos da investigação à autoridade judiciária. 
Plano de aula 5 
A doutrina e jurisprudência apresentam divergência de entendimento. De acordo com a tese majoritária, a qual respalda a súmula 524, só existe arquivamento expresso, ou seja, cabe aditamento a qualquer momento no processo. Todavia, seguindo a tese minoritária que admite o arquivamento implícito, tal aditamento só é cabível diante de nova prova substancial. Tese incompatível com a sumula 524 do STF. 
 
Plano de aula 6 
Não, por força do princípio da obrigatoriedade da ação penal publica (art. 24, CPP e Art. 16 da Lei 11.340/06 com interpretação da ADIN 4424) 
 
Plano de aula 7 
A) A legitimidade AD CAUSAM (para agir em juízo, capacidade para ser parte, condição da ação) é da própria Paula, e a legitimidade AD PROCESSUM (é o pressuposto processual, que é a capacidade de estar em juízo) é do seu assistente, pois, sendo menor, relativamente incapaz, deverá ser assistida por seu ascendente ou representante legal. 
B) A emancipação é um instituto de direito civil, apenas gerando efeitos nessa espera. Portanto, não a torna capaz perante o direito penal, razão pela qual ela precisara de assistência para estar em juízo. 
C) Exclusiva, pois se torna absolutamente capaz aos 18 anos de idade. 
Plano de aula 8 
O juízo competente é o da justiça federal comum. E o oferecimento da Denúncia deverá ser feito pelo procurador da república. Já que a origem das verbas pertence ao erário Federal, de acordo com o art. 109, VI, CRFB/88, os crimes políticos praticados em detrimento de bens, serviços ou interesse da União, serão julgados na Justiça Comum Federal. Como o Prefeito (no caso em questão Ex-Prefeito) não tem mais a prerrogativa da função, já que não tem mais a função à época do acontecido.
Plano de aula 9 
A) O Juízo competente é o Tribunal de Justiça ao qual o Juiz está vinculado, por ter prerrogativa de função, Art. 78, III c/c 96, III ambos da CRFB/88. 
B) Nesse caso, tratando de hipótese de exceção, haverá a separação de processos. O juiz no tribunal de justiça ao qual está vinculado (artigo 96, III, CRFB/88), por possuir prerrogativa de função, e o secretário será julgado no Tribunal do Jú ri por determinação do artigo 5º, XXXVIII, CRFB/88 
 
Plano de aula 10 
A) Ambos, pois temos conexão envolvendo o homicídio com ocultação de cadáver e continência entre Deoclécio e Pezão. 
B) Sim, por força do inciso I do artigo 78 do CPP, tudo será julgado pelo Tribunal do Júri. 
C) Tribunal do Júri do local em que foi praticado o crime. 
 
Plano de aula 11 
Dentro de uma primeira análise, não assiste razão à defesa uma vez que a hipótese caracterizou a ocorrência de flagrante delito em vista a materialização de vários núcleos do tipo (guardar, trazer consigo). Por outro lado, houve uma diligência que determinou uma busca e apreensão, só que por autoridade incompetente, e sob esta ótica estaremos diante de uma prova ilícita. OBS.: A autoridade policial estava à espreita, não houve preparação (flagrante preparado) e a substância entorpecente estava armazenada no local n a qual se deu a busca. Dessa perspectiva, houve o flagrante, e não a busca e apreensão, há de se considerar que flagrante é diferente de busca e apreensão (a busca e apreensão deve ocorrer até as 18h e deve ser autorizada por autoridade judicial e não policial. Já o flagrante não tem horário determinado, e só pesa as circunstâncias). No caso em questão parece ter havido flagrante, mas há problemas na forma da sua condução, logo suas provas poderão ser contaminadas pela ilicitude do ocorrido, pois estaria violando os preceitos constitucionais. 
Caracteristicas do Inquerito Policial
Resumo: O artigo trata das características marcantes do inquérito policial, abordando a sua natureza inquisitiva, seu caráter sigiloso, a sua indisponibilidade, a sua dispensabilidade para a propositura da ação penal, a obrigatoriedade de ser escrito, a sua oficiosidade e o seu aspecto unidirecional.
Ação Penal Privada
Trata-se de ação de iniciativa da vítima ou seu representante legal, se ela for menor ou incapaz (artigo 100, § 2º, do CP, e artigo 30 do CPP). Embora o direito de punir continue sendo estatal, a iniciativa se transfere ao ofendido quando os delitos atingem sua intimidade, de forma que pode optar por não levar a questão a juízo. Portanto, a diferença básica entre a ação penal privada e ação penal pública está na legitimidade ativa. Existem três espécies de ação penal privada: a exclusiva, a personalíssima e a subsidiária da pública.
Ação Penal ExDelictos
Resumo: A responsabilidade ex delicto abrange os casos em que a indenização decorre do crime. A ação civil ex delicto significa um contato entre a área penal e civil do ordenamento jurídico, cabível após o transito em julgado da sentença penal condenatória.
Palavras-chave: Responsabilidade. Ex delicto. Indenização. Penal. Civil.
Art. 63. Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.
Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso IV do caput do art. 387 deste Código sem prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008)
Art. 64. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor do crime e, se for caso, contra o responsável civil. (Vide Lei nº 5.970, de 1973)
Parágrafo único. Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender o curso desta, até o julgamento definitivo daquela.
Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Princípios Jurisdicionais
Os princípios da Jurisdição, em rápida síntese, são os seguintes:
a) O princípio do juiz-natural implica no direito que tem a sociedade de saber quem será o julgador de suas lides, é o direito consistente de ser o acusado julgado por um juiz natural, que é o competente para tanto de acordo com os critérios processuais da competência.
b) O princípio da inércia coíbe que o magistrado atue de ofício. Deve atuar somente quando devidamente invocado pelo Ministério Público com o oferecimento da denúncia, ou pelo querelante, com a oferta da queixa.
c) O princípio da imparcialidade significa que o magistrado não pode julgar com interesse na lide posta em juízo, beneficiando qualquer das partes. No âmbitoprocessual, deve existir a isonomia processual entre acusação e defesa. A imparcialidade, segundo Alry, não significa neutralidade e para ele o julgador não deve determinar provas em detrimento de uma das partes, por exemplo, pois isso pode contaminar a sua imparcialidade.
d) O princípio da indeclinabilidade, por último, implica na proibição que tem o magistrado de não se desobrigar da ação penal; uma vez provocado pela inicial acusatória, dela não pode se recusar, deixando que outra pessoa a julgue. A justiça negociada, a exemplo dos institutos dos Juizados Especiais Criminais, como a transação, vem relativizando esse princípio, posto que o acordo se dá entre promotor e acusado, restando ao juiz apenas homologá-lo.
Competência no processo penal
Para aplicar a sanção penal aos casos a ele levados, o Poder Judiciário utiliza-se de um conjunto de regras para eleger, para cada matéria, um órgão ou Justiça “natural”, por assim dizer. É justamente a competência, por meio de regras e critérios que definirá o local, Juízo e órgão onde a lide tramitará.
Consoante aos critérios, estes podem ser em razão da matéria, pessoa e lugar. A competência, a seu turno, se classifica em absoluta, sempre que puder ser declarada de ofício pelo juiz ou a requerimento das partes em qualquer tempo ou grau de jurisdição no processo, ou relativa, quando o réu deva alega-la no prazo de resposta, sob pena de preclusão e prorrogação da competências. Mesclando-se os critérios com a classificação, tanto no processo civil como no penal, considera-se a competência em razão da matéria e da pessoa, absoluta, não podendo ser modificada. Já a competência em razão do lugar, ao seu modo, é considerada relativa, posto que uma vez não impugnada, pode ser prorrogada; quanto a elas as partes podem escolher, alterar.
Essa concepção, para Alry, é deveras errada e perigosa, posto que civilista, somente se coadunando com o espírito cível, já que aqui não raro as partes escolhem o foro competente no âmbito de sua autonomia privada.
No processo penal, entretanto, deve (deveria) imperar, sempre a competência absoluta. É princípio garantidor do status libertatis do sujeito, o princípio da legalidade, posto que toda e qualquer disposição que interfira na sua liberdade, sanção de caráter mor dentro do ordenamento jurídico, deva ser expressamente previsto, seja no Código Penal, seja no Código de Processo Penal ao qual incube a aplicação daquele.
Assim, justamente por ter a natureza de ultima ratio do ordenamento, o Direito Penal só pode ser aplicado por um juiz competente para tanto, assim designado pelas regras de competência, que devem ser expressa. Se ao Ministério Publico, por exemplo, que é quem escolhe o foro competente, depois de devidamente escolhida órgão e o juízo competente, pode fazer isso ao seu livre talante, bastando observar o local de consumação da infração, é no mínimo perigoso que exista essa opção processual, E nisso reside a crítica de Alry Lopes Jr., sendo que para ele, por razões de legalidade, a concepção de competência relativa em razão do lugar é ultrapassada, civilista e não se coaduna com o Processo penal, vez que pode representar uma ameaça aos seus princípios, sobretudo o do juiz natural.
Pronunciar: O júri ou Impronuncia: Juiz Singular
 Qual o sistema adotado no Brasil? O que você acha?
Acusatório? Inquisitório?
A questão é controvertida. Não há um consenso na doutrina pátria. Alguns doutrinadores entendem que o Brasil adota o sistema misto, pois é inquisitivo na fase do inquérito policial e acusatório na fase processual. Outros entendem que nosso sistema processual, com o advento da Constituição de 1988, é o acusatório. Dentre estes doutrinadores há quem entenda, como Nestor Távora, que se trata de um sistema acusatório não ortodoxo, pois “o magistrado não é um espectador estático na persecução, tendo, ainda que excepcionalmente, iniciativa probatória, e podendo, de outra banda, conceder habeas corpus de ofício e decretar prisão preventiva, bem como ordenar e modificar medidas cautelares”. (TÁVORA; ALENCAR, 2013, p. 41). Exatamente por essa atividade judicial é que Lopes Jr. (2016, p. 47) entende que nosso sistema é “essencialmente inquisitório ou “neo inquisitório”.
Ver quadro na pagina 17 do livro didático.
Flagrante em caso de crime permanente
No caso de flagrante de crime permanente, é possível a realização de busca e apreensão sem mandado judicial. Com esse argumento, na sessão desta terça-feira (9), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou, em decisão unânime, Habeas Corpus (HC 127457) para P.A.N., acusado pela prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte de arma de fogo com numeração raspada
Insanidade Mental 
Art. 151. Se os peritos concluírem que o acusado era, ao tempo da infração, irresponsável nos termos do art. 22 do Código Penal, o processo prosseguirá, com a presença do curador. 
Art. 152. Se se verificar que a doença mental sobreveio à infração o processo continuará suspenso até que o acusado se restabeleça, observado o § 2o do art. 149.
§ 1o O juiz poderá, nesse caso, ordenar a internação do acusado em manicômio judiciário ou em outro estabelecimento adequado.
§ 2o O processo retomará o seu curso, desde que se restabeleça o acusado, ficando-lhe assegurada a faculdade de reinquirir as testemunhas que houverem prestado depoimento sem a sua presença.

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