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UNIDADE VI RECEITA E DESPESA PÚBLICA

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UNIDADE VI
RECEITA E DESPESA PÚBLICA
Disciplina: Contabilidade Governamental II
Turma CONTB 0729 - Itapipoca
Cláudia Patrícia Muniz
Esp. Controladoria e Auditoria Contábil
Esp. Tecnologia de Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal
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PARTE I – RECEITA PÚBLICA
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CONCEITO
Conceitua-se como receita todo o recebimento ou ingresso de recursos arrecadados pela entidade com o fim de ser aplicado em gastos operacionais e de administração, ou seja, todo recurso obtido pelo Estado para atender as despesas públicas.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
Previstas em orçamento, devidamente aprovadas pelo poder Legislativo.
Ex.: Receitas tributárias, de contribuição, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, alienação de bens, amortização de empréstimos, etc.
Não têm previsão em orçamento e que ingressam nos cofres públicos atreladas a uma obrigação.
Ex.: Cauções em dinheiro, fianças, depósitos de terceiros em garantia, salários não-reclamados, retenções em folha de pagamento que dependam de repasse aos credores dos recursos (INSS, FGTS), etc.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
São recursos recebidos de pessoas de direito público ou privado, destinados aos gastos correntes ou de consumo, obtidos nas transações efetivadas pelas entidades da administração pública.
Ex.: Receitas tributárias, patrimonial, industrial, transferências correntes, etc.
Destinadas a aplicação e cobertura das despesas com investimentos e exigem um “sacrifício patrimonial” para ser obtidas.
Ex.: Operações de créditos, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferência de capital, etc.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
São aquelas que contribuem para o aumento do patrimônio líquido, uma vez que sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, integram-se ao patrimônio público, como elemento novo e positivo, inserindo-se, assim, no conceito de fato contábil modificativo aumentativo.
Ex.: Receitas correntes.
Possuem como característica o fato de nada acrescerem ao patrimônio público, pois se referem a entradas ou alterações compensatórias nos elementos que compõem, inserindo-se, assim, no conceito de fato contábil permutativo.
Ex.: Receitas de capital.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
Representam os ingressos permanentes e estáveis do Tesouro, arrecadados regularmente em cada período financeiro, ou seja, possuem característica de continuidade, servindo de fonte perene de recursos ao Estado.
Ex.: Receitas provenientes da arrecadação de impostos e taxas regulares.
Representam os ingressos de caráter não-continuado, e por consequência, inconstante, não raro, excepcional, provenientes de calamidade pública, guerras, doações, entre outros.
Ex.: Imposto Extraordinário de Guerra, Empréstimos Compulsórios, heranças e doações.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
Receitas obtidas de forma voluntária, espontânea e volitiva, que não dependem de prévia autorização legal, não necessitam atender ao princípio da anterioridade, podendo ser arrecadadas em qualquer época, mediante a cobrança, por parte do Estado, de PREÇO ou TARIFA, pela venda de bens e serviços.
Ex.:Energia elétrica, abastecimento de água, telefone, etc.
Receitas provenientes do poder de tributar, por parte do Estado, os rendimentos ou o patrimônio da coletividade. Sua arrecadação depende da obediência ao princípio da anterioridade.
Ex.: Tributos, empréstimos e contribuições compulsórias e todas as demais que dependam de poder coercitivo.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CODIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
A Codificação é chamada pela Lei nº 4320/64 de código de natureza de receita e sua finalidade é identificar a origem de recurso, ou seja, permitir facilmente de onde vem o dinheiro.
1. Receita Corrente ;
2. Receita de Capital;
Para efeito da elaboração, acompanhamento e avaliação do orçamento, quanto aos aspectos legais, obedece ao definido no Anexo 3 da Lei nº 4.320/64.
..\Material de apoio\ANEXOS LEI 4.320.pdf
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CODIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
	A sua estrutura foi reformulada em decorrência da Portaria Interministerial nº 163/2001, que regula a classificação da receita para todos os entes da Federação, facultando o seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CODIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
A nova codificação compreende oito dígitos, assim discriminados, que indicam:
Exemplo: 1112.04.10 – Receita Corrente
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CODIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
Exemplo: 2421.01.02 – Receita de Capital
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CODIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
	Para fins de consulta e melhor entendimento, buscar Anexo I da Portaria interministerial STN/SOF nº 163 de 04/05/2001, consolidada pelas Portarias nº 325 e nº 519/2001, com todas as codificações por categoria econômica.
Portaria Interministerial STN SOF 163 de 2001.pdf
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DÍVIDA ATIVA
	A Dívida Ativa corresponde aos créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não, exigíveis pelo transcurso do prazo de pagamento pelo contribuinte, constituindo-se, portanto, em direitos a receber decorrentes da receita tributária e outras espécies de rendas não arrecadadas no exercício. Divide-se em:
Dívida Ativa Tributária
	(decorrente de obrigação legal relativa a tributos)
Dívida Ativa Não-tributária
	(provenientes de empréstimos compulsórios, 	contribuições, multas de qualquer origem, etc.)
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
DÍVIDA ATIVA
	A inscrição da Dívida Ativa não constitui uma receita e sim um direito a receber. No entanto, o recebimento do valor decorrente do ato de pagamento por parte do contribuinte, quitando os seus débitos junto ao Estado, será reconhecido como receita corrente, na data de seu recolhimento, considerando-se o regime contábil “de caixa”, relativo aos recolhimento dos recursos financeiros aos cofres públicos.
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PARTE II – DESPESA PÚBLICA
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DESPESA PÚBLICA
Constituição Federal de 1988
Art. 3º. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
construir uma sociedade livre, justa e solidária;
garantir o desenvolvimento nacional;
erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
DESPESA PÚBLICA
Constituição Federal de 1988
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CONCEITO
Despesa Pública é o conjunto de dispêndios do Estado ou de outra pessoa de direito público, para o funcionamento dos serviços públicos.
Nesse sentido, a despesa é parte do orçamento, ou seja, aquela em que se encontram classificadas todas as autorizações para gastos com várias atribuições e funções governamentais.
Em outras palavras, as despesas públicas formam o complexo
da distribuição e emprego das receitas para custeio de diferentes setores da administração.
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CLASSIFICAÇÃO
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
São aquelas que dependem de autorização legislativa, ou seja, aquelas que integram o orçamento desde sua elaboração, ou são autorizadas por leis especiais que complementam o orçamento.
Ex.: Pagamento de salários dos servidores públicos
São aquelas que não constam do orçamento. Possuem características de transitoriedade, pois, em geral, indicam valores que foram recebidos anteriormente como receitas extra orçamentárias e serão restituídos.
Ex.: as cauções e as consignações efetuadas em folha de pagamento a favor de terceiros.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
	As despesas orçamentárias são divididas em dois grandes grupos econômicos. A segregação de elementos de despesas que apresentem as mesmas características quanto ao objeto de gasto:
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CLASSIFICAÇÃO
Referem-se ao consumo do Governo, são despesas orçamentárias destinadas à manutenção e ao funcionamento dos serviços públicos prestados pela própria Administração ou transferidos a outras pessoas físicas ou jurídicas. Tem como característica o fato de não produzirem qualquer acréscimo patrimonial, gerando por consequência diminuição do patrimônio.
Referem-se ao conceito de investimento do setor governamental, são despesas orçamentárias realizadas com a intenção de adquirir ou constituir bens de capital que irão contribuir para a produção de novos bens ou serviços, e que, ao contrário das despesas correntes geram aumento patrimonial.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO
São aquelas que alteram o Patrimônio Líquido do Estado, uma vez que contribuem para o seu decréscimo. São fixadas na dotação orçamentária anual, configurando-se em responsabilidade de pagamento obrigatório.
Ex.: pessoal e encargos, juros e encargos da dívida interna e externa, outras despesas correntes, investimentos em bens de uso comum do povo, etc.
São despesas que não provocam alteração no patrimônio líquido do Estado, uma vez que possuem como fundamento um fato contábil permutativo, constituindo-se de alterações compensatórias.
Ex.: Investimentos, inversões financeiras, amortização da Dívida Interna e Externa, outras despesas de capital, etc.
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CLASSIFICAÇÃO
São despesas destinadas à manutenção contínua dos serviços públicos e, por isso se repetem em todos os exercícios.
Ex.: Gastos com pessoal, serviços de terceiros, material de consumo (exceto material para estoque), encargos, etc.
Consistem nas despesas de caráter esporádico ou excepcional, provocadas por circunstâncias especiais e inconstantes e, por isso, não aparecem todos os anos nas dotações orçamentárias.
Ex.: Despesas decorrentes de calamidade pública, guerra, comoção interna e enchentes, entre outras.
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ESTÁGIOS DA DESPESA
	Nesta fase, deverão ser observadas as normas pertinentes à execução da despesa pública, que se desenvolve em três estágios conforme a Lei nº 4.320/64: Empenho, Liquidação e Pagamento.
	A doutrina majoritária considera mais um estágio, anterior aos três mencionados:
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA
FIXAÇÃO
Representa a determinação dos valores máximos de gastos a serem realizados pela administração pública quando da execução do orçamento. Ressalta que a receita pode ser arrecadada sem a anterior previsão, diferentemente a despesa não pode ser efetivada sem a anterior fixação no orçamento. Assim, este estágio representa a autorização legislativa efetivada por meio da aprovação do orçamento ou mediante a abertura de créditos adicionais para a realização das despesas públicas.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA
EMPENHO
Lei nº 4.320/64 - Art. 58. 
"o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição".
O empenho é prévio, devendo preceder a realização da despesa e está restrito ao limite do crédito orçamentário.
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ESTÁGIOS DA DESPESA
EMPENHO
É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. O ato de empenhar deduz o seu valor da dotação orçamentária, tornando a quantia empenhada indisponível para nova aplicação.
Para cada ato será emitido um documento chamado “Nota de Empenho”, que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, sendo vedada a realização de despesa sem prévio empenho, admitidos alguns casos especiais.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA
EMPENHO
Etapas da fase do empenho:
Autorização que consiste na manifestação ou despacho do ordenador de despesas;
Indicação da modalidade licitatória, sua dispensa ou inexigibilidade;
Formalização comprovada pela emissão da nota de empenho e a respectiva dedução do valor da despesa efetuada no saldo da dotação.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA
EMPENHO
O empenho poderá ser emitido em uma das seguintes formas, segundo a classificação legal:
Empenho ordinário: No caso de despesas com montante previamente conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma única vez;
Empenho global: Quando o objetivo for atender às despesas com montante também previamente conhecido, tais como contratuais, mas cujo pagamento será parcelado. Ex.: Aluguéis.
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ESTÁGIOS DA DESPESA
EMPENHO
Empenho por estimativa: Visa à realização de despesas cujo valor ou montante não seja previamente determinado ou identificável.
Ex.: Serviços de abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica e telefone, gratificações, diárias e reprodução de documentos, entre outras.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA
EMPENHO
A anulação do empenho no decorrer do exercício poderá ser parcial, quando seu valor exceder o montante da despesa realizada, e o total, nos casos em que o serviço contratado não tiver sido prestado, o material encomendado não tiver sido entregue, ou o empenho tiver sido emitido incorretamente.
A anulação far-se-á por meio de nota de empenho, com o mesmo número de vias e destino e identificada pelo código do evento. O valor reverte a dotação.
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ESTÁGIOS DA DESPESA
LIQUIDAÇÃO
Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
A liquidação tem por objetivo reconhecer:
A origem e o objeto do que se deve pagar;
A importância exata a pagar; e
A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
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ESTÁGIOS DA DESPESA
PAGAMENTO
Consiste na entrega dos recursos equivalentes à dívida líquida, ao credor, mediante ordem bancária ou ordem de pagamento caracterizado pelo despacho exarado por autoridade competente (ordenador de despesas), determinando que seja paga, devendo ser observado o processamento dos documentos pelo setor de contabilidade.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CODIFICAÇÃO DA DESPESA
	A codificação da despesa para efeito de elaboração, acompanhamento e avaliação dos gastos legais, obedece ao definido no Anexo 4 da Lei nº 4.320/64.
	A sua estrutura foi reformulada em decorrência da Portaria Interministerial nº 163/2001, que regula a classificação da despesa para todos os entes da Federação, facultando seu desdobramento para o atendimento das respectivas peculiaridades.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CODIFICAÇÃO DA DESPESA
Essa nova classificação da despesa, segundo a sua natureza,
compõe-se de:
Categoria econômica;
Grupo de natureza da despesa;
Elemento de despesa.
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CODIFICAÇÃO DA DESPESA
Exemplo: 3.3.90.39.00 – Despesa Corrente
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UNIDADE VI – RECEITA E DESPESA PÚBLICA
CODIFICAÇÃO DA DESPESA
Exemplo: 4.4.20.92.00 – Despesa de Capital
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Vamos praticar?
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Conceitue Receita Pública.
Como classificam-se as Receitas Públicas?
Diferencie Receita Orçamentária de Receita Extra-orçamentária.
Como classificam-se as receitas correntes?
Como classificam-se as receitas de capital?
Descreva os estágios da receita pública.
Conceitue Despesa Pública.
Quais as classificações da Despesa Pública?
Quanto a categoria econômica, as despesas dividem-se em Despesa Corrente e Despesa de Capital. Diferencie-as.
Descreva os estágios da despesa pública.
Qual a classificação legal das modalidades de empenho? Descreva-as.
Quais os objetivos da fase de liquidação?
EXERCÍCIOS – RECEITA E DESPESA PÚBLICAS

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