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andressa batista simoes resumo cirurgia

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Resumo de Cirurgia I 
Manobras cirúrgicas Fundamentais
Diérese
Incisão
Neümann – Incisão interpapilar ou sulcular com 1 relaxante  divergente para a base- triangular
Neümann modificada ou Peter Novak – Incisão interpapilar com 2 relaxantes divergentes para a base irrigação – Trapezoidal
- Vantagem: excelente acesso/Desvantagem: retração gengival
Wassmund – incisão linear sobre a gengiva inserida com duas relaxantes voltadas para irrigação – Base da incisão –indicada pra preservar papilas. Onde existem problemas periodontais. Também em pacientes com próteses fixas.
Ochsenbein – Incisão sobre a mucosa sem invadir o sulco gengival acompanhando o formato das papilas com 2 relaxantes retilíneas divergentes voltada para a região de irrigação. Base da incisão 
Envelope – Incisão sulcular/interpapilar - muito utilizada para intervenções no palato e na região lingual , onde não se faz incisões relaxantes
Winter – Incisão para terceiros molares retidos
Partsch ou semi lunar
Tipos de Divulsao: 
Sindesmotomia (para romper as fibras dentogengivais e expor o colo cirúrgico para adaptação do fórceps)
Ostectomia (remover osso para expor o objetivo cirúrgico)
Divulsão (interromper a integridade dos tecidos)
Descolamento muco-periostal – Descolar, em um único plano, mucosa e periósteo, dando possibilidade de afastamento e de visualização do campo operatório.
Divulsão por planos – Descolar, em um único plano, mucosa e periósteo, dando possibilidade de afastamento e de visualização do campo operatório. (pele,osso,tecido muscular,periosteo)
Exérese
Ostectomia
Classificada como Exérese quando o objetivo cirúrgico é a remoção ÓSSEA. 
Osteotomia: corte do osso
Avulsão
Retirada total ou parcial de um órgão com o uso de força mecânica
(Quando o dente sai de dentro do alvéolo)
Curetagem
Remover do campo operatório formações estranhas, patológicas ou não ou ainda aquelas decorrentes do ato cirúrgico.
(Cuidado com a curetagem excessiva para não comprometer o coágulo no alvéolo)
Hemostasia
Métodos - Físicos
Tamponamento
Realizado com GAZE ESTÉRIL.
Hemostasia temporária, realizado no trans e no pós-operatório. É obrigatório após todos os passos cirúrgicos ou quando a ferida ficará exposta, sem ser manuseada. (Dobrar uma gaze e pedir para o paciente morder)
Manobra de Chompret
Compressão digital pela vestibular e palatina do alvéolo.
Eletrogoagulação
Hemostasia de pequenos vasos sanguíneos. Utiliza-se de bisturi eletrônico.
Pinçamento
Manobra de hemostasia de pequenos vasos, podendo ser associada a eletrocoagulação. No caso de ser utilizada isoladamente, deve-se aguardar de 8 a 10 minutos para a formação do trombo plaquetário na luz do vaso rompido. São utilizadas as pinças hemostáticas.
 
Ligadura
Hemostasia DEFINITIVA. Obliteração da luz de um vaso sangüíneo através de sutura com fios não reabsorvíveis. Utilizada em vasos de maior calibre como a artéria facial.  O vaso é pinçado com duas pinças kellys – feito um nó no vaso em cada pinça e depois cortado no centro.
Métodos Quimicos:
Hemostáticos locais
Substâncias químicas que atuarão localmente para hemostasia do campo operatório
Fibrina: Extraído principalmente de bovinos, é um dos fatores da coagulação e aceleram a formação de um coágulo na área afetada.
Esponjas: Tem como característica se expandir em contato com fluidos, realizando um tamponamento da região.
Cera: Tem como função tamponar a área hemorrágica. É um fator que pode levar a infecção do sítio operatório.
Hemostáticos de ação central
Medicamentos administrados para o paciente com fatores vasoativos ou auxiliares de fatores de coagulação, com o objetivo de diminuir a hemorragia. 
- Estrógenos: Premarin ® ou Styptanon
Síntese
Reposicionar os tecidos e manter estabilizados para permitir a reparação tecidual.
Sutura
Tecnica operatorial que consiste no reposicionamente e estabilizacao das bordas da ferida cirurgica e feita geralmente com fio de seda ou nylon espessura 3-0 ou 4-0.
 
Principios de exodontia Simples
 
Remocao do dente de sey alveolo atraves de uma dilatacao ossea e rompimento das fibras periodontais que ligam o tecido osseo. 
Indicações gerais das exodontias
Pacientes com cáries graves
Pacientes com necrose pulpar
Paciente com doença periodontal grave
Por razões ortodônticas, dentes mal posicionados
Pacientes com dentes fraturados
Dentes impactados
Presença de supranumerários
Dentes associados a lesões
Finalidade pré-protética
Como terapia pré radioterapia em pacientes oncológicos
Dentes envolvidos em traços de fratura nos maxilares
Por finalidade estética
Motivos sócio econômicos.
 
Contra-indicações sistêmicas
Diabetes não controlada
Leucemia e linfoma não controlados
Angina instável, infarto recente
Hipertensão grave não controlada
Coagulopatia severa, uso de anticoagulantes
Uso de bifosfonatos
 
Contra-indicações locais
Pacientes que realizaram radioterapia em região de cabeça e pescoço
Dentes envolvidos em tumores odontogênicos
Pacientes com processos infecciosos agudos tais como pericoronarites e abscessos dento alveolares. 
 
Indicações para as exodontias simples:
Dentes com coroas que suportem a ação do fórceps
Coroa pouco cariada ou restaurada
Dentes com raiz (es) curta (s) e cônica (s)
Dentes com raízes sem dilaceração ou hipercementose
Dentes sem inserção óssea e como auxiliar de outras técnicas que utilizem  elevadores ou osteotomia
 
Tecnicas 
Exodontia simples: Forceps e elevadores
Exodontia Complicada: Manobras por via nao alveolar 
Etapas da Exodontia Simples
Pré-operatório: podendo ser subdividido em Mediato e Imediato.
Mediato
Realizar o diagnóstico e planejamento cirúrgico através de um exame clínico e anamnese BEM detalhada
Auxiliares de diagnóstico: Radiografia panorâmica ou periapical e exames laboratoriais.
Observar o dente a ser extraído (se tem cárie e sua extensão, tamanho e numero de raízes, se tem anquilose ou hipercementose), além de estruturas anatômicas próximas ao objetivo cirúrgico (espessura das tábuas ósseas, seio maxilar, canal mandibular, etc)
Exames laboratoriais: Hemograma Hb Ht, Glicemia em Jejum, Curva glicêmica, e exame de coagulação
Imediato 
Preparo geral 
Com as manobras de assepsia que evitam que microorganismos adentrem o campo operatório.
Paramentação e Montagem da mesa cirúrgica de acordo com o planejamento.
Preparo Local
Clorexidina 2% Extra Oral (passar de forma centrífuga)
Clorexidina 0,2 Intra Oral
 
 
Trans-operatório: O trans-operatório, compreende as manobras cirúrgicas que vão  desde a anestesia até a sutura.
 
Posição de trabalho:
Na maxilla o plano oclusal deve estar a 60O em relação ao solo e próximo ao ombro do cirurgião.
Na mandíbula o plano oclusal deve estar paralelo ao solo, próximo da altura do cotovelo do cirurgião.
Pre Operatorio imediato (biosseguranca)
Preparo geral - assepsia 
Preparo local- anti-sepsia
 
Fórceps
150 – Anteriores superiores
151 – Anteriores inferiores
18L –  Posteriores Superiores Esquerdos
18R – Posteriores Superiores Direitos
17 – Posteriores inferiores
16 – Chifre de boi
 
Técnica cirúrgica
Sindesmotomia
Manobra de diérese que visa a desinserção das fibras dento gengivais evitando dilacerar o tecido gengival e visando a exposição do colo cirúrgico para o uso do fórceps.
Preensão
Preensão do dente com o fórceos no colo cirúrgico. O fórceps deve estar paralelo ao longo eixo do dente.
Intrusão
Manobra para romper as fibras apicais do ligamento periodontal, deslocar o centro de rotação para apical, melhorando a adaptação do fórceps e distribuição de forças (diminuir a chance de fratura).
Lateralidade
 
Realizamos o movimento pendular ou de LATERALIDADE sempre com maior amplitude para a tabua óssea mais fina. (lembrar VIPS) 
 
Lateralidade
Indicada para dentes uniradiculares  e com raíz cônica, sem dilacerações apicais.
Incisivos centrais e caninos superiores
Pré-molares inferiores
Tração
Retirada do dente de seu alvéolo.
Manobra de Avulsão – ExéreseDevemos sempre  tracionar a favor da anatomia radicular, protegendo o dente antagonista com a outra mão evitando traumatismos.
 
Manobras pós cirúrgicas
Limagem
Deve ser realizada em casos de espículas ósseas, apenas na cortical óssea vestibular, com movimentos de dentro do alvéolo para fora ou após alveoloplastias.
Curetagem
Somente em casos de processos infecciosos periapicais e periodontais, após exodontias de dentes tratados endodonticamente, para remoção de capuz pericoronários de dentes inclusos e remoção de fragmentos ósseos como septos inter-radiculares e espículas ósseas.
Irrigação
Feita com soro fisiológico ou água destilada com agulha atraumática e bisel cortado sempre fora do alvéolo.
Manobra de Chompret
Pressão digital pela vestibular e palatina, para devolver as tábuas ósseas para a posição de origem devido a dilatação causada pelo forcéps.
Sutura
Manobra de Síntese para hemostasia e manutenção do coágulo. 
Fazer a compressão com a gaze dobrada em seguida de 5 a 10 minutos.
Prescrição medicamentosa
O fármaco prescrito depende do trauma cirúrgico.
Recomendações pós operatórias
Repouso: o  maior tempo possível, nos primeiros 3 dias; ao deitar, manter a cabeça elevada; evitar atividades físicas e exposição ao sol por 5 dias e evitar falar muito.
Higiene bucal: escovar o dorso da lingual; escovar os dentes normalmente, tomando cuidado com a área operada e empregar a solução anti-séptica de acordo com a prescrição da receita.
Outros cuidados: como se o paciente for fumante, evitar fumar neste período; não tomar bebidas alcoólicas de nenhuma espécie; seguir corretamente a prescrição da medicação; não tomar nenhum medicamento por conta própria; No caso de dor, edema ou sangramento excessivo, comunicar-se com o cirurgião e comparecer ao retorno para a remoção dos pontos.
Remoção da sutura
Pode ser feita de 5 a 15 dias, comumente com 7. Fazer anti-sepsia, tracionar o fio e cortar junto ao nó.

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