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Direito Tributário: Extinção de Crédito e Competência Tributária

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(OAB-37º Exame de Ordem) - Promove a extinção do crédito tributário relativo a imposto devido por contribuinte:
		
	 
	a conversão, caso sobrevenha, de depósito em renda pública.
	
	o advento de lei que crie isenção relativa ao referido imposto.
	
	o advento de lei que estabeleça anistia relativa ao referido imposto.
	
	o depósito do montante integral da dívida, se efetuado em ação promovida pelo contribuinte.
	VI Exame de Ordem Unificado
A empresa ABC ingressou com medida judicial destinada a questionar a incidência da contribuição social sobre o lucro. Em sede de exame liminar, o juiz concedeu a medida liminar para que a empresa não recolhesse a contribuição. Durante a vigência da medida judicial, a Receita Federal iniciou procedimento de fiscalização visando à cobrança da contribuição social sobre o lucro não recolhida naquele período. Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta.
		
	 
	A Receita Federal pode lavrar auto de infração, mas somente com a exigibilidade suspensa para prevenir a decadência.
	
	A empresa ABC, diante da abertura do procedimento de fiscalização, pode solicitar ao juiz nova medida liminar, a fim de que determine o encerramento de tal procedimento.
	
	A Receita Federal pode lavrar auto de infração, já que a medida liminar possui caráter provisório.
	
	A Receita Federal não pode lavrar auto de infração, em virtude da liminar concedida na medida judicial em questão.
	A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. Durante o ano de 1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagara o ITR de 1995, efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu a notificação. Joaquim entende que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade:
		
	
	o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a alíquota maior;
	
	Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do exercício em que ocorreram o lançamento e a notificação;
	 
	a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%;
	
	a alíquota aplicável é a de 1%, por conseqüência do princípio in dubio pro reo;
		
	Segundo a melhor doutrina pátria, sistematizada por Ramos, a expressão competência tributária pode ser definida como sendo o poder, atribuído pela Constituição Federal, observadas as normas gerais de Direito Tributário, de instituir, cobrar e fiscalizar o tributo, compreendendo a competência legislativa, administrativa e judicante. Noutras palavras, pode-se definir competência tributária como sendo "a parcela do poder de tributar conferida pela Constituição a cada ente político para criar tributos", ou, ainda, "a aptidão para criar, in abstracto, tributos". Não destoa o entendimento segundo o qual se conceitua competência tributária "como o limite do poder fiscal para legislar e cobrar tributos". (RAMOS, Augusto Cesar. Competência tributária. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 54, 1 fev. 2002) Assim a competência residual tributária é exercida:
		
	
	pelos Municípios, que podem criar tributos de seu peculiar interesse, observando os princípios constitucionais da anterioridade e da irretroatividade.
	 
	pela União, que, através de lei complementar, pode instituir impostos que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.
	
	pela União e Estados, que podem instituir impostos e taxas, que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.
	
	pelos Estados, que podem instituir contribuições que não tenham fato gerador e base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.
	
	pelos Estados e Distrito Federal, que podem instituir impostos e contribuições sociais, que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.
	VI Exame de Ordem Unificado
Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém o seu parcelamento e vem efetuando o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos embargos de devedor, o contribuinte poderá alegar
		
	
	a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a sua natureza tributária pelo seu parcelamento.
	
	a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exeqüendo, pelo fato de que parte da dívida já foi paga.
	 
	a carência da execução fiscal em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
	
	o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face da existência de saldo devedor do parcelamento.
		
	
	
	O taxista João recebeu do fisco estadual uma correspondência na qual lhe foi informado que, mesmo tendo ocorrido o fato gerador do IPVA, ele não precisaria pagar o tributo, uma vez que fora aprovada uma lei, pela respectiva assembléia legislativa, que excluía o crédito tributário dos taxistas, relativamente ao IPVA. Nessa situação hipotética, pode-se dizer que a citada lei estabeleceu uma
		
	
	transação
	 
	isenção
	
	anistia.
	
	remissão.
	OAB-RJ-31º Exame de Ordem) O enunciado abaixo que não se aplica à decadência tributária é:
		
	
	O prazo de decadência é de cinco anos;
	 
	A contagem de seu prazo inicia-se na data da inscrição do crédito tributário em dívida ativa.
	
	A contagem do prazo inicia-se no primeiro dia do exercício seguinte ao daquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
	
	A contagem do prazo inicia-se na data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado;
	As isenções tributárias
		
	 
	c) não dispensam o atendimento, por parte do sujeito beneficiário, das chamadas obrigações acessórias estabelecidas pela legislação tributária.
	
	a) configuram verdadeiras causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
	
	d) somente podem ser concedidas em caráter geral, e sempre geram direito adquirido.
	
	b) alcançam as situações definidas pelo Chefe do Poder Executivo, por meio de decreto.
		
	
	
	Casemiro de Abreu, brasileiro, solteiro, comerciante, possui patrimônio de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), sendo sujeito passivo de uma dívida ativa da União no valor de R$ 200.000,00, ainda não ajuizada. Recentemente o mesmo alienou um imóvel no valor de R$ 100.000,00 sem comunicar a Receita Federal do Brasil. Sobre esta situação, assinale a resposta correta:
		
	
	Presume-se fraude fiscal, pois a venda foi efetuada sem prévia comunicação à Receita Federal do Brasil
	
	Caracteriza fraude fiscal, pois não há execução em curso
	 
	Não presume-se fraudulenta a alienação, pois restaram bens suficientes para garantir o débito fiscal, mesmo não havendo comunicação à Receita Federal do Brasil
	
	Caracteriza fraude à execução fiscal, pois a venda foi efetuada sem prévia comunicação à Receita Federal do Brasil
	A concessão de isenção de Imposto de Renda para portadores de doença grave configura hipótese de:
		
	
	Isenção heterônoma
	 
	Isenção subjetiva
	
	Isenção gratuita
	
	Isenção objetiva
	Sobre a contagem do prazo de decadência em matéria tributária, NÃO é correto afirmar que:
		
	
	Sendo o tributo sujeito a lançamento de ofício, o prazo começa a contar, em regra, do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido realizado
	
	Nos tributos lançados por homologação, encerra-se a contagem do prazo decadencial, se o contribuinte apresenta declaração ao fisco e não realiza o pagamento.
	
	No caso dos tributos lançados por homologação, o prazo começa a contar, em regra, da data do fato gerador
	 
	Haverá a interrupção do prazo decadencial,sempre que houver anulação de lançamento anteriormente efetuado
	No que tange ao processo administrativo fiscal federal, assinale a alternativa que corresponda ao órgão competente para julgar o recurso voluntário interposto pelo contribuinte:
		
	
	Delegacia Da Receita Federal de Julgamento
	 
	Coordenação do Sistema de Tributação da Receita Federal
	
	Superintêndencia da Receita Federal
	
	Câmara Superior de Recursos Fiscais
	 
	Conselho Administrativo de Recursos Fiscais
	FAURGS Órgão: TJ-RS - Prova: Outorga de Delegação de Serviços Notoriais e Registrais - Remoção - Assinale a alternativa que contém afirmativa correta em relação à anistia.
		
	
	A anistia abrange as infrações cometidas em qualquer tempo em relação à vigência da lei que a concede.
	
	A anistia se aplica apenas aos atos qualificados em lei como crimes.
	 
	É possível a concessão de anistia através de despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão.
	 
	A multa tributária não está incluída no crédito tributário, razão pela qual o seu perdão se dá através da anistia e não através da remissão.
	
	Nenhuma das anteriores
		
	
	
	Sobre a relação entre obrigação e crédito tributário, assinale a opção incorreta.
		
	
	c) Embora obrigação e crédito sejam, no direito privado, dois aspectos da mesma relação, o direito tributário houve por bem distingui-los: a obrigação como um primeiro momento na relação tributária, de conteúdo e sujeito passivo ainda não determinados e formalmente identificados; o crédito como um segundo momento na mesma relação, que surge com o lançamento.
	
	b) A obrigação, quando surge, já se estabelece em favor do sujeito ativo (a ela corresponde o crédito e vice- versa). Quando o CTN diz do surgimento da obrigação com o crédito tributário, e da constituição do crédito com o lançamento, quis na verdade referir-se ao crédito formalizado, certo, líquido e oponível ao sujeito passivo.
	
	a) A relação tributária é uma relação obrigacional cujo conteúdo é uma prestação pecuniária, em que num dos pólos está o devedor, e no outro o credor. Obrigação e crédito pressupõem um e outro.
	 
	d) De acordo com o CTN, o lançamento possui natureza constitutiva da obrigação tributária, e declaratória do respectivo crédito tributário.
	
	e) À obrigação tributária corresponde o direito de proceder- se ao lançamento.
	IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, de competência da União, assinale a afirmativa que contempla duas de suas características.
		
	
	É imposto interno e lançado por declaração.
	
	É imposto real e caracterizado por ser direto.
	
	É imposto monofásico e qualificado como indireto.
	 
	É imposto ordinário e caracterizado pela seletividade.
	
	No que se refere ao Mandado de Segurança, assinale a alternativa correta:
		
	 
	Não cabe dilação probatória em sede de MS;
	
	O prazo para ajuizamento do mandamus é de 30 dias;
	
	O prazo para ajuizamento do MS é prescricional;
	
	Direito líquido e certo é aquele que prescinde de prova pré-constituída;
	
	A concessão da liminar será possível quando o objeto for a entrega de mercadorias provenientes do exterior.
	
	Ano: 2009 - Banca: CESPE - Órgão: OAB - Prova: Exame de Ordem De acordo com os princípios da anterioridade e da noventena, previstos na CF, a cobrança de imposto
		
	
	sobre a importação de produtos estrangeiros deve obedecer ao princípio da anterioridade.
	
	sobre produtos industrializados deve obedecer ao princípio da anterioridade, mas não ao da noventena.
	
	Nenhuma das anteriores.
	 
	sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados não se sujeita ao princípio da anterioridade nem ao da noventena.
	
	sobre a renda e proventos de qualquer natureza deve obedecer ao princípio da noventena, mas não ao da anterioridade.
	OAB-RJ-19º Exame de Ordem ¿ Em relação à ação anulatória de dívida fiscal inscrita, pode-se afirmar que:
		
	
	tem âmbito restrito à discussão sobre a validade formal do ato de inscrição da dívida
	
	não poderá ser proposta após ajuizamento da execução fiscal;
	
	para a sua propositura, é indispensável o depósito do valor integral da dívida;
	 
	poderá ser proposta com o depósito do valor integral da dívida, hipótese em que suspenderá a exigibilidade do débito;
	Em relação à constituição do crédito tributário, assinale a alternativa correta:
		
	
	c) No lançamento por homologação o pagamento ocorre após a respectiva conferência e concordância da Fazenda Pública.
	 
	d) Caso o contribuinte não preste as informações necessárias ao lançamento por declaração, a autoridade fiscal deverá constituir o crédito tributário através do lançamento de ofício.
	
	b) O lançamento de ofício depende da participação do sujeito passivo.
	 
	a) O lançamento por declaração não pode ser fundamentado em informações apresentadas por terceiros

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