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Analgésicos, Antitérmicos e Antiinflamatórios

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Farmacologia
Professora: Adriana Alves
Analgésicos, Antitérmicos e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES) e Esteroidais
Histórico
Século XVIII- Infusão de plantas (Salix Alba vulgaris) como antipirético
1838: Píria isolou ác. Salicílico da salicina
1860: Kolbe e Lautemann obtiveram por síntese
1899: Dreser introduziu o uso do AAS
1900: BAYER produz 4,2 toneladas;
1919: marca passa domínio publico;
1994: consumo de 50 mil toneladas.
Analgésicos, Antitérmicos e Antiinflamatórios
Mecanismo de ação:
Inibição periférica e central da atividade da enzima ciclooxigenase (COX) e subseqüente diminuição da biosíntese e liberação dos mediadores da dor, inflamação, e febre (PGs).
Mecanismo de ação antiinflamatório
Bloqueio da formação de PGs por inibição da COX (Vane, 1971);
Inibição da liberação de histamina (Lewis e Whittle, 1977);
Diminuição da migração PMN (Leucócitos polimorfonucleares) e monócitos (Di Rosa et AL., 1971; Higgs et al., 1980).
Mecanismo de ação analgésica
Bloqueio da formação de PGs por inibição da COX (Moncada et al., 1978; Ferreira e Vane, 1979);
Exceção aos fenamatos que possuem ação antagonista sobre os receptores das PGs (Moncada et al., 1978; Collier e Sweatman, 1968).
Mecanismo de ação antitérmica
Bloqueio da formação de PGs por inibição da COX (Milron e Wendlant, 1971/ PGE como modulador na regulação da temperatura e ação antipirética relacionada com interferência na liberação de PGs; Vane, 1971).
As prostaglandinas
Funções fisiológicas das prostaglandinas
Estimulação da agregação plaquetária (TXA2)
Inibição da agregação plaquetária (PHI)
Relaxamento vascular (PGE2, PGI)
Contração vascular (PGF e TXA)
Contração brônquica (PGF2, LCT, TXA)
Proteção da mucosa gástrica (PGE1, PGI)
Manutenção do fluxo renal e regulação do metabolismo de Na+ e K+ (PGE1, PGI2)
Indução da contração uterina (PGE, PGF2)
Produção de febre (PGE2)
Hiperalgesia por potencialização dos mediadores da dor
Sensibilização das terminações noiceptivas periféricas
Aplicações terapêuticas das prostaglandinas
Estimulação uterina: aborto entre 12ª e 20ª
Trato gastrointestinal: anti- ulceroso
Agregação plaquetária: substituto da heparina
Saliciados
Farmacocinética
Absorção: VO (estomago e intestino delgado) níveis plasmaticos em 30 minutos; pico em 2 horas.
Fatores que influenciam a absorção: composição, velocidade de desintegração e dissolução. Alimentação, pH, tempo de esvaziamento gástrico.
Distribuição: livres e ligados a proteína plasmática (albumina) BHE B placentária, liquido sinovial, peritoneal, saliva, fezes, leite, suor.
Metabolização
- Esterases mucosa GI (hidrólise)
- Conjugação com glicina e acido glicurânico
Excreção
- influenciada pelos fatores relacionados no pH urinário e competição com outros ácidos orgânicos. 
Indicações clínicas
Analgesia- dores leves e moderadas
Cefaléia, dismenorréia, mialgias, artralgias, neuralias, desconforto pós-parto, cirurgias odontológicas, procedimentos ortopédicos.
Antitérmico;
Antiinflamatório;
Antiagregante plaquetário;
Queratolítico.
Toxidade
TGI, mais frequentes com tratamento prolongado e elevado doses;
Intolerância gástrica (dor, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, anorexia);
Ulceração da mucosa com sangramento;
Exacerbação na presença de etanol.
Nefrotoxidade
Ingestão crônica de AAS, fenacetina e paracetamol;
AAS, paracetamol, pirazolônicos, ácido propiônico, derivados do indol;
Diminuição da função renal.
Hepatoxidade
Aumento níveis de transaminase;
Dose-dependente.
Contra – Indicações
Pelos efeitos anticoagulantes
Terapia anticoagulante;
Alterações na coagulação (hemofilia, hipoprotrombinemia, deficiência vitamina K)
Cirurgias
Pelos efeitos sobre aparelho GI
Úlcera hepática;
Gastrite ou sangramento gastrointestinal.
Gravidez
Gestação prolongada;
Trabalho de parto prolongado;
Risco de sangramento materno.
Derivados Pirazolônicos
Efeitos colaterais mais freqüentes
Efeitos GI: náuseas, vômito, desconforto epigástrico, diarréia, retenção sódio, fenômenos hemorrágicos, trombocitopenia hemolítica e anemia aplástica.
GI, insuficiências hepática e renal, hipertensão arterial
Substancias
Fenibutazona;
Oxifenilbutazona;
Dipirona; 
Butazolidina®
Tandrex ®
Novalgina®
Derivados Paraminofenol
Farmacocinética
Menor grau de ligação protéica plasmática;
Metabólito intermediário tóxico.
Efeitos farmacológicos
Não altera tempo sangramento;
Menor potencia antiinflamatória.
Efeitos colaterais mais freqüentes
Doses terapêuticas, baixa incidência
Contra – Indicações
Hipersensibilidade aos Saliciados, insuficiências hepática e renal.
Substancias
Fenacetina; Descon ®, Dorilax®, Acetaminofen ou paracetamol Tylenol ®, Dôrico ®.
Derivados do Indol
Efeitos farmacológicos
Inibição do COX superior, indometacina.
Efeitos colaterais mais freqüentes
GI (+ sérios): dor epigástrica, anorexia, dispepsia, náuseas, vômitos, ulcera péptica, sangramento GI.
SNC: cefaléia (25 a 50%), vertigens, tonturas, confusão mental, alucinações, distúrbios psiquiátricos (depressão e psicoses).
Neutropenia, trombocitopenia, anemia aplástica, erupções cutâneas, prurido, urticária, crises agudas de asma, edema angioneurótico.
Contra – Indicação: doenças GI, psiquiátricos, epilepsia, Parkinson, insuficiência hepática e renal
Substancias
Indometacina; Indocid®; Sulindaco; Clinoril ®
Fenamatos
Efeitos colaterais mais freqüentes
GI: dispepsia, desconforto gástrico, anemia.
Contra – Indicação
Doenças GI, alteração na função renal
Substancias
Acido mefenâmico; Acido flufenâmico; Acido etofenâmico; Acido meclofenâmico; Acido tolfenâmico; Ponstan®; Mobilisin ® assoc.; Bayro – gel ®.
Derivados da fenoximet anossulfanilida
Efeitos farmacológicos
Inibidor PGs fraco;
Mecanismo central analgésico noradrenégico;
Analgésico somente.
Efeitos colaterais mais freqüentes
Efeitos GI, pele e SNC
Substancias: Nimesulida
Scaflan®, Antiflogil®, Neosulida®, Sintalgin®
Antiinflamatórios Esteróidais (Hormonais)
Secreção de corticóides endógenos
Os corticóides esteróides são hormônios secretados pela região cortical das glândulas supra-renais.
Cortisol ou Hidrocortisona (96%)
Corticosterona (4%)
Cortisol
 O cortisol é produzido de forma rítmica, cíclica, com pico às 8 horas e mínima liberação entre as 18 e as 24 horas, para pessoas com habito de dormir à noite.
 O ritmo circadiano obedece à função reguladora do eixo hipotalâmico-hipofisário. Indivíduos que dormem durante o dia e trabalham à noite apresentam o pico de cortisol entre as 18 e as 24 horas.
Antiinflamatórios Hormonais
Efeitos farmacológicos
Inibição de fosfolise A2 (Bloqueio metabolismo Acido Aracdônico)
Inibem atividade de macrófagos (interleucina 1) e expansão clonal linfócitos (interleucina 2)
Estabilização das membranas (inibição dos sintomas de hipersensibilidade-liberação de histamina).
Usos
Terapêutica de reposição
Antiinflamatórios, antialérgicos e Imunossupressores;
Doenças Auto – imunes.
Esquema terapêutico
Continuo (diário);
Alternado (dias alternados).
Retirada
Lenta e gradual (25% da dose por semana).
Corticosteróides orais
Prednisona – Meticorten® 1mg/kg/dia
 Dexametasona – Celestone ® 0,017 a 0,25mg/kg/dia
Antiinflamatórios Hormonais
Efeitos colaterais
Proporcionais à freqüência de utilização, dose e duração de tratamento.
Dois grupos principais de efeitos colaterais:
Retirada da droga após uso prolongado: insuficiência supra-renal (Síndrome de Addison);
Efeito de tratamento prolongado: exacerbação de efeitos metabólicos (Síndrome de Cushing).
Retirada da droga após uso prolongado (Síndrome de Addison)
Ocorrência rara 1-2 indivíduos por 100.000
Fadiga crônica com piora progressiva;
Perda de apetite e de peso;
Hipotensão (ortostática);
Hiperpigmentação (melasma suprarenal – acumulo de ferro por hemodiálise);
Hipoglicemia;
Irritabilidade / depressão;
Paralisia de extremidades porexcesso de potássio.
Efeitos colaterais
Efeito de tratamento prolongado: exacerbação de efeitos metabólicos (Síndrome de Cushing)
SNC – alteração de comportamento (depressão à exacerbação do estado de ânimo); pseudo tumor cerebral (hipertensão craniana); psicose.
Sistema imunológico – depressão imunológica com risco de infecções.
Sistema digestivo – ulcera péptico e pancreatites
Olhos – glaucomas; cataratas; infecções oculares.
Pele – estrias, hiperpigmentação; hirsutismo.
Sistema endócrino- atraso de crescimento (inibição hormônio de crecimento); hiperglicemia (diabetes); distribuição anormal de lipídeos (face, tronco, abdômen e costas);
Sistema cardiovascular – hipertensão, fragilidade capilar com conseqüente AVC e ICC;
Sistema músculo esquelético – atrofia e fadiga (perda de massa muscular); diminuição absorção de Ca++ e aumento de eliminação; reabsorção óssea (osteoporose) e fraturas espontâneas.

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