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Aulas 4 e 5 de Homeopatia

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Aula 4 de Homeopatia.pdf
06/03/17
1
Farmacotécnica	
  Homeopática
Parte	
  I
Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Porto	
   Velho	
  -­‐ RO
Faculdades	
  Integradas	
  Aparício	
   Carvalho	
  – FIMCA
5º	
  período	
   do	
  Curso	
   de	
  FARMÁCIA
Disciplina:	
   HOMEOPATIA
Farmacopeia Brasileira
• Aplicações:
– 1	
  -­‐ Nas	
  farmácias e	
  nos	
  laboratórios farmacêuticos industriais	
   que	
  
preparam	
  insumos	
  homeopáticos e	
  medicamentos	
  homeopáticos.	
  
– 2	
  -­‐ Pelos	
  prescritores habilitados	
   na	
  elaboração do	
  receituário
homeopático.	
  
– 3	
  -­‐ Pelos	
  órgãos incumbidos	
   da	
  fiscalização visando	
  garantir	
  as	
  boas	
  
práticas de	
  manipulação e	
  dispensação nas	
  farmácias,	
  de	
  fabricação e	
  
controle	
   nos	
  laboratórios industriais	
   e	
  do	
  receituário,	
   no	
  que	
  diz	
  
respeito	
   às clínicas homeopáticas.	
  
– 4	
  -­‐ No	
  ensino	
  da	
  farmacotécnica homeopática nos	
  cursos	
  de	
  
graduação e	
  pós-­‐graduação na	
  área da	
  saúde.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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2
Farmacotécnica	
  Homeopática
• A	
  farmacotécnica homeopática baseia-­‐se	
  em diluições
seguidas de	
  sucussões e/ou triturações e	
  dinamização
seguidas,	
  que de	
  acordo com	
  a	
  Farmacopeia Homeopática
Brasileira
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Definições
• Diluição
– É	
  a	
  redução da	
  concentração do	
  insumo ativo pela adição de	
  insumo
inerte adequado.	
  
• Dinamização
– É	
  o	
  processo de	
  diluições seguidas de	
  sucussões e/ou triturações
sucessivas do	
  insumo ativo em insumo inerte adequado.	
  
• Droga
– Matéria prima	
  de	
  origemmineral,	
  vegetal,	
  animal	
  ou biológica,	
  utilizada
para preparação do	
  medicamento homeopático.	
  
• Escala
– É	
  a	
  proporção entre	
  o	
  insumo ativo e	
  o	
  insumo inerte empregada na
preparação das	
  diferentes dinamizações.	
  As	
  formas farmacêuticas
derivadas são preparadas segundo as	
  escalas Centesimal,	
  Decimal	
  e	
  
Cinquenta milesimal
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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3
Definições
• Escala Centesimal:	
  
– preparada na proporção de	
  1/100	
  (uma parte	
  do	
  insumo ativo em 99	
  
partes de	
  insumo inerte,	
   perfazendo um	
  total	
  de	
  100	
  partes);	
  
• Escala Decimal:	
  
– preparada na proporção de	
  1/10	
  (uma parte	
  do	
  insumo ativo em nove
partes de	
  insumo inerte,	
   perfazendo um	
  total	
  de	
  10	
  partes);	
  
• Escala CinquentaMilesimal:	
  
– preparada na proporção de	
  1/50.000.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Diluição/Dinamização
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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Diluição/Dinamização
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Definições
• Fármaco
– Insumo ativo com	
  finalidade terapêutica que,	
  em contato ou introduzida em
um	
  sistema biológico,	
  modifica uma ou mais de	
  suas funções.	
  
• Formas farmacêuticas derivadas
– São preparações oriundas do	
  insumo ativo obtidas por diluições em insumo
inerte adequado seguidas de	
  sucussões e/ou triturações sucessivas,	
  conforme
a	
  farmacotécnica homeopática.	
  
• Insumo ativo
– É	
  o	
  ponto de	
  partida para a	
  preparação do	
  medicamento homeopático,	
  que se	
  
constitui em droga,	
  fármaco,	
  tintura-­‐mãe ou forma	
  farmacêutica derivada.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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5
Definições
• Insumo inerte
– Substância utilizada comoveículoouexcipiente para a	
  preparação dos	
  
medicamentos homeopáticos.	
  
• Matriz
– Insumo ativo de	
  estoque para a	
  preparaçãode	
  medicamentos homeopáticos ou
formas farmacêuticas derivadas.	
  
• Medicamento homeopático
– É	
  toda forma	
  farmacêutica de	
  dispensaçãoministrada segundoo	
  princípio da	
  
semelhança e/ou da	
  identidade,	
  com	
  finalidade curativa e/oupreventiva.	
  É	
  obtido
pela técnica de	
  dinamização e	
  utilizadopara uso interno ou externo.	
  
• Medicamento homeopático composto
– É	
  preparado a	
  partir de	
  dois ou mais insumos ativos.	
  
• Medicamento homeopático de	
  componente único
– É	
  preparado a	
  partir de	
  um	
  só	
  insumo ativo.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Definições
• Potência
– É	
  a	
  indicação quantitativa do	
  número de	
  dinamizações que umamatriz ou
medicamento homeopático receberam.	
  
• Sucussão
– Processo manual	
  que consiste no	
  movimento vigorosoe	
  ritmado do	
  antebraço,	
  
contra	
  anteparo semirrígido,	
  do	
  insumoativo,	
  dissolvidoem insumo inerte
adequado.	
  Pode ser também realizado de	
  forma	
  automatizada,	
  desde que simule o	
  
processo manual.	
  
• Tintura-­‐mãe
– É	
  preparação líquida resultante da	
  ação de	
  líquido extratoradequado sobre uma
determinada droga de	
  origem animal	
  ou vegetal.	
  
• Trituração
– Consiste na reduçãodo	
  insumo ativo a	
  parjculasmenores por meio de	
  processo
automatizado oumanual,	
  utilizando lactose	
  como insumo inerte,	
  visando
dinamizar o	
  mesmo.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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Nomenclatura
• Para	
  designaçãodos	
  medicamentos homeopáticos poderão
ser utilizadosNomes CienIficos,	
  de	
  acordo com	
  as	
  regras dos	
  
códigos internacionais de	
  nomenclatura botânica,	
  zoológica,	
  
biológica,	
  química e	
  farmaceûtica,	
  assim comoNomes
Homeopáticos consagrados pelo uso (constantes em
Farmacopeias,	
  Matérias Médicas,	
  Repertórios ou obras
cienjficas reconhecidas pela homeopatia).	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Nomenclatura botânica
• Na	
  nomenclatura botânica,	
  zoológica e	
  biológica,	
  o	
  gênero
escreve-­‐se	
  com	
  a	
  primeira letra maiúscula e	
  a	
  espécie com	
  
letras minúsculas.	
  
• Exemplos:
– Apis mellifica.	
  
– Bryonia alba.	
  
– Chelidonium majus.	
  
– Conium	
  maculatum.	
  
– Digitalis	
   purpurea.	
  
– Lycopodium clavatum.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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7
Nomenclatura homeopática
• Em relaçãoaos medicamentos com	
  nomes consagrados
homeopaticamente pelo uso,	
  é	
  facultadousar somente o	
  
nome da	
  espécie omitindo-­‐se	
  o	
  do	
  gênero.	
  
• Exemplos:
– Belladona,	
  em vez de	
  Atropa belladona.	
  
– Colocynthis,	
  em vez de	
  Citrullus colocynthis.	
  
– Dulcamara,	
  em vez de	
  Solanum dulcamara.	
  
– Millefolium,	
  em vez de	
  Achillea millefolium.
– Nux vomica,	
  em vez de	
  Strychnos nux vomica.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Nomenclatura homeopática
• Em relação	
  à	
  designaçãode	
  medicamentos de	
  origem química
sãopermitidas,	
  além do	
  nome cienjficooficial,
também
aquelas designações consagradas pelo uso na homeopatia.	
  
• Exemplos:
– Barium e	
  seus compostos -­‐ Baryta e	
  seus compostos.	
  
– Bromum e	
  seus compostos -­‐ Bromium e	
  seus compostos.	
  
– Calcium e	
  seus compostos -­‐Calcarea e	
  seus compostos.	
  
– Kalium e	
  seus compostos -­‐Kali e	
  seus compostos.
– Iodum e	
  seus compostos -­‐ Iodium e	
  seus compostos.	
  
– Magnesium e	
  seus compostos -­‐ Magnesia e	
  seus compostos.	
  
– Natrium e	
  seus compostos -­‐ Natrum e	
  seus compostos.	
  
– Sulfur e	
  seus compostos -­‐ Sulphur e	
  seus compostos.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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8
Abreviaturas
• Comprimido =	
  comp.
• Diluição =	
  dil.
• Dinamização =	
  din.
• Escala centesimal	
  preparada segundo o	
  método hahnemanniano =	
  CH	
  
• Escala cinquenta milesimal =	
  LM	
  
• Escala decimal	
  de	
  Hering preparada segundo o	
  método hahnemanniano =	
  
DH	
  
• Farmacopeia Brasileira =	
  FB
• Farmacopeia Homeopática Brasileira =	
  FHB
• Tintura-­‐mãe =	
  Tint.mãe,	
  TM,	
  �
• Glóbulo =	
  glob.
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Abreviaturas
• Método de	
  fluxo conjnuo =	
  FC
• Método Korsakoviano =	
  K
• Microglóbulo =	
  mcglob.
• Partes iguais =	
  ana =	
  ãã
• Pastilha =	
  past.
• Quantidade suficiente =	
  qs
• Quantidade suficiente para =	
  qsp
• Resíduo seco tintura-­‐mãe =	
  r.s.
• Resíduo sólido de	
  vegetal	
  fresco	
  =	
  r.sol.	
  Solução =	
  sol.
• Tablete =	
  tabl.	
  
• Título alcoólico da	
  tintura-­‐mãe =	
  tit.alc.	
  
• Trituração =	
  trit.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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Sinonímia
• O	
  empregode	
  sinônimos deve restringir-­‐se	
  aos constantes de	
  
obras consagradas na literatura cienjfica.	
  
• Exemplos:
– Apisinum =	
  Apis vírus.
– Arsenicum album	
  =	
  Metallum album.
– Blatta orientalis =	
  Periplaneta orientalis.
– Bryonia alba	
  =	
  Vitis alba.
– Calcarea carbonica =	
  Calcarea ostrearum,	
  Calcarea osthreica.	
  
– Chamomilla =	
  Matricaria.
– Glonoinum =	
  Trinitrinum.
– Graphites =	
  Carbo mineralis.
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Insumos inertes
• EXCIPIENTES	
  E	
  VEÍCULOS:
– Água purificada.
– Apósitos inertes (gaze	
  e	
  outros).
– Bases	
  ou insumos para linimentos.
– Bases	
  ou insumos para cremes,	
  géis,	
  géis-­‐creme,	
  loções,	
  pomadas e	
  supositórios.	
  
– Bases	
  ou insumos para pós medicinais.
– Bases	
  ou insumos para xaropes.
– Comprimidos inertes.
– Insumos ou adjuvantes farmacotécnicos para formas farmacêuticas sólidas.	
  
– Etanol a	
  96%	
  (v/v)	
  e	
  suas diluições.
– Glicerol (glicerina)	
  e	
  suas diluições.
– Glóbulos e	
  microglóbulos inertes ou insumos para prepará-­‐los.
– Lactose.
– Sacarose.
– Tabletes inertes.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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MATERIAL	
  DE	
  ACONDICIONAMENTO	
  E	
  
EMBALAGEM	
  
• RECIPIENTES:
• É	
  permitido o	
  emprego dos	
  seguintes materiais nas operações abaixo
relacionadas.	
  
• PREPARAÇÃO	
  E	
  ESTOCAGEM	
  DE	
  MEDICAMENTOS	
  
– Vidro:	
  âmbar,	
  classe hidrolítica I,	
  II,	
  III	
  e	
  NP	
  (6.1)	
  FB	
  5.	
  
• DISPENSAÇÃO	
  DE	
  MEDICAMENTOS	
  
– Vidro:	
  âmbar,	
  classe hidrolítica I,	
  II,	
  III	
  e	
  NP	
  (6.1)	
  FB	
  5.
– Plástico:	
  branco leitoso de	
  polietileno,	
  polipropileno (6.2.1)	
  FB	
  5	
  e	
  policarbonato.
– Papel:	
  papel manteiga ou outro	
  papel semitransparente com	
  baixa permeabilidade a	
  
substâncias gordurosas.
– Blister.
– Sachê.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
MATERIAL	
  DE	
  ACONDICIONAMENTO	
  E	
  
EMBALAGEM	
  
• ACESSÓRIOS	
  
– Tampas:	
  polietileno ou polipropileno.
– Batoques:	
  polietileno ou polipropileno.
– Cânulas:	
  vidro,	
  polietileno,	
  polipropileno ou policarbonato.	
  
– Bulbos:	
  látex,	
  silicone	
  atóxico ou polietileno.
– Gotejadores:	
  polietileno ou polipropileno.
– Rótulos.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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DROGAS	
  DE	
  ORIGEM	
  VEGETAL	
  
• As	
  espécies de	
  origem	
  vegetal	
  a	
  serem	
  utilizadas	
  em	
  homeopatia	
   devem	
  
ser	
  coletadas	
  em	
  épocas e	
  em	
  condições adequadas,	
  seguidas	
  de	
  
idenwficação,	
  sendo	
  essa	
  idenwficação complementada	
   em	
  laboratório por	
  
profissional	
   habilitado.	
  
• As	
  drogas	
  vegetais	
  devem	
  ser	
  utilizadas,	
   preferencialmente,	
   no	
  seu	
  estado	
  
fresco	
  e,	
  na	
  impossibilidade	
   de	
  tal	
  procedimento,	
   podem	
  ser	
  empregadas	
  
no	
  estado	
  seco.	
  
• As	
  plantas	
  utilizadas	
  em	
  homeopatia	
   devem	
  estar	
  isentas	
  de	
  
contaminação patogênica ou	
  de	
  outra	
  natureza	
  qualquer	
  e	
  sem	
  sinais	
  de	
  
deterioração.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
DROGAS	
  DE	
  ORIGEM	
  VEGETAL	
  
ORIENTAÇÕES	
  PARA	
  A	
  COLETA:
• 1	
  -­‐ Plantas inteiras:	
  coletadas na época de	
  sua floração.
• 2	
  -­‐ Folhas:	
  após o	
  desenvolvimento completo do	
  vegetal,	
  antes	
  da	
  
floração.
• 3	
  – Flores:	
  imediatamente antes	
  do	
  seu desabrochar total.
• 4	
  -­‐ Caule e	
  ramos:	
  após o	
  desenvolvimento das	
  folhas e	
  antes	
  da	
  floração.
• 5	
  -­‐ Cascas de	
  plantas resinosas:	
  no	
  período de	
  desenvolvimento das	
  folhas
e	
  brotos,	
   ocasião em que	
  há	
  maior produção de	
  seiva.
• 6	
  -­‐ Cascas de	
  plantas não resinosas:	
  no	
  período de	
  maior produção de	
  
seiva,	
  em exemplares jovens.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
06/03/17
12
DROGAS	
  DE	
  ORIGEM	
  VEGETAL	
  
• ORIENTAÇÕES	
  PARA	
  A	
  COLETA:
• 7	
  -­‐ Madeira	
  ou lenho:	
  de	
  exemplares jovens,	
  porém completamente
desenvolvidos.
• 8	
  -­‐ Raízes de	
  plantas anuais ou bi-­‐anuais:	
  no	
  final	
  do	
  período vegetativo.
• 9	
  -­‐ Raízes de	
  plantas perenes:	
  antes	
  de	
  completar seu ciclo vegetativo.
• 10	
  -­‐ Frutos e	
  sementes:	
  na sua maturidade.
• 11	
  -­‐ Brotos:	
  no	
  momento da	
  sua eclosão.
• 12	
  -­‐ Folhas jovens:	
  logo	
  após a	
  eclosão dos	
  brotos.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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DROGAS	
  DE	
  ORIGEM	
  ANIMAL	
  
• As	
  drogas	
  de	
  origem	
  animal	
  devem	
  ser	
  obtidas	
  a	
  partir	
  de	
  exemplares	
  
devidamente	
   identificados	
  e	
  classificados	
  zoologicamente,	
  sendo	
  essa	
  
idenwficação complementada	
  em	
   laboratório por	
  profissional	
  habilitado.	
  
• Salvo	
  descrição diferente	
  na	
   respectiva	
  monografia,	
  devem	
  ser	
  utilizados	
  animais	
  
sãos e	
  jovens,	
  mas	
  completamente	
  desenvolvidos.	
  
• Podem	
  ser	
  conswtuídas
por	
  animais	
  inteiros,	
  vivos	
  ou	
  recentemente	
  sacrificados,	
  
dessecados	
  ou	
  não,	
  partes	
  ou	
  órgãos e	
  secreções fisiológicas ou	
  patológicas,	
  
obedecidos	
  os	
  preceitos	
  técnico-­‐cienjficos e	
  de	
  higiene.	
  
• Ex:	
  
– Apis mellifica (inteiro)
– Cantharis	
  vesicatoria (inteiro)
– Tarantula	
  hispanica (cefalotorax)
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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14
DROGAS	
  DE	
  ORIGEM	
  MINERAL	
  
• As	
  drogas de	
  origemmineral	
  devem ser quimicamente
determinadas,	
  ter a	
  sua denominação cienjfica e	
  sua
composição química definidas.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
DROGAS	
  DE	
  OUTRAS	
  ORIGENS	
  
BIOLÓGICAS,	
  PATOLÓGICAS	
  OU	
  NÃO	
  
• As	
  drogas de	
  origemmicrobiológica (bacteriana,	
  viral	
  ou
fúngica),	
  tecidos,	
  órgãos e	
  secreções,	
  devem ser tratadas de	
  
forma	
  a	
  garantir biossegurança.	
  
• Aquelas provenientes de	
  patologias de	
  nowficação
compulsória deverão cumprir com	
  a	
  legislaçãoem vigor.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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15
Bioterápicos
• São preparações medicamentosas obtidas a	
  partir de	
  produtos biológicos,	
  
quimicamente indefinidos:	
   secreções,	
  excreções,	
   tecidos,	
   órgãos,	
  produtos
de	
  origemmicrobiana e	
  alérgenos.	
  
• Essas preparações podem ser de	
  origem patológica (nosódios)	
   ou não
patológicos (sarcódios),	
   elaboradas conforme a	
  farmacotécnica
homeopática.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Isoterápicos
• São preparaçõesmedicamentosas obtidas a	
  partir de	
  insumos
relacionados com	
  a	
  patologia/enfermidadedo	
  paciente,	
  elaboradas
conformea	
  farmacotécnica homeopática.
• AUTOISOTERÁPICOS	
  
– São isoterápicos cujos insumos ativos são obtidos do	
  próprio paciente
(fragmentos de	
  órgãos e	
  tecidos,	
   sangue,	
  secreções,	
  excreções,	
  
cálculos,	
   fezes,	
  urina,	
   culturas microbianas e	
  outros)	
  e	
  destinados
somente a	
  este paciente.	
  
• HETEROISOTERÁPICOS	
  
– São isoterápicos cujos insumos ativos são externos ao paciente
(alergenos,	
  alimentos,	
   cosméticos,	
   medicamentos,	
   toxinas,	
   poeira,	
  
pólen,	
   solventes e	
  outros),	
   que de	
  alguma forma	
  o	
  sensibiliza.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
06/03/17
16
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
INSUMOS	
  INERTES	
  
• Devem estar de	
  acordo com	
  as	
  exigen̂cias relativas	
  à	
  
caracterização,	
  idenwficaçãoe	
  qualidade obedecendo aos
preceitos farmacopeicos.	
  
• A	
  obtenção,	
  o	
  transporte,	
  a	
  armazenagem,	
  o	
  manuseioe/ou a	
  
manipulaçãode	
  insumos devem garantir a	
  sua qualidade,	
  
principalmente no	
  que tange as	
  condições de	
  umidade,	
  
temperatura e	
  odores.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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17
SOLUÇÕES	
  ALCOÓLICAS	
  
• As	
  soluções alcoólicas serão obtidas a	
  partir da	
  mistura de	
  álcool (etanol)	
  
com	
  água purificada,	
   até	
  se	
  obter o	
  teor alcoólico desejado.	
  
• O	
  etanol e	
  a	
  água purificada utilizados devem seguir as	
  exigências
farmacopeicas.	
  
• Na	
  preparação das	
  tinturas-­‐mãe,	
   matrizes e	
  formas farmacêuticas de	
  uso
interno ou de	
  uso externo,	
   líquidas,	
   é	
  lícito adotar o	
  critério ponderal
(p/p),	
  ou volumétrico (v/v),	
  ou,	
  ainda (v/p)	
  ou,	
  ainda,	
  (p/v),	
  contanto que
se	
  conserve	
  o	
  mesmo critério	
   até	
  o	
  fim da	
  operação.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
DILUIÇÕES	
  GLICERINADAS	
  
• As	
  diluições glicerinadas serãoobtidas a	
  partir da	
  mistura de	
  
glicerina com	
  água purificada e/ou etanol.	
  
• A	
  glicerina,	
  o	
  etanol e	
  a	
  água purificada utilizados devem
seguir as	
  exigen̂cias farmacopeicas.	
  
• Exemplos:
– Glicerina +	
  água (1:1)
– Glicerina +	
  etanol (1:1)	
  
– Glicerina +	
  água +	
  etanol (1:1:1)	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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18
Fim!
Aula 5 de Homeopatia - Tinturas-mãe.pdf
3/6/17
1
Farmacotécnica Homeopática
Parte	
  II
MÉTODOS	
  DE	
  PREPARAÇÃO	
  DA	
  TINTURA-­‐MÃE
Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Porto	
   Velho	
  -­‐ RO
Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA
5º período do	
  Curso de	
  FARMÁCIA
Disciplina:	
   HOMEOPATIA
DROGAS	
  DE	
  ORIGEM	
  VEGETAL
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
2
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURA-­‐MÃE	
  DE	
  
ORIGEM	
  VEGETAL	
  
• Droga:	
  vegetal	
  fresco	
  ou dessecado.	
  
• Parte	
  empregada:	
  vegetal	
  inteiro,	
  parte	
  ou secreção.	
  
• Líquido extrator:	
  etanol em diferentes graduações
segundo monografia da	
  droga.	
  
– Caso não haja especificação emmonografias,	
   o	
  teor alcoólico no	
  início
da	
  extração deverá	
  ser de	
  60%	
  (v/v)	
  e	
  ao final	
  da	
  extração deverá	
  ser
de	
  55%	
  (v/v)	
  a	
  65%	
  (v/v).	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
3
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURA-­‐MÃE	
  DE	
  
ORIGEM	
  VEGETAL	
  
• Método de	
  extração:	
  maceração ou
percolação.
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
4
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURA-­‐MÃE	
  A	
  
PARTIR	
  DE	
  PLANTAS	
  SECAS	
  
• Podem ser preparadas pormaceração ou
percolação.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURAS-­‐MÃE	
  A	
  PARTIR	
  
DE	
  PLANTAS	
  SECAS	
  POR	
  MACERAÇÃO	
  
• PROCEDIMENTO:
• Deixar o	
  vegetal	
  dessecado,	
  devidamente dividido,	
  por pelo
menos 15	
  dias,	
  em contato com	
  o	
  volume	
  total	
  do	
   líquido
extrator apropriado descrito na respectiva monografia,	
  em
ambiente protegido da	
  ação direta de	
  luz e	
  calor,	
  agitandoo	
  
recipiente diariamente.
• Filtrar e	
  guardar o	
  filtrado.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
5
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURAS-­‐MÃE	
  A	
  PARTIR	
  
DE	
  PLANTAS	
  SECAS	
  POR	
  MACERAÇÃO	
  
• Prensar o	
  resíduo,	
   filtrar e	
  juntar o	
  líquido resultante
dessa operação àquele anteriormente filtrado.	
  
• Deixar em repouso por 48	
  horas,	
  filtrar e	
  armazenar
adequadamente.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
PREPARAÇÃO
DE	
  TINTURAS-­‐MÃE	
  A	
  PARTIR	
  
DE	
  PLANTAS	
  SECAS	
  POR	
  MACERAÇÃO	
  
• EMBALAGEM	
  E	
  ARMAZENAMENTO
Recipiente de	
  vidro âmbar,	
  bem fechado,	
  protegido do	
  calor e	
  
da	
  luz direta.	
  
• PRAZO	
  DE	
  VALIDADE
A	
  ser determinado pelo fabricante,	
  segundo a	
  legislaçãoem
vigor.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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6
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURAS-­‐MÃE	
  A	
  PARTIR	
  
DE	
  PLANTAS	
  SECAS	
  POR	
  PERCOLAÇÃO	
  
• PROCEDIMENTO:
• Consiste em colocar a	
  droga vegetal	
  dessecada,	
  finamente
dividida e	
  tamisada (tamis 40	
  ou60),	
  em recipiente
adequado.	
  
• Adicionar o	
  líquido extrator em quantidade suficiente para
umedecer o	
  pó	
  e	
  deixar em contato por 4	
  horas.	
  
• Transferir cuidadosamente para percolador de	
  capacidade
ideal,	
  de	
  forma	
  a	
  se	
  evitar a	
  formaçãode	
  canais preferenciais
para o	
  escoamento do	
  solvente.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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7
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURAS-­‐MÃE	
  A	
  PARTIR	
  
DE	
  PLANTAS	
  SECAS	
  POR	
  PERCOLAÇÃO	
  
• Colocar volume	
  suficiente de	
  líquido extrator para cobrir toda
a	
  droga e	
  para a	
  obtenção da	
  quantidade almejada de	
  tintura-­‐
mãe.	
  
• Deixar em contato por 24	
  horas.	
  
• Percolar	
  à	
  velocidade de	
  oito gotas por minutopara cada 100	
  
g	
  da	
  droga,	
  repondo o	
  solvente de	
  forma	
  a	
  manter a	
  droga
imersa,	
  até	
  se	
  obter o	
  volume	
  previsto de	
  tintura-­‐mãe.	
  
• Deixar em repouso por 48	
  horas,	
  filtrar e	
  armazenar
adequadamente.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURAS-­‐MÃE	
  A	
  PARTIR	
  
DE	
  PLANTAS	
  SECAS	
  POR	
  PERCOLAÇÃO	
  
• EMBALAGEM	
  E	
  ARMAZENAMENTO
Recipiente de	
  vidro âmbar,	
  bem fechado,	
  protegido do	
  calor e	
  
da	
  luz direta.	
  
• PRAZO	
  DE	
  VALIDADE
A	
  ser determinado pelo fabricante,	
  segundo a	
  legislaçãoem
vigor.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
9
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURAS-­‐MÃE	
  A	
  
PARTIR	
  DE	
  PLANTAS	
  FRESCAS	
  
• São preparadas exclusivamente por maceração.	
  
• Determinaçãodo	
  resíduo sólido do	
  vegetal	
  fresco
• Calcular o	
  volume	
   total	
  da	
  tintura-­‐mãe a	
  ser obtido,	
  
assim como o	
  volume	
  e	
  o	
  teor de	
  etanol a	
  ser
adicionado.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
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10
DETERMINAÇÃO	
  DO	
  RESÍDUO	
  SÓLIDO	
  DE	
  
VEGETAL	
  FRESCO	
  
• Tomar uma amostra de	
  peso	
  definido de	
  vegetal	
  fresco,	
  fracioná-­‐la	
   em
fragmentos suficientemente reduzidos,	
   deixando-­‐a	
   em estufa	
  à	
  
temperatura entre	
  100	
  °C	
  e	
  105	
  °C,	
  até	
  peso	
  constante,	
   salvo	
  quando
houver outra especificação na monografia.	
  
• Calcular a	
  porcentagem do	
  resíduo sólido na amostra.	
  
• Calcular o	
  peso	
  total	
  do	
  resíduo sólido contido no	
  vegetal	
  fresco.	
  
• Para	
  se	
  calcular o	
  volume	
  final	
  de	
  tintura-­‐mãe a	
  ser obtido,	
   multiplicar o	
  
valor	
  do	
  resíduo sólido contido no	
  vegetal	
  fresco	
  por dez (10).	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
DETERMINAÇÃO	
  DO	
  RESÍDUO	
  SÓLIDO	
  
DE	
  VEGETAL	
  FRESCO	
  
• Volume	
  do	
  líquido extrator a	
  ser adicionado= volume	
  final	
  da	
  
TM	
  – volume	
  de	
  água do	
  vegetal
• A	
  graduaçãoalcoólica final	
  do	
  líquido extrator deve ser a	
  
especificada namonografia e	
  resultante da	
  mistura alcoólica
acrescida do	
  teor de	
  água contido na planta.
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
11
DETERMINAÇÃO	
  DO	
  RESÍDUO	
  SÓLIDO	
  
DE	
  VEGETAL	
  FRESCO	
  
• Exemplo1:
– Vegetal	
  fresco	
  =	
  1000	
  g.
– Resíduo sólido =	
  20%.
– Resíduo sólido total	
  do	
  vegetal	
  =	
  200	
  g.
– Quantidade de	
  água contida no	
  vegetal	
  =	
  800	
  mL.
– Teor alcoólico do	
  líquido extrator a	
  ser utilizado =	
  90%	
  (v/v).
– Volume	
  de	
  tintura-­‐mãe a	
  ser obtida =	
  2000	
  mL	
  (10	
  vezes o	
  resíduo
sólido total).	
  
– Volume	
  de	
  álcool 90%	
  a	
  ser adicionado:	
   2000	
  mL	
  – 800	
  mL	
  =	
  1200	
  mL.
– Relação resíduo sólido/volume	
   final	
  da	
  TM	
  1:10	
  (p/v)	
  (10%).	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
12
DETERMINAÇÃO	
  DO	
  RESÍDUO	
  SÓLIDO	
  
DE	
  VEGETAL	
  FRESCO	
  
• Caso não haja especificação emmonografias,	
  o	
  teor alcoólico
no	
  início da	
  extraçãodeverá	
  ser de	
  60%	
  (v/v)	
  e	
  ao final	
  da	
  
extração deverá	
  ser de	
  55%	
  (v/v)	
  a	
  65%	
  (v/v),	
  obedecendo a	
  
seguinte orientação:	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
DETERMINAÇÃO	
  DO	
  RESÍDUO	
  SÓLIDO	
  
DE	
  VEGETAL	
  FRESCO	
  
• Exemplo2:
– Vegetal	
  fresco	
  =	
  1000	
  g.	
  
– Resíduo sólido =	
  32%.	
  
– Resíduo sólido total	
  do	
  vegetal	
  =	
  320	
  g.
– Quantidade de	
  água contida no	
  vegetal	
  =	
  680	
  mL.
– Teor alcoólico do	
  líquido extrator a	
  ser utilizado =	
  80%	
  (v/v).
– Volume	
  de	
  tintura-­‐mãe a	
  ser obtida =	
  3200	
  mL	
  (10	
  vezes o	
  resíduo
sólido total).	
  
– Volume	
  de	
  etanol 80%	
  a	
  ser adicionado:	
   3200	
  mL	
  – 680	
  mL	
  =	
  2520	
  mL.
– Relação resíduo sólido/volume	
   final	
  da	
  TM	
  1:10	
  (p/v)	
  (10%).	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
13
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURAS-­‐MÃE	
  A	
  
PARTIR	
  DE	
  PLANTAS	
  FRESCAS	
  
• PROCESSO	
  DE	
  MACERAÇÃO	
  
• Consiste em deixar o	
  vegetal	
  fresco,	
  devidamente dividido,	
   por pelo
menos 15	
  dias,	
  em contato com	
  o	
  volume	
  total	
   do	
  líquido extrator
apropriado descrito na respectiva monografia,	
  em ambiente protegido da	
  
ação direta de	
  luz e	
  calor,	
   agitando o	
  recipiente diariamente.	
  
• A	
  seguir,	
   filtrar e	
  guardar o	
  filtrado.	
  
• Prensar o	
  resíduo,	
   filtrar e	
  juntar o	
  líquido resultante dessa operação
àquele anteriormente filtrado.	
  
• Deixar em repouso por 48	
  horas,	
  filtrar e	
  armazenar adequadamente.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
DROGAS	
  DE	
  ORIGEM	
  ANIMAL
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
14
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURA-­‐MÃE	
  DE	
  
ORIGEM	
  ANIMAL	
  
• Droga:	
  animal	
  vivo,	
  recém sacrificado ou dessecado.	
  
• Parte	
  empregada:	
  animal	
  inteiro,	
  parte	
  ou secreção.	
  
• Líquido extrator:	
  etanol (65%	
  a	
  70%),	
  mistura de	
  
etanol,	
  água e	
  glicerina (1:1:1),	
  mistura de	
  água e	
  
glicerina (1:1),	
  mistura de	
  etanol e	
  glicerina (1:1).
• Relação droga/líquido extrator:	
  1:20	
  (p/v)	
  (5%).	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURA-­‐MÃE	
  DE	
  
ORIGEM	
  ANIMAL	
  
• Processo:	
  maceração
• Deixar a	
  droga animal	
  convenientemente fragmentada ou
não,	
  de	
  acordo com	
  a	
  respectiva monografia,	
  em contato com	
  
volume	
  do	
  líquido extrator equivalente ao volume	
  final	
  da	
  
tintura-­‐mãe,	
  em ambiente protegido da	
  açãodireta de	
  luz e	
  
calor,	
  agitandoo	
  recipiente diariamente.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
15
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURA-­‐MÃE	
  DE	
  
ORIGEM	
  ANIMAL	
  
• Deixar em contatopor pelo menos 15	
  dias quando o	
  
líquido extrator for	
  alcoólico e	
  por pelo menos 20	
  
dias quando o	
  líquido extrator for	
  glicerinado.	
  
• Filtrar
• Deixar em repouso por 48	
  horas,	
  filtrar e	
  armazenar
adequadamente.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
PREPARAÇÃO	
  DE	
  TINTURA-­‐MÃE	
  DE	
  
ORIGEM	
  ANIMAL	
  
• EMBALAGEM	
  E	
  ARMAZENAMENTO
– Recipiente de	
  vidro âmbar,	
  bem fechado,	
  protegido do	
  
calor e	
  da	
  luz direta.	
  
• PRAZO	
  DE	
  VALIDADE	
  
– A	
  ser determinado pelo fabricante,	
  segundo a	
  legislação
em vigor.	
  
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
16
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
3/6/17
17
EXERCÍCIOS
Homeopatia – Farmácia – Prof.	
  Esp.	
  André	
  Vinycius	
  Cunha	
  Pereira
• DESCREVA	
  ou	
  ESQUEMATIZE	
   todo	
  o	
  processo	
  de	
  manipulação	
  homeopática	
  da	
  
seguinte	
  prescrição	
  (itens	
  obrigatórios	
  em	
  todo	
  o	
  processo:	
  graduação	
  alcóolica,	
  
potência,	
  volume	
  utilizado	
  em	
  cada	
   frasco,	
  volume	
  retirado	
  de	
  cada	
  frasco,	
  
proporção	
  de	
  lactose,	
  glóbulos,	
  comprimidos,	
  insumo	
  inerte	
  utilizado):
• 1.	
  Petroleum 20CH-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ 1fr	
  30mL
– Tomar	
  5	
  gotas,	
  2x	
  ao	
  dia	
  	
  
– P.P:	
  Droga	
  (solubilidade	
  inferior	
  a	
  1%)
• 2.	
  Petroleum 18CH-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ 1fr	
  
– Dose	
  única
– P.P:	
  Droga	
  (solubilidade	
  inferior	
  a	
  1%)
• Tintura-­‐mãe
• 3.	
  Belladona (planta	
  seca)	
  – maceração
• 4.	
  Belladona (planta	
  seca)	
  – percolação
• 5.	
  Belladona (planta	
  fresca)	
  – maceração
– Quantidade:	
  1000g	
  da	
  planta
– Resíduo	
  sólido:	
  22%

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