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O ATO DE MORRER

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O ATO DE MORRER
“A ultima dança” o “final da jornada” trata-se de maneiras para descrever a morte. 
O sentido da morte ao longo do ciclo da vital
Como adulto você compreende que a morte é irreversível para todos, tendo a interrupção de todas as funções, mas e quanto as crianças desde quando compreende os aspectos da morte?
A compreensão que as crianças têm da morte
Um estudo apresentou que crianças em idade pré-escolar não compreendem qualquer aspecto breve sobre a morte. Elas acreditam que a morte pode ser revertida, seja por oração, magica ou pensamento expressando desejo. Crêem que pessoas mortas podem ter sensações ou respirar. Depois o pensamentos delas mudam 
Os significados da morte para os adultos
Na vida adulta, o conceito de morte vai além da simples compreensão da inevitabilidade e universalidade, a morte tem um importante significado social, a morte de qualquer pessoa muda os papeis e as relações de todos dentro daquela família. 
- quando morre uma pessoa idosa, todos daquela linghagem movimentam-se uma etapa acima no sistema de gerações
- quando morre um da meia- idade, pode deslocar o sistema de gerações porque não há alguém na geração sanduiche para assumir taregas de atendimento aos idosos
- no caso de um adulto jovem ou criança os pais perdem parte de seu papel de pai.
Medo da morte
Se a morte é entendida como punição ou perda, ela pode ser temida. O medo da morte é um dos aspectos mais estudados dentre as atitudes diante delas. Pesquisam tem mostrado que adultos de meia- idade são os que mais temem a morte. Adultos jovens costumam ser intermediários. 
Adultos mais velhos não tem menos preocupação com a morte; eles pensam nela e falam mais sobre elas do que as outras pessoas de qq faixa etária. A morte para pessoas mais velhas é menos assustadora diante a inevitabilidade, chegaram a um acordo com ela.
Outros elementos que preveem o medo da morte 
Duas características além da idade correlacionadas com o medo da morte. A regionalidade e a neurose; adultos profundamente religiosos ou que frequentam com regularidade igreja relatam menos medo da morte do que aqueles que são menos religiosos. Adultos com escores elevados nas escalas de neurose também temem mais a morte, bem como os que receiam não ter realizado o que esperavam em suas vidas ou que não estão desapontados consigo mesmos.
Preparação para a morte
Se da em vários níveis; em um nível pratico, uma pessoa pode obter um seguro de vida, ou fazer um testamento. Esses preparativos tornam-se mais comuns a medida que você se aproxima da vida adulta, estando mais próximo da inevitabilidade da morte. 61% dos homens entre 18 a 24 anos tem seguro de vida, comparados a 86% dos homens de 55 e 64 anos.
Muito menos pessoas se preparam para morte através de testamento, somente cerca de 30% dos adultos dos EUA 
O processo de morrer
Os que sabem que vão morrer passam por estágios chegando até a aceitação
Estágios do ato de morrer, de kubler-ross
Ela sugeriu 5 estagios; negação, raiva, barganha, depressão e aceitação
Negação: Muitas pessoas diante de diagnósticos terminais reagem com variantes “não comigo” “deve ser engano” isso é tudo negação, uma defesa psicológica capaz de ser útil nas horas e duas que seguem a tal diagnostico, uma vez que ajuda a lidar com o choque. Essas formas extremeadas de recusa diminuem com o passar dos dias sendo substituídas pela raiva.
Raiva: Costuma se expressar de forma “não é justo” embora possa ser expressa contra Deus, ou contra o medico que deveria ter feito algo mais cedo. A raiva parece uma reação não apenas contra o diagnostico terminal em si, mas também ao senso de perda de controle e desesperança.
Barganha: estagio que o paciente tenta entrar de acordo com o medico, familiares e deus. “se eu fizer tudo que você me pede, viverei até a primavera” 
Depressão: A barganha pode ser uma defesa bem-sucedida por um tempo, mas ela é rompida diante dos sinais de declínio físico. A depressão constituem uma preparação necessária para a etapa final de aceitação, a pessoa se lamenta por tudo que irá perder.
Aceitação: quando o sofrimento se vai e a pessoa já ta pronta pra morrer. Um escritor após seu diagnostico com leucêmica cita “ um gomem à morte necessita morrer, assim como um homem com sono necessita dormir, e vem um período em que é errado, bem como inútil, resistir” 
Críticas e visões alternativas 
A autora traz um debate sobre a necessidade de compaixão por parte dos profissionais de saúde, e para a dignidade da pessoa que está morrendo. O surgimento de programas alternativos para aqueles que estão à morte,como o movimento nas casas para idosos, podem ser ligados a kubler-ross 
(ACHO QUE TIRAREI ESSE TOPICO)
Adaptações individuais à morte potencial
Existem diferentes reações para a morte, os que trabalham com pacientes cancerosos não se surpreendem com a ampla gama de reações de pacientes ao diagnostico de câncer e nem com os elos potenciais de ligação entre o tipo de reação e o quanto um individuo sobrevive após um diagnostico terminal 
Um estudo isolado, feito por Steven Greer e colegas acompanhou um grupo de mulheres com diagnósticos de estágios iniciais de câncer de mama, cada uma delas foi entrevistada, durante certo tempo, sendo as reações ao diagnostico e ao seu tratamento classificadas em um dentre quatro grupos; 
1-negação: rejeição de evidencias sobre o diagnostico; insitencia de que uma cirurgia seria ato de precaução
2-espirito de luta: uma atitude de otimismo, acompanhada de uma busca de mais informações sobre a doença. Planos de lutar contra a doença com todos os métodos disponíveis
3-aceitação estóica:reconhecimento do diagnostico mas sem uma busca a mais de informações; ato de ignorar o diagnostico e de levar adiante uma vida normal, tanto quanto possível
4-sem ajuda/sem esperança: A paciente se ve como morrendo ou gravemente enferma; desprovida de esperança
Greer verificou a taxa de sobrevivência desses 4 grupos ( 5 e 10 anos após o diagnostico) 55% daquelas cuja primeira reação foi a recusa ou o espirito de luta ainda estavam vivas e 10 anos depois 22% daquelas cuja primeira reação foi aceitação estóica ou desesperança estavam vivas. Ou seja, a reação psicológica pode ser sido fatores causais na evolução da doença.
Onde ocrrore a morte: hospitais e programas especias de atendimento para doentes terminais
Nos EUA e outros países industrializados a maioria dos adultos morrem em hospitais ao invés de em suas casas oumesmo como participantes de programas especiais para atendimento a doenças terminais.
O padrão varia muito. Algumas pessoas portadoras de doenças progressistas como câncer, permanecem no hospital por períodos curtos, voltando para sua casa de tempos em tempos, com isso de repetindo durante meses e anos antes de sua morte. Encontra-se também os hospitalizados por problemas graves como ataque cardíaco, ou pneumonia que vêm a morrer após um curto período de tempo, sem uma hospitalização anterior. E tem o intermédio, os que tiveram vários tipos de atendimento diferente, nas ultimas semanas ou meses.
Uma forma alternativa de atendimento terminal tem-se destacado- Os albergues com programas especiais para doentes terminais (hospice care) O movimento recebeu bastante incentivo por meio dos trabalhos de kubler-Ross, pelo fato dela rer enfatizado a importância de uma “boa morte” ou uma “morte com dignidade”
Depos disso, surgiu o atendimento para doenter terminais especial em vários países, todos partilhando de uma filosofia básica de orientação 1 que a morte deve ser entendida como normal, não devendo ser evitada, mas enfrentada e aceita.2 que o paciente e a família sevem ser encorajados a preparar-se para morte, pelo exame de seus senimentos, do planejamento de vida futuro, da conversa franca sobre a morte. 3 que a família deve envolver-se no atendimento ao paciente o quanto isso for fisicamente possível , não apenas por isso proporcionar apoio emocional ao paciente. 4. Que o controle sobre o cuidado ao paciente estejam em mãos dele mesmo e desua família. Eles decidem quantos aos tipos de tratamento medico que solicitarão ou aceitação; eles decidem se o paciente permanecera em casa ou será hospitalizado. 5 que o atendimento medico deve ser, basicamente, paliativo, ao invés de curativo. A ênfase consiste no controle da dor e na maximização de conforto, não em medidas invasivas ou prolongadoras de vida.
Três tipos de programas um tanto diferencias mas seguindo essas orientações tem sido desenvolvidos;
Programa a domicílio; em que há um provedor principal de cuidados na família que proporciona o atendimento ininterrupto ao que está à morte, com o apoio e assistência de enfermeiras especialmente treinadas, que faça visita regulares, ofereça a medicação e ajude a família psicologicamente com a morte
O segundo é um centro especial; programa em que há um número reduzido de pacientes em estágios finais de doenças terminais são atendimentos em cenários semelhantes a de suas casas
O último há programa de atendimento para idosos com base em hospitais que oferecem o atendimento paliativo, com o envolvimento diário de familiares no atendimento ao paciente, embora seja um cenário hospitalar.
Após a morte: rituais e consternação 
Independentemente de onde ou da forma pela qual morre uma pessoa, provavelmente ela deve ter tido familiares e amigos, que lidam com essa morte de alguma maneira. Em virtude, em todas as culturas a reação imediata é uma espécie de ritual fúnebre 
Funerais e outras cerimônias 
Os funerais auxiliam os familiares a lidar com sua dor, dando-lhes um conjunto especifico de papeis a serem desempenhados. Em algumas, os familiares vestem Preto, em outras, usam branco, em algumas, espera-se que eles suportem estoicamente a perda, em outras, que eles gritem e chorem exageradamente. No entanto, independente das especificidades, há regras que orientam os primeiros dias após a morte. As regras dizem o que vestir, com quem conversar, os planos a realizar, a quem alimentar.
Os enterros e outros rituais aproximam os familiares mais do que em outras ocasiões. Assim, os rituais de morte são capazes de fortaleces laços, esclarecer novas linhas de influência e autoridade na família, passar a tocha de certa forma s outra geração.
Ao mesmo tempo, os rituais de morte, são também planejados para auxiliar os sobreviventes a compreender o sentido da própria morte, enfatizando o sentido da vida da pessoa que morreu.
Além dos rituais imediatos: O luto
Epidemiologia do luto: como uma regra geral, a morte mais difícil da qual tentamos nos recuperar é a de um cônjuge. Ficar viúvo costuma ser entendido como o evento isolado mais estressante, nas listas de mudanças negativas da vida. Estudos epidemiológicos apoiam tal generalização. no ano após o luto, a incidência de depressão eleva-se ao passo que as taxas de morte e de doenças também aumentam um pouco entre os viúvos .
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