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Rinossinusite: definição, classificação e tratamento

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RINOSSINUSITE
DEFINIÇÃO: inflamação da mucosa nasossinusal que na criança é caracterizada pela presença de 2 ou mais sintomas, sendo que um deles deve ser:
Obstrução/congestão nasal
Secreção nasal anterior/posterior
Tosse e dor/pressão facial
CLASSIFICAÇÃO:
Aguda: <12 s
Recorrente: 6 ou + casos em 1 ano
Crônica: >12 s
ASPECTOS ANATOMICOS:
Ao nascimento: Maxilares, Esfenoidal, Células etmoidais.
Aos 4 anos: Etmoidais
Aos 5 anos: Frontais
Aos 7/8 anos: Maxilares
Aos 15 anos: Esfenoidais
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Corpos estranhos nasais: sintomas geralmente unilaterais.
Atresia de coana unilateral: sintomas geralmente unilaterais.
Rinite alérgica: não apresenta rinorreia purulenta ou febre.
Adenoidite: pode ter quadro clínico muito semelhante, com secreção nasal ou posterior, purulenta, febre ou tosse.
DIAGNÓSTICO:
Anamnese; 
Exame físico;
Endoscopia nasal;
Culturas (não tem correlação com a evolução da doença);
Radiografia simples;
Tomografia computadorizada (geralmente solicitada quando: sintomas persistentes mesmo após tratamento adequado, recorrentes ou com complicações [orbitárias ou intracranianas]); 
TRATAMENTO:
SINTOMATICOS AGUDOS:
ATB – Amoxicilina 50 mg/kg/dia 10 a 14 dias/ Amoxi + clavulanato/ cefalosporinas.
SE alergias: azitromicina, claritromicina ou sulfametoxazol/trimetoprim
+
CORTICOIDE INTRANASAL - Beclometasona 200mcg/kg/dia 1 puff em cada narina 2x dia por 30 a 90 dias
CRÔNICOS:
ATB + CI + ANTIFUNGICO?
COMPLICAÇÕES 
Orbital – Celulite periorbitária
Itracraniana
Óssea 
FATORES DE RISCO PARA CRONICIDADE:
IVAS de repetição
Alergia
Adenoide 
Doenças sistêmicas (discinesia ciliar, imunodeficiência e fibrose cística)
Refluxo gastroesofágico
Variações anatômicas da cavidade nasal (desvio septal, concha média bolhosa, variações do processo unciforme).
RINOSSINUSITE ALÉRGICA
DEFINIÇÃO: inflamação crônica da mucosa nasal e seios paranasais causada por reações mediadas pela imunoglobulina E (IgE) específica para determinados alérgenos.
SINTOMAS: 
Espirros em salvas
Prurido
Obstrução nasal
Rinorreia não purulenta 
Gotejamento pós-nasal
Lacrimejamento ocular
CLASSIFICAÇÃO:
DURAÇÃO:
Intermitente (< 4 dias/semana ou < 4 semanas/ano)
Persistente (≥ 4 dias/semana e ≥ 4 semanas/ano). 
INTENSIDADE: 
Leve (quando os sintomas não interferem na qualidade de vida) 
Moderada/grave (quando há o comprometimento na qualidade de vida) - pelo menos um dos itens presente:
Comprometimento do sono 
Limitação das atividades diárias, lazer e/ou esporte 
Prejuízo no desempenho escolar ou no trabalho 
Sintomas incomodam
ANAMNESE:
Pesquisar historia familiar ou pessoal de atopia (infecções recorrentes de vias aéreas superiores, asma, alergia alimentar); 
EXAME FÍSICO:
Mucosa nasal pálida
Hipertrofia dos cornetos
Presença de rinorreia hialina ou purulenta (caso haja infecção secundária)
Olheiras
Sinal de Dennie-Morgan (pregas abaixo da linha dos cílios em pálpebra inferior)
“Saudação do alérgico”: Vinco horizontal na linha média no nariz decorrente do prurido nasal constante
DIAGNÓSTICO:
Iminentemente clinico.
Exames: presença de eosinofilia ao hemograma, testes cutâneos de hipersensibilidade imediata (alto valor preditivo negativo) e a avaliação dos níveis séricos de IgE específicos aos alérgenos suspeitos.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Rinossinusite infecciosa;
Desvio de septo
Hipertrofia de adenoide
Corpo estranho
Tumores
Granuloma
Defeitos ciliares
Outras doenças (granulomatose de Wegener, sarcoidose)
TRATAMENTO:
LEVE: Evitar os alérgenos suspeitos (medidas de controle ambiental) + Realizar lavagem nasal com solução salina + Antihistaminico.
MOD/GRAVE: Evitar os alérgenos suspeitos (medidas de controle ambiental) + Realizar lavagem nasal com solução salina + Antihistaminico + corticosteroides tópicos intranasais.
INTERMITENTE: Evitar os alérgenos suspeitos (medidas de controle ambiental) + Realizar lavagem nasal com solução salina + Antihistaminico.
PERSISTENTE: imunoterapia alérgeno-específica, vacinas, antileucotrienos, antihistaminicos por tempo indeterminado.
OBS: Para os pacientes com asma concomitante, considera-se a associação do antagonista do receptor de leucotrieno (Montelucate). 
OBS²: ANTIHISTAMINICO:
Primeira geração (p.ex., dexclorfeniramina, clemastina e hidroxizina), provocando sonolência; 
Segunda geração (p.ex., cetirizina, desloratadina e fexofenadina);
OBS³: CORTICOESTEROIDES TÓPICOS NASAIS: iniciar uma dose e mantê-la por 8 semanas e, depois da reavaliação clínica, estabelecer uma dose menor de manutenção. Quanto à técnica de aplicação do medicamento, o médico deve orientar os pais a não direcionar o jato do GC para o septo nasal, evitando lesões e sangramento, além de verificá-la às consultas.

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