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UNIVERSIDADE FEEVALE FERNANDA RANCI AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS GLICÊMICOS EM GESTANTES PARA IDENTIFICAÇÃO DO DIABETES GESTACIONAL NOVO HAMBURGO 2017 FERNANDA RANCI AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS GLICÊMICOS EM GESTANTES PARA IDENTIFICAÇÃO DO DIABETES GESTACIONAL Trabalho de conclusão de curso apresentado em forma de artigo científico para obtenção de grau de Bacharel em Nutrição, pela Universidade Feevale. Orientadora: Prof.ª Dr. Denise Ruttke Dillenburg Osório Novo Hamburgo 2017 FERNANDA RANCI Trabalho de Conclusão do Curso de Nutrição, com o título “AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS GLICÊMICOS EM GESTANTES PARA IDENTIFICAÇÃO DO DIABETES GESTACIONAL”, submetido ao corpo docente do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Feevale, como requisito necessário para obtenção do grau Bacharel em Nutrição. Aprovado por: __________________________________ Prof.ª Dra. Denise Ruttke Dillenburg Osório Orientadora - Universidade Feevale __________________________________ Prof.ª Dra. Caroline D’Azevedo Sica Banca Examinadora - Universidade Feevale _________________________________ Prof.ª Me Cláudia Denicol Winter Banca Examinadora - Universidade Feevale Novo Hamburgo 2017 AGRADECIMENTOS: Agradeço primeiramente a meu pai, Renato Ranci, minha mãe, Sandra Ranci e minha irmã Renata Ranci, que estiverem sempre ao meu lado, me apoiando e me dando forças para que eu continuasse na luta durante essa etapa da minha vida, tornando meu caminho mais fácil e prazeroso durante esses anos. Um agradecimento especial ao meu tio Marco Padilha, sem ele não teria conseguido realizar o meu sonho. Muito obrigada ao meu namorado Vinicius Gabrielli, que compartilho comigo esse momento, foi muito paciente em minhas ausências e ao meu temperamento. Agradeço também aos meus amigos, os que me apoiaram ao decorrer dessa jornada e aos novos que a universidade me proporcionou. Um agradecimento especial a minha colega de quarto e amiga Brenda Cavalli que me deu muita força e me ajudando superar a distância da família. Agradeço a minhas Orientadoras Cláudia Denicol e Denise Osório por gentilmente ter me ajudado e me guiado no decorrer deste trabalho, me dando todo o suporte necessário e a Caroline Sica por fazer parte desta banca e etapa da minha vida. Agradeço a Deus por mais essa vitória! Enfim, um muito obrigado a todos que me apoiaram em mais essa etapa! SÚMARIO Resumo ................................................................................................................................................... 6 Abstract .................................................................................................................................................. 7 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 7 METODOLOGIA ................................................................................................................................. 9 RESULTADOS .................................................................................................................................... 11 TABELA 1: Características das gestantes avaliadas ........................................................................ 11 TABELA 2: Níveis glicêmicos avaliados em jejum e após ingestão de 75g de glicose .................. 13 TABELA 3: Dados antropométricos e classificação do IMC........................................................... 13 TABELA 4: Frequência de consumo alimentar das gestantes (n=13) *........................................... 14 TABELA 5: Frequência diária de preparo e opções de alimentos. .................................................. 15 DISCUSSÃO ........................................................................................................................................ 16 CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 19 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 19 APÊNDICES ........................................................................................................................................ 22 APÊNDICE A - Ficha de anamnese ............................................................................................ 23 APÊNDICE B - Questionário de Frequência Alimentar ........................................................... 23 ANEXOS .............................................................................................................................................. 25 NORMAS DA REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL ...................... 26 AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS GLICÊMICOS EM GESTANTES PARA IDENTIFICAÇÃO DO DIABETES GESTACIONAL EVALUATION OF GLYCEMIC LEVELS IN GESTANTS FOR THE IDENTIFICATION OF GESTATIONAL DIABETES Fernanda Ranci¹, Denise Ruttke Dillenburg Osório² ¹ Aluna do Curso de Graduação de Nutrição da Universidade Feevale. ² Nutricionista, Professora da Universidade Feevale, Doutora Conflitos de interesse: Nada a declarar. Autor Correspondente: Denise Ruttke Dillenburg Osório Campus II - ERS-239, 2755, Novo Hamburgo, RS. CEP 93252-075 Fone/Fax: 51 3586-8800 E-mail: deniseosorio@feevale.br Resumo Objetivo: identificar níveis glicêmicos em jejum em gestantes para um rastreamento do DG auxiliando futuramente com os resultados obtidos, que mais mães sejam detectadas precocemente evitando complicações da doença. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. A amostra do estudo foi por conveniência e não probabilística, formada por gestantes de uma Unidade de Saúde da Família do município de Novo Hamburgo, RS. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram uma anamnese envolvendo dados pessoais e questões relacionadas a fatores de risco para desenvolver o diabetes gestacional, questionário de frequência alimentar para avalição do consumo alimentar, elaborados pela acadêmica pesquisadora, exclusivamente para esta pesquisa. Resultados: Fizeram parte da pesquisa 13 gestantes com média de idade 30,85±7,70, a idade gestacional teve variância em 32,15±5,413. A média observada do peso e IMC pré- gestacional foi de 63,30±18,59 e 26,70±6,21kg/m², pode-se observar que a prevalência de gestantes com excesso de peso pré-gestacional 53,8%. Apesar dos níveis glicêmicos terem ficado abaixo da média de corte, três gestantes desenvolveram diabetes gestacional. Pode se observar que dentro os alimentos mais consumidos pelas gestantes destacam-se arroz, margarina e óleo com prevalência de 84,6%, Conclusão: Em conclusão este estudo mostrou que tanto os fatores de risco, exames de glicemia e questionário de frequência alimentar deveram passar por estudos adicionais para serem mais avaliados e com um número de amostra maior para poder chegar em um consenso. Palavra-chave: Diabetes Gestacional, Rastreamento, Consumo Alimentar, Gestantes. Abstract Objective: To identify fasting glycemic levels in pregnant women for a tracking of the GestacionalDiabetes (GD) helping in the future with the results obtained, that more mothers are detected earlier, avoiding complications of the disease. Methods: This is a cross sectional study with a quantitative approach. The sample of the study was, for convenience and non probabilistic, formed by pregnant women of a Family Health Unit in Novo Hamburgo city, RS. The instruments used in the data collection were an anamnesis involving personal data and issues related to risk factors for developing gestational diabetes, a food frequency questionnaire to assess the consumption, prepared by the academic researcher, exclusively for this research. Results: Thirteen pregnant women with average age of 30.85 ± 7.70 were part of the research, gestational age had a variance of 32.15 ± 5.413. The observed mean weight and pre- gestational BMI was 63.30 ± 18.59 and 26.70 ± 6.21 kg / m², it can be observed that the prevalence of pregnant women with pre-gestational overweight 53.8%. Although glycemic levels were below the cut-off average, three pregnant women developed gestational diabetes. It can be observed that the foods most consumed by pregnant women include rice, margarine and oil with a prevalence of 84.6% Conclusion: Conclusion: In conclusion, this study showed that both risk factors, blood glucose tests and food frequency questionnaires should go through additional studies to be more evaluated and with a larger sample number in order to arrive at a consensus. KeyWords: Gestational Diabetes, Screening, Food Consumption, Pregnant Women. INTRODUÇÃO O Diabetes Gestacional (DG) é uma desordem metabólica crônica causada pela hiperglicemia resultante de defeitos na produção ou na ação da insulina¹, onde pode ocorrer aumento dos níveis de hormônios contrarreguladores da insulina, especificamente lactogênio placentário². Durante esse período para desenvolver o diabetes gestacional, irá depender da reserva funcional destas células pancreáticas, que proporciona o aumento na secreção de insulina de forma suficiente para compensar a diminuição fisiológica da sensibilidade à mesma, caso isso não ocorra, a gestante desenvolverá hiperglicemia caracterizado como DG, que representa uma tolerância diminuída aos carboidratos, em graus variados de intensidade, que pode ou não persistir após o parto ³. A prevalência estimada de morbidade e suas complicações em gestantes e conceptos do DG é de 7,6%, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)4. A análise do nível glicêmico através do rastreamento para o DG e de um acompanhamento multidisciplinar pode ser eficaz durante a gestação5. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e SBD6 recomenda-se um rastreamento em todas as gestantes para o DG, independente da presença ou não de fatores de risco, através de realização de exames de glicemia em jejum na primeira consulta do pré-natal7. Segundo as Diretrizes (2015-2016), a OMS endossou os seguintes pontos de corte para o DG: glicemia em jejum > 92mg/dL e em 1 e 2 horas após ingestão de 75g de glicose, valores respectivos em >180mg/dL e >153mg/dL seriam critérios de diagnóstico para DG. O DG é uma das intercorrências mais comuns na gestação e se não for diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, poderá ocorre aumento de risco perinatais8. As complicações causadas durante a gestação aumentam o risco para mãe e para o feto, não tratada aumenta o risco parto pré-termo, feto macrossômico, maior incidência de pré-eclâmpsia e representa aumento de risco para desenvolver diabetes tipo 2 (DM2)7. Outro fator associado ao surgimento do DG é a baixa ingestão de alimentos de fonte de nutrientes essenciais, excessivo consumo de alimentos com alta densidade energética e baixo teor de nutrientes. O consumo alimentar habitual na gestação está relacionado direto ou indiretamente ao avanço de complicações nessa fase, e, exerce um papel importante no desenvolvimento do feto8. Para avalição do consumo alimentar, realizar um questionário de frequência alimentar é ferramenta importante para detectar possíveis problemas nutricionais10. Desta forma, torna-se relevante essa temática para o desenvolvimento de um feto saudável e redução de doenças futuras para as mães. Para que as gestantes com DG compreendam sobre a sua patologia e realizem os cuidados, é necessário que desenvolva-se ações nutricionais educativas no pré-natal. Os objetivos deste estudo foram identificar os níveis glicêmicos em jejum em gestantes, comparando-os com os parâmetros indicados na literatura para risco de diabetes gestacional, bem como avaliar estado nutricional e consumo alimentar. METODOLOGIA Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. A amostra do estudo foi por conveniência e não probabilística, formada por gestantes de uma Unidade de Saúde da Família (USF) do município de Novo Hamburgo, RS, no mês de outubro de 2017. Os critérios de inclusão na amostra do estudo foram gestantes com idade igual ou superior a 18 anos, com idade gestacional (IG) entre 24 a 40 semanas, que possuíam exames de glicemia no início da gestação ou 8ª semana pós-concepção e uma nova coleta entre 24 e 28 semanas pós-concepção. Estes dados foram extraídos dos prontuários das pacientes. Os critérios de exclusão utilizados foram gestantes com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) e que não tenham assinado o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram uma anamnese envolvendo dados pessoais e questões relacionadas a fatores de risco para desenvolver o DG, questionário de frequência alimentar para avaliação do consumo alimentar, elaborados pela acadêmica pesquisadora, exclusivamente para esta pesquisa. A avaliação antropométrica foi realizada pela acadêmica pesquisadora, onde o peso foi aferido através de uma balança da marca G-life, digital e com capacidade até 150 kg e para aferição da estatura foi utilizado estadiômetro compacto de 2 metros da marca Wiso. A classificação do estado nutricional foi identificada através do cálculo do IMC, de acordo com as curvas11, segundo o estado nutricional pré-gestacional. Para avaliação dos níveis glicêmicos das gestantes foram utilizados os pontos de corte preconizados pela Organização Mundial da Saúde, onde: NÍVEL GLICÊMICO JEJUM 92 a 125mg/dl 1 HORA 180mg/dl 2 HORAS 153 a 199 mg/dl FONTE: Diretrizes da SBD (2015-2016). O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Feevale (Novo Hamburgo, RS) sob número de aprovação 2.334.103. Os participantes da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em duas vias de igual teor e conteúdo, ficando uma cópia junto à pesquisadora e outra com o participante, conforme previsto pela Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Para o tratamento dos dados foram usadas tabelas de frequência simples, observando o percentual mais elevado, estatísticas descritivas (média, mínimo, máximo, desvio-padrão e mediana). As análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 25.0 para Windows RESULTADOS Fizeram parte da pesquisa 13 gestantes. A média de idade das mulheres foi de 30,85±7,70 com prevalência de 30 a 39 anos (53,8%). O nível de escolaridade mais frequente foi o fundamental incompleto, representando 61,5% dos casos. Podemos notar que 92,3% das gestantes não apresentaram nenhuma patologia. A média da idade gestacional destas mulheres foi de 32,15±5,413 e 76,9% das gestantes abordadas tiveram parto normal e 23,1% do restante estavam esperando seu primeiro filho (Tabela 1). TABELA 1: Característicasdas gestantes avaliadas VARIÁVEL GESTANTES (n) % Idade 18-24 anos 25-29 anos 30-39 anos 40-49 anos Etnia Branca Estado Civil Casada Solteira Divorciada União Estável Escolaridade Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Médio Completo Renda Familiar 1 a 2 salários mínimos Patologias Has Não Possuem 3 (23,1) 2 (15,4) 7 (53,8) 1 (7,7) 13 (100) 5 (38,5) 4 (30,8) 0 (-) 4 (30,8) 8 (61,5) 3 (23,1) 1 (7,7) 1 (7,7) 13 (100) 1 (7,7) 12 (92,3) Histórico Familiar de DM Mãe Não Possui Idade Gestacional 25 a 28 semanas 29 a 32 semanas 33 a 36 semanas 37 a 40 semanas Quantidade de Filhos 1 a 2 filhos 3 a 4 filhos 5 a 6 filhos Tipos de Parto Normal Ganho Excessivo de Peso Sim Não Ganho de Peso na Gestação Até 5 kg Até 10 kg Até 15kg Até 20kg Até 25kg Pré-Eclâmpsia Sim Não Síndrome dos Ovários Policísticos Sim Não Antecedente Obstétricos de Abortamento por Repetição Sim Não 2 (15,4) 11 (84,6) 5 (38,5) 2 (7,7) 5 (38,5) 2 (15,4) 3 (23,1) 6 (46,2) 4 (30,8) 10 ( 76,9) 5 (38,5) 8 (61,5) 4 (30,8) 4 (30,8) 3 (23,1) 1 (7,7) 1 (7,7) 1 (7,7) 12 (92,3) 4 (30,8) 9 (69,2) 5 (38,5) 8 (61,5) Fonte: Elaborado pela pesquisadora, 2017. Em relação aos níveis glicêmicos das gestantes, a Tabela 2 apresenta os resultados dos níveis glicêmicos em jejum e após a ingestão de 75g de glicose. Apesar da média dos níveis encontrados estarem dentro do preconizado, três gestantes apresentaram valores de risco para desenvolvimento de DG no parâmetro avaliativo 2 horas após: 158mg/dL, 155mg/dL e 158mg/dL. TABELA 2: Níveis glicêmicos avaliados em jejum e após ingestão de 75g de glicose VARIÁVEL Média±DP n=13 Primeiro exame realizado até 8ª semana pós- concepção em jejum (mg/dL) Segundo exame realizado entre a 24ª e 28ª semana de gestação em jejum (mg/dL) 1 hora depois (mg/dL) 2 horas depois (mg/dL) 86,46±6,77 83,00±8,43 141,00±31,83 119,00±28,74 Fonte: Elaborado pela pesquisadora, 2017. Na Tabela 3 observa-se que a média do peso e do IMC pré-gestacional foi de 63,30±18,59 e 26,70±6,21kg/m², respectivamente. A prevalência de eutrofia foi de 38,5%, porém, ao analisarmos o percentual de sobrepeso e obesidade, observa-se que 53,8%, mais da metade das gestantes, estavam com excesso de peso pré-gestacional. TABELA 3: Dados antropométricos e classificação do IMC VARIÁVEL Média±DP n=13 Peso pré-gestacional (kg) - média±DP IMC pré- gestacional (kg/m²) - média±DP Altura (cm) - média±DP Peso Atual (kg) - média±DP Classificação IMC - n (%) Baixo peso Eutrófico Sobrepeso Obesidade 63,30±18,59 26,70±6,21 1,60±0,09 76,81±10,31 1 (7,7) 5 (38,5) 5 (38,5) 2 (15,3) Fonte: Elaborado pela pesquisadora, 2017. Observa-se na tabela 4 a frequência de consumo dos alimentos. O consumo mais prevalente foi de arroz, margarina e óleo, ambos com (84,6%). TABELA 4: Frequência de consumo alimentar das gestantes (n=13) * A li m en to / F re q u ên ci a + 3 v ez es p o r d ia 2 a 3 v ez es p o r d ia 1 v ez p o r d ia 5 a 6 v ez es p o r se m a n a 2 a 4 v ez es p o r se m a n a 1 v ez p o r se m a n a 1 a 3 v ez es p o r m ês N u n ca o u q u a se n u n ca Leguminosas Arroz Massa Polenta Batata Carne de porco Carne de boi Carne de frango Embutidos Peixes Leite e iogurte Queijo Ovo Vegetais e legumes Óleo Frutas Margarina, nata... Suco Industrializado Pão Biscoito Bolos Guloseimas Salgados Refrigerante Açúcar 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 1 (7,7) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 0 (-) 3 (23,1) 2 (15,4) 0 (-) 3 (23,1) 11 (84,6) 7 (53,8) 0 (-) 4 (30,8) 2 (23,1) 2 (15,4) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 8 (61,5) 10 (76,9) 11 (84,6) 1 (7,7) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 4 (30,8) 2 (15,4) 6 (46,2) 1 (7,7) 4 (30,8) 3 (23,1) 1 (7,7) 4 (30,8) 0 (-) 3 (23,1) 11 (84,6) 3(23,1) 9 (69,2) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 1 (7,7) 5 (38,5) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 1 (7,7) 0 (-) 1 (7,7) 1 (7,7) 2 (15,4) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 1 (7,7) 2 (15,4) 0 (-) 4 (30,8) 1 (7,7) 8 (61,5) 7 (53,8) 6 (46,2) 1 (7,7) 1 (7,7) 3 (23,1) 6 (46,2) 3 (23,1) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 0 (-) 0 (-) 4 (30,8) 1 (7,7) 1 (7,7) 3 (23,1) 4 (30,7) 0 (-) 1 (7,7) 0 (-) 4 (30,8) 6 (46,2) 7 (53,8) 2 (15,4) 1 (7,7) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 2 (15,4) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 0 (-) 1 (7,7) 0 (-) 2 (15,4) 5 (38,5) 2 (15,4) 2 (15,4) 2 (15,4) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 3 (23,1) 2 (15,4) 0 (-) 3 (23,1) 0 (-) 1 (7,7) 0 (-) 4 (30,8) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 1 (7,7) 0 (-) 0 (-) 2 (15,4) 2 (15,4) 2 (15,4) 4 (30,7) 0 (-) 0 (-) 0 (-) 3 (23,1) 2 (15,4) 2 (15,4) 7 (53,8) 0 (-) 3 (23,1) 0 (-) 7 (53,8) 4 (30,8) 3 (23,1) 4 (30,8) 1 (7,7) 1 (7,7) 0 (-) 1 (7,7) 4 (30,8) 1 (7,7) 4 (30,8) 5 (38,5) 8 (61,5) 5 (38,5) 2 (15,4) 0 (-) * n (%) A tabela 5 apresenta a frequência e relacionada ao tipo de preparo de alguns alimentos. Pode-se observar o alto consumo de ovo frito (61,5%), seguido por alimentos cozidos como polenta (61,5%) e batata (69,2%). O consumo de embutidos destaca-se a mortadela com 84,6%. Observa-se também o alto consumo de leite integral com valor 69,2% das gestantes. Quanto ao acompanhamento de pão mais consumido aparece a margarina, para 46,2 % dos casos. TABELA 5: Frequência diária de preparo e opções de alimentos. VARIÁVEL FREQUÊNCIA n=13 Polenta - n (%) Cozida Frita Não consome Batata - n (%) Cozida Frita Não consome Embutidos - n (%) Presunto Salame Mortadela Salsicha Leite - n (%) Desnatado Integral Semi-integral Não consome Queijo - n (%) Mozzarella Lanche Minas Não consome Ovo - n (%) 8 (61,5) 1 (7,7) 4 (30,8) 9 (69,2) 2 (15,4) 2 (15,4) 1 (7,7) 1 (7,7) 11 (84,6) 0 (-) 0 (-) 9 (69,2) 0 (-) 4 (30,8) 10 (76,9) 1 (7,7) 0 (-) 2 (15,4) 1 (7,7) Cozida Frita Não consomeÓleo - n (%) Soja Girassol Canola Banha Acompanhamento de pão - n (%) Maionese Nata Manteiga Margarina Pão - n (%) Francês Branco Fatiado Integral Não consome Biscoito - n (%) Doce Salgado Recheado Amanteigado Waffer Não consome 8 (61,5) 4 (30,8) 11 (84,6) 2 (15,4) 0 (-) 0 (-) 2 (15,4) 4 (30,8) 1 (7,7) 6 (46,2) 8 (61,5) 2 (15,4) 2 (15,4) 1 (7,7) 3 (23,1) 2 (15,4) 3 (23,1) 0 (-) 0 (-) 5 (38,5) Fonte: Elaborado pela pesquisadora, 2017. DISCUSSÃO A hipótese inicial da presente pesquisa referia que as gestantes avaliadas teriam chances de apresentar DG no decorrer da gestação, analisando uma anamnese, exames de glicemia na 8ªsemana pós-concepção e 24ª a 28ª semanas gestacional e um questionário de frequência alimentar. Vários fatores de risco estão relacionados no aparecimento do DG, por isso é importante uma investigação no pré-natal para que seja feito o diagnóstico e um acompanhamento necessário¹. Apesar da maioria do estudos sugerir os 25 anos de idade como ponto de corte para desenvolver o DG, não há consenso na literatura sobre o limite de idade. VIBEKE et al.,12, fez uma análise de dados na Austrália onde encontrou risco aumentado para DG em quatro vezes para mulheres com idade entre 35 a 39 anos e seis vezes em mulheres com idade superior a 40 anos. Concordando com esses achados, nosso estudo também apresentou maior prevalência de idade em mulheres entre 30 a 39 anos. Quanto à escolaridade das gestantes, segundo Silva et al.,14 mostraram que condições educacionais baixas são fatores associados à gestação de alto risco, aumentando com isso, a incidência deste tipo de patologia, o que também foi observado em nosso estudo, onde a maioria da amostra avaliada apresentou ensino fundamental incompleto, o que já era esperado uma vez que estas gestantes são oriundas de uma população de menor baixa renda. Em relação aos níveis glicêmicos encontrados nesta pesquisa, diferentemente da hipótese inicial, a maioria das gestantes apresentou níveis adequados tanto em jejum quanto após a sobrecarga de glicose. Somente três gestantes apresentaram níveis inadequados, ambas gestantes apresentaram os níveis elevados entre a 24ª e 28ª semana gestacional, concordando com estudo de Pires et al., ³ onde os achados também apareceram até a 24ª semana. Ao avaliarmos os níveis glicêmicos no presente estudo, no primeiro exame realizado até 8ª semana pós-concepção, as participantes apresentaram valores inferiores ao preconizado, média de 86,46mg/dl. Porém, no estudo de Detsch7, as gestantes avaliadas que desenvolveram o DG, tiveram uma média de 80,66mg/dL, abaixo ponte de corte recomendado pela SBD. O estado nutricional das gestantes foi avaliado pelo IMC, considerado como melhor parâmetro identificador de DG, mostrado que o risco de DG é diretamente proporcional ao IMC materno¹. No presente estudo, maior parte das gestantes apresentava-se com excesso de peso. Segundo Campos et al.,13 existe associação entre o estado nutricional materno pré-gestacional e altas taxas de ganho de peso na gestação, especialmente no início da gravidez, podem aumentar o risco para DG. Porém não podemos considerar que este foi um fator para pré disposição ao DG. Segundo Silva14, o excesso de peso antes da gestação predispõe o desenvolvimento para DG. Já segundo Catalano,15, o excesso de peso, assim como o DG, são considerados condições independentes associadas aos desfechos adversos perinatais. A variável das participantes do segundo exame em jejum ficou com a média de 83mg/dL, 1 hora depois 141mg/dL e 2 horas depois 119mg/dL, porém para aquelas que desenvolveram o DG ficaram com média em jejum 87,66mg/dL, 1 hora depois 164mg/dL e 2 horas depois 157mg/dL, tornando -se um outro critério negativo perante os parâmetros segundo as diretrizes SBD6 a respeito do jejum e 1 hora após ingestão, porém, a respeito de 2 horas após a ingestão , confere com o parâmetros indicados para o rastreamento em gestantes. O consumo alimentar habitual na gestação está relacionado direto ou indiretamente ao avanço de complicações nessa fase, e, exerce um papel importante no desenvolvimento do feto16. Resultados de alguns estudos têm construído evidências de que o consumo alimentar de gestantes é insuficiente no que se refere à fonte de nutrientes essenciais e apresenta excessivo consumo de alimentos com alta densidade energética e baixo teor de nutrientes podendo causar distúrbios nutricionais e deficiência de nutrientes16. Segundo Araújo et al.,10 esta situação pode estar associada ao surgimento de complicações maternas, como DG, síndrome hipertensiva, retenção ponderal materna no pós-parto, aumento nas taxas de morbidade e mortalidade, além de complicações neonatais. Em nosso estudo, observou-se um baixo percentual de alimentos como massas, lasanhas, pizzas, polenta e batatas consumidos na semana, da mesma forma que o consumo em salgados, refrigerantes, bolos, doces e guloseimas. Quanto aos vegetais, legumes e frutas o consumo foi adequado ingestão. Através da pesquisa conseguimos analisar que, apesar de um consumo satisfatório de frituras, as gestantes também optam, em grande parte das vezes, por alimentos cozidos, compreendendo que a população avaliada possuem uma alimentação adequada e variada, sem muito consumo de alimentos energéticos extras. Como limitações do estudo, reconhecemos que o pequeno tamanho amostral pode ter influenciado nos resultados, não nos permitindo identificar um possível DG em nossa população. CONCLUSÃO Quanto ao DG é sem dúvida, uma das complicações da gravidez cada vez mais frequente. Podemos concluir que a introdução do rastreio para DG é de extrema importância, porém ainda não existe consenso nos parâmetros avaliados. Referente aos níveis glicêmicos não foram encontrados parâmetros da DG, mesmo com a maioria das gestantes encontrarem-se com excesso de peso pré gestacional e com consumo alimentar, em um contexto geral, adequado. Em conclusão este estudo mostrou que tanto os fatores de risco, exames de glicemia e questionário de frequência alimentar deveram passar por estudos adicionais para serem melhores avaliados e com um número de amostra maior. REFERÊNCIAS 1 - BOLOGNANI, C.V; SOUZA, S.S; CALDERON, I.M. P Diabetes mellitus gestacional, enfoque nos novos critérios diagnósticos. Com. Ciências Saúde, São Paulo, 22 sup. 1, s:31- 42, ago.2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/diabetes_mellitus_gestacional.pdf>. Acesso em: 15 outubro de 2017. 2 - MASSUCATTI, L.A; PEREIRA, R.A; MAIOLI, T.U Prevalência de Diabetes Gestacional em Unidade de Saúde Básica. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, Belo Horizonte, v.1, n. 01, p. 70-79, Set./Nov. 2012. Disponível em: <http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/enfer/article/view/329/279>. Acesso em: 05 de março de 2017. 3 - PIRES, J. E. C; ARCELES, M.L; RAMOS, E.R.P. Atualização do Rastreamento e o Diagnóstico do Diabetes Mellitus Gestacional. Rev. Thêma et Scientia, v.2, n.2, p.143- 148. Jul/Dez. 2012. Disponível em: < http://www.themaetscientia.fag.edu.br/index.php/RTES/article/view/90/94>. Acesso em: 15 de novembro de 2017. 4 - SIMON, C.Y; MARQUES, M.C. C; FARHAT, H.L. Glicemia de jejum do primeiro trimestre e fatores de risco de gestantes com diagnóstico de diabetes melito gestacional. Brasília. Revista Bras. Ginecol. Obstet. Brasília, v.35, n.11, p. 511- 515 Jan./Nov. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v35n11/v35n11a06.pdf>.Acesso em: 15 de novembro de 2017. 5 - ABI-ABIB, Raquel C. et al. Diabetes na gestação. Revista HUPE, Rio de Janeiro, v.13, n.3, p.41-48, jul./set. 2014. Disponível em: <http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=494. Acesso em: 15 de novembro de 2017. 6 - DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, Diabetes mellitus gestacional, diagnóstico, tratamento e acompanhamento pós-gestação. p. 69 - 73, 2015- 2016. Disponível em: <http://www.diabetes.org.br/profissionais/images/docs/DIRETRIZES- SBD-2015-2016.pdf>. Acesso em: 01 de novembro de 2017. 7- DETSCH, Josiane C.M. et al. Marcadores para o diagnóstico e tratamento de 924 gestações com diabetes melito gestacional. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. Curitiba, v.55, n.6, p. 389- 398, Out./Jul. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302011000600005>. Acesso em: 18 de outubro de 2017. 8 - FRANCISCO, R.P.V; TRINDADE, T.C; ZUGAIB, M. Diabetes gestacional, o que mudou nos critérios de diagnóstico? Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v.33, n.8, p.171-173, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- 72032011000800001>. Acesso em: 05 de outubro. 9 - ROSA, R.L; MOLZ, P; PEREIRA, C.S. Perfil nutricional de gestantes atendidas em uma unidade básica de saúde. Cinergis, Santa Cruz do Sul, v.15, n.2, Set. 2014, p.98-102. Disponível em <http://revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu.br/index.php/revinter/article/view/612/pdf_269 >. Acesso em 25 de outubro de 2017. 10 - ARAÚJO et al., Consumo alimentar de gestantes atendidas em uma Unidade de saúde. São Paulo, 2016 Rev. O mundo da Saúde, v.40, n.1, p.28 - 37. Disponível em: < http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/155573/A03.pdf>. Acesso em 25 de outubro de 2017. 11- ATALAH E et al. Propuesta de un nuevo estándar de evaluación nutricional en embarazadas. Revista Médica de Chile, 125(12):1429-1436, 1997. Disponível em: < http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/orientacoes_basicas_sisvan.pdf>. Acesso em 25 de outubro de 2017. 12- VIBEKE et al., Sociodemographic correlates of the increasign trend in prevalence of gestational diabetes mellitus in a large population of women betwenn 1995 and 2005. 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E-mail:_____________________________________. Renda Familiar ( ) 1 a 2 salários mínimos ( ) 3 a 5 salários mínimos ( ) mais de 6 salários mínimos DADOS CLÍNICOS Patologias: HAS ( ) Dislipidemias ( ) Obesidade( ) Síndrome Metabólica ( ) Não ( ) Histórico familiar de Diabetes: Pai ( ) Mãe ( ) HISTÓRIA DA GESTAÇÃO, PARTO E NEONATAL Idade Gestacional? __________________. Quantos filhos: _____________. Tipos de parto: ( ) parto normal ( ) cesariana Ganho excessivo de peso ( ) Sim ( ) Não Quanto? _______________. Diabetes: ( ) Sim ( ) Não Qual ? _______________. Hipertensão: ( )Sim ( )Não Pré-eclâmpsia: ( )Sim ( )Não Crescimento fetal excessivo: ( )Sim ( )Não Quanto? ___________________________. Polidrâmnio: ( ) Sim ( ) Não Síndrome dos ovários policísticos: ( )Sim ( ) Não Antecedentes obstétricos de abortamento de repetição: ( )Sim ( ) Não Quanto? ___________________. Malformações: ( )Sim ( )Não Morte fetal ou neonatal: ( )Sim ( )Não Macrossomia: ( )Sim ( )Não AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA Peso Pré-Gestacional: _______________. Peso Atual: ________________. Altura: _________. IMC: _____________. Classificação:__________________________. __________________________. Quantas vezes você consumiu os seguintes alimentos: Alimentos/ bebida + d e 3 v e z e s p o r d ia 2 a 3 v e z e s p o r d ia 1 v e z p o r d ia 5 a 6 v e z e s p o r s e m a n a 2 a 4 v e z e s p o r s e m a n a 1 v e z p o r s e m a n a 1 a 3 v e z e s p o r m ê s N u n c a o u q u a s e n u n c a Lentilha / Feijão Arroz ( ) branco ( ) integral Macarrão, pizza ou lasanha Polenta ( ) cozida ( ) frita Batata ( )cozida ( ) frita Carne de porco Carne de boi Embutidos (presunto, salame, mortadela, salsicha) Frango Peixes e frutos do mar Leite: ( ) integral ( ) desnatado ( ) semi Iogurte Queijo mussarela, lanche, minas Ovo ( ) cozido ( ) frito Beterraba, couve-flor, cenoura, brócolis, repolho, alface Óleo de soja, girassol, canola, banha ( ) Maionese ( ) Margarina ( ) Manteiga ( ) Nata Laranja, bergamota, abacaxi... Suco industrializado Refrigerante Pão: ( )francês ( ) fatiado ( ) branco ( ) integral Biscoito:( )doce ( ) salgado ( )recheado ( )amanteigado ( )waffer Bolo: ( ) normal ( ) recheado Chocolate, bombom, brigadeiro, docinhos, tortas Balas, chicletes e guloseimas Empadinhas,pastéis, pão de queijo, salgadinhos Açúcar ( )refinado ( )mascavo ANEXOS NORMAS DA REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL ISSN 1519-3829 versão impressa ISSN 1806-9304 versão online INSTRUÇÕES AOS AUTORES Escopo e política Forma e preparação de manuscritos Envio de manuscritos Escopo e política A Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (RBSMI) é uma publicação trimestral (março, junho, setembro e dezembro) cuja missão é a divulgação de artigos científicos englobando o campo da saúde materno-infantil. As contribuições devem abordar os diferentes aspectos da saúde materna, saúde da mulher e saúde da criança, contemplando seus múltiplos determinantes epidemiológicos, clínicos e cirúrgicos. Os trabalhos são publicados em português e em inglês. No caso de aceitação do trabalho para publicação, solicitamos que os manuscritos escritos em português sejam remetidos também em inglês. A avaliação e seleção dos manuscritos baseia-se no princípio da avaliação pelos pares. Para a submissão, avaliação e publicação dos artigos não há cobrança de taxas Direitos autorais A Revista adota a licença CC-BY do Sistema Creative Commons sendo possível cópia e reprodução em qualquer formato, bem como remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial, sem necessidade de autorização, desde que citada a fonte. Os manuscritos submetidos deverão ser acompanhados da Declaração de Transferência dos Direitos Autorais, assinada pelos autores (modelo). Os conceitos emitidos nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores. Aspectos Éticos 1. Ética A Declaração de Helsinki de 1975, revisada em 2000 deve ser respeitada. Serão exigidos, para os artigos brasileiros, a Declaração de Aprovação do Comitê de Ética conforme as diretrizes da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e, para os artigos do exterior, a Declaração de Aprovação do Comitê de Ética do local onde a pesquisa tiver sido realizada. A fim de conduzir a publicação conforme os padrões éticos da comunicação científica, a Revista adota o sistema Ithenticate para identificação de plagiarismo 2. Conflitos de interesse Ao submeter o manuscrito os autores devem informar sobre a existência de conflitos de interesse que potencialmente possam influenciar o trabalho. Critérios para aprovação e publicação de artigo Além da observação das condições éticas da pesquisa, a seleção de um manuscrito levará em consideração a sua originalidade, prioridade e oportunidade. O rationale deve ser exposto com clareza exigindo-se conhecimento da literatura relevante e adequada definição do problema estudado. O manuscrito deve ser escrito de modo compreensível mesmo ao leitor não especialista na área coberta pelo escopo da Revista. A primeira etapa de avaliação é realizada pelos Editores Associados. Dois revisores externos, indicados por estes, serão consultados para avaliação do mérito científico no manuscrito. No caso de discordância entre eles, será solicitada a opinião de um terceiro revisor. A partir de seus pareceres e do julgamento dos Editores Associados e Editor Executivo, o manuscrito receberá uma das seguintes classificações: 1) aceito; 2) recomendado, mas com alterações; 3) não recomendado para publicação. Na classificação 2 os pareceres serão enviados aos(s) autor(es), que terão oportunidade de revisão e reenvio à Revista acompanhados de carta-resposta discriminando os itens que tenham sido sugeridos pelos revisores e a modificação realizada; na condição 3, o manuscrito será devolvido ao(s) autor(es); no caso de aceite, o artigo será publicado de acordo com o fluxo dos manuscritos e o cronograma editorial da Revista. Após aceito o trabalho, caso existam pequenas inadequações, ambiguidades ou falta de clareza, pontuais do texto, os Editores Associados e Executivo se reservam o direito de corrigí-los para uniformidade do estilo da Revista. Revisores de idioma corrigirão erros eventuais de linguagem. Antes da publicação do artigo a prova do manuscrito será submetida ao(s) autor(es) para conferência e aprovação definitiva. Seções da Revista Editorial escrito por um ou mais Editores ou a convite do Editor Chefe ou do Editor Executivo. Revisão avaliação descritiva e analítica de um tema, tendo como suporte a literatura relevante, devendo levar em conta as relações, a interpretação e a crítica dos estudos analisados bem como sugestões para novos estudos relativos ao assunto. Pode ser do tipo: narrativa ou sistemática, podendo esta última, incluir meta-análise. As revisões narrativas só serão aceitas a convite dos Editores. As revisões devem se limitar a 6.000 palavras e até 60 referências. Artigos Originais divulgam resultados de pesquisas inéditas e devem procurar oferecer qualidade metodológica suficiente para permitir a sua reprodução. Para os artigos originais recomenda-se seguir a estrutura convencional, conforme as seguintes seções: Introdução: onde se apresenta a relevância do tema, as hipóteses iniciais, a questão da pesquisa e sua justificativa quanto ao objetivo, que deve ser claro e breve; Métodos: descrevem a população estudada, os critérios de seleção inclusão e exclusão da amostra, definem as variáveis utilizadas e informam a maneira que permite a reprodutividade do estudo, em relação a procedimentos técnicos e instrumentos utilizados. Os trabalhos quantitativos devem informar a análise estatística utilizada. Resultados: devem ser apresentados de forma concisa, clara e objetiva, em sequência lógica e apoiados nas ilustrações como: tabelas e figuras (gráficos, desenhos, fotografias); Discussão: interpreta os resultados obtidos verificando a sua compatibilidade com os citados na literatura, ressaltando aspectos novos e importantes e vinculando as conclusões aos objetivos do estudo. Aceitam-se outros formatos de artigos originais, quando pertinente, de acordo com a natureza do trabalho. Os manuscritos deverão ter no máximo 5.000 palavras, e as tabelas e figuras devem ser no máximo cinco no total; recomenda-se citar até 30 referências bibliográficas. No caso de ensaio clínico controlado e randomizado os autores devem indicar o número de registro do mesmo conforme o CONSORT. Notas de Pesquisa relatos concisos sobre resultados preliminares de pesquisa, com 1.500 palavras, no máximo duas tabelas e figuras no total, com até 10 referências. Relato de Caso/Série de Casos casos raros e inusitados. A estrutura deve seguir: Introdução, Descrição e Discussão. O limite de palavras é 2.000 e até 10 referências. Podem incluir até duas figuras. Informes Técnico-Institucionais referem-se a informações relevantes de centros de pesquisa de suas atividades científicas e organizacionais. Deverão ter estrutura similar a uma Revisão. Por outro lado podem ser feitas, a critério do autor, citações no texto e suas respectivas referências ao final. O limite de palavras é de 5.000 e até 30 referências. Ponto de Vista opinião qualificada sobre saúde materno-infantil (a convite dos editores). Resenhas crítica de livro publicado e impresso nos últimos dois anos ou em redes de comunicação on line (máximo 1.500 palavras). Cartas crítica a trabalhos publicados recentemente na Revista, com o máximo de 600 palavras. Artigos Especiais textos cuja temática seja considerada de relevânciapelos Editores e que não se enquadrem nas categorias acima mencionadas. O limite de palavras é de 7.000 e até 30 referências. Notas 1. Em todos os tipos de arquivo a contagem do número de palavras exclui resumos, tabelas, figuras e referências; 2. Por ocasião da submissão os autores devem informar o número de palavras do manuscrito. Forma e preparação de manuscritos Os manuscritos deverão ser escritos em português ou inglês, digitados no programa Microsoft Word for Windows, em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço duplo. Estrutura do manuscrito Identificação título do trabalho: em português e em inglês, nome e endereço completo dos autores e respectivas instituições; indicação do autor responsável pela troca de correspondência; fontes de auxílio: citar o nome da agência financiadora, o tipo de auxílio recebido, e conflito de interesse. Resumos deverão ter no máximo 210 palavras e serem escritos em português e em inglês. Para os Artigos Originais, Notas de Pesquisa e Artigos de Revisão Sistemática os resumos devem ser estruturados em: Objetivos, Métodos, Resultados, Conclusões. No Relato de Caso/Série de Casos devem ser estruturados em: Introdução, Descrição, Discussão. Nos artigos de Revisão Sistemática os resumos deverão ser estruturados em: Objetivos, Métodos (fonte de dados, período, descritores, seleção dos estudos), Resultados, Conclusões. Para o Informe Técnico-Institucionais e Artigos Especiais o resumo não é estruturado. Palavras-chave para identificar o conteúdo dos trabalhos os resumos deverão ser acompanhados de três a seis palavras-chave em português e em inglês, utilizando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DECS) da Metodologia LILACS, e o seu correspondente em inglês o Medical Subject Headings (MESH) do MEDLINE, adequando os termos designados pelos autores a estes vocabulários. Ilustrações as tabelas e figuras somente em branco e preto ou em escalas de cinza (gráficos, desenhos, mapas, fotografias) deverão ser inseridas após a seção de Referências. Os gráficos deverão ser bidimensionais. Agradecimentos à colaboração de pessoas, ao auxílio técnico e ao apoio econômico e material, especificando a natureza do apoio. Referências devem ser organizadas na ordem em que são citadas no texto e numeradas consecutivamente; não devem ultrapassar o número estipulado em cada seção conforme a presente Instruções aos Autores. A Revista adota as normas do International Committee of Medical Journals Editors - ICMJE (Grupo de Vancouver), com algumas alterações; siga o formato dos exemplos: Artigo de revista Bergmann GG, Bergmann MLA, Hallal PC. Independent and combined associations of cardiorespiratory fitness and fatness with cardiovascular risk factors in Brazilian youth. J Phys Act Health. 2014; 11 (2): 375-83. Livro Sherlock S, Dooley J. Diseases of the liver and biliary system. 9 ed. Oxford: Blackwell Scientific Publications; 1993. Editor, Organizador, Compilador Norman IJ, Redfern SJ, editors. Mental health care for elderly people. New York: Churchill Livingstone; 1996. Capítulo de livro Timmermans PBM. Centrally acting hipotensive drugs. In: Van Zwieten PA, editor. Pharmacology of anti hypertensive drugs. Amsterdam: Elservier; 1984. p. 102-53. Congresso considerado no todo Proceedings of the 7th World Congress on Medical Informatics; 1992 Sep 6-10; Geneva, Switzerland. Amsterdam: North Holland; 1992. Trabalho apresentado em eventos Bengtson S, Solheim BG. Enforcement of data protection, privacy and security in medical informatics. In: Lun KC, Degoulet P, Piemme TE, Rienhoff O, editors. MEDINFO 92. Proceedings of the 7th World Congress on Medical Informatics; 1992 Sep 6-10; Geneva, Switzerland. Amsterdam: North Holland; 1992. p. 1561-5 Dissertação e Tese Pedrosa JIS. Ação dos autores institucionais na organização da saúde pública no Piauí: espaço e movimento [dissertação]. Campinas: Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas; 1997. Diniz AS. Aspectos clínicos, subclínicos e epidemiológicos da hipovitaminose A no Estado da Paraíba [tese]. Recife: Departamento de Nutrição, Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco; 1997. Documento em formato eletrônico – Artigo de revista Neuman NA. Multimistura de farelos não combate a anemia. J Pastoral Criança [periódico on line]. 2005 [acesso em 26 jun 2006]. 104: 14p. Disponível em: www.pastoraldacriança.org.br/105/pag14/pdf Envio de manuscritos A submissão on line é feita, exclusivamente, através do Sistema de gerenciamento de artigos: http://mc04.manuscriptcentral.com/rbsmi-scielo Deve-se verificar o cumprimento das normas de publicação da RBSMI conforme itens de apresentação e estrutura dos artigos segundo às seções da Revista. Por ocasião da submissão do manuscrito os autores devem encaminhar a aprovação do Comitê de Ética da Instituição, a Declaração de Transferência dos Direitos Autorais, assinada por todos os autores. Os autores devem também informar que o manuscrito não está sendo submetido a outro periódico. Disponibilidade da RBSMI A revista é open and free acess, não havendo portanto, necessidade de assinatura para sua leitura e download, bem como para cópia e disseminação com propósitos educacionais. Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - IMIP Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil - Secretaria Executiva Rua dos Coelhos, 300 Boa Vista Recife, PE, Brasil CEP: 50.070-550 Tel / Fax: +55 +81 2122.4141 E-mail: revista@imip.org.br Site: www.imip.org.br/rbsmi Rua dos Coelhos 300 50070-550 Recife PE Brasil Tel./Fax: +55 81 2122-4141 revista@imip.org.br
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