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Bulário com algumas medicações

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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ALMIRANTE SOARES DUTRA
BULÁRIO
Recife, 2016
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ALMIRANTE SOARES DUTRA
Letícia Micherlyne Xavier da Silva
BULÁRIO
Professora: Wanda Helena Terto Carneiro Cavaillé
Esse trabalho é destinado à cadeira
De Farmacologia do curso Técnico de 
Enfermagem.
Recife, 2016
SUMÁRIO
° INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 4
° O QUE E BULA?................................................................................................................. 5
° ANALGESICOS................................................................................................................... 5
° ANTIALERGICOS.............................................................................................................. 10
° ANTIDEPRESSIVOS......................................................................................................... 14
° ANTIINFLAMATÓRIOS..................................................................................................... 24
° ANTIPIRETICOS.................................................................................................................27
° HORMONIOS..................................................................................................................... 30
° TOPICOS........................................................................................................................... 34
° VACINAS............................................................................................................................36
° CONCLUSAO.................................................................................................................... 44
° BIBLIOGRAFIA................................................................................................................. 45
INTRODUÇÃO
O bulário a seguir trará informações apresentando medicações com sua via de administração, posologia, e efeitos colaterais, pois é algo essencial a qualquer técnico em enfermagem. Seu objetivo é conhecer as medicações disponíveis no mercado, para uma melhor prática e desenvolvimento na área farmacêutica dos profissionais, sendo assim, evitando possíveis erros para administrações e consumo. O bulário também poderá ser material para estudo e tira dúvidas de estudantes da área da saúde.
 
O QUE É BULA?
A bula é um tipo de texto (ou gênero) desenvolvido, usado e interpretado a partir de
situações recorrentes definidas e que servem para estabilizar a experiência e dar a ela
coerência e significado. As informações contidas nas bulas são provenientes da indústria
farmacêutica, da classe médica e farmacêutica.
Segundo pesquisas promovidas pela ANVISA, a bula é dirigida a dois tipos de leitores: O profissional de saúde e o paciente, e em ambos os casos ela apresenta problemas. A bula dirigida aos profissionais de saúde apresenta falhas em relação a pouca informação do conteúdo. Por outro lado, a bula dirigida ao paciente (o leigo) apresenta problemas que dificultam a sua leitura e compreensão, principalmente:
*Tamanho da letra (muito pequeno)
*Excesso de informação e termos técnicos
*Frases longas, complexas e confusas.
*Excesso de nominalização
* Uso predominante da voz passiva
A seguir, teremos exemplos de algumas bulas com suas respectivas informações.
ANALGÉSICOS
Ácido Acetilsalicílico
Via de administração: Via Oral. Posologia: Crianças até 1 ano de idade, a critério médico; de 1 ano a 2 anos, 1/2 a 1 comprimido; de 3 a 5 anos, 1 a 2 comprimidos, de 6 a 9 anos, 2 a 3 comprimidos; de 10 a 12 anos, 4 a 5 comprimidos. Estas doses podem ser repetidas até 3 vezes ao dia, podendo variar segundo orientação médica.
Aas deve ser ingerido de preferência após as refeições ou com um pouco de leite. O comprimido INFANTIL (100 mg de ácido acetilsalicílico) deve ser colocado na boca e deixado dissolver. Efeitos Colaterais: O ácido acetilsalicílico pode provocar irritação da mucosa gástrica e sangramento digestivo, sobretudo em dose alta e tratamento prolongado.
Embora pouco comuns, podem ocorrer casos de hipersensibilidade manifestada por bronco espasmo, asma, rinite, urticária e outras manifestações cutâneas.
O uso prolongado do ácido acetilsalicílico em altas doses tem sido associado com diminuição da função renal. Distúrbios hepatobiliares: Não conhecido: elevação das enzimas hepáticas e lesões hepáticas, principalmente hepatocelular. Distúrbios do sistema nervoso: hemorragia intracraniana.
Artril 
Via de administração: Via oral. Posologia: Dose média para adultos: 1 comprimido de Artril 300 ( ibuprofeno), 2 a 3 vezes ao dia, ou 1 comprimido de Artril 600 ( ibuprofeno), 1 a 2 vezes ao dia, segundo necessidade particular de cada caso. Se necessário, um comprimido adicional poderá ser indicado ao deitar. Para alívio da rigidez matinal, a primeira dose de cada dia deverá ser tomada logo após as refeições ou com leite. A dose total diária não poderá ultrapassar 2400mg. Em ginecologia: na dismenorréia, 1 comprimido 2 vezes ao dia, desde o início dos sintomas, até seu desaparecimento. Efeitos Colaterais: Azia, dor epigástrica, náuseas, diarreia e dispepsias, foram observadas, principalmente quando administrado em jejum. Estes sintomas, entretanto, tendem a diminuir ou desaparecer se for administrado após as refeições ou juntamente com leite. Foram relatados, embora raramente, reações hepáticas incluindo icterícia e hepatite, anormalidades nos testes de função hepática, discrasia sanguínea, insuficiência renal e síndrome lúpica eritematosa com meningite asséptica.
Cefalium 
Via de administração: Via oral. Posologia: Tomar 1 a 2 comprimidos ao primeiro sinal de enxaqueca; caso não haja melhora da sintomatologia, ingerir 1 comprimido a cada 30 minutos, até um máximo de 6 comprimidos ao dia. O tratamento com Cefalium não deve ultrapassar 10 dias consecutivos. Efeitos Colaterais:  Reações comuns: alterações do funcionamento do fígado; alergia; enjoos, vômitos, diarreia, boca seca; fraqueza muscular; tontura; dor de cabeça; febre, rigidez muscular, confusão mental; sonolência; agitação; cansaço; movimentos involuntários dos músculos; insônia; depressão; pele seca; cicatrização anormal; aumento da acidez do sangue; azia; sangramento no estômago ou intestino; alteração na coagulação do sangue. Reações incomuns: Alterações do funcionamento do coração, alterações da pressão arterial, aumento da frequência dos batimentos do coração; aumento das mamas; prisão de ventre; alterações das células do sangue; icterícia (cor amarelada da pele e mucosas); contrações musculares involuntárias e dolorosas.  Reações raras: dor nas mamas; produção de leite fora do período normal.  Outras reações: diminuição da temperatura do corpo; anemia; problemas nos rins; dificuldades respiratórias, falta de ar; alterações na regulação do nível de açúcardo sangue; alterações de hormônios sexuais; alterações da circulação (esfriamento da pele, dor muscular, formigamento, dormência e palidez nas extremidades); dor no peito; convulsões.
Celebra 
Via de administração: Via oral. Posologia: Celebra® deve ser engolido com ou sem alimentos. Para o tratamento de dor aguda (pós-operatório e doenças musculoesqueléticas) e dismenorreia primária: 400 mg na primeira dose, seguidos de uma dose de 200 mg por via oral (engolido) após 12 horas, seguido de 200 mg a cada 12 horas nos dias seguintes durante o tempo indicado pelo seu médico. Uso para o tratamento de dor crônica: todo anti-inflamatório deve ser usado na sua menor dose diária eficaz durante o menor período possível. O tempo adequado deverá ser decisão do seu médico.  As doses sugeridas de Celebra® para essas doenças são as seguintes: (1) Osteoartrite e Espondilite anquilosante: 200 mg em dose única ou 100 mg duas vezes; (2) Artrite reumatoide: 100 ou 200 mg duas vezes ao dia; (3) Lombalgia: 200 mg ou 400 mg em dose única ou dividida em duas vezes de 100 mg ou 200 mg. Efeitos Colaterais: Muito comum: aumento da pressão arterial e diarreia. Comum: inflamação dos brônquios, faringe, nariz e seios da face; infecção do trato respiratório superior (região do nariz até os brônquios); infecção urinária; piora de sintomas alérgicos; insônia; tontura; hipertonia (aumento da rigidez muscular); tosse; dor abdominal; dispepsia (sensação de queimação no estômago); flatulência (aumento da quantidade de gases); doenças dentárias; prurido (coceira); rash (vermelhidão da pele); edema (inchaço) periférico (dos membros); lesão acidental, infecção no ouvido; infecções por fungos; dor no peito; infarto do miocárdio (entupimento dos vasos que nutrem o músculo do coração levando a morte de algumas partes do órgão); dispneia (falta de ar); náusea; refluxo gastroesofágico (volta dos alimentos do estômago para o esôfago); divertículo (uma bolsa que se forma na parede do intestino), vômito; disfagia (dificuldade para engolir); síndrome do intestino irritável (doença em que há aumento do número de evacuações ao longo do dia e em situações de estresse); espasmos musculares (contração involuntária dos músculos); nefrolitíase (pedra nos rins); hiperplasia (aumento do tamanho) e/ou inflamação da próstata; aumento dos níveis de creatinina (substância que está presente no sangue) e/ou do antígeno prostático específico (substância presente no sangue que indica problemas na próstata); aumento de peso, sangramento vaginal.  Incomum: redução do número das células vermelhas (anemia) e plaquetas (células responsáveis pela coagulação) do sangue; ansiedade; sonolência; visão borrada; zumbido; arritmia, palpitação, taquicardia (alterações do ritmo do coração); hipertensão e piora da hipertensão (pressão alta); rubor (vermelhidão); alopecia (queda de cabelo); equimose (manchas roxas na pele); urticária (alergia na pele); infecção pela bactéria Helicobacter, pelo vírus Herpes zoster, infecções na pele (erisipela), em feridas e gengiva; labirintite (tontura), infecção por bactéria; lipoma (depósito de gordura abaixo da pele); distúrbio do sono; infarto cerebral (acidente vascular cerebral); moscas volantes (percepção de pequenas manchas dentro do campo de visão); hemorragia subconjuntival (rompimento de um vaso sanguíneo da conjuntiva do olho deixando a parte branca do olho vermelha); hipoacusia (diminuição da audição); angina instável (dor no peito); insuficiência da valva aórtica (fechamento incompleto de uma das válvulas cardíacas); aterosclerose da artéria coronária (entupimento nas artérias que nutrem o coração por depósitos de gordura e colesterol); bradicardia sinusal (diminuição do ritmo do coração), hipertrofia ventricular (espessamento das paredes do coração); trombose venosa profunda (entupimento das veias maiores); hematoma (acúmulo de sangue sob a pele); disfonia (rouquidão), sangramento da hemorroida; evacuações frequentes; ulceração da boca; estomatite (inflamação da mucosa da boca); dermatite alérgica (reação alérgica); cisto sinovial (nódulo da articulação ou tendão), noctúria (eliminação de volume normal deurina durante a noite), sensibilidade nas mamas; dismenorreia (cólica menstrual), cisto ovariano (formações saculares preenchidas por líquido dentro de um ovário), sintomas da menopausa; edema (inchaço); aumento da quantidade de potássio e sódio no sangue, redução da testosterona (hormônio) no sangue; redução do hematócrito (exame que mostra a percentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue) aumento nos níveis de hemoglobina (substância que fica dentro do glóbulo vermelho); fraturas (por ex., pé, membro inferior); epicondilite (inflamação e infecção na região do cotovelo), ruptura do tendão (lesão das fibras do tendão), edema facial (inchaço localizado no rosto); doença semelhante à gripe.  Raro: confusão mental, insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração bombear a quantidade adequada de sangue), úlceras (feridas) no estômago, no duodeno, no esôfago e/ou no intestino, pancreatite (inflamação no pâncreas), aumento da quantidade de enzimas (substâncias) hepáticas (produzidas pelo fígado), angioedema (inchaço generalizado do corpo) e erupção bolhosa (lesões em forma de bolhas na pele).  Os eventos citados a seguir foram relatados no período pós-comercialização alucinação, perda da capacidade de sentir sabor (ageusia) e/ou cheiros (anosmia), inflamação da conjuntiva (membrana que reveste os olhos) e/ou vasos sanguíneos, hemorragia (sangramento) no cérebro e/ou estômago e/ou intestino; insuficiência (redução importante da função) e/ou inflamação e/ou necrose (morte das células) do fígado, colestase (fígado funciona com deficiência), hepatite colestásica (fígado inflamado que funciona mal), icterícia (coloração amarelada na pele); insuficiência do rim, síndrome nefrótica (rins não filtram a urina adequadamente podendo causar perda importante de nutrientes), doença por lesão mínima (problema nos rins que podem causar inchaço perto dos olhos, pressão alta, perda de proteína e sangue na urina), hiponatremia (redução da quantidade de sódio no sangue); reações de fotossensibilidade (lesões na pele causadas pela exposição ao sol em quem usa determinado medicamento), dermatite esfoliativa (lesões descamativas na pele), eritema multiforme (lesões vermelhas de diferentes aspectos na pele), síndrome de Stevens-Johnson (manchas vermelhas, bolhas, ulcerações que acometem todo o corpo e as mucosas da boca, faringe, olhos e região anogenital), necrólise epidérmica tóxica (morte de grandes extensões de pele), erupções medicamentosas (vermelhidão da pele) com eosinofilia (aumento do número de um tipo de célula de defesa do sangue chamado eosinófilo) e sintomas sistêmicos (DRESS ou síndrome de hipersensibilidade), pustulose exantemática generalizada aguda (febre repentina que aparece em conjunto com lesões avermelhadas com pequenas bolhas de pus na pele); alterações relacionadas a menstruação; embolia pulmonar (entupimento dos vasos provocado por todo ou parte de um coágulo formado dentro de veias); pneumonite; dor no peito.  Muito Raro: reação anafilática (alergia generalizada), meningite asséptica (inflamação das membranas que recobrem o cérebro e a medula espinal sem infecção), nefrite tubulointersticial (tipo de inflamação nos rins)
Dipirona Sódica 
Via de administração: Via oral, Posologia: Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 10 a 20 mL em administração única ou até o máximo de 20 mL, 4 vezes ao dia. As crianças devem receber Dipirona monoidratada solução oral conforme seu peso seguindo a orientação deste esquema:
Peso (média da idade) Dose Solução oral (em mL)* 
5 a 8 kg (3 a 11 meses) Dose única 1,25 a 2,5
Dose máxima diária 10 (4 tomadas x 2,5 mL)
9 a 15 kg (1 a 3 anos) Dose única 2,5 a 5
Dose máxima diária20 (4 tomadas x 5 mL)
16 a 23 kg (4 a 6 anos) Dose única 3,75 a 7,5
Dose máxima diária 30 (4 tomadas x 7,5 mL)
24 a 30 kg (7 a 9 anos) Dose única 5 a 10
Dose máxima diária 40 (4 tomadas x 10 mL)
31 a 45 kg (10 a 12 anos) Dose única 7,5 a 15
Dose máxima diária 60 (4 tomadas x 15 mL)
46 a 53 kg (13 a 14 anos) Dose única 8,75 a 17,5
Dose máxima diária 70 (4 tomadas x 17,5 mL) 
*(utilizar copo-medida graduado para 2,5 mL - 5 mL - 7,5 mL e 10 mL).
Doses maiores, somente a critério médico. 
Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com Dipirona monoidratada. 
Posologia para casos especiais 
Para pacientes diabéticos, recomenda-se a administração de comprimidos ou solução oral (gotas) ao invés de solução oral. Os carboidratos contidos em 5 mL de solução oral correspondem a 3,75 g de glicose.
Em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado, desaconselha-se o uso de altas doses de Dipirona monoidratada, visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe experiência com o uso de Dipirona monoidratada a longo prazo em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado.
Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade de desenvolvimento de insuficiência dos rins ou do fígado. 
− Conduta necessária caso haja esquecimento de administração: baseando-se nos sintomas, reintroduzir a medicação respeitando sempre os horários e intervalos recomendados. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo. . Efeitos Colaterais: Reações anafiláticas/anafilactoides
Raramente a Dipirona monoidratada pode causar reações anafiláticas/anafilactoides que, em casos muito raros, podem se tornar graves e com risco de vida. Estas reações podem ocorrer mesmo após o produto ter sido utilizado previamente em muitas ocasiões sem complicações.
Tais reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de Dipirona monoidratada ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração.
Tipicamente, reações anafiláticas/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou nas mucosas (tais como: prurido, ardor, rubor, urticária, inchaço), dispneia e, menos frequentemente, sintomas gastrintestinais.
Estas reações leves podem progredir para formas graves com urticária generalizada, angioedema grave (até mesmo envolvendo a laringe), bronco espasmo grave, arritmias cardíacas, queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório.
Em pacientes com síndrome da asma analgésica, estas reações aparecem tipicamente na forma de ataques asmáticos.
Outras reações cutâneas e de mucosas
Além das manifestações cutâneas e de mucosas de reações anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções fixadas por medicamentos; raramente, exantema; e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell.
Reações hipotensivas isoladas
Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas (possivelmente por mediação farmacológica e não acompanhadas por outros sinais de reações anafiláticas/anafilactoides); em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.
Reações hematológicas
Podem desenvolver-se raramente leucopenia e, em casos muito raros, agranulocitose ou trombocitopenia. Estas reações são consideradas imunológicas e podem ocorrer mesmo após a Dipirona monoidratada ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações. Agranulocitose pode representar risco de vida.
Sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo antibioticoterapia, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.
Sinais típicos de trombopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de petéquias na pele e membranas mucosas.
Outras reações adversas
Em casos muito raros, especialmente em pacientes com história de doença renal, pode ocorrer piora aguda da função renal (insuficiência renal aguda), em alguns casos com oligúria, anúria ou proteinúria. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda.
Ibuprofeno 
Via de administração: Via oral
Posologia: Adultos - Tomar 1 comprimido revestido a cada 4 a 6 horas, enquanto o sintoma persistir. Se o sintoma não melhorar com 1 comprimido revestido, 2 comprimidos revestidos podem ser tomados. Não exceder a 6 comprimidos revestidos em 24 horas, exceto sob orientação e acompanhamento médico. Se ocorrer azia ou dor estomacal ocasional, Ibuprofeno pode ser tomado com leite ou comida. 
Crianças - Não administrar em crianças com menos de 12 anos de idade, exceto sob orientação e acompanhamento médico.
Efeitos Colaterais: As reações adversas mais comuns são de origem gastrintestinal (náusea, vômito, dor epigástrica, desconforto abdominal, diarreia, constipação intestinal). Podem ocorrer também reações de hipersensibilidade, ambliopia tóxica, elevação significativa da transaminase no soro, retenção de líquidos, edema, inibição da agregação plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica, granulocitose, trombocitopenia, tontura, “rash” cutâneo, depressão, insônia e insuficiência renal em pacientes desidratados. 
Optalidon
Via de administração: Via oral. 
Posologia: As drágeas devem ser ingeridas com liquido sem serem mastigadas. Adultos e adolescentes a partir de 12 anos: 1 - 2 drágeas por vez. Se necessário, esta dose pode ser repetida uma ou duas vezes no decorrer do dia. Dose diária máxima: 4 drágeas. Crianças a partir de 6 anos: 1 drágea por vez. Dose diária máxima: 1 - 2 drágeas de acordo com a idade.
Efeitos Colaterais: Pode ocorrer de vez em quando tontura e náusea. Reações de hipersensibilidade, incluindo erupções cutâneas e sintomas tipo anafilaxia foram observados muito raramente. Com produtos contendo derivados da pirazolona, foram registrados, em casos isolados, discrasias sanguíneas. - superdosagem: sintomas: dor abdominal, nausea, vomito sonolência, excitação, convulsões; taquicardia; coma. Tratamento: o tratamento e sintomático; se indicado, deve-se realizar lavagem gástrica.
ANTIALÉRGICOS
Bialerge 
Via de administração: Via Oral. Posologia: Comprimidos Adultos: 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia: Elixir Adultos e crianças acima de 12 anos: 1 a 2 colheres das de chá, 3 a 4 vezes ao dia; crianças de 6 a 12 anos: 1 colher das de chá, 3 vezes ao dia; crianças de 3 a 6 anos: 1/2 colher das de chá, 3 vezes ao dia. Efeitos Colaterais: Dependendo da sensibilidade individual, poderá ocorrer sonolência. Neste caso não é recomendado a execução de atividades que requeiram atenção, como operar máquinas ou dirigir veículos, até que a reação ao medicamento seja conhecida.
Celestamine
Via de administração: Via oral. Posologia:  Adultos e crianças maiores de 12 anos de idade: CELESTAMINE xarope: a dose inicial recomendada é de 5 a 10 mL, 3 a 4 vezes ao dia; CELESTAMINE comprimido: 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia; CELESTAMINE gotas: 24 a 48 gotas, 3 a 4 vezes ao dia; A dose diária não deve ultrapassar 40mL de xarope, 192 gotas e 8 comprimidos, dividida em quatro tomadas em um período de 24 horas. Crianças de 6 a 12 anos de idade: CELESTAMINE xarope: a dose recomendada é de 2,5mL, 3 a 4 vezes ao dia.CELESTAMINE comprimidos é de ½ comprimido, 3 vezes ao dia; CELESTAMINE gotas: 12 gotas, 3 vezes ao dia. A dose diária não deve ultrapassar 20mL de xarope, 96 gotas e 4 comprimidos, dividida em quatro tomadas em um período de 24 horas. Crianças de 2 a 6 anos de idade: CELESTAMINE xarope a dose inicial recomendada é de 1,25 a 2,5mL, 3 vezes ao dia. CELESTAMINE gotas: 6 a 12 gotas, 3 vezes ao dia. A dose diária não deve ultrapassar 10mL de xarope ou 48 gotas, dividida em quatro tomadas em um período de 24 horas. Efeitos Colaterais: Betametasona – As reações adversas a esta substância são semelhantes às relatadas com outros corticosteroides. Entretanto, a pequena quantidade de corticosteroides na combinação torna a incidência de efeitos adversos menos prováveis.
Os efeitos adversos relatados com o uso de corticosteroides incluem: distúrbios eletrolíticos, musculoesqueléticos, gastrintestinais, dermatológicos, neurológicos, endócrinos, oftálmicos, metabólicos e psiquiátricos.
Maleato de dexclorfeniramina – As reações adversas a este componente têm sido similares às relatadas com outros anti-histamínicos. Sonolência leve a moderada é o efeito adverso mais frequente do maleato de dexclorfeniramina.
Outros possíveis efeitos colaterais dos anti-histamínicos incluem: reações cardiovasculares, hematológicas, neurológicas, gastrintestinais, geniturinárias e respiratórias.
Efeitos adversos gerais, como urticária, exantema cutâneo, choque anafilático, fotossensibilidade, transpiração excessiva, calafrios, secura da boca, nariz e garganta têm sido relatados.
Interação fármaco/teste laboratorial – Os corticosteroides podem afetar o teste nitroblue tetrazolium para infecção bacteriana e produzir resultados falso-negativos.
Corticorten
Via de administração: Via Oral
Posologia: As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento. Adultos: A dose inicial pode variar de 5 a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas deverão ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais elevadas. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que se observe resposta clínica favorável.
Se após um período de tratamento não ocorrer resposta clínica satisfatória, Corticorten deve ser descontinuado e instituída outra terapia adequada.
Crianças: A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2,0 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg/m de superfície corporal/dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices indicados para a idade ou peso corporal.
Após observação de resposta favorável, deve-se determinar a dose adequada de manutenção, mediante a diminuição da dose inicial, realizado por pequenos decréscimos a intervalos de tempo apropriados, até que a menor dose para manter uma resposta clínica adequada seja mantida.
Corticorten pode ser administrado em regime de dias alternados a pacientes que necessitem de terapia prolongada, de acordo com o julgamento do médico. Após tratamento prolongado, em caso de descontinuação da droga, esta deve ser feita de modo a reduzir gradativamente a dose até a supressão total.
Efeitos Colaterais: As reações adversas mais relatadas com o uso do Corticorten são as seguintes: distúrbios líquidos e eletrolíticos, retenção de sódio, retenção de líquidos, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio,alcalose hipocalêmica e hipertensão.Músculo-esquelético: fraqueza muscular,miopatia esteroide, osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero, fratura patológica dos ossos longose ruptura do tendão.
Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, perfuração do intestino, pancreatite, distensão abdominal e esofagite ulcerativa.
Dermatológicos: retardamento da cicatrização de ferimentos, pele fina e frágil,petéquias e equimose, eritema, urticárias, dermatite alérgica e edema angioneurótico. 
Neurológicos: convulsões, vertigem e cefaleia.
Endócrinos: irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingóide, supressão do crescimento na criança, refratariedade secundária adrenocortical e hipofisária, diminuição da tolerância aos carboidratos com manifestação de latente, aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos.
Oftálmicos: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intraocular,glaucoma e exoftalmia.
Outros: balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo protéico, tromboembolia, aumento do apetite, aumento do peso corporal, náusea, euforia, depressão severa com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade, insônia, alterações do humor, reações de hipersensibilidade ou anafilactóides e reações tipo choque ou de hipotensão.
Polaramine (Creme) Via de administração: Via tópica. Posologia: Aplicar Polaramine Creme sobre a área da pele afetada duas vezes ao dia. Creme só deve ser aplicado externamente. Não deve ser aplicado nos olhos e não deve ser utilizado em áreas extensas da pele, principalmente em crianças.
Efeitos Colaterais: Anti-histamínicos tópicos podem causar sensibilização e irritação local, especialmente com o uso prolongado. Efeitos colaterais sistêmicos têm sido reportados após aplicação tópica de anti-histamínicos em áreas extensas. 
Prednisona Via de administração: Via oral. 
Posologia: As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento. A dose inicial de Prednisona para adultos pode variar de 5 a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas deverão ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais elevadas. A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe resposta clínica favorável. Se, após um período de tratamento, não ocorrer resposta clínica satisfatória, o produto deve ser descontinuado e outra terapia apropriada deve ser instituída.
A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 mg a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 mg a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, em vez de se adotar rigidez estrita aos índices indicados para idade ou peso corporal.
Após observação da resposta favorável, deve-se determinar a dose adequada de manutenção, mediante diminuição da dose inicial, realizada por pequenos decréscimos a intervalos de tempo apropriados, até que a menor dose para manter resposta clínica adequada seja obtida. A Prednisona pode ser administrada, em regime de dias alternados, a pacientes que necessitem de terapia prolongada, de acordo com julgamento médico.
Caso ocorra um período de remissão espontânea em uma afecção crônica, o tratamento deverá ser descontinuado.
A exposição do paciente a situações de estresse não relacionadas à doença básica sob tratamento pode necessitar de aumento de dose de Prednisona. Em caso de descontinuação do medicamento, após tratamento prolongado, deve-se reduzir a dose gradualmente. Efeitos Colaterais: As reações adversas a Prednisona têm sido do mesmo tipo das relatadas para outros corticosteroides e usualmentepodem ser revertidas ou minimizadas com a redução da dose, sendo este procedimento preferível à interrupção do tratamento com a droga. As reações adversas incluem:
− Alterações hidroeletrolíticas: retenção de sódio e água, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, hipertensão.
− Alterações Osteomusculares: fraqueza muscular, miopatia corticosteroide, perda de massa muscular, agravamento dos sintomas de miastenia gravis, osteoporose, necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero, fratura patológica de ossos longos e vértebras, ruptura do tendão.
− Alterações gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, pancreatite, distensão abdominal, esofagite ulcerativa.
− Alterações dermatológicas: petéquias e equimoses, eritema facial, retardo na cicatrização, atrofia cutânea, sudorese excessiva, supressão da reação a testes cutâneos, urticária, edema angioneurótico, dermatite alérgica.
− Alterações neurológicas: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral) geralmente após tratamento; vertigem, cefaleia.
− Alterações endócrinas: irregularidades menstruais, de estado Cushingoide, insuficiência suprarrenal ou hipofisária secundária, principalmente em casos de estresse (cirurgias, trauma ou doença), redução da tolerância aos carboidratos, manifestação de diabetes mellitus latente, aumento da necessidade de insulina hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos, supressão do crescimento fetal ou infantil.
− Alterações oftálmicas: catarata subscapular posterior, aumento da pressão intraocular, glaucoma, exoftalmia.
− Alterações metabólicas: balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo proteico.
− Alterações psiquiátricas: euforia, depressão grave com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade, insônia, alterações do humor.
− Outras: reações de hipersensibilidade ou anafilactoides e reações do tipo cheque ou de hipotensão.
Profergam Via de administração: Via oral. Posologia: 2 a 6 comprimidos por dia (dose máxima de 150mg/dia). Estas doses devem ser divididas em duas, três ou quatro vezes, reservando-se a maior fração para a noite. Obs.: A escolha da posologia deve ser feita em função do distúrbio a ser tratado e sob orientação médica. As doses acima descritas estão prescritas a título de orientação. Efeitos Colaterais: Podem ocorrer tontura, confusão mental, secura da boca, palpitações, queda de pressão, erupções na pele (como urticária, eczema e manchas avermelhadas no corpo), náuseas, vômitos e sonolência que é o efeito mais comum. Podem ocorrer alterações na contagem de leucócitos e hemácias e sintomas neurológicos.
ANTIDEPRESSIVOS
Citalopram
Via de administração: Via oral. Posologia: Os comprimidos revestidos de Citalopram são administrados na forma de uma dose única e podem ser tomados em qualquer momento do dia, independente da ingestão de alimentos. Visto que a resposta terapêutica em geral pode ser avaliada somente depois de 2 a 3 semanas de tratamento, um possível aumento da dose (em elevações de 10 mg) deve ser realizado em intervalos de 2 a 3 semanas. 
O Citalopram deve ser administrado na forma de uma dose oral única de 20 mg por dia. 
Dependendo da resposta individual do paciente e da gravidade da depressão, a dose pode ser aumentada até um máximo de 40 mg por dia. 
Tratamento transtorno do pânico 
Uma dose oral única de 10 mg é recomendada na primeira semana, antes de se aumentar a dose para 20 mg por dia. A dose pode ser aumentada adicionalmente, até um máximo de 40 mg por dia, dependendo da resposta individual do paciente. 
Tratamento transtorno obsessivo compulsivo 
É recomendada a dose inicial de 20 mg. Se necessário, a dose pode ser aumentada até 40 mg, conforme critério médico. 
A dose máxima diária não deve exceder 40 mg/dia, pois doses superiores a 40 mg/dia podem causar alterações na atividade elétrica do coração e não mostram nenhum benefício no tratamento da depressão. 
Pacientes idosos (> 60 anos de idade) 
A dose máxima recomendada para pacientes maiores de 60 anos é de 20 mg diários. 
Tratamento depressão
O Citalopram deve ser administrado na forma de uma dose oral única de 20 mg por dia. 
Tratamento transtorno do pânico 
Uma dose oral única de 10 mg é recomendada na primeira semana, antes de se aumentar a dose para 20 mg por dia. 
Crianças 
Não se recomenda o uso de Citalopram em crianças, uma vez que a segurança desse fármaco não está estabelecida para crianças. 
Função renal reduzida 
Não é necessário ajuste da posologia em pacientes com comprometimento renal leve ou moderado. Não está disponível nenhuma informação sobre o tratamento de pacientes com função renal gravemente reduzida (depuração da creatinina < 20 mL/min). 
Função hepática reduzida 
Pacientes com função hepática reduzida devem receber altas doses não superiores a 30 mg por dia.
Duração do tratamento 
Uma melhora significativa do humor deprimido pode ser notada já na primeira semana de tratamento e uma resposta antidepressiva total em 2 a 4 semanas. O tratamento com antidepressivos é sintomático e deve, portanto ser, continuado por um período de tempo apropriado, geralmente 6 meses ou mais, após melhora clínica a fim de se prevenir recidiva. 
No caso de pacientes com depressão recorrente (unipolar), a continuação da terapia durante alguns anos pode ser necessária para se evitar a ocorrência de novos episódios. 
A eficácia máxima de Citalopram no tratamento do transtorno do pânico é alcançada depois de cerca de 3 meses e a resposta é mantida durante tratamento continuado. 
O início do efeito no tratamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo é de 2 a 4 semanas, havendo melhora adicional com a continuação do tratamento. Na interrupção do tratamento, a medicação deve ser gradualmente retirada, ao longo de algumas semanas. Efeitos Colaterais: As reações adversas observadas com Citalopram são em geral leves e transitórias. Elas são mais frequentes durante a primeira ou segunda semana de tratamento e geralmente se atenuam em seguida. Os efeitos adversos mais comumente observados com o uso de Citalopram (N=1083) em estudos duplo-cegos, controlados por placebo e não observados com uma incidência igual entre pacientes tratados com placebo (N=486) foram: náuseas, boca seca, sonolência, sudorese aumentada, tremor, diarreia e distúrbio de ejaculação. A incidência excedente de cada um desses efeitos em relação ao placebo é baixa. Os eventos adversos mais comumente relatados em estudos clínicos com o Citalopram (N=3107) foram: sudorese aumentada, cefaleia, tremor, sonolência, insônia, boca seca, náuseas, constipação e astenia.
Denyl 
Via de administração: Via oral. Posologia: É de extrema importância que a administração e a dosagem do produto Denyl 20mg sejam autorizadas e orientadas por um médico habilitado, a modo de prevenir efeitos prejudiciais à saúde, pois a dosagem pode variar conforme a necessidade do paciente. Efeitos Colaterais: As reações adversas observadas com citalopram são em geral moderadas e transitórias. As reações adversas mais são frequentes durante a primeira ou segunda semana de tratamento e, geralmente, diminuem de intensidade frequência com a continuação do tratamento. Para as reações após uma dose-resposta foi descoberto: aumento da sudorese, boca seca, insônia, sonolência, diarreia,náuseas e fadiga.
A tabela mostra o percentual de reações adversas associadas com ISRSs e / ou citalopram visto em ≥ 1% dos pacientes em estudos duplo-cego placebo-controlados ou no período pós-comercialização. As frequências foram definidas como: muito comum (>1/10), comum (>1/100 a <1/10), incomum (>1/1000 e <1/100), raro (>1/10000 e <1/1000), muito raro (<1/10000), desconhecido (não pode ser estimado com os dados atuais):·.
	 
	Muito comum
	Comum
	Incomum
	Raro
	Desconhecido
	Distúrbios
sanguíneos e
linfáticos
	 
	 
	 
	 
	Trombocitopenia
	Distúrbios do
sistema
imunológico
	 
	 
	 
	 
	Hipersensibilidade,
reação anafilática
	Distúrbios
endócrinos
	 
	 
	 
	 
	Secreção inadequada
do hormônio
antidiurético
	Distúrbios de
metabolismo e
nutrição
	 
	Diminuição
do apetite,
diminuição
do peso.
	Aumento do
apetite, aumento
do peso.
	Hiponatremia
	Hipocalemia.
	Distúrbios
psiquiátricos
	 
	Agitação,
diminuição
da libido,
ansiedade,
nervosismo,
confusão,
sonhos
anormais,
orgasmo
anormal em
mulheres
	Agressividade,
alucinações,
despersonalização, mania
	 
	Ataque de pânico,
bruxismo, agitação,
ideação suicida e
comportamento
suicida1
	Distúrbios do
sistema nervoso
	Insônia,
sonolência
	Tremores,
parestesia,
tontura,
distúrbio da
atenção.
	Síncope
	Convulsão de
grande mal,
discinesia,
alterações no
paladar.
	Convulsões,
síndrome
serotoninérgica,
distúrbio
extrapiramidal,
acatisia, distúrbios
do movimento
	Distúrbios de
visão
	 
	 
	Midríase (que
pode levar ao
glaucoma agudo
de ângulo
fechado), ver
Advertências e
Precauções.
	 
	Distúrbio visual
	Distúrbios de
visão
	 
	 
	Midríase (que
pode levar ao
glaucoma agudo
de ângulo
fechado), ver
Advertências e
Precauções.
	 
	 
	Distúrbios de
audição
	 
	Tinitus
	 
	 
	 
	Distúrbios
Cardíacos
	 
	 
	Taquicardia
Bradicardia
	 
	Intervalo QT
prolongado do
eletrocardiograma,
arritmia ventricular
incluindo Torsade
de Pointes.
	Distúrbios
vasculares
	 
	 
	 
	Hemorragia
	Hipotensão
ortostática
	Distúrbios
respiratórios,
torácicos e
mediastinos
	 
	Bocejo
	 
	 
	Epistaxe
	Distúrbios
gastrointestinais
	Boca
seca,
náusea
	Diarreia,
vômitos,
constipação.
	 
	 
	Hemorragia
gastrointestinal
(inclui hemorragia
retal).
	Distúrbios
hepatobiliares
	 
	 
	 
	Hepatite
	Exames de função
hepática anormais
	Distúrbios da
pele e do tecido
subcutâneo
	Aumento
da
sudorese
	prurido
	Urticária,
alopécia, eritema
(rash), púrpura,
fotosensibilidade.
	 
	Equimoses,
angioedemas.
	Distúrbios dos
tecidos músculoesqueléticos
e conectivos
	 
	Artralgias,
mialgias
	 
	 
	 
	Distúrbios renais e urinários
	 
	 
	Retenção urinária
	 
	 
	Distúrbios do
sistema
reprodutor e
mamas
	 
	Impotência,
alterações da
ejaculação,
falha da
ejaculação
	Mulheres:
menorragia
	 
	Galactorréia
Mulheres:
Metrorragia
Homens: priapismo
	Distúrbios gerais
e problemas no
local de
administração
	 
	 Fadiga
	 Edema
	 Pirexia
	 
1. Casos de ideação suicida e comportamentos suicidas foram relatados durante a terapia do citalopram ou logo após a descontinuação do tratamento (ver: Advertências).
Fraturas Ósseas
Estudos epidemiológicos, conduzidos principalmente em pacientes com 50 anos de idade e mais velhos, mostram um aumento do risco de fraturas ósseas em doentes tratados com ISRS e antidepressivos tricíclicos. O mecanismo que leva a este risco é desconhecido.
Prolongamento do Intervalo QT
Casos de Prolongamento do intervalo QT e arritmia ventricular incluindo Torsade de Pointes foram relatados durante o período de comercialização, predominantemente em pacientes do sexo feminino, com hipocalemia ou com prolongamento do intervalo QT pré-existente causado por outras doenças cardíacas (ver: Contraindicações, Advertências e Precauções, Interações Medicamentosas, Superdose e Propriedades Farmacodinâmicas).
As seguintes reações adversas a medicamentos também foram reportadas para a classe terapêutica dos ISRSs: inquietude psicomotora/acatisia (ver: Advertências) e anorexia.
Sintomas observados na descontinuação do tratamento com ISRSs
A descontinuação do citalopram (particularmente quando abrupta) causa sintomas de descontinuação.
Tonturas, alterações da sensopercepção (inclui parestesias), alterações do sono (inclui insônia e sonhos vívidos), agitação ou ansiedade, náusea e/ou vômitos, tremores, confusão, sudorese cefaleia, diarreia, palpitações, instabilidade emocional, irritabilidade e alterações visuais são as reações mais comumente reportadas. Geralmente, esses eventos são de intensidade leve a moderada e autolimitados, porém em alguns pacientes podem ser graves e/ou prolongados. Os eventos geralmente se resolve dentro de 2 semanas, embora em alguns indivíduos este tempo possa se prolongar (2-3 meses ou mais). Logo, quando o tratamento com o citalopram não for mais necessário, recomenda-se fazer uma descontinuação gradual, com diminuição progressiva da dose (ver: Posologia e Advertências e Precauções).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Fluoxetina 
Via de administração: Via oral.
Posologia: Depressão: A dose de 20 mg/dia é a recomendada.
Bulimia Nervosa: A dose de 60 mg/dia é a recomendada.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo: A dose de 20 mg/dia a 60 mg/dia é a recomendada.
Transtorno Disfórico Pré-menstrual: A dose recomendada é de 20 mg/dia administrada continuamente (durante todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto é, uso diário, com início 14 dias antes do início previsto da menstruação até o primeiro dia do fluxo menstrual. A dose deverá ser repetida a cada novo ciclo menstrual).
Doenças e/ou Terapias Concomitantes: Deve ser considerada uma dose mais baixa ou menos frequente em pacientes com comprometimento do fígado, doenças concomitantes ou naqueles que estejam tomando vários medicamentos.
A dose recomendada pode ser aumentada ou diminuída. 
Doses acima de 80 mg/dia não foram sistematicamente avaliadas. Não há dados que demonstrem a necessidade de doses alternativas tendo como base somente a idade do paciente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Efeitos Colaterais: Foram relatadas as seguintes reações adversas com o cloridrato de Fluoxetina:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia, náusea, cansaço (fadiga) [incluindo astenia (perda ou diminuição da força muscular)], dor de cabeça e insônia (incluindo despertar cedo, insônia inicial, insônia de manutenção do sono).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): palpitações, visão turva, boca seca, desconforto gastrointestinal (dispepsia), vômitos, calafrios, sensação de tremor, diminuição de peso, diminuição do apetite (incluindo anorexia), distúrbio de atenção, vertigem, alteração do paladar (disgeusia), sensação de lentidão de movimentos e raciocínio (letargia), sonolência (incluindo hipersonia e sedação), tremor, sonhos anormais (incluindo pesadelos), ansiedade, diminuição do desejo sexual (diminuição da libido) [incluindo perda da libido], nervosismo, cansaço, distúrbio do sono, tensão, micções (ato de urinar) frequentes ou anormalmente frequentes (polaciúria), distúrbios da ejaculação, sangramentos e hemorragias ginecológicas, disfunção erétil, bocejo, suor em excesso (hiperidrose), coceira (prurido), erupções da pele, erupções da pele com coceira (urticária) e rubor (incluindo fogachos). 
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento do diâmetroda pupila (midríase), dificuldade de deglutição (disfagia), sensação de anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-estar, contusão, contração muscular, inquietação psicomotora, desequilíbrio (ataxia), distúrbios do equilíbrio, ranger de dentes (bruxismo), movimentos involuntários (discinesia), contração muscular involuntária (mioclonia), despersonalização, humor elevado, humor eufórico, alteração do orgasmo [incluindo anorgasmia (incapacidade de experimentar um orgasmo)], pensamento anormal, dificuldade ou dor para urinar (disúria), disfunção sexual, perda de cabelos (alopecia), suor frio, tendência para equimose aumentada e redução da pressão arterial (hipotensão).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor no esôfago, reação alérgica generalizada (reação anafilactoide), doença do soro, problemas no sistema nervoso que atingem a boca – especialmente a língua (síndrome bucoglossal), convulsão, hipomania, crise de euforia (mania), coceira seguida de inchaço nas camadas mais profundas da pele (angioedema), estrias roxas pela pele (equimose), reação de fotossensibilidade, inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite) e vasodilatação.
Não relatados: distúrbios na micção (ato de urinar).
Relatos pós-comercialização: secreção inapropriada do hormônio antidiurético, hepatite idiossincrática muito rara, síndrome serotoninérgica (caracterizada pelo conjunto de características clínicas de alterações no estado mental e na atividade neuromuscular em combinação com disfunção do sistema nervoso autônomo), ereção persistente do pênis acompanhada de dor (priapismo), lesões avermelhadas na pele (eritema multiforme), comprometimento da memória e disfunção sexual ocasionalmente após a descontinuação do uso.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Paroxetina
Via de administração: Via oral. Posologia: As doses variam de acordo com a indicação do médico. A maior parte dos adultos deve tomar de 20 mg (um comprimido) a 40 mg (dois comprimidos) de cloridrato de paroxetina por dia. Se você tem mais de 65 anos, a dose máxima recomendada é de 40 mg (dois comprimidos) por dia. Seu médico pode iniciar o tratamento com doses menores e aumentá-las com o passar do tempo. Para o tratamento de obsessões e compulsões, o médico pode sugerir doses de cloridrato de paroxetina maiores que 60 mg (três comprimidos) por dia. Assim como acontece com outros medicamentos psicoativos, você deve evitar a interrupção repentina do tratamento com o cloridrato de paroxetina. Efeitos Colaterais: Algumas das reações adversas listadas abaixo podem diminuir em intensidade e frequência com a continuação do tratamento e geralmente não levam à suspensão da terapia. As reações adversas estão listadas abaixo, classificadas por sistemas e frequência. As frequências foram definidas como: muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100, < 1/10), incomuns (≥ 1/1000, < 1/100), raras (≥ 1/10.000, < 1/1000), muito raras (< 1/10.000), incluindo casos isolados.
Reações adversas comuns e incomuns foram geralmente determinadas a partir de dados de segurança agrupados, obtidos de estudos clínicos com população > 8000 pacientes tratados com Paroxetina e avaliados como sendo de incidência excessiva comparada ao placebo.
Eventos raros e muito raros foram geralmente determinados a partir de informações pós-comercialização e se referem mais à taxa de relato do que à frequência real.
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo
Incomum: sangramento anormal, predominantemente da pele e membranas mucosas (predominantemente equimose).
Muito raro: trombocitopenia.
Distúrbios do sistema imune
Muito raro: reações alérgicas (incluindo urticária e angioedema).
Distúrbios endócrinos
Muito raro: síndrome da secreção inapropriada do hormônio anti-diurético
(SIADH).
Distúrbios de metabolismo e nutrição
Comum: diminuição do apetite.
Raro: hiponatremia.
A hiponatremia foi relatada predominantemente em pacientes idosos e, algumas vezes devido à síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH).
Transtornos psiquiátricos
Comum: sonolência, insônia.
Incomum: confusão.
Raro: reações maníacas.
Distúrbios do sistema nervoso
Comum: vertigem e tremor.
Incomum: distúrbios extrapiramidais.
Raro: convulsões.
Muito raro: síndrome serotoninérgica (os sintomas podem incluir agitação, confusão, diaforese, alucinações, hiperreflexia, mioclonia, taquicardia e tremores).
Relatos de distúrbios extrapiramidais, incluindo distonia orofacial foram recebidos de pacientes algumas vezes com distúrbios de movimentos subjacentes ou que estavam fazendo uso de medicação neuroléptica. Acatisia foi raramente relatada.
Distúrbios oculares
Comum: visão turva.
Muito raro: glaucoma agudo.
Distúrbios cardíacos
Incomum: taquicardia sinusial.
Distúrbios vasculares
Incomum: aumento ou diminuição transitória da pressão sanguínea, que foram relatados após o tratamento com Paroxetina, geralmente em pacientes com hipertensão ou ansiedade pré-existentes.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastínicos
Comum: bocejo.
Distúrbios gastrointestinais
Muito comum: náusea.
Comum: constipação, diarreia, boca seca.
Distúrbios hepato-biliares
Raro: elevação das enzimas hepáticas.
Muito raro: eventos hepáticos (como hepatite, às vezes associada à icterícia e/ou falha hepática).
Foi relatada elevação das enzimas hepáticas. Muito raramente também foram relatados eventos hepáticos pós-comercialização (como hepatite, às vezes associada à icterícia e/ou deficiência hepática). A descontinuação do uso da Paroxetina deve ser considerada se houver elevação dos resultados de função hepática.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo
Comum: sudorese.
Incomum: rash cutâneo (exantema).
Muito raro: reações de foto sensibilidade.
Distúrbio renal e urinário
Incomum: retenção urinária.
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamários
Muito comum: disfunção sexual.
Raro: hiperprolactinemia / galactorreia.
Distúrbios gerais
Comum: astenia.
Muito raro: edema periférico.
Sintomas observados na descontinuação do tratamento com Paroxetina
Comum: sonolência, distúrbios sensoriais, distúrbios do sono, ansiedade.
Incomum: agitação, náusea, sudorese.
Assim como com muitos medicamentos psicoativos, a descontinuação da Paroxetina (particularmente de forma abrupta) pode provocar sintomas como sonolência, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia e sensação de choque elétrico), distúrbios do sono, agitação ou ansiedade, náusea e sudorese. Na maioria dos pacientes, esses eventos são suaves à moderados e autolimitastes.
Nenhum grupo particular de pacientes mostrou possuir um risco aumentado para estes sintomas; entretanto, recomenda-se que quando o tratamento com a Paroxetina não for mais necessário, a descontinuação seja gradual através da redução da dosagem (ver Posologia, Precauções e Advertências).
Eventos Adversos de Estudos Clínicos Pediátricos
Em estudos clínicos pediátricos, os seguintes eventos adversos foram relatados com uma frequência inferior a 2% dos pacientes, e ocorreu com incidência pelo menos duas vezes maior do que aquela com placebo: diminuição do apetite, tremor, sudorese, hipercinesia, hostilidade, agitação instabilidade emocional (incluindo choro, flutuações de humor, automutilação, pensamentos suicidas e tentativas de suicídio. Os pensamentos suicidas e as tentativas de suicídio foram observados principalmente em estudos clínicos em adolescentes com Transtorno Depressivo Grave).
Em estudos que usaram um esquema de redução da dose, os sintomas relatados durante a fase de redução ou após a descontinuação de Paroxetina, com uma frequência pelo menosduas vezes maior do que placebo, foram: nervosismo, vertigem, náusea, instabilidade emocional e dor abdominal.
Sertralina Via de administração: Via oral. Posologia: O cloridrato de Sertralina deve ser administrado em dose única diária, pela manhã ou à noite. Os comprimidos revestidos podem ser administrados com ou sem alimentos.
Tratamento Inicial
Depressão e TOC: o tratamento com Sertralina deve ser feito com uma dose de 50 mg/dia.
Transtorno do Pânico e Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) e Fobia Social: o tratamento deve ser iniciado com 25 mg/dia, aumentando para 50 mg/dia após uma semana. Este regime de dosagem demonstrou reduzir a frequência de efeitos colaterais emergentes no início do tratamento, característicos do transtorno do pânico.
Síndrome da Tensão Pré-Menstrual (STPM) e Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM): o tratamento deve ser iniciado com 50 mg/dia, podendo-se adotar o tratamento contínuo (durante todo o ciclo menstrual) ou apenas durante a fase lútea do ciclo, de acordo com orientação médica.
Titulação
Depressão, TOC, Transtorno do Pânico, Transtorno do Estresse Pós-Traumático e Fobia Social: os pacientes que não responderem à dose de 50 mg, podem ser beneficiados com um aumento da dose. As alterações nas doses devem ser realizadas com um intervalo mínimo de 1 semana, até a dose máxima recomendada de Sertralina que é de 200 mg/dia. Alterações nas doses não devem ser feitas mais que 1 vez por semana devido à meia-vida de eliminação da Sertralina de 24 horas. 
O início dos efeitos terapêuticos pode ocorrer dentro de 7 dias. Entretanto, períodos maiores são usualmente necessários, especialmente em TOC.
Síndrome da Tensão Pré-Menstrual (STPM) e Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM): uma vez que a relação entre dose e efeito ainda não foi estabelecida para o tratamento dos sintomas da Síndrome da Tensão Pré-Menstrual e/ou Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, as pacientes que participaram dos estudos clínicos foram tratadas com doses variando entre 50-150 mg/dia, com aumentos de dose a cada novo ciclo menstrual, baseado na resposta clínica e tolerabilidade. As pacientes que não estiverem obtendo resultados com a dose de 50 mg/dia, podem ser beneficiadas com aumentos de dose (incrementos de 50 mg a cada ciclo menstrual), até um máximo de 150 mg/dia quando administrado diariamente durante todo o ciclo menstrual, ou até um máximo de 100 mg/dia quando administrado somente durante a fase lútea do ciclo (últimas duas semanas). Se o tratamento estabelecido for correspondente a fase lútea, iniciar a medicação 14 dias após o primeiro dia da menstruação. A resposta ao tratamento deve ser evidenciada no período de até três ciclos menstruais.
Manutenção: a dose de cloridrato de Sertralina durante a terapia de manutenção prolongada deverá ser mantida com a menor dose eficaz, com subsequentes ajustes dependendo da resposta terapêutica.
Uso em Crianças:
Tratamento do TOC: a segurança e a eficácia do uso da Sertralina foi estabelecida para pacientes pediátricos (com idades variando entre 6 a 17 anos) apenas para o tratamento do TOC. A administração de Sertralina em pacientes pediátricos com idades variando entre 13 a 17 anos, deve começar com 50 mg/dia. O tratamento de pacientes pediátricos com idades variando entre 6 e 12 anos, deve começar com 25 mg/dia e aumentar para 50 mg/dia após uma semana. No caso de ausência de resposta clínica, a dose pode ser subsequentemente aumentada em incrementos de 50 mg/dia, até 200 mg/dia, se necessário. Em um estudo clínico com pacientes com idades variando entre 6 a 17 anos, com depressão ou TOC, a Sertralina mostrou um perfil farmacocinético similar àquele observado em adultos. Entretanto, o menor peso corpóreo de uma criança, quando comparado ao de um adulto, deve ser considerado quando se pensar em aumentar a dose de 50 mg.
Titulação em Crianças e Adolescentes: uma vez que a meia-vida de eliminação da Sertralina é de aproximadamente 24 horas, as mudanças de dosagem não devem ocorrer em intervalos menores que uma semana.
Uso em Idosos: a mesma dosagem indicada para pacientes mais jovens pode ser utilizada em pacientes idosos. Mais de 700 pacientes idosos (idade superior a 65 anos) participaram de estudos clínicos que demonstraram a eficácia da Sertralina nesta população de pacientes. O padrão e incidências de reações adversas nos idosos foram similares aos observados em pacientes mais jovens.
Uso na Insuficiência Hepática: o uso da Sertralina em pacientes com doença hepática deve ser feito com cuidado. Uma dose menor ou menos frequente deve ser considerada para pacientes com insuficiência hepática (vide Precauções e Advertências).
Uso na Insuficiência Renal: a Sertralina é extensamente metabolizada. A excreção do fármaco inalterado na urina é uma via de eliminação pouco significativa. De acordo com a baixa excreção renal da Sertralina, as doses não precisam ser ajustadas com base no grau de insuficiência renal (vide Precauções e Advertências).
Efeitos Colaterais: Dados de Estudos Clínicos
Em estudos com doses múltiplas de Sertralina, para depressão, as reações adversas que ocorreram com frequência significativamente maior em relação ao placebo foram:
− Sistema Nervoso Autônomo: boca seca e aumento da sudorese.
− Sistema Nervoso Central e Periférico: tontura e tremor.
− Gastrintestinal: diarreia/fezes amolecidas, dispepsia e náusea.
− Psiquiátrico: anorexia, insônia e sonolência.
− Reprodutivo: disfunção sexual (principalmente retardo na ejaculação).
O perfil de efeito adverso normalmente observado em estudos duplo-cego, placebo-controlado em pacientes com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e Transtorno do Pânico, Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) e Fobia Social foi semelhante ao observado em experiências clínicas em pacientes com depressão.
Dados do período pós-comercialização
Relatos espontâneos de eventos adversos em pacientes sendo tratados com Sertralina recebidos desde a introdução do medicamento no mercado. Estes relatos incluem:
− Sistema Nervoso Autônomo: midríase e priapismo.
− Geral: reação alérgica, alergia, reação anafilactoide, astenia, fadiga, febre, rubor, mal-estar, diminuição de peso e aumento de peso.
− Cardiovascular: dor torácica, edema periférico, hipertensão, palpitações, edema periorbital, síncope e taquicardia.
− Sistema Nervoso Central e Periférico: coma, convulsões, dor de cabeça, enxaqueca, distúrbios motores (incluindo sintomas extrapiramidais tais como, hipercinesia, hipertonia, ranger de dentes e distúrbios da marcha), contrações musculares involuntárias, parestesia e hipoestesia. Também foram relatados sinais e sintomas associados à síndrome de serotonina: em alguns casos associados com o uso concomitante de fármacos serotoninérgicos incluindo, agitação, confusão, sudorese, diarreia, febre, hipertensão, rigidez e taquicardia.
− Endócrino: galactorreia, ginecomastia, hiperprolactinemia e hipotireoidismo, síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético (ADH).
− Gastrintestinal: dor abdominal, aumento do apetite, constipação, pancreatite e vômito.
− Audição/Vestibular: tinido.
− Hematopoiético: função plaquetária alterada, distúrbios hemorrágicos (tais como epistaxe, hemorragia gástrica e hematúria), leucopenia, púrpura e trombocitopenia.
− Alterações laboratoriais: resultados clínicos laboratoriais anormais.
− Hepático/Biliar: eventos hepáticos graves (incluindo hepatite, icterícia e disfunção hepática) e elevações assintomáticas das transaminases hepáticas (TGO e TGP).
− Metabólico/Nutricional: hiponatremia e aumento do colesterol sérico.
− Músculo-esquelético: artralgia.
− Psiquiátrico: agitação, reações agressivas, ansiedade, sintomas de depressão, euforia, alucinações, diminuição da libido feminina e masculina, paroníria, psicosee bocejo.
− Reprodutivo: irregularidades menstruais.
− Respiratório: broncoespasmo.
− Pele: alopecia, angioedema, reação de foto sensibilidade na pele, prurido, rash (incluindo casos raros de graves distúrbios esfoliativos da pele, por exemplo, síndrome de Stevens-Johnson e necrose epidérmica) e urticária.
− Urinário: edema facial, incontinência e retenção urinária.
− Visão: visão normal.
− Outros: foram relatados sintomas seguidos da descontinuação do uso da Sertralina, e incluem agitação, ansiedade, tontura, dor de cabeça, náusea e parestesia.
ANTIINFLAMATÓRIOS
Arnica 
Via de administração: Via tópica. Posologia: Aplicar várias vezes ao dia. Massagear suavemente a região afetada, previamente higienizada Efeitos Colaterais: O uso tópico de produtos contendo arnica, em pacientes com pele bastante sensível, pode provocar inchaço, irritação e inflamação com o aparecimento de bolhas. A revisão da literatura não revela a frequência das reações adversas. Informe seu médico ou farmacêutico do aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento ao Consumidor.
Biofenac Di
Via de administração: Via oral. Posologia: Atenção: Os comprimidos devem ser dissolvidos em meio copo de água filtrada ou fervida (fria). Agitar o líquido, tomando-o imediatamente após a dissolução do comprimido, de preferência antes das refeições. Uma vez que uma pequena porção da substância ativa pode ficar no copo após a ingestão, aconselha-se adicionar novamente água em pequena quantidade para a ingestão do restante. Recomenda-se iniciar a terapêutica com a prescrição de 100 a 150 mg ao dia. Em casos menos severos, bem como em terapia em longo prazo, 50 a 100 mg ao dia são suficientes. A dose diária deve ser prescrita em duas a três tomadas. Na dismenorréia primária, a dose inicial é de 50 a 100 mg ao dia. O tratamento deve ser iniciado aos primeiros sintomas, podendo continuar na vigência da sintomatologia. A duração do tratamento deve ser a critério médico, pois varia em função da patologia de base, da resposta do paciente e dos parâmetros de avaliação clínica. Efeitos Colaterais: Trato gastrintestinal Ocasional: epigastralgia, distúrbios gastrintestinais, tais como: náusea, vômitos, diarreia, cólicas abdominais, Dispepsia, flatulência, anorexia. Casos raros: sangramentos gastrintestinais, hematêmese, melena, úlcera péptica com ou sem sangramento ou perfuração, diarreia sanguinolenta. Casos isolados: colite hemorrágica e exacerbação da colite ulcerativa ou protocolite de crohn, estomatite aftosa, glossite, lesões esofágicas, Constipação. Sistema nervoso central Ocasionais: cefaleia, tontura ou vertigem. Casos raros: sonolência. Casos isolados: distúrbios da sensibilidade, Incluindo parestesia, distúrbios da memória, desorientação, distúrbios da visão (visão borrada, diplopia), deficiência auditiva, tinitus, insônia, irritabilidade, convulsões, depressão, ansiedade, pesadelos, tremores, reações psicóticas, alterações do paladar. Pele Ocasionais: rash ou erupções cutâneas. Casos raros: urticária. Casos isolados: eritroderma (dermatite esfoliativa), perda de cabelo, reação de fotossensibilidade, púrpura (incluindo púrpura alérgica), erupção bolhosa, eczema, eritema multiforme, síndrome de stevens-johnson, síndrome de lyell (epidermólise tóxica aguda). Sistema urogenital Casos isolados: insuficiência renal aguda, anormalidades urinárias, tais como: hematúria, proteinúria, nefrite intersticial, síndrome nefrótica e necrose papilar. Fígado Ocasionais: elevação dos níveis séricos das enzimas aminotransferases (tgo e tgp). Casos raros: hepatite, com ou sem icterícia. Casos isolados: hepatite fulminante. Sangue Casos isolados: trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica e aplástica, agranulocitose. Hipersensibilidade Casos raros: reações de hipersensibilidade, tais como: asma, reações sistêmicas anafiláticas/anafilactóides, incluindo hipotensão. Outros Casos raros: edema. Casos isolados: impotência (a associação com a administração de Biofenac di é duvidosa), palpitação, dor torácica, hipertensão.
Cataflam
Via de administração: Via oral. Posologia: A posologia do Cataflam indicada é uma dose diária de 150 a 100 gramas dividida em três partes por dia durante sete dias. O uso pode ser mais curto ou mais longo dependendo do seu problema, por isso siga a receita médica. Não exceda a dose recomendada. Agitar bem o frasco de Cataflam® suspensão oral antes de abrir. A suspensão oral deve ser ingerida. Recomenda-se tomar Cataflam® antes das refeições ou com o estômago vazio. Efeitos Colaterais: Nível baixo de células vermelhas sanguíneas (anemia), nível baixo de células brancas sanguíneas (leucopenia), desorientação, depressão, dificuldade de dormir (sinais de insônia), pesadelos, irritabilidade, formigamento ou dormência nas mãos ou pés (sinais de parestesia), tremores, distúrbios do paladar (sinais de disgeusia), distúrbios de visão* (sinais de problemas visuais, visão borrada, diplopia), ruídos nos ouvidos (sinais de zumbido), constipação, ferimentos na boca (sinais de estomatite), inchaço, língua vermelha e dolorida (sinais de glossite), problema no tubo da garganta para o estômago (sinais de distúrbio esofágico), espasmos no abdômen superior, especialmente depois de comer (sinais de doença no diafragma intestinal), prurido, rash com vermelhidão e queimação (sinais de eczema), vermelhidão na pele (sinais de eritema), perda de cabelo (sinais de alopecia), prurido, sangue na urina (sinais de hematúria).
Hidrocortisona
Via de administração: Via tópica.
Posologia: Capilar pela manhã e à noite. Quando se obtiver resposta favorável à terapia, reduzir para uma aplicação diária em dias alternados.creme/pomada sobre as áreas afetadas, após a limpeza das mesmas, três a quatro vezes ao dia. Quando se obtiver resposta favorável à terapia, reduzir gradualmente a dosagem e, eventualmente, descontinuar a terapia. Aplicar pequenas quantidades de StiefcortilAplicar Stiefcortil
Efeitos Colaterais: Já foram observados os seguintes efeitos pelo uso de corticosteroides tópicos: sensação de ardência, prurido, irritação, secura, foliculite, hipertricose, erupção acneiforme e hipopigmentação. Com a terapia oclusiva podem ocorrer as seguintes reações: maceração da pele, infecção secundária, atrofia da pele, estria e miliária. Se ocorrer irritação, o produto deve ser descontinuado e instituída uma terapia apropriada. Na presença de infecção, deve-se usar um antifúngico ou antibacteriano adequado. Cuidados especiais devem ser observados no tratamento de áreas extensas ou com a terapia oclusiva, devido a possibilidade de absorção sistêmica.
Neocoflan Gel 
Via de administração: Uso tópico.
Posologia: Aplicar o Neocoflan gel sobre a região afetada, 3 a 4 vezes ao dia (massageando suavemente). O produto deve ser aplicado somente sobre a pele sã; nunca aplicar o produto sobre feridas abertas, escoriações ou mucosas. A duração do tratamento depende da indicação e da resposta obtida, sendo que o mesmo deve ser revisto após duas semanas.
Efeitos Colaterais: Foram, ocasionalmente, relatadas as seguintes reações adversas locais: dermatite de contato, com sintomas e sinais tais como: prurido, vermelhidão, edema, pápulas, vesículas, bolhas ou descamação da pele. Foram observados casos isolados de fotossensibilidade, reações de hipersensibilidade(ex.: crise asmática, angiodema) e eritema cutâneo generalizado.
Prednisolona (Comprimido) Via de administração: Via oral. Posologia: A dosagem inicial de Prednisolona pode variar de 5 a 60 mg por dia, dependendo da doença específica que está sendo tratada. As doses de Prednisolona requeridas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a doença em tratamento e a resposta do paciente. Para bebês e crianças, a dosagem recomendada deve ser controlada pela resposta clínica e não pela adesão estrita ao valor indicado pelos fatores idade e peso corporal.
A dosagem deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando a droga for administrada por mais do que alguns dias.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas, geralmente, são suficientes, enquanto que para alguns pacientes, altas doses iniciais podem ser necessárias. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta satisfatória seja notada. Depois disso deve-se determinar a dose de manutenção por pequenos decréscimos da dose inicial a intervalos de tempo determinados, até que se alcance a dose mais baixa para se obter uma resposta clínica adequada.
Deve-se ter em mente que é necessária uma constante observação em relação à dosagem de Prednisolona. Se por um período razoável de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com Prednisolona deve ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
Incluem-se as situações nas quais pode ser necessário ajuste na dose: mudança no estado clínico secundário por remissão ou exacerbação no processo da doença, a suscetibilidade individual do paciente à droga e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas à doença em tratamento; se for necessário que o tratamento seja interrompido, é recomendado que a retirada seja gradual e nunca abrupta. Efeitos Colaterais: Neurológicas: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral), usualmente após tratamento; cefaleia; vertigem.
− Musculoesqueléticas: fraqueza muscular, miopatia esteroide, perda de massa muscular, osteoporose, fratura vertebral por compressão, necrose asséptica da cabeça umeral e femoral, fratura patológica de ossos longos.
− Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerativa.
− Dermatológicas: retardo da cicatrização; atrofia cutânea (pele fina e frágil); petéquias e equimoses; eritema facial; sudorese aumentada; pode ocorrer supressão a reações de alguns testes cutâneos.
− Endócrinas: irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado cushingoide; retardo do crescimento em crianças; ausência de resposta secundária adrenocortical e hipofisária, especialmente em situações de estresse, como trauma, cirurgia ou doença. Diminuição da tolerância a carboidratos, manifestação de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades de insulina ou hipoglicemiantes orais em diabéticos.
− Oftálmicas: catarata subcapsular posterior; aumento da pressão intraocular; glaucoma; exoftalmia.
− Hidroeletrolíticas: retenção de sódio; retenção de líquido; insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica; hipertensão arterial.
− Metabólicas: balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo proteico.
ANTIPIRÉTICOS
Advil 
Via de administração: Via oral. Posologia: Adultos: tomar 1 comprimido revestido a cada 4 a 6 horas, enquanto o sintoma persistir. Se o sintoma não melhorar com 1 comprimido revestido, 2 comprimidos revestidos podem ser tomados. Não exceder a 6 comprimidos revestidos em 24 horas, exceto sob orientação e acompanhamento médico. Se ocorrer azia ou dor estomacal ocasional, Advil pode ser tomado com leite ou comida. Crianças: Não administrar em crianças com menos de 12 anos de idade, exceto sob orientação e acompanhamento médico. - Conduta na superdosagem: os sintomas incluem vertigem, nistagmo, apnéia, inconsciênciae hipotensão. Não há tratamento específico, devendo-se promover a monitorização e controle dos sintomas. A hipotensão pode ser minimizada com a administração de líquidos. Promover esvaziamento gástrico através da indução de vômito ou lavagem gástrica, instilar carvão ativado e manter adiurese. Efeitos Colaterais: a incidência de reações adversas é baixa, porém podem ocorrer náuseas e vômitos, diarreia, constipação intestinal e dor epigástrica, reações de hipersensibilidade, ambliopia tóxica, elevação significativa da transaminase no soro, retenção de líquidos e edema. Inibição da agregação plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica, agranulocitose,
 Trombocitopenia, rash cutâneo, depressão, tontura e insônia.
Artrosil 
Via de administração: Via oral.   Posologia: Artrosil 160 mg: Uma cápsula duas vezes ao dia durante ou após às refeições. A duração do tratamento deve ser a critério médico. Artrosil 320 mg: Uma cápsula ao dia durante ou após às refeições. A duração do tratamento deve ser a critério médico.  Efeitos Colaterais: Assim como com outros anti-inflamatórios não-esteroidais, podem ocorrer distúrbios transitórios, no trato gastrintestinal, tais como gastralgia, náusea, vômito, diarreia e flatulência. Excepcionalmente foram observadas hemorragia gastrintestinal, discinésia transitória, astenia, cefaleia, sensação de vertigem e exantema cutâneo. O produto pode ser tomado as refeições e com leite, a fim de evitar possíveis distúrbios gastrintestinais. 
Aspirina Via de administração: Via oral. Posologia: Adultos: 1 a 2 comprimidos. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, não excedendo 8 comprimidos por dia. A partir de 12 anos: 1 comprimido. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, até 3 vezes por dia. Tomar preferencialmente após as refeições com bastante líquido. Efeitos Colaterais: Efeitos gastrintestinais: Dor abdominal, azia, náusea, vômito.
Hemorragia gastrintestinal oculta ou evidente (hematêmese, melena) que pode causar anemia por deficiência de ferro. Esse tipo de sangramento é mais comum quando a posologia é maior.
Úlcera e perfuração gastroduodenal. Foram descritos casos isolados de perturbações da função hepática (aumento da transaminase). Efeitos sobre o sistema nervoso central: Tontura e zumbido, que geralmente indicam superdose. Efeitos hematológicos: Devido ao efeito sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode ser associado com aumento do risco de sangramento. Reações de hipersensibilidade: Por exemplo, urticária, reações cutâneas, reações anafiláticas, asma e edema de Quincke. Dor abdominal, azia, náusea, vômito.
Indocid 
Via de administração: Via oral.
Posologia: Indocid® é disponível nas seguintes formas posológicas, para proporcionar máxima flexibilidade: 
• Cápsulas contendo 25 mg e 50 mg para administração por via oral. 
• Supositórios de 100

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