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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ALMIRANTE SOARES DUTRA BULÁRIO Recife, 2016 ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ALMIRANTE SOARES DUTRA Letícia Micherlyne Xavier da Silva BULÁRIO Professora: Wanda Helena Terto Carneiro Cavaillé Esse trabalho é destinado à cadeira De Farmacologia do curso Técnico de Enfermagem. Recife, 2016 SUMÁRIO ° INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 4 ° O QUE E BULA?................................................................................................................. 5 ° ANALGESICOS................................................................................................................... 5 ° ANTIALERGICOS.............................................................................................................. 10 ° ANTIDEPRESSIVOS......................................................................................................... 14 ° ANTIINFLAMATÓRIOS..................................................................................................... 24 ° ANTIPIRETICOS.................................................................................................................27 ° HORMONIOS..................................................................................................................... 30 ° TOPICOS........................................................................................................................... 34 ° VACINAS............................................................................................................................36 ° CONCLUSAO.................................................................................................................... 44 ° BIBLIOGRAFIA................................................................................................................. 45 INTRODUÇÃO O bulário a seguir trará informações apresentando medicações com sua via de administração, posologia, e efeitos colaterais, pois é algo essencial a qualquer técnico em enfermagem. Seu objetivo é conhecer as medicações disponíveis no mercado, para uma melhor prática e desenvolvimento na área farmacêutica dos profissionais, sendo assim, evitando possíveis erros para administrações e consumo. O bulário também poderá ser material para estudo e tira dúvidas de estudantes da área da saúde. O QUE É BULA? A bula é um tipo de texto (ou gênero) desenvolvido, usado e interpretado a partir de situações recorrentes definidas e que servem para estabilizar a experiência e dar a ela coerência e significado. As informações contidas nas bulas são provenientes da indústria farmacêutica, da classe médica e farmacêutica. Segundo pesquisas promovidas pela ANVISA, a bula é dirigida a dois tipos de leitores: O profissional de saúde e o paciente, e em ambos os casos ela apresenta problemas. A bula dirigida aos profissionais de saúde apresenta falhas em relação a pouca informação do conteúdo. Por outro lado, a bula dirigida ao paciente (o leigo) apresenta problemas que dificultam a sua leitura e compreensão, principalmente: *Tamanho da letra (muito pequeno) *Excesso de informação e termos técnicos *Frases longas, complexas e confusas. *Excesso de nominalização * Uso predominante da voz passiva A seguir, teremos exemplos de algumas bulas com suas respectivas informações. ANALGÉSICOS Ácido Acetilsalicílico Via de administração: Via Oral. Posologia: Crianças até 1 ano de idade, a critério médico; de 1 ano a 2 anos, 1/2 a 1 comprimido; de 3 a 5 anos, 1 a 2 comprimidos, de 6 a 9 anos, 2 a 3 comprimidos; de 10 a 12 anos, 4 a 5 comprimidos. Estas doses podem ser repetidas até 3 vezes ao dia, podendo variar segundo orientação médica. Aas deve ser ingerido de preferência após as refeições ou com um pouco de leite. O comprimido INFANTIL (100 mg de ácido acetilsalicílico) deve ser colocado na boca e deixado dissolver. Efeitos Colaterais: O ácido acetilsalicílico pode provocar irritação da mucosa gástrica e sangramento digestivo, sobretudo em dose alta e tratamento prolongado. Embora pouco comuns, podem ocorrer casos de hipersensibilidade manifestada por bronco espasmo, asma, rinite, urticária e outras manifestações cutâneas. O uso prolongado do ácido acetilsalicílico em altas doses tem sido associado com diminuição da função renal. Distúrbios hepatobiliares: Não conhecido: elevação das enzimas hepáticas e lesões hepáticas, principalmente hepatocelular. Distúrbios do sistema nervoso: hemorragia intracraniana. Artril Via de administração: Via oral. Posologia: Dose média para adultos: 1 comprimido de Artril 300 ( ibuprofeno), 2 a 3 vezes ao dia, ou 1 comprimido de Artril 600 ( ibuprofeno), 1 a 2 vezes ao dia, segundo necessidade particular de cada caso. Se necessário, um comprimido adicional poderá ser indicado ao deitar. Para alívio da rigidez matinal, a primeira dose de cada dia deverá ser tomada logo após as refeições ou com leite. A dose total diária não poderá ultrapassar 2400mg. Em ginecologia: na dismenorréia, 1 comprimido 2 vezes ao dia, desde o início dos sintomas, até seu desaparecimento. Efeitos Colaterais: Azia, dor epigástrica, náuseas, diarreia e dispepsias, foram observadas, principalmente quando administrado em jejum. Estes sintomas, entretanto, tendem a diminuir ou desaparecer se for administrado após as refeições ou juntamente com leite. Foram relatados, embora raramente, reações hepáticas incluindo icterícia e hepatite, anormalidades nos testes de função hepática, discrasia sanguínea, insuficiência renal e síndrome lúpica eritematosa com meningite asséptica. Cefalium Via de administração: Via oral. Posologia: Tomar 1 a 2 comprimidos ao primeiro sinal de enxaqueca; caso não haja melhora da sintomatologia, ingerir 1 comprimido a cada 30 minutos, até um máximo de 6 comprimidos ao dia. O tratamento com Cefalium não deve ultrapassar 10 dias consecutivos. Efeitos Colaterais: Reações comuns: alterações do funcionamento do fígado; alergia; enjoos, vômitos, diarreia, boca seca; fraqueza muscular; tontura; dor de cabeça; febre, rigidez muscular, confusão mental; sonolência; agitação; cansaço; movimentos involuntários dos músculos; insônia; depressão; pele seca; cicatrização anormal; aumento da acidez do sangue; azia; sangramento no estômago ou intestino; alteração na coagulação do sangue. Reações incomuns: Alterações do funcionamento do coração, alterações da pressão arterial, aumento da frequência dos batimentos do coração; aumento das mamas; prisão de ventre; alterações das células do sangue; icterícia (cor amarelada da pele e mucosas); contrações musculares involuntárias e dolorosas. Reações raras: dor nas mamas; produção de leite fora do período normal. Outras reações: diminuição da temperatura do corpo; anemia; problemas nos rins; dificuldades respiratórias, falta de ar; alterações na regulação do nível de açúcardo sangue; alterações de hormônios sexuais; alterações da circulação (esfriamento da pele, dor muscular, formigamento, dormência e palidez nas extremidades); dor no peito; convulsões. Celebra Via de administração: Via oral. Posologia: Celebra® deve ser engolido com ou sem alimentos. Para o tratamento de dor aguda (pós-operatório e doenças musculoesqueléticas) e dismenorreia primária: 400 mg na primeira dose, seguidos de uma dose de 200 mg por via oral (engolido) após 12 horas, seguido de 200 mg a cada 12 horas nos dias seguintes durante o tempo indicado pelo seu médico. Uso para o tratamento de dor crônica: todo anti-inflamatório deve ser usado na sua menor dose diária eficaz durante o menor período possível. O tempo adequado deverá ser decisão do seu médico. As doses sugeridas de Celebra® para essas doenças são as seguintes: (1) Osteoartrite e Espondilite anquilosante: 200 mg em dose única ou 100 mg duas vezes; (2) Artrite reumatoide: 100 ou 200 mg duas vezes ao dia; (3) Lombalgia: 200 mg ou 400 mg em dose única ou dividida em duas vezes de 100 mg ou 200 mg. Efeitos Colaterais: Muito comum: aumento da pressão arterial e diarreia. Comum: inflamação dos brônquios, faringe, nariz e seios da face; infecção do trato respiratório superior (região do nariz até os brônquios); infecção urinária; piora de sintomas alérgicos; insônia; tontura; hipertonia (aumento da rigidez muscular); tosse; dor abdominal; dispepsia (sensação de queimação no estômago); flatulência (aumento da quantidade de gases); doenças dentárias; prurido (coceira); rash (vermelhidão da pele); edema (inchaço) periférico (dos membros); lesão acidental, infecção no ouvido; infecções por fungos; dor no peito; infarto do miocárdio (entupimento dos vasos que nutrem o músculo do coração levando a morte de algumas partes do órgão); dispneia (falta de ar); náusea; refluxo gastroesofágico (volta dos alimentos do estômago para o esôfago); divertículo (uma bolsa que se forma na parede do intestino), vômito; disfagia (dificuldade para engolir); síndrome do intestino irritável (doença em que há aumento do número de evacuações ao longo do dia e em situações de estresse); espasmos musculares (contração involuntária dos músculos); nefrolitíase (pedra nos rins); hiperplasia (aumento do tamanho) e/ou inflamação da próstata; aumento dos níveis de creatinina (substância que está presente no sangue) e/ou do antígeno prostático específico (substância presente no sangue que indica problemas na próstata); aumento de peso, sangramento vaginal. Incomum: redução do número das células vermelhas (anemia) e plaquetas (células responsáveis pela coagulação) do sangue; ansiedade; sonolência; visão borrada; zumbido; arritmia, palpitação, taquicardia (alterações do ritmo do coração); hipertensão e piora da hipertensão (pressão alta); rubor (vermelhidão); alopecia (queda de cabelo); equimose (manchas roxas na pele); urticária (alergia na pele); infecção pela bactéria Helicobacter, pelo vírus Herpes zoster, infecções na pele (erisipela), em feridas e gengiva; labirintite (tontura), infecção por bactéria; lipoma (depósito de gordura abaixo da pele); distúrbio do sono; infarto cerebral (acidente vascular cerebral); moscas volantes (percepção de pequenas manchas dentro do campo de visão); hemorragia subconjuntival (rompimento de um vaso sanguíneo da conjuntiva do olho deixando a parte branca do olho vermelha); hipoacusia (diminuição da audição); angina instável (dor no peito); insuficiência da valva aórtica (fechamento incompleto de uma das válvulas cardíacas); aterosclerose da artéria coronária (entupimento nas artérias que nutrem o coração por depósitos de gordura e colesterol); bradicardia sinusal (diminuição do ritmo do coração), hipertrofia ventricular (espessamento das paredes do coração); trombose venosa profunda (entupimento das veias maiores); hematoma (acúmulo de sangue sob a pele); disfonia (rouquidão), sangramento da hemorroida; evacuações frequentes; ulceração da boca; estomatite (inflamação da mucosa da boca); dermatite alérgica (reação alérgica); cisto sinovial (nódulo da articulação ou tendão), noctúria (eliminação de volume normal deurina durante a noite), sensibilidade nas mamas; dismenorreia (cólica menstrual), cisto ovariano (formações saculares preenchidas por líquido dentro de um ovário), sintomas da menopausa; edema (inchaço); aumento da quantidade de potássio e sódio no sangue, redução da testosterona (hormônio) no sangue; redução do hematócrito (exame que mostra a percentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue) aumento nos níveis de hemoglobina (substância que fica dentro do glóbulo vermelho); fraturas (por ex., pé, membro inferior); epicondilite (inflamação e infecção na região do cotovelo), ruptura do tendão (lesão das fibras do tendão), edema facial (inchaço localizado no rosto); doença semelhante à gripe. Raro: confusão mental, insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração bombear a quantidade adequada de sangue), úlceras (feridas) no estômago, no duodeno, no esôfago e/ou no intestino, pancreatite (inflamação no pâncreas), aumento da quantidade de enzimas (substâncias) hepáticas (produzidas pelo fígado), angioedema (inchaço generalizado do corpo) e erupção bolhosa (lesões em forma de bolhas na pele). Os eventos citados a seguir foram relatados no período pós-comercialização alucinação, perda da capacidade de sentir sabor (ageusia) e/ou cheiros (anosmia), inflamação da conjuntiva (membrana que reveste os olhos) e/ou vasos sanguíneos, hemorragia (sangramento) no cérebro e/ou estômago e/ou intestino; insuficiência (redução importante da função) e/ou inflamação e/ou necrose (morte das células) do fígado, colestase (fígado funciona com deficiência), hepatite colestásica (fígado inflamado que funciona mal), icterícia (coloração amarelada na pele); insuficiência do rim, síndrome nefrótica (rins não filtram a urina adequadamente podendo causar perda importante de nutrientes), doença por lesão mínima (problema nos rins que podem causar inchaço perto dos olhos, pressão alta, perda de proteína e sangue na urina), hiponatremia (redução da quantidade de sódio no sangue); reações de fotossensibilidade (lesões na pele causadas pela exposição ao sol em quem usa determinado medicamento), dermatite esfoliativa (lesões descamativas na pele), eritema multiforme (lesões vermelhas de diferentes aspectos na pele), síndrome de Stevens-Johnson (manchas vermelhas, bolhas, ulcerações que acometem todo o corpo e as mucosas da boca, faringe, olhos e região anogenital), necrólise epidérmica tóxica (morte de grandes extensões de pele), erupções medicamentosas (vermelhidão da pele) com eosinofilia (aumento do número de um tipo de célula de defesa do sangue chamado eosinófilo) e sintomas sistêmicos (DRESS ou síndrome de hipersensibilidade), pustulose exantemática generalizada aguda (febre repentina que aparece em conjunto com lesões avermelhadas com pequenas bolhas de pus na pele); alterações relacionadas a menstruação; embolia pulmonar (entupimento dos vasos provocado por todo ou parte de um coágulo formado dentro de veias); pneumonite; dor no peito. Muito Raro: reação anafilática (alergia generalizada), meningite asséptica (inflamação das membranas que recobrem o cérebro e a medula espinal sem infecção), nefrite tubulointersticial (tipo de inflamação nos rins) Dipirona Sódica Via de administração: Via oral, Posologia: Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 10 a 20 mL em administração única ou até o máximo de 20 mL, 4 vezes ao dia. As crianças devem receber Dipirona monoidratada solução oral conforme seu peso seguindo a orientação deste esquema: Peso (média da idade) Dose Solução oral (em mL)* 5 a 8 kg (3 a 11 meses) Dose única 1,25 a 2,5 Dose máxima diária 10 (4 tomadas x 2,5 mL) 9 a 15 kg (1 a 3 anos) Dose única 2,5 a 5 Dose máxima diária20 (4 tomadas x 5 mL) 16 a 23 kg (4 a 6 anos) Dose única 3,75 a 7,5 Dose máxima diária 30 (4 tomadas x 7,5 mL) 24 a 30 kg (7 a 9 anos) Dose única 5 a 10 Dose máxima diária 40 (4 tomadas x 10 mL) 31 a 45 kg (10 a 12 anos) Dose única 7,5 a 15 Dose máxima diária 60 (4 tomadas x 15 mL) 46 a 53 kg (13 a 14 anos) Dose única 8,75 a 17,5 Dose máxima diária 70 (4 tomadas x 17,5 mL) *(utilizar copo-medida graduado para 2,5 mL - 5 mL - 7,5 mL e 10 mL). Doses maiores, somente a critério médico. Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com Dipirona monoidratada. Posologia para casos especiais Para pacientes diabéticos, recomenda-se a administração de comprimidos ou solução oral (gotas) ao invés de solução oral. Os carboidratos contidos em 5 mL de solução oral correspondem a 3,75 g de glicose. Em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado, desaconselha-se o uso de altas doses de Dipirona monoidratada, visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe experiência com o uso de Dipirona monoidratada a longo prazo em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado. Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade de desenvolvimento de insuficiência dos rins ou do fígado. − Conduta necessária caso haja esquecimento de administração: baseando-se nos sintomas, reintroduzir a medicação respeitando sempre os horários e intervalos recomendados. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo. . Efeitos Colaterais: Reações anafiláticas/anafilactoides Raramente a Dipirona monoidratada pode causar reações anafiláticas/anafilactoides que, em casos muito raros, podem se tornar graves e com risco de vida. Estas reações podem ocorrer mesmo após o produto ter sido utilizado previamente em muitas ocasiões sem complicações. Tais reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de Dipirona monoidratada ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração. Tipicamente, reações anafiláticas/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou nas mucosas (tais como: prurido, ardor, rubor, urticária, inchaço), dispneia e, menos frequentemente, sintomas gastrintestinais. Estas reações leves podem progredir para formas graves com urticária generalizada, angioedema grave (até mesmo envolvendo a laringe), bronco espasmo grave, arritmias cardíacas, queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório. Em pacientes com síndrome da asma analgésica, estas reações aparecem tipicamente na forma de ataques asmáticos. Outras reações cutâneas e de mucosas Além das manifestações cutâneas e de mucosas de reações anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções fixadas por medicamentos; raramente, exantema; e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell. Reações hipotensivas isoladas Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas (possivelmente por mediação farmacológica e não acompanhadas por outros sinais de reações anafiláticas/anafilactoides); em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea. Reações hematológicas Podem desenvolver-se raramente leucopenia e, em casos muito raros, agranulocitose ou trombocitopenia. Estas reações são consideradas imunológicas e podem ocorrer mesmo após a Dipirona monoidratada ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações. Agranulocitose pode representar risco de vida. Sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo antibioticoterapia, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente. Sinais típicos de trombopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de petéquias na pele e membranas mucosas. Outras reações adversas Em casos muito raros, especialmente em pacientes com história de doença renal, pode ocorrer piora aguda da função renal (insuficiência renal aguda), em alguns casos com oligúria, anúria ou proteinúria. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda. Ibuprofeno Via de administração: Via oral Posologia: Adultos - Tomar 1 comprimido revestido a cada 4 a 6 horas, enquanto o sintoma persistir. Se o sintoma não melhorar com 1 comprimido revestido, 2 comprimidos revestidos podem ser tomados. Não exceder a 6 comprimidos revestidos em 24 horas, exceto sob orientação e acompanhamento médico. Se ocorrer azia ou dor estomacal ocasional, Ibuprofeno pode ser tomado com leite ou comida. Crianças - Não administrar em crianças com menos de 12 anos de idade, exceto sob orientação e acompanhamento médico. Efeitos Colaterais: As reações adversas mais comuns são de origem gastrintestinal (náusea, vômito, dor epigástrica, desconforto abdominal, diarreia, constipação intestinal). Podem ocorrer também reações de hipersensibilidade, ambliopia tóxica, elevação significativa da transaminase no soro, retenção de líquidos, edema, inibição da agregação plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica, granulocitose, trombocitopenia, tontura, “rash” cutâneo, depressão, insônia e insuficiência renal em pacientes desidratados. Optalidon Via de administração: Via oral. Posologia: As drágeas devem ser ingeridas com liquido sem serem mastigadas. Adultos e adolescentes a partir de 12 anos: 1 - 2 drágeas por vez. Se necessário, esta dose pode ser repetida uma ou duas vezes no decorrer do dia. Dose diária máxima: 4 drágeas. Crianças a partir de 6 anos: 1 drágea por vez. Dose diária máxima: 1 - 2 drágeas de acordo com a idade. Efeitos Colaterais: Pode ocorrer de vez em quando tontura e náusea. Reações de hipersensibilidade, incluindo erupções cutâneas e sintomas tipo anafilaxia foram observados muito raramente. Com produtos contendo derivados da pirazolona, foram registrados, em casos isolados, discrasias sanguíneas. - superdosagem: sintomas: dor abdominal, nausea, vomito sonolência, excitação, convulsões; taquicardia; coma. Tratamento: o tratamento e sintomático; se indicado, deve-se realizar lavagem gástrica. ANTIALÉRGICOS Bialerge Via de administração: Via Oral. Posologia: Comprimidos Adultos: 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia: Elixir Adultos e crianças acima de 12 anos: 1 a 2 colheres das de chá, 3 a 4 vezes ao dia; crianças de 6 a 12 anos: 1 colher das de chá, 3 vezes ao dia; crianças de 3 a 6 anos: 1/2 colher das de chá, 3 vezes ao dia. Efeitos Colaterais: Dependendo da sensibilidade individual, poderá ocorrer sonolência. Neste caso não é recomendado a execução de atividades que requeiram atenção, como operar máquinas ou dirigir veículos, até que a reação ao medicamento seja conhecida. Celestamine Via de administração: Via oral. Posologia: Adultos e crianças maiores de 12 anos de idade: CELESTAMINE xarope: a dose inicial recomendada é de 5 a 10 mL, 3 a 4 vezes ao dia; CELESTAMINE comprimido: 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia; CELESTAMINE gotas: 24 a 48 gotas, 3 a 4 vezes ao dia; A dose diária não deve ultrapassar 40mL de xarope, 192 gotas e 8 comprimidos, dividida em quatro tomadas em um período de 24 horas. Crianças de 6 a 12 anos de idade: CELESTAMINE xarope: a dose recomendada é de 2,5mL, 3 a 4 vezes ao dia.CELESTAMINE comprimidos é de ½ comprimido, 3 vezes ao dia; CELESTAMINE gotas: 12 gotas, 3 vezes ao dia. A dose diária não deve ultrapassar 20mL de xarope, 96 gotas e 4 comprimidos, dividida em quatro tomadas em um período de 24 horas. Crianças de 2 a 6 anos de idade: CELESTAMINE xarope a dose inicial recomendada é de 1,25 a 2,5mL, 3 vezes ao dia. CELESTAMINE gotas: 6 a 12 gotas, 3 vezes ao dia. A dose diária não deve ultrapassar 10mL de xarope ou 48 gotas, dividida em quatro tomadas em um período de 24 horas. Efeitos Colaterais: Betametasona – As reações adversas a esta substância são semelhantes às relatadas com outros corticosteroides. Entretanto, a pequena quantidade de corticosteroides na combinação torna a incidência de efeitos adversos menos prováveis. Os efeitos adversos relatados com o uso de corticosteroides incluem: distúrbios eletrolíticos, musculoesqueléticos, gastrintestinais, dermatológicos, neurológicos, endócrinos, oftálmicos, metabólicos e psiquiátricos. Maleato de dexclorfeniramina – As reações adversas a este componente têm sido similares às relatadas com outros anti-histamínicos. Sonolência leve a moderada é o efeito adverso mais frequente do maleato de dexclorfeniramina. Outros possíveis efeitos colaterais dos anti-histamínicos incluem: reações cardiovasculares, hematológicas, neurológicas, gastrintestinais, geniturinárias e respiratórias. Efeitos adversos gerais, como urticária, exantema cutâneo, choque anafilático, fotossensibilidade, transpiração excessiva, calafrios, secura da boca, nariz e garganta têm sido relatados. Interação fármaco/teste laboratorial – Os corticosteroides podem afetar o teste nitroblue tetrazolium para infecção bacteriana e produzir resultados falso-negativos. Corticorten Via de administração: Via Oral Posologia: As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento. Adultos: A dose inicial pode variar de 5 a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas deverão ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais elevadas. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que se observe resposta clínica favorável. Se após um período de tratamento não ocorrer resposta clínica satisfatória, Corticorten deve ser descontinuado e instituída outra terapia adequada. Crianças: A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2,0 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg/m de superfície corporal/dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices indicados para a idade ou peso corporal. Após observação de resposta favorável, deve-se determinar a dose adequada de manutenção, mediante a diminuição da dose inicial, realizado por pequenos decréscimos a intervalos de tempo apropriados, até que a menor dose para manter uma resposta clínica adequada seja mantida. Corticorten pode ser administrado em regime de dias alternados a pacientes que necessitem de terapia prolongada, de acordo com o julgamento do médico. Após tratamento prolongado, em caso de descontinuação da droga, esta deve ser feita de modo a reduzir gradativamente a dose até a supressão total. Efeitos Colaterais: As reações adversas mais relatadas com o uso do Corticorten são as seguintes: distúrbios líquidos e eletrolíticos, retenção de sódio, retenção de líquidos, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio,alcalose hipocalêmica e hipertensão.Músculo-esquelético: fraqueza muscular,miopatia esteroide, osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero, fratura patológica dos ossos longose ruptura do tendão. Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, perfuração do intestino, pancreatite, distensão abdominal e esofagite ulcerativa. Dermatológicos: retardamento da cicatrização de ferimentos, pele fina e frágil,petéquias e equimose, eritema, urticárias, dermatite alérgica e edema angioneurótico. Neurológicos: convulsões, vertigem e cefaleia. Endócrinos: irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingóide, supressão do crescimento na criança, refratariedade secundária adrenocortical e hipofisária, diminuição da tolerância aos carboidratos com manifestação de latente, aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos. Oftálmicos: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intraocular,glaucoma e exoftalmia. Outros: balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo protéico, tromboembolia, aumento do apetite, aumento do peso corporal, náusea, euforia, depressão severa com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade, insônia, alterações do humor, reações de hipersensibilidade ou anafilactóides e reações tipo choque ou de hipotensão. Polaramine (Creme) Via de administração: Via tópica. Posologia: Aplicar Polaramine Creme sobre a área da pele afetada duas vezes ao dia. Creme só deve ser aplicado externamente. Não deve ser aplicado nos olhos e não deve ser utilizado em áreas extensas da pele, principalmente em crianças. Efeitos Colaterais: Anti-histamínicos tópicos podem causar sensibilização e irritação local, especialmente com o uso prolongado. Efeitos colaterais sistêmicos têm sido reportados após aplicação tópica de anti-histamínicos em áreas extensas. Prednisona Via de administração: Via oral. Posologia: As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento. A dose inicial de Prednisona para adultos pode variar de 5 a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas deverão ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais elevadas. A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe resposta clínica favorável. Se, após um período de tratamento, não ocorrer resposta clínica satisfatória, o produto deve ser descontinuado e outra terapia apropriada deve ser instituída. A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 mg a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 mg a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, em vez de se adotar rigidez estrita aos índices indicados para idade ou peso corporal. Após observação da resposta favorável, deve-se determinar a dose adequada de manutenção, mediante diminuição da dose inicial, realizada por pequenos decréscimos a intervalos de tempo apropriados, até que a menor dose para manter resposta clínica adequada seja obtida. A Prednisona pode ser administrada, em regime de dias alternados, a pacientes que necessitem de terapia prolongada, de acordo com julgamento médico. Caso ocorra um período de remissão espontânea em uma afecção crônica, o tratamento deverá ser descontinuado. A exposição do paciente a situações de estresse não relacionadas à doença básica sob tratamento pode necessitar de aumento de dose de Prednisona. Em caso de descontinuação do medicamento, após tratamento prolongado, deve-se reduzir a dose gradualmente. Efeitos Colaterais: As reações adversas a Prednisona têm sido do mesmo tipo das relatadas para outros corticosteroides e usualmentepodem ser revertidas ou minimizadas com a redução da dose, sendo este procedimento preferível à interrupção do tratamento com a droga. As reações adversas incluem: − Alterações hidroeletrolíticas: retenção de sódio e água, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, hipertensão. − Alterações Osteomusculares: fraqueza muscular, miopatia corticosteroide, perda de massa muscular, agravamento dos sintomas de miastenia gravis, osteoporose, necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero, fratura patológica de ossos longos e vértebras, ruptura do tendão. − Alterações gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, pancreatite, distensão abdominal, esofagite ulcerativa. − Alterações dermatológicas: petéquias e equimoses, eritema facial, retardo na cicatrização, atrofia cutânea, sudorese excessiva, supressão da reação a testes cutâneos, urticária, edema angioneurótico, dermatite alérgica. − Alterações neurológicas: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral) geralmente após tratamento; vertigem, cefaleia. − Alterações endócrinas: irregularidades menstruais, de estado Cushingoide, insuficiência suprarrenal ou hipofisária secundária, principalmente em casos de estresse (cirurgias, trauma ou doença), redução da tolerância aos carboidratos, manifestação de diabetes mellitus latente, aumento da necessidade de insulina hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos, supressão do crescimento fetal ou infantil. − Alterações oftálmicas: catarata subscapular posterior, aumento da pressão intraocular, glaucoma, exoftalmia. − Alterações metabólicas: balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo proteico. − Alterações psiquiátricas: euforia, depressão grave com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade, insônia, alterações do humor. − Outras: reações de hipersensibilidade ou anafilactoides e reações do tipo cheque ou de hipotensão. Profergam Via de administração: Via oral. Posologia: 2 a 6 comprimidos por dia (dose máxima de 150mg/dia). Estas doses devem ser divididas em duas, três ou quatro vezes, reservando-se a maior fração para a noite. Obs.: A escolha da posologia deve ser feita em função do distúrbio a ser tratado e sob orientação médica. As doses acima descritas estão prescritas a título de orientação. Efeitos Colaterais: Podem ocorrer tontura, confusão mental, secura da boca, palpitações, queda de pressão, erupções na pele (como urticária, eczema e manchas avermelhadas no corpo), náuseas, vômitos e sonolência que é o efeito mais comum. Podem ocorrer alterações na contagem de leucócitos e hemácias e sintomas neurológicos. ANTIDEPRESSIVOS Citalopram Via de administração: Via oral. Posologia: Os comprimidos revestidos de Citalopram são administrados na forma de uma dose única e podem ser tomados em qualquer momento do dia, independente da ingestão de alimentos. Visto que a resposta terapêutica em geral pode ser avaliada somente depois de 2 a 3 semanas de tratamento, um possível aumento da dose (em elevações de 10 mg) deve ser realizado em intervalos de 2 a 3 semanas. O Citalopram deve ser administrado na forma de uma dose oral única de 20 mg por dia. Dependendo da resposta individual do paciente e da gravidade da depressão, a dose pode ser aumentada até um máximo de 40 mg por dia. Tratamento transtorno do pânico Uma dose oral única de 10 mg é recomendada na primeira semana, antes de se aumentar a dose para 20 mg por dia. A dose pode ser aumentada adicionalmente, até um máximo de 40 mg por dia, dependendo da resposta individual do paciente. Tratamento transtorno obsessivo compulsivo É recomendada a dose inicial de 20 mg. Se necessário, a dose pode ser aumentada até 40 mg, conforme critério médico. A dose máxima diária não deve exceder 40 mg/dia, pois doses superiores a 40 mg/dia podem causar alterações na atividade elétrica do coração e não mostram nenhum benefício no tratamento da depressão. Pacientes idosos (> 60 anos de idade) A dose máxima recomendada para pacientes maiores de 60 anos é de 20 mg diários. Tratamento depressão O Citalopram deve ser administrado na forma de uma dose oral única de 20 mg por dia. Tratamento transtorno do pânico Uma dose oral única de 10 mg é recomendada na primeira semana, antes de se aumentar a dose para 20 mg por dia. Crianças Não se recomenda o uso de Citalopram em crianças, uma vez que a segurança desse fármaco não está estabelecida para crianças. Função renal reduzida Não é necessário ajuste da posologia em pacientes com comprometimento renal leve ou moderado. Não está disponível nenhuma informação sobre o tratamento de pacientes com função renal gravemente reduzida (depuração da creatinina < 20 mL/min). Função hepática reduzida Pacientes com função hepática reduzida devem receber altas doses não superiores a 30 mg por dia. Duração do tratamento Uma melhora significativa do humor deprimido pode ser notada já na primeira semana de tratamento e uma resposta antidepressiva total em 2 a 4 semanas. O tratamento com antidepressivos é sintomático e deve, portanto ser, continuado por um período de tempo apropriado, geralmente 6 meses ou mais, após melhora clínica a fim de se prevenir recidiva. No caso de pacientes com depressão recorrente (unipolar), a continuação da terapia durante alguns anos pode ser necessária para se evitar a ocorrência de novos episódios. A eficácia máxima de Citalopram no tratamento do transtorno do pânico é alcançada depois de cerca de 3 meses e a resposta é mantida durante tratamento continuado. O início do efeito no tratamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo é de 2 a 4 semanas, havendo melhora adicional com a continuação do tratamento. Na interrupção do tratamento, a medicação deve ser gradualmente retirada, ao longo de algumas semanas. Efeitos Colaterais: As reações adversas observadas com Citalopram são em geral leves e transitórias. Elas são mais frequentes durante a primeira ou segunda semana de tratamento e geralmente se atenuam em seguida. Os efeitos adversos mais comumente observados com o uso de Citalopram (N=1083) em estudos duplo-cegos, controlados por placebo e não observados com uma incidência igual entre pacientes tratados com placebo (N=486) foram: náuseas, boca seca, sonolência, sudorese aumentada, tremor, diarreia e distúrbio de ejaculação. A incidência excedente de cada um desses efeitos em relação ao placebo é baixa. Os eventos adversos mais comumente relatados em estudos clínicos com o Citalopram (N=3107) foram: sudorese aumentada, cefaleia, tremor, sonolência, insônia, boca seca, náuseas, constipação e astenia. Denyl Via de administração: Via oral. Posologia: É de extrema importância que a administração e a dosagem do produto Denyl 20mg sejam autorizadas e orientadas por um médico habilitado, a modo de prevenir efeitos prejudiciais à saúde, pois a dosagem pode variar conforme a necessidade do paciente. Efeitos Colaterais: As reações adversas observadas com citalopram são em geral moderadas e transitórias. As reações adversas mais são frequentes durante a primeira ou segunda semana de tratamento e, geralmente, diminuem de intensidade frequência com a continuação do tratamento. Para as reações após uma dose-resposta foi descoberto: aumento da sudorese, boca seca, insônia, sonolência, diarreia,náuseas e fadiga. A tabela mostra o percentual de reações adversas associadas com ISRSs e / ou citalopram visto em ≥ 1% dos pacientes em estudos duplo-cego placebo-controlados ou no período pós-comercialização. As frequências foram definidas como: muito comum (>1/10), comum (>1/100 a <1/10), incomum (>1/1000 e <1/100), raro (>1/10000 e <1/1000), muito raro (<1/10000), desconhecido (não pode ser estimado com os dados atuais):·. Muito comum Comum Incomum Raro Desconhecido Distúrbios sanguíneos e linfáticos Trombocitopenia Distúrbios do sistema imunológico Hipersensibilidade, reação anafilática Distúrbios endócrinos Secreção inadequada do hormônio antidiurético Distúrbios de metabolismo e nutrição Diminuição do apetite, diminuição do peso. Aumento do apetite, aumento do peso. Hiponatremia Hipocalemia. Distúrbios psiquiátricos Agitação, diminuição da libido, ansiedade, nervosismo, confusão, sonhos anormais, orgasmo anormal em mulheres Agressividade, alucinações, despersonalização, mania Ataque de pânico, bruxismo, agitação, ideação suicida e comportamento suicida1 Distúrbios do sistema nervoso Insônia, sonolência Tremores, parestesia, tontura, distúrbio da atenção. Síncope Convulsão de grande mal, discinesia, alterações no paladar. Convulsões, síndrome serotoninérgica, distúrbio extrapiramidal, acatisia, distúrbios do movimento Distúrbios de visão Midríase (que pode levar ao glaucoma agudo de ângulo fechado), ver Advertências e Precauções. Distúrbio visual Distúrbios de visão Midríase (que pode levar ao glaucoma agudo de ângulo fechado), ver Advertências e Precauções. Distúrbios de audição Tinitus Distúrbios Cardíacos Taquicardia Bradicardia Intervalo QT prolongado do eletrocardiograma, arritmia ventricular incluindo Torsade de Pointes. Distúrbios vasculares Hemorragia Hipotensão ortostática Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinos Bocejo Epistaxe Distúrbios gastrointestinais Boca seca, náusea Diarreia, vômitos, constipação. Hemorragia gastrointestinal (inclui hemorragia retal). Distúrbios hepatobiliares Hepatite Exames de função hepática anormais Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Aumento da sudorese prurido Urticária, alopécia, eritema (rash), púrpura, fotosensibilidade. Equimoses, angioedemas. Distúrbios dos tecidos músculoesqueléticos e conectivos Artralgias, mialgias Distúrbios renais e urinários Retenção urinária Distúrbios do sistema reprodutor e mamas Impotência, alterações da ejaculação, falha da ejaculação Mulheres: menorragia Galactorréia Mulheres: Metrorragia Homens: priapismo Distúrbios gerais e problemas no local de administração Fadiga Edema Pirexia 1. Casos de ideação suicida e comportamentos suicidas foram relatados durante a terapia do citalopram ou logo após a descontinuação do tratamento (ver: Advertências). Fraturas Ósseas Estudos epidemiológicos, conduzidos principalmente em pacientes com 50 anos de idade e mais velhos, mostram um aumento do risco de fraturas ósseas em doentes tratados com ISRS e antidepressivos tricíclicos. O mecanismo que leva a este risco é desconhecido. Prolongamento do Intervalo QT Casos de Prolongamento do intervalo QT e arritmia ventricular incluindo Torsade de Pointes foram relatados durante o período de comercialização, predominantemente em pacientes do sexo feminino, com hipocalemia ou com prolongamento do intervalo QT pré-existente causado por outras doenças cardíacas (ver: Contraindicações, Advertências e Precauções, Interações Medicamentosas, Superdose e Propriedades Farmacodinâmicas). As seguintes reações adversas a medicamentos também foram reportadas para a classe terapêutica dos ISRSs: inquietude psicomotora/acatisia (ver: Advertências) e anorexia. Sintomas observados na descontinuação do tratamento com ISRSs A descontinuação do citalopram (particularmente quando abrupta) causa sintomas de descontinuação. Tonturas, alterações da sensopercepção (inclui parestesias), alterações do sono (inclui insônia e sonhos vívidos), agitação ou ansiedade, náusea e/ou vômitos, tremores, confusão, sudorese cefaleia, diarreia, palpitações, instabilidade emocional, irritabilidade e alterações visuais são as reações mais comumente reportadas. Geralmente, esses eventos são de intensidade leve a moderada e autolimitados, porém em alguns pacientes podem ser graves e/ou prolongados. Os eventos geralmente se resolve dentro de 2 semanas, embora em alguns indivíduos este tempo possa se prolongar (2-3 meses ou mais). Logo, quando o tratamento com o citalopram não for mais necessário, recomenda-se fazer uma descontinuação gradual, com diminuição progressiva da dose (ver: Posologia e Advertências e Precauções). Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Fluoxetina Via de administração: Via oral. Posologia: Depressão: A dose de 20 mg/dia é a recomendada. Bulimia Nervosa: A dose de 60 mg/dia é a recomendada. Transtorno Obsessivo-Compulsivo: A dose de 20 mg/dia a 60 mg/dia é a recomendada. Transtorno Disfórico Pré-menstrual: A dose recomendada é de 20 mg/dia administrada continuamente (durante todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto é, uso diário, com início 14 dias antes do início previsto da menstruação até o primeiro dia do fluxo menstrual. A dose deverá ser repetida a cada novo ciclo menstrual). Doenças e/ou Terapias Concomitantes: Deve ser considerada uma dose mais baixa ou menos frequente em pacientes com comprometimento do fígado, doenças concomitantes ou naqueles que estejam tomando vários medicamentos. A dose recomendada pode ser aumentada ou diminuída. Doses acima de 80 mg/dia não foram sistematicamente avaliadas. Não há dados que demonstrem a necessidade de doses alternativas tendo como base somente a idade do paciente. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. Efeitos Colaterais: Foram relatadas as seguintes reações adversas com o cloridrato de Fluoxetina: Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia, náusea, cansaço (fadiga) [incluindo astenia (perda ou diminuição da força muscular)], dor de cabeça e insônia (incluindo despertar cedo, insônia inicial, insônia de manutenção do sono). Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): palpitações, visão turva, boca seca, desconforto gastrointestinal (dispepsia), vômitos, calafrios, sensação de tremor, diminuição de peso, diminuição do apetite (incluindo anorexia), distúrbio de atenção, vertigem, alteração do paladar (disgeusia), sensação de lentidão de movimentos e raciocínio (letargia), sonolência (incluindo hipersonia e sedação), tremor, sonhos anormais (incluindo pesadelos), ansiedade, diminuição do desejo sexual (diminuição da libido) [incluindo perda da libido], nervosismo, cansaço, distúrbio do sono, tensão, micções (ato de urinar) frequentes ou anormalmente frequentes (polaciúria), distúrbios da ejaculação, sangramentos e hemorragias ginecológicas, disfunção erétil, bocejo, suor em excesso (hiperidrose), coceira (prurido), erupções da pele, erupções da pele com coceira (urticária) e rubor (incluindo fogachos). Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento do diâmetroda pupila (midríase), dificuldade de deglutição (disfagia), sensação de anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-estar, contusão, contração muscular, inquietação psicomotora, desequilíbrio (ataxia), distúrbios do equilíbrio, ranger de dentes (bruxismo), movimentos involuntários (discinesia), contração muscular involuntária (mioclonia), despersonalização, humor elevado, humor eufórico, alteração do orgasmo [incluindo anorgasmia (incapacidade de experimentar um orgasmo)], pensamento anormal, dificuldade ou dor para urinar (disúria), disfunção sexual, perda de cabelos (alopecia), suor frio, tendência para equimose aumentada e redução da pressão arterial (hipotensão). Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor no esôfago, reação alérgica generalizada (reação anafilactoide), doença do soro, problemas no sistema nervoso que atingem a boca – especialmente a língua (síndrome bucoglossal), convulsão, hipomania, crise de euforia (mania), coceira seguida de inchaço nas camadas mais profundas da pele (angioedema), estrias roxas pela pele (equimose), reação de fotossensibilidade, inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite) e vasodilatação. Não relatados: distúrbios na micção (ato de urinar). Relatos pós-comercialização: secreção inapropriada do hormônio antidiurético, hepatite idiossincrática muito rara, síndrome serotoninérgica (caracterizada pelo conjunto de características clínicas de alterações no estado mental e na atividade neuromuscular em combinação com disfunção do sistema nervoso autônomo), ereção persistente do pênis acompanhada de dor (priapismo), lesões avermelhadas na pele (eritema multiforme), comprometimento da memória e disfunção sexual ocasionalmente após a descontinuação do uso. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. Paroxetina Via de administração: Via oral. Posologia: As doses variam de acordo com a indicação do médico. A maior parte dos adultos deve tomar de 20 mg (um comprimido) a 40 mg (dois comprimidos) de cloridrato de paroxetina por dia. Se você tem mais de 65 anos, a dose máxima recomendada é de 40 mg (dois comprimidos) por dia. Seu médico pode iniciar o tratamento com doses menores e aumentá-las com o passar do tempo. Para o tratamento de obsessões e compulsões, o médico pode sugerir doses de cloridrato de paroxetina maiores que 60 mg (três comprimidos) por dia. Assim como acontece com outros medicamentos psicoativos, você deve evitar a interrupção repentina do tratamento com o cloridrato de paroxetina. Efeitos Colaterais: Algumas das reações adversas listadas abaixo podem diminuir em intensidade e frequência com a continuação do tratamento e geralmente não levam à suspensão da terapia. As reações adversas estão listadas abaixo, classificadas por sistemas e frequência. As frequências foram definidas como: muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100, < 1/10), incomuns (≥ 1/1000, < 1/100), raras (≥ 1/10.000, < 1/1000), muito raras (< 1/10.000), incluindo casos isolados. Reações adversas comuns e incomuns foram geralmente determinadas a partir de dados de segurança agrupados, obtidos de estudos clínicos com população > 8000 pacientes tratados com Paroxetina e avaliados como sendo de incidência excessiva comparada ao placebo. Eventos raros e muito raros foram geralmente determinados a partir de informações pós-comercialização e se referem mais à taxa de relato do que à frequência real. Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo Incomum: sangramento anormal, predominantemente da pele e membranas mucosas (predominantemente equimose). Muito raro: trombocitopenia. Distúrbios do sistema imune Muito raro: reações alérgicas (incluindo urticária e angioedema). Distúrbios endócrinos Muito raro: síndrome da secreção inapropriada do hormônio anti-diurético (SIADH). Distúrbios de metabolismo e nutrição Comum: diminuição do apetite. Raro: hiponatremia. A hiponatremia foi relatada predominantemente em pacientes idosos e, algumas vezes devido à síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH). Transtornos psiquiátricos Comum: sonolência, insônia. Incomum: confusão. Raro: reações maníacas. Distúrbios do sistema nervoso Comum: vertigem e tremor. Incomum: distúrbios extrapiramidais. Raro: convulsões. Muito raro: síndrome serotoninérgica (os sintomas podem incluir agitação, confusão, diaforese, alucinações, hiperreflexia, mioclonia, taquicardia e tremores). Relatos de distúrbios extrapiramidais, incluindo distonia orofacial foram recebidos de pacientes algumas vezes com distúrbios de movimentos subjacentes ou que estavam fazendo uso de medicação neuroléptica. Acatisia foi raramente relatada. Distúrbios oculares Comum: visão turva. Muito raro: glaucoma agudo. Distúrbios cardíacos Incomum: taquicardia sinusial. Distúrbios vasculares Incomum: aumento ou diminuição transitória da pressão sanguínea, que foram relatados após o tratamento com Paroxetina, geralmente em pacientes com hipertensão ou ansiedade pré-existentes. Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastínicos Comum: bocejo. Distúrbios gastrointestinais Muito comum: náusea. Comum: constipação, diarreia, boca seca. Distúrbios hepato-biliares Raro: elevação das enzimas hepáticas. Muito raro: eventos hepáticos (como hepatite, às vezes associada à icterícia e/ou falha hepática). Foi relatada elevação das enzimas hepáticas. Muito raramente também foram relatados eventos hepáticos pós-comercialização (como hepatite, às vezes associada à icterícia e/ou deficiência hepática). A descontinuação do uso da Paroxetina deve ser considerada se houver elevação dos resultados de função hepática. Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Comum: sudorese. Incomum: rash cutâneo (exantema). Muito raro: reações de foto sensibilidade. Distúrbio renal e urinário Incomum: retenção urinária. Distúrbios do sistema reprodutivo e mamários Muito comum: disfunção sexual. Raro: hiperprolactinemia / galactorreia. Distúrbios gerais Comum: astenia. Muito raro: edema periférico. Sintomas observados na descontinuação do tratamento com Paroxetina Comum: sonolência, distúrbios sensoriais, distúrbios do sono, ansiedade. Incomum: agitação, náusea, sudorese. Assim como com muitos medicamentos psicoativos, a descontinuação da Paroxetina (particularmente de forma abrupta) pode provocar sintomas como sonolência, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia e sensação de choque elétrico), distúrbios do sono, agitação ou ansiedade, náusea e sudorese. Na maioria dos pacientes, esses eventos são suaves à moderados e autolimitastes. Nenhum grupo particular de pacientes mostrou possuir um risco aumentado para estes sintomas; entretanto, recomenda-se que quando o tratamento com a Paroxetina não for mais necessário, a descontinuação seja gradual através da redução da dosagem (ver Posologia, Precauções e Advertências). Eventos Adversos de Estudos Clínicos Pediátricos Em estudos clínicos pediátricos, os seguintes eventos adversos foram relatados com uma frequência inferior a 2% dos pacientes, e ocorreu com incidência pelo menos duas vezes maior do que aquela com placebo: diminuição do apetite, tremor, sudorese, hipercinesia, hostilidade, agitação instabilidade emocional (incluindo choro, flutuações de humor, automutilação, pensamentos suicidas e tentativas de suicídio. Os pensamentos suicidas e as tentativas de suicídio foram observados principalmente em estudos clínicos em adolescentes com Transtorno Depressivo Grave). Em estudos que usaram um esquema de redução da dose, os sintomas relatados durante a fase de redução ou após a descontinuação de Paroxetina, com uma frequência pelo menosduas vezes maior do que placebo, foram: nervosismo, vertigem, náusea, instabilidade emocional e dor abdominal. Sertralina Via de administração: Via oral. Posologia: O cloridrato de Sertralina deve ser administrado em dose única diária, pela manhã ou à noite. Os comprimidos revestidos podem ser administrados com ou sem alimentos. Tratamento Inicial Depressão e TOC: o tratamento com Sertralina deve ser feito com uma dose de 50 mg/dia. Transtorno do Pânico e Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) e Fobia Social: o tratamento deve ser iniciado com 25 mg/dia, aumentando para 50 mg/dia após uma semana. Este regime de dosagem demonstrou reduzir a frequência de efeitos colaterais emergentes no início do tratamento, característicos do transtorno do pânico. Síndrome da Tensão Pré-Menstrual (STPM) e Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM): o tratamento deve ser iniciado com 50 mg/dia, podendo-se adotar o tratamento contínuo (durante todo o ciclo menstrual) ou apenas durante a fase lútea do ciclo, de acordo com orientação médica. Titulação Depressão, TOC, Transtorno do Pânico, Transtorno do Estresse Pós-Traumático e Fobia Social: os pacientes que não responderem à dose de 50 mg, podem ser beneficiados com um aumento da dose. As alterações nas doses devem ser realizadas com um intervalo mínimo de 1 semana, até a dose máxima recomendada de Sertralina que é de 200 mg/dia. Alterações nas doses não devem ser feitas mais que 1 vez por semana devido à meia-vida de eliminação da Sertralina de 24 horas. O início dos efeitos terapêuticos pode ocorrer dentro de 7 dias. Entretanto, períodos maiores são usualmente necessários, especialmente em TOC. Síndrome da Tensão Pré-Menstrual (STPM) e Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM): uma vez que a relação entre dose e efeito ainda não foi estabelecida para o tratamento dos sintomas da Síndrome da Tensão Pré-Menstrual e/ou Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, as pacientes que participaram dos estudos clínicos foram tratadas com doses variando entre 50-150 mg/dia, com aumentos de dose a cada novo ciclo menstrual, baseado na resposta clínica e tolerabilidade. As pacientes que não estiverem obtendo resultados com a dose de 50 mg/dia, podem ser beneficiadas com aumentos de dose (incrementos de 50 mg a cada ciclo menstrual), até um máximo de 150 mg/dia quando administrado diariamente durante todo o ciclo menstrual, ou até um máximo de 100 mg/dia quando administrado somente durante a fase lútea do ciclo (últimas duas semanas). Se o tratamento estabelecido for correspondente a fase lútea, iniciar a medicação 14 dias após o primeiro dia da menstruação. A resposta ao tratamento deve ser evidenciada no período de até três ciclos menstruais. Manutenção: a dose de cloridrato de Sertralina durante a terapia de manutenção prolongada deverá ser mantida com a menor dose eficaz, com subsequentes ajustes dependendo da resposta terapêutica. Uso em Crianças: Tratamento do TOC: a segurança e a eficácia do uso da Sertralina foi estabelecida para pacientes pediátricos (com idades variando entre 6 a 17 anos) apenas para o tratamento do TOC. A administração de Sertralina em pacientes pediátricos com idades variando entre 13 a 17 anos, deve começar com 50 mg/dia. O tratamento de pacientes pediátricos com idades variando entre 6 e 12 anos, deve começar com 25 mg/dia e aumentar para 50 mg/dia após uma semana. No caso de ausência de resposta clínica, a dose pode ser subsequentemente aumentada em incrementos de 50 mg/dia, até 200 mg/dia, se necessário. Em um estudo clínico com pacientes com idades variando entre 6 a 17 anos, com depressão ou TOC, a Sertralina mostrou um perfil farmacocinético similar àquele observado em adultos. Entretanto, o menor peso corpóreo de uma criança, quando comparado ao de um adulto, deve ser considerado quando se pensar em aumentar a dose de 50 mg. Titulação em Crianças e Adolescentes: uma vez que a meia-vida de eliminação da Sertralina é de aproximadamente 24 horas, as mudanças de dosagem não devem ocorrer em intervalos menores que uma semana. Uso em Idosos: a mesma dosagem indicada para pacientes mais jovens pode ser utilizada em pacientes idosos. Mais de 700 pacientes idosos (idade superior a 65 anos) participaram de estudos clínicos que demonstraram a eficácia da Sertralina nesta população de pacientes. O padrão e incidências de reações adversas nos idosos foram similares aos observados em pacientes mais jovens. Uso na Insuficiência Hepática: o uso da Sertralina em pacientes com doença hepática deve ser feito com cuidado. Uma dose menor ou menos frequente deve ser considerada para pacientes com insuficiência hepática (vide Precauções e Advertências). Uso na Insuficiência Renal: a Sertralina é extensamente metabolizada. A excreção do fármaco inalterado na urina é uma via de eliminação pouco significativa. De acordo com a baixa excreção renal da Sertralina, as doses não precisam ser ajustadas com base no grau de insuficiência renal (vide Precauções e Advertências). Efeitos Colaterais: Dados de Estudos Clínicos Em estudos com doses múltiplas de Sertralina, para depressão, as reações adversas que ocorreram com frequência significativamente maior em relação ao placebo foram: − Sistema Nervoso Autônomo: boca seca e aumento da sudorese. − Sistema Nervoso Central e Periférico: tontura e tremor. − Gastrintestinal: diarreia/fezes amolecidas, dispepsia e náusea. − Psiquiátrico: anorexia, insônia e sonolência. − Reprodutivo: disfunção sexual (principalmente retardo na ejaculação). O perfil de efeito adverso normalmente observado em estudos duplo-cego, placebo-controlado em pacientes com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e Transtorno do Pânico, Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) e Fobia Social foi semelhante ao observado em experiências clínicas em pacientes com depressão. Dados do período pós-comercialização Relatos espontâneos de eventos adversos em pacientes sendo tratados com Sertralina recebidos desde a introdução do medicamento no mercado. Estes relatos incluem: − Sistema Nervoso Autônomo: midríase e priapismo. − Geral: reação alérgica, alergia, reação anafilactoide, astenia, fadiga, febre, rubor, mal-estar, diminuição de peso e aumento de peso. − Cardiovascular: dor torácica, edema periférico, hipertensão, palpitações, edema periorbital, síncope e taquicardia. − Sistema Nervoso Central e Periférico: coma, convulsões, dor de cabeça, enxaqueca, distúrbios motores (incluindo sintomas extrapiramidais tais como, hipercinesia, hipertonia, ranger de dentes e distúrbios da marcha), contrações musculares involuntárias, parestesia e hipoestesia. Também foram relatados sinais e sintomas associados à síndrome de serotonina: em alguns casos associados com o uso concomitante de fármacos serotoninérgicos incluindo, agitação, confusão, sudorese, diarreia, febre, hipertensão, rigidez e taquicardia. − Endócrino: galactorreia, ginecomastia, hiperprolactinemia e hipotireoidismo, síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético (ADH). − Gastrintestinal: dor abdominal, aumento do apetite, constipação, pancreatite e vômito. − Audição/Vestibular: tinido. − Hematopoiético: função plaquetária alterada, distúrbios hemorrágicos (tais como epistaxe, hemorragia gástrica e hematúria), leucopenia, púrpura e trombocitopenia. − Alterações laboratoriais: resultados clínicos laboratoriais anormais. − Hepático/Biliar: eventos hepáticos graves (incluindo hepatite, icterícia e disfunção hepática) e elevações assintomáticas das transaminases hepáticas (TGO e TGP). − Metabólico/Nutricional: hiponatremia e aumento do colesterol sérico. − Músculo-esquelético: artralgia. − Psiquiátrico: agitação, reações agressivas, ansiedade, sintomas de depressão, euforia, alucinações, diminuição da libido feminina e masculina, paroníria, psicosee bocejo. − Reprodutivo: irregularidades menstruais. − Respiratório: broncoespasmo. − Pele: alopecia, angioedema, reação de foto sensibilidade na pele, prurido, rash (incluindo casos raros de graves distúrbios esfoliativos da pele, por exemplo, síndrome de Stevens-Johnson e necrose epidérmica) e urticária. − Urinário: edema facial, incontinência e retenção urinária. − Visão: visão normal. − Outros: foram relatados sintomas seguidos da descontinuação do uso da Sertralina, e incluem agitação, ansiedade, tontura, dor de cabeça, náusea e parestesia. ANTIINFLAMATÓRIOS Arnica Via de administração: Via tópica. Posologia: Aplicar várias vezes ao dia. Massagear suavemente a região afetada, previamente higienizada Efeitos Colaterais: O uso tópico de produtos contendo arnica, em pacientes com pele bastante sensível, pode provocar inchaço, irritação e inflamação com o aparecimento de bolhas. A revisão da literatura não revela a frequência das reações adversas. Informe seu médico ou farmacêutico do aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento ao Consumidor. Biofenac Di Via de administração: Via oral. Posologia: Atenção: Os comprimidos devem ser dissolvidos em meio copo de água filtrada ou fervida (fria). Agitar o líquido, tomando-o imediatamente após a dissolução do comprimido, de preferência antes das refeições. Uma vez que uma pequena porção da substância ativa pode ficar no copo após a ingestão, aconselha-se adicionar novamente água em pequena quantidade para a ingestão do restante. Recomenda-se iniciar a terapêutica com a prescrição de 100 a 150 mg ao dia. Em casos menos severos, bem como em terapia em longo prazo, 50 a 100 mg ao dia são suficientes. A dose diária deve ser prescrita em duas a três tomadas. Na dismenorréia primária, a dose inicial é de 50 a 100 mg ao dia. O tratamento deve ser iniciado aos primeiros sintomas, podendo continuar na vigência da sintomatologia. A duração do tratamento deve ser a critério médico, pois varia em função da patologia de base, da resposta do paciente e dos parâmetros de avaliação clínica. Efeitos Colaterais: Trato gastrintestinal Ocasional: epigastralgia, distúrbios gastrintestinais, tais como: náusea, vômitos, diarreia, cólicas abdominais, Dispepsia, flatulência, anorexia. Casos raros: sangramentos gastrintestinais, hematêmese, melena, úlcera péptica com ou sem sangramento ou perfuração, diarreia sanguinolenta. Casos isolados: colite hemorrágica e exacerbação da colite ulcerativa ou protocolite de crohn, estomatite aftosa, glossite, lesões esofágicas, Constipação. Sistema nervoso central Ocasionais: cefaleia, tontura ou vertigem. Casos raros: sonolência. Casos isolados: distúrbios da sensibilidade, Incluindo parestesia, distúrbios da memória, desorientação, distúrbios da visão (visão borrada, diplopia), deficiência auditiva, tinitus, insônia, irritabilidade, convulsões, depressão, ansiedade, pesadelos, tremores, reações psicóticas, alterações do paladar. Pele Ocasionais: rash ou erupções cutâneas. Casos raros: urticária. Casos isolados: eritroderma (dermatite esfoliativa), perda de cabelo, reação de fotossensibilidade, púrpura (incluindo púrpura alérgica), erupção bolhosa, eczema, eritema multiforme, síndrome de stevens-johnson, síndrome de lyell (epidermólise tóxica aguda). Sistema urogenital Casos isolados: insuficiência renal aguda, anormalidades urinárias, tais como: hematúria, proteinúria, nefrite intersticial, síndrome nefrótica e necrose papilar. Fígado Ocasionais: elevação dos níveis séricos das enzimas aminotransferases (tgo e tgp). Casos raros: hepatite, com ou sem icterícia. Casos isolados: hepatite fulminante. Sangue Casos isolados: trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica e aplástica, agranulocitose. Hipersensibilidade Casos raros: reações de hipersensibilidade, tais como: asma, reações sistêmicas anafiláticas/anafilactóides, incluindo hipotensão. Outros Casos raros: edema. Casos isolados: impotência (a associação com a administração de Biofenac di é duvidosa), palpitação, dor torácica, hipertensão. Cataflam Via de administração: Via oral. Posologia: A posologia do Cataflam indicada é uma dose diária de 150 a 100 gramas dividida em três partes por dia durante sete dias. O uso pode ser mais curto ou mais longo dependendo do seu problema, por isso siga a receita médica. Não exceda a dose recomendada. Agitar bem o frasco de Cataflam® suspensão oral antes de abrir. A suspensão oral deve ser ingerida. Recomenda-se tomar Cataflam® antes das refeições ou com o estômago vazio. Efeitos Colaterais: Nível baixo de células vermelhas sanguíneas (anemia), nível baixo de células brancas sanguíneas (leucopenia), desorientação, depressão, dificuldade de dormir (sinais de insônia), pesadelos, irritabilidade, formigamento ou dormência nas mãos ou pés (sinais de parestesia), tremores, distúrbios do paladar (sinais de disgeusia), distúrbios de visão* (sinais de problemas visuais, visão borrada, diplopia), ruídos nos ouvidos (sinais de zumbido), constipação, ferimentos na boca (sinais de estomatite), inchaço, língua vermelha e dolorida (sinais de glossite), problema no tubo da garganta para o estômago (sinais de distúrbio esofágico), espasmos no abdômen superior, especialmente depois de comer (sinais de doença no diafragma intestinal), prurido, rash com vermelhidão e queimação (sinais de eczema), vermelhidão na pele (sinais de eritema), perda de cabelo (sinais de alopecia), prurido, sangue na urina (sinais de hematúria). Hidrocortisona Via de administração: Via tópica. Posologia: Capilar pela manhã e à noite. Quando se obtiver resposta favorável à terapia, reduzir para uma aplicação diária em dias alternados.creme/pomada sobre as áreas afetadas, após a limpeza das mesmas, três a quatro vezes ao dia. Quando se obtiver resposta favorável à terapia, reduzir gradualmente a dosagem e, eventualmente, descontinuar a terapia. Aplicar pequenas quantidades de StiefcortilAplicar Stiefcortil Efeitos Colaterais: Já foram observados os seguintes efeitos pelo uso de corticosteroides tópicos: sensação de ardência, prurido, irritação, secura, foliculite, hipertricose, erupção acneiforme e hipopigmentação. Com a terapia oclusiva podem ocorrer as seguintes reações: maceração da pele, infecção secundária, atrofia da pele, estria e miliária. Se ocorrer irritação, o produto deve ser descontinuado e instituída uma terapia apropriada. Na presença de infecção, deve-se usar um antifúngico ou antibacteriano adequado. Cuidados especiais devem ser observados no tratamento de áreas extensas ou com a terapia oclusiva, devido a possibilidade de absorção sistêmica. Neocoflan Gel Via de administração: Uso tópico. Posologia: Aplicar o Neocoflan gel sobre a região afetada, 3 a 4 vezes ao dia (massageando suavemente). O produto deve ser aplicado somente sobre a pele sã; nunca aplicar o produto sobre feridas abertas, escoriações ou mucosas. A duração do tratamento depende da indicação e da resposta obtida, sendo que o mesmo deve ser revisto após duas semanas. Efeitos Colaterais: Foram, ocasionalmente, relatadas as seguintes reações adversas locais: dermatite de contato, com sintomas e sinais tais como: prurido, vermelhidão, edema, pápulas, vesículas, bolhas ou descamação da pele. Foram observados casos isolados de fotossensibilidade, reações de hipersensibilidade(ex.: crise asmática, angiodema) e eritema cutâneo generalizado. Prednisolona (Comprimido) Via de administração: Via oral. Posologia: A dosagem inicial de Prednisolona pode variar de 5 a 60 mg por dia, dependendo da doença específica que está sendo tratada. As doses de Prednisolona requeridas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a doença em tratamento e a resposta do paciente. Para bebês e crianças, a dosagem recomendada deve ser controlada pela resposta clínica e não pela adesão estrita ao valor indicado pelos fatores idade e peso corporal. A dosagem deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando a droga for administrada por mais do que alguns dias. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas, geralmente, são suficientes, enquanto que para alguns pacientes, altas doses iniciais podem ser necessárias. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta satisfatória seja notada. Depois disso deve-se determinar a dose de manutenção por pequenos decréscimos da dose inicial a intervalos de tempo determinados, até que se alcance a dose mais baixa para se obter uma resposta clínica adequada. Deve-se ter em mente que é necessária uma constante observação em relação à dosagem de Prednisolona. Se por um período razoável de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com Prednisolona deve ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada. Incluem-se as situações nas quais pode ser necessário ajuste na dose: mudança no estado clínico secundário por remissão ou exacerbação no processo da doença, a suscetibilidade individual do paciente à droga e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas à doença em tratamento; se for necessário que o tratamento seja interrompido, é recomendado que a retirada seja gradual e nunca abrupta. Efeitos Colaterais: Neurológicas: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral), usualmente após tratamento; cefaleia; vertigem. − Musculoesqueléticas: fraqueza muscular, miopatia esteroide, perda de massa muscular, osteoporose, fratura vertebral por compressão, necrose asséptica da cabeça umeral e femoral, fratura patológica de ossos longos. − Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerativa. − Dermatológicas: retardo da cicatrização; atrofia cutânea (pele fina e frágil); petéquias e equimoses; eritema facial; sudorese aumentada; pode ocorrer supressão a reações de alguns testes cutâneos. − Endócrinas: irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado cushingoide; retardo do crescimento em crianças; ausência de resposta secundária adrenocortical e hipofisária, especialmente em situações de estresse, como trauma, cirurgia ou doença. Diminuição da tolerância a carboidratos, manifestação de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades de insulina ou hipoglicemiantes orais em diabéticos. − Oftálmicas: catarata subcapsular posterior; aumento da pressão intraocular; glaucoma; exoftalmia. − Hidroeletrolíticas: retenção de sódio; retenção de líquido; insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica; hipertensão arterial. − Metabólicas: balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo proteico. ANTIPIRÉTICOS Advil Via de administração: Via oral. Posologia: Adultos: tomar 1 comprimido revestido a cada 4 a 6 horas, enquanto o sintoma persistir. Se o sintoma não melhorar com 1 comprimido revestido, 2 comprimidos revestidos podem ser tomados. Não exceder a 6 comprimidos revestidos em 24 horas, exceto sob orientação e acompanhamento médico. Se ocorrer azia ou dor estomacal ocasional, Advil pode ser tomado com leite ou comida. Crianças: Não administrar em crianças com menos de 12 anos de idade, exceto sob orientação e acompanhamento médico. - Conduta na superdosagem: os sintomas incluem vertigem, nistagmo, apnéia, inconsciênciae hipotensão. Não há tratamento específico, devendo-se promover a monitorização e controle dos sintomas. A hipotensão pode ser minimizada com a administração de líquidos. Promover esvaziamento gástrico através da indução de vômito ou lavagem gástrica, instilar carvão ativado e manter adiurese. Efeitos Colaterais: a incidência de reações adversas é baixa, porém podem ocorrer náuseas e vômitos, diarreia, constipação intestinal e dor epigástrica, reações de hipersensibilidade, ambliopia tóxica, elevação significativa da transaminase no soro, retenção de líquidos e edema. Inibição da agregação plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica, agranulocitose, Trombocitopenia, rash cutâneo, depressão, tontura e insônia. Artrosil Via de administração: Via oral. Posologia: Artrosil 160 mg: Uma cápsula duas vezes ao dia durante ou após às refeições. A duração do tratamento deve ser a critério médico. Artrosil 320 mg: Uma cápsula ao dia durante ou após às refeições. A duração do tratamento deve ser a critério médico. Efeitos Colaterais: Assim como com outros anti-inflamatórios não-esteroidais, podem ocorrer distúrbios transitórios, no trato gastrintestinal, tais como gastralgia, náusea, vômito, diarreia e flatulência. Excepcionalmente foram observadas hemorragia gastrintestinal, discinésia transitória, astenia, cefaleia, sensação de vertigem e exantema cutâneo. O produto pode ser tomado as refeições e com leite, a fim de evitar possíveis distúrbios gastrintestinais. Aspirina Via de administração: Via oral. Posologia: Adultos: 1 a 2 comprimidos. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, não excedendo 8 comprimidos por dia. A partir de 12 anos: 1 comprimido. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, até 3 vezes por dia. Tomar preferencialmente após as refeições com bastante líquido. Efeitos Colaterais: Efeitos gastrintestinais: Dor abdominal, azia, náusea, vômito. Hemorragia gastrintestinal oculta ou evidente (hematêmese, melena) que pode causar anemia por deficiência de ferro. Esse tipo de sangramento é mais comum quando a posologia é maior. Úlcera e perfuração gastroduodenal. Foram descritos casos isolados de perturbações da função hepática (aumento da transaminase). Efeitos sobre o sistema nervoso central: Tontura e zumbido, que geralmente indicam superdose. Efeitos hematológicos: Devido ao efeito sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode ser associado com aumento do risco de sangramento. Reações de hipersensibilidade: Por exemplo, urticária, reações cutâneas, reações anafiláticas, asma e edema de Quincke. Dor abdominal, azia, náusea, vômito. Indocid Via de administração: Via oral. Posologia: Indocid® é disponível nas seguintes formas posológicas, para proporcionar máxima flexibilidade: • Cápsulas contendo 25 mg e 50 mg para administração por via oral. • Supositórios de 100mg. A posologia recomendada de Indocid® é de 50 mg a 200 mg diariamente e deve ser ajustada individualmente de acordo com a resposta e a tolerabilidade do paciente. Ao contrário de outros antiinflamatórios potentes, não é necessária dose inicial "de ataque" de Indocid®. Nos distúrbios reumáticos crônicos, o procedimento de iniciar a terapia com baixas doses, aumentá-la gradualmente quando necessário e mantê-la por período adequado (é recomendado até 1 mês) proporcionará máximo benefício e minimizará reações adversas. Em pacientes com dor noturna persistente e/ou rigidez matinal, pode ser útil a dose de até 100 mg ao deitar-se para proporcionar alívio. Raramente é necessário exceder a posologia de 200 mg por dia. No tratamento da artrite gotosa aguda, a posologia diária recomendada é de 150 mg a 200 mg em doses fracionadas até que todos os sinais e sintomas desapareçam. Na dismenorréia primária, a posologia recomendada é de 75 mg diariamente em dose única ou dividida, administrada no início das cólicas ou do sangramento e continuado pelo período em que os sintomas geralmente perduram. Para minimizar a possibilidade de distúrbios gastrintestinais é recomendado que Indocid® seja tomado com alimentos, leite ou com antiácidos. Artrite reumatoide juvenil (Uso pediátrico): Para crianças com dois anos de idade ou mais com artrite reumatoide juvenil, Indocid® pode ser iniciado na posologia de 2 mg/kg/dia divididos em duas a três vezes por dia e aumentado semanalmente, se necessário, até o máximo de 4 mg/Kg/dia. A dose máxima diária não deve exceder a 200 mg ou 4 mg/kg, seja qual for o menor. Com a redução dos sintomas, a posologia diária total deve ser reduzida para o menor nível requerido para o controle sintomático, ou descontinuada. Efeitos Colaterais: Sistema nervoso central: as reações adversas no sistema nervoso central associado à indometacina são cefaleia, tonturas, aturdimento, depressão, vertigem e fadiga (incluindo mal estar e dispersão). Reações relatadas infrequentemente compreendem confusão mental, ansiedade, síncope, sonolência, convulsões, coma, neuropatia periférica, fraqueza muscular, movimentos musculares involuntários, insônia e distúrbios psiquiátricos como despersonalização, surtos psicóticos e raramente parestesias, disartria, piora de epilepsia e parkinsonismo. Estes geralmente são transitórios e desaparecem frequentemente com a continuação do tratamento ou com redução da posologia. Entretanto, a severidade deles pode, ocasionalmente, requerer interrupção da terapia. Gastrintestinais: As reações gastrintestinais que ocorrem mais frequentemente são náusea, anorexia, vômito, desconforto epigástrico, dor abdominal, constipação e diarreia. Outras reações que podem surgir são ulceração única ou múltipla de esôfago, estômago, duodeno, intestino delgado ou grosso, incluindo perfuração e hemorragia, tendo sido relatados alguns óbitos; hemorragia do trato gastrintestinal sem ulceração definida; e dor abdominal aumentada, quando usado em pacientes com colite ulcerativa preexistente. Raramente foi relatada ulceração intestinal seguida por estenose e obstrução. Reações que ocorrem infrequentemente: estomatite, gastrite, flatulência, sangramento do cólon sigmóide-oculto ou de um divertículo; e perfuração de lesões de sigmoide preexistentes (divertículos, carcinoma). Outras reações adversas gastrintestinais que podem ou não ser causados pela indometacina compreendem colite ulcerativa e ileíte regional. Estudos no homem utilizando hemácias marcadas com cromo radiativo indicam que a posologia oral mais alta recomendada de indometacina (50 mg, quatro vezes ao dia) produz menos perda de sangue nas fezes que doses médias de ácido acetilsalicílico (600 mg, quatro vezes ao dia). Hepáticos: reações hepáticas relatadas em raras ocasiões durante a terapia com indometacina são icterícia e hepatite. Alguns casos fatais foram reportados. Cardiovasculares-renais: reações cardiovasculares e renais que podem ocorrer infrequentemente na terapia com indometacina compreendem edema, elevação da pressão sanguínea, taquicardia, dor torácica, arritmia, palpitações, hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva, elevação do nitrogênio ureico e hematúria. Hipersensibilidade: reações de hipersensibilidade relatadas frequentemente são prurido, urticária, angiíte, eritema nodoso, exantemas, dermatite exfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, necrólise tóxica de epiderme, perda de cabelo, distúrbios respiratórios agudos, rápida queda na pressão arterial assemelhando-se ao choque, anafilaxia aguda, edema angioneurótico, dispneia repentina, asma e edema pulmonar. Hematológicos: reações hematológicas que podem ocorrer infrequentemente durante a terapia com indometacina são leucopenia, petéquias ou equimoses, púrpura, anemia aplástica, anemia hemolítica, trombocitopenia e coagulação intravascular disseminada. Raramente têm sido relatadas agranulocitose e depressão da medula óssea, porém não foi estabelecida clara relação com indometacina. Alguns pacientes podem manifestar anemia secundária a sangramento gastrintestinal manifesto ou oculto. Portanto, são recomendadas determinações sanguíneas. Oculares: Visão embaçada, diplopia, dor orbital e periorbital podem ocorrer infrequentemente. Depósitos corneanos e distúrbios retinianos, inclusive os da mácula, têm sido relatados em alguns pacientes com artrite reumatoide sob terapia prolongada com Indocid®. Alterações oculares semelhantes têm sido observadas em alguns pacientes com essa doença que não receberam Indocid®. Otológicos: zumbidos, distúrbios auditivos e raramente surdez tem sido relatados. Geniturinário: raramente relatados: proteinúria, síndrome nefrótica, nefrite intersticial e insuficiência renal. Outros: reações adversas variadas relatadas raramente durante a terapia com indometacina compreendem sangramento vaginal, hiperglicemia e glicosúria, hipercalemia, rubor e transpiração, epistaxes, alterações de mamas, incluindo aumento e hiperestesia ou ginecomastia; estomatite ulcerativa. As seguintes reações adversas locais foram associadas com o uso de Indocid® supositórios: tenesmo, proctite, sangramento retal, ardor, dor, desconforto, prurido. Neosaldina Via de administração: Via oral. Posologia: 1 a 2 drágeas (em dose única) a cada 6 horas ou 4 vezes ao dia. Não tome mais de 8 drágeas ao dia (4 x 2 drágeas). Efeitos Colaterais: Neosaldina pode causar as seguintes reações adversas: Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações na pele (alergia). Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reação alérgica grave acompanhada de queda da pressão sanguínea, alterações das células do sangue, aumento de batimentos do coração e irritabilidade. Apesar de serem ocorrências raras, a reação alérgica grave e as alterações nas células do sangue são condições clínicas graves, que podem ocorrer mesmo se a dipirona tiver sido administrada previamente, sem qualquer efeito adverso. As alterações nas células do sangue podem ocasionar pequenas hemorragias (sangramento) na pele e mucosas (boca, nariz, olhos, genitais e ânus). Podem também causar febre alta, dificuldade de engolir, lesões inflamatórias (feridas) na boca, nariz e garganta, assim como nas regiões genital e anal. Imediata interrupção da medicação é a indicação nestes casos. Reações de frequência desconhecida: queda da temperatura do corpo, alterações na pele (vermelhidão, coceira ou urticária), na boca ou na garganta. Também podem ocorrer náusea, vermelhidão, suor e dor de cabeça que em geral desaparecem com a redução de dose. Reações em grupos especiais de pacientes (frequência desconhecida): em alguns pacientes, especialmente aqueles com história de doença nos rins, ou em casos de superdose, pode ocorrer diminuição temporária dos rins. Crises de asma podem ser observadas em pacientes propensos. Informe ao seu médico, cirurgião-dentistaou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informar também à empresa através de seu serviço de atendimento. Teoremin Via de administração: Via oral. Posologia: Administrar uma cápsula 3 vezes ao dia, com água, a intervalos regulares, de preferência junto às refeições, com o estômago cheio. Efeitos Colaterais: Apesar de apenas parte dos efeitos colaterais documentados com a indometacina terem sido descritos com a glucametacina, não se pode descartar a possibilidade de aparecimento de tais efeitos com frequência e intensidade semelhantes aos observados com a indometacina Efeitos colaterais observados com a indometacina: Frequentemente: Vômito, enjoo, dor abdominal, diarreia, sangue oculto nas fezes, podendo excepcionalmente causar anemia, dor de cabeça e vertigem. Ocasionalmente: Úlcera gástrica ou intestinal, em alguns casos, com hemorragia ou perfuração, tontura, sonolência ou ainda fadiga leve e zumbido. Raramente: Estado de angústia, confusão, indícios de psicose, alucinações, perda de apetite, fadiga muscular, neuropatia periférica, lesão renal, edema, hipercalemia, elevação da pressão arterial. Fenômenos de hipersensibilidade com manifestações cutâneas, rubor, urticária, prurido, queda de cabelos e reações anafiláticas. Com o tratamento prolongado pode ocorrer leucopenia, despigmentação da retina e opacificação da córnea. Casos isolados: Trombopenia, agranulocitose, anemia aplástica, distúrbios auditivos, reações cutâneas graves, insuficiência renal aguda, hepatite tóxica e distúrbios hepáticos, hiperglicemia e glicosúria, e hemorragia uterina. Em alguns casos, foi descrito um agravamento das inflamações infecciosas (por exemplo, no desenvolvimento de uma fascite necrosante) concomitante à utilização sistemática de antiinflamatórios não-esteroidais. Isso ocorre, possivelmente, em conexão com mecanismos ativos dos antiinflamatórios não-esteroidais. Se durante o uso de Teoremin (glucametacina) constatar-se o surgimento ou agravamento de uma infecção, recomenda-se ao paciente procurar imediatamente um médico. Ainda está em estudo a possibilidade de uma terapia antiinfecciosa/antibiótica. HORMÔNIOS Activelle Via de administração: Via oral. Posologia: ActivelleTM (Estradiol - Acetato de noretisterona) é um medicamento de administração contínua, que contém estrogênio e progestogênio combinados, para ser administrado à mulheres com útero intacto. Deve-se ingerir um comprimido ao dia, sem interrupções, preferivelmente no mesmo horário do dia. A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) para a prevenção de osteoporose da pós-menopausa deve levar em consideração os efeitos esperados sobre a massa óssea, que são dose-relacionados, e a tolerabilidade individual ao tratamento. Uma mudança para um produto de combinação com dose maior pode ser indicada se a resposta após três meses para o alívio satisfatório dos sintomas for insuficiente. Em mulheres com amenorreia e que não estejam sob TRH ou em mulheres que estejam se transferindo de um outro produto de TRH combinado de uso contínuo, o tratamento pode ser iniciado no dia em que for mais conveniente. Em mulheres que estejam se transferindo de regimes sequenciais de TRH, o tratamento deve ser iniciado logo após o término do sangramento. * Gire o disco interno (onde estão marcados os dias da semana), ajustando a posição da pequena lingueta plástica ao dia da semana desejado. * Para retirar o primeiro comprimido, quebre a lingueta plástica e retire o comprimido. * Diariamente, mova um espaço do disco plástico transparente, em sentido horário como indicado pela seta, retire o próximo comprimido e ingira-o. O disco plástico transparente só pode ser movido após o comprimido ser retirado da abertura. Efeitos Colaterais: O evento adverso mais frequentemente relatado durante o tratamento em ensaios clínicos foi a sensibilidade na mama, que foi relatada principalmente durante os meses iniciais do tratamento. Outros eventos adversos associados ao tratamento com estrógeno-progesterona foram relatados com ActivelleTM (Estradiol - Acetato de noretisterona) em ensaios clínicos: dor de cabeça, sangramento vaginal, dor abdominal, náusea, flatulência, aumento da mama, aumento do tamanho dos fibroides uterinos, erupção cutânea e prurido, insônia, depressão, tromboembolismo venoso e edema. Eventos adversos adicionais associados ao tratamento com estrógeno-progesterona: gastrointestinal: dispepsia, vômito, gases, doença da vesícula biliar, pedras na vesícula; pele: queda de cabelo, hirsutismo; Sistema Nervoso Central: cefaleia, vertigem; Urogenital: candidíase vaginal; Cardiovascular: aumento da pressão sanguínea; Diversos: aumento ou diminuição de peso, alterações na libido, cãibras nas pernas. Casos excepcionais de cloasma, eritema multiforme, eritema nodoso e erupção hemorrágica têm sido relatados em mulheres sob Terapia de Reposição Hormonal (TRH). Alivium Via de administração: Via oral. Posologia: Administração de no mínimo 3 a 4 vezes ao dia. A posologia recomendada para crianças a partir de 6 meses é de 1 gota/Kg peso, em intervalos de 6 a 8 horas, ou seja, de 3 a 4 vezes ao dia, não excedendo a dose máxima recomendada de 20 gotas/dose. Para adultos, a posologia recomendada pode variar de 200 mg (20 gotas) a 800 mg (80 gotas), não devendo exceder a dose máxima recomendada diária de 3.200 mg Efeitos Colaterais: Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Apesar de nem todos estes efeitos colaterais ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra. As reações adversas mais comuns são de origem gastrintestinal (náuseas, vômito, dor epigástrica, desconforto abdominal, diarreia, constipação intestinal). Podem ocorrer também, reações de hipersensibilidade, ambliopia tóxica, elevação significativa da transaminase no soro, retenção de líquidos, edema, inibição da agregação plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica, granulocitose, trombocitopenia, tontura, “rash” cutâneo, depressão, insônia e insuficiência renal em pacientes desidratados. Androxon Via de administração: Via oral. Posologia: Em geral, a dose deve ser ajustada de acordo com a resposta individual do paciente. Adultos (incluindo idosos). A dose inicial necessária, geralmente, está entre 120 e 160 mg por dia, durante 2 a 3 semanas, seguida por uma dose de manutenção de 40 a 120 mg/dia, baseada no efeito clínico obtido durante as primeiras semanas de tratamento. População pediátrica A segurança e eficácia não foram determinadas adequadamente em crianças e adolescentes. Crianças pré-púberes tratadas com Androxon® TESTOCAPS® devem ser tratadas com precaução (ver item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). Para garantir a absorção, Androxon® deve ser administrado com uma refeição. As cápsulas devem ser tomadas inteiras, sem mastigar, com auxílio de algum líquido. Recomenda-se que metade da dose diária seja tomada pela manhã e a outra metade após o jantar. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.Efeitos Colaterais: As seguintes reações adversas estão associadas com a terapia androgênica em geral: Classe de órgãos e sistemas Termo MedDRA* Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incl. cistos e pólipos) Câncer de próstata 1 Distúrbios do sangue e do sistema linfático Policitemia Distúrbios metabólicos e nutricionais Retenção de líquido Distúrbios psiquiátricos Depressão, nervosismo, distúrbios do humor, aumento da libido, diminuição da libido Distúrbios vasculares Hipertensão Distúrbios gastrintestinais Náusea Distúrbios hepatobiliares Função hepática anormal Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Prurido, acne Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo Mialgia Distúrbios do sistema reprodutor e mamários Ginecomastia, oligospermia, priapismo; hiperplasia prostática benigna2. Investigações Lipídeos anormais3, PSA aumentado. Libiam Via de administração: Via oral. Posologia: A dose usual é 2,5 mg, 1 comprimido ao dia, administrado, de preferência, no mesmo horário. Efeitos Colaterais: Geralmente é bem tolerada e a incidência de efeitos colaterais é baixa. Eventualmente poderão ocorrer as seguintes reações: sangramento vaginal, alteração do peso corpóreo, dor de cabeça, vertigem, distúrbio gastrintestinal, edema, aumento dos pelos faciais e dermatose seborréica. Podem ocorrer alterações transitórias nos testes de função hepática e outros parâmetros bioquímicos. O tratamento poderá diminuir a tolerância à glicose e aumentar a necessidade de insulina ou outras drogas antidiabéticas. Também foram observadas alterações no perfil lipídico durante o tratamento com a tibolona. Perlutan Via de administração: Injetável. Via intramuscular. Posologia: A dose recomendada de Perlutan (150 mg/ml de algestona acetofenida e 10 mg/ml de enantato de estradiol) é a administração de uma ampola entre o 7º e 10º dia (preferivelmente no 8º dia) após o início de cada menstruação. Contar o primeiro dia de sangramento menstrual como o dia número 1. Após a administração. NÃO MASSAGEAR O LOCAL DE APLICAÇÃO e protegê-lo com uma compressa limpa, para evitar qualquer perda da solução. Estas instruções devem ser estritamente seguidas para minimizar falhas na contracepção ou falta de eficácia. Recomenda-se que a aplicação seja feita utilizando-se agulha tipo 30x7 ou 30x8 com uma seringa calibrada para 1 mL, no mínimo. O conteúdo inteiro da ampola deve ser cuidadosamente aspirado para dentro da seringa e injetado evitando-se perdas. NÃO ADMINISTRAR POR VIA INTRAVENOSA. Efeitos Colaterais: Reações com frequência desconhecida: hipernatremia, flutuação do peso; depressão, nervosismo; acidente vascular cerebral, tontura, cefaleia, neurite óptica, comprometimento da visão e audição; trombose arterial, embolia, hipertensão, tromboflebite, trombose venosa; dor abdominal superior, náusea, vômitos; acne, prurido, reação cutânea; retenção hídrica; amenorreia, desconforto mamário, dismenorreia, hipomenorreia, transtornos da libido, menstruação irregular, metrorragia; ondas de calor; anormalidade de testes hepáticos. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Puran T4 Via de administração: Via Oral. Posologia: As doses administradas de Puran t4 variam de acordo com o grau de hipotireoidismo, a idade do paciente e a tolerabilidade individual. A fim de se adaptar a posologia, é recomendável antes de iniciar o tratamento efetuar as dosagens radio imunológicas do (T3), (T4) e do TSH. Posologia para adultos • Hipotireoidismo: Puran t4 deve ser administrado em doses baixas (50mcg/dia) que serão aumentadas de acordo com as condições cardiovasculares do paciente. Dose inicial: 50 mcg/dia, aumentando-se 25mcg a cada 2 ou 3 semanas até que o efeito desejado seja alcançado. Em pacientes com hipotireoidismo de longa data, particularmente com suspeita de alterações cardiovasculares, a dose inicial deverá ser ainda mais baixa (25mcg/dia). Manutenção: recomenda-se 75 a 125mcg diários sendo que alguns pacientes, com má absorção, podem necessitar de até 200mcg/dia. A maioria dos pacientes não exige doses superiores a 150mcg/dia. A falta de resposta às doses de 200 mcg/dia sugere má absorção, não obediência ao tratamento ou erro diagnóstico. • Supressão do TSH (câncer de tireoide) / nódulos / bócios eutireoidianos em adultos: dose supressiva média de levotiroxina (T4): 2,6 mcg/kg/dia, durante 7 a 10 dias. Essa dose geralmente é suficiente para obter normalização dos níveis séricos de T3 e T4 e falta de resposta à ação do TSH. A levotiroxina sódica deve ser empregada com cautela em pacientes com suspeita de glândula tireoide autônoma, considerando que a ação dos hormônios exógenos pode somar-se aos hormônios de fonte endógena. Posologia para crianças No recém-nascido, a posologia inicial deverá ser de 5 a 6 mcg/kg/dia em função da dosagem dos hormônios circulantes. Na criança a posologia deve ser estabelecida em função dos resultados das dosagens hormonais e em geral é de 3mcg/kg/dia. No idoso a integridade do sistema cardiovascular pode estar comprometida. Por isso, neste paciente a terapia com Puran t4 deve ser iniciada com doses baixas, como por exemplo: 25-50 mcg/dia. A critério do Médico e dependendo das necessidades do paciente, a posologia pode ser modificada. Efeitos Colaterais: Em geral, as reações adversas da levotiroxina estão associadas a uma dosagem excessiva e correspondem aos sintomas do hipertireoidismo. Podem ocorrer: taquicardia, palpitações, arritmias cardíacas, dor de angina, dor de cabeça, nervosismo, excitabilidade, insônia, tremores, fraqueza muscular, cãibras, intolerância ao calor, sudorese, fogachos, febre, perda de peso, irregularidades menstruais, diarreia e vômito. Tais efeitos geralmente desaparecem com a redução da dosagem ou suspensão temporária do tratamento. Ocorrem também reações alérgicas, tais como rash e urticária. TÓPICOS Asseptic Via de administração: Via tópica. Posologia: Asseptic é somente de uso externo. Espalhar uma quantidade suficiente do produto em toda a extensão da área afetada, quando necessário, podendo ser coberto com gaze ou outros curativos. Efeitos Colaterais: Podem ocorrer as seguintes reações adversas: irritação, queimação ou prurido no local da aplicação, vermelhidão ou manchas na pele. Candicort Via de administração: Via tópica. Posologia: Candicort deve ser utilizado apenas sob orientação médica. A via de administração é na pele (uso tópico). Aplique uma fina camada do creme ou pomada sobre a área afetada da pele, 1 vez ao dia. Em casos mais graves ou conforme orientação médica, pode ser necessária a aplicação 2 vezes ao dia. Candicort não deve ser utilizado por períodos maiores que 2 semanas. Em crianças menores de 12 anos, devem ser usadas pequenas quantidades de Candicort. Adultos e crianças não devem utilizar mais que 45 gramas por semana. Cada grama de Candicort creme ou pomada contém 20 mg de cetoconazol e 0,64 mg de dipropionato de betametasona, equivalente a 0,5 mg de betametasona. Instruções para abrir a bisnaga: 1.Para sua segurança, esta bisnaga está bem lacrada. Esta embalagem não requer o uso de objetos cortantes. 2.Retire a tampa da bisnaga. 3.Com a parte pontiaguda superior da tampa, perfure o lacre da bisnaga. Efeitos Colaterais: Raramente foram relatadas ardência, prurido, irritação, ressecamento, foliculite, hipertricose,erupções acneiformes, hipopigmentação, dermatite perioral,dermatite de contato, maceração cutânea, infecção secundária, atrofia cutânea, estrias e miliária. Cetoconazol Creme Via de administração: Via tópica. Posologia: O Cetoconazol creme deve ser aplicado nas áreas afetadas uma vez ao dia. O tratamento deve ser mantido por períodos adequados, estendendo-se por mais alguns dias após o desaparecimento dos sintomas e das lesões. Dependendo do tipo da micose, extensão e intensidade da lesão, podem-se obter resultados favoráveis após 4 semanas de tratamento. Medidas gerais de higiene devem ser praticadas, a fim de auxiliar no controle de contaminação ou reinfecção. Efeitos Colaterais: Reações desagradáveis como irritação, coceira ou ardência da pele. Hidrocortisona Via de administração: Via tópica Posologia: Capilar pela manhã e à noite. Quando se obtiver resposta favorável à terapia, reduzir para uma aplicação diária em dias alternados.creme/pomada sobre as áreas afetadas, após a limpeza das mesmas, três a quatro vezes ao dia. Quando se obtiver resposta favorável à terapia, reduzir gradualmente a dosagem e, eventualmente, descontinuar a terapia. Efeitos Colaterais: Já foram observados os seguintes efeitos pelo uso de corticosteróides tópicos: sensação de ardência, prurido, irritação, secura, foliculite, hipertricose, erupção acneiforme e hipopigmentação. Com a terapia oclusiva podem ocorrer as seguintes reações: maceração da pele, infecção secundária, atrofia da pele, estria e miliária. Se ocorrer irritação, o produto deve ser descontinuado e instituída uma terapia apropriada. Na presença de infecção, deve-se usar um antifúngico ou antibacteriano adequado. Cuidados especiais devem ser observados no tratamento de áreas extensas ou com a terapia oclusiva, devido a possibilidade de absorção sistêmica. Ilosone Tópico Via de administração: Via tópica. Posologia: Ilosone® (eritromicina) Tópico deve ser aplicado na área afetada duas vezes ao dia. Antes da aplicação, lavar a área afetada com água morna e sabão neutro e secar. Friccionar a área afetada com um chumaço de gaze umedecido com a solução. As lesões de acne na face, pescoço, ombro, tórax e costas podem ser tratadas do mesmo modo. A critério do Médico e dependendo das necessidades do paciente, a posologia pode ser modificada. Efeitos Colaterais: As reações adversas que podem ocorrer durante o uso de Ilosone® (eritromicina) Tópico são: ressecamento da pele, flacidez, prurido, descamação, eritema, oleosidade, ardor e irritação dos olhos. Foi relatado um caso de urticária generalizada, possivelmente relacionada com a droga, que requereu o uso de tratamento com corticosteroide sistêmico. De um total de 90 pacientes expostos a eritromicina tópica durante estudos clínicos, 17 apresentaram algum tipo de reação adversa incluindo pele seca, pele escamosa, prurido, irritação dos olhos e ardor. Reações cutâneas desde pequenas erupções até eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica foram raramente reportadas durante o uso de antibióticos macrolídeos. Pasta D’água Via de administração: Via tópica. Posologia: Aplicar sobre as lesões várias vezes ao dia uma fina camada. Efeitos Colaterais: Não são conhecidos casos de superdosagem com o produto. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. Permanganato de Potássio Via de administração: Via tópica. Posologia: O permanganato de potássio deve ser diluído na proporção de 100 mg para 4 litros de água morna. A seguir, deve-se lavar a região afetada com esta mistura ou permanecer imerso na água durante 10 minutos diariamente, até que as feridas desapareçam. Efeitos Colaterais: Reações com frequência desconhecida: hipernatremia, flutuação do peso; depressão, nervosismo; acidente vascular cerebral, tontura, cefaleia, neurite óptica, comprometimento da visão e audição; trombose arterial, embolia, hipertensão, tromboflebite, trombose venosa; dor abdominal superior, náusea, vômitos; acne, prurido, reação cutânea; retenção hídrica; amenorreia, desconforto mamário, dismenorreia, hipomenorreia, transtornos da libido, menstruação irregular, metrorragia; ondas de calor; anormalidade de testes hepáticos. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. VACINAS Benzetacil Via de administração: Injetável. Via intramuscular profunda. Posologia: Recomenda-se, a critério médico, as seguintes dosagens: A - Infecções estreptocócicas (grupo A) do trato respiratório superior e da pele: • injeção única de 300.000 a 600.000 unidades de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) para crianças até 27 kg. • injeção única de 900.000 unidades para crianças maiores. • injeção única de 1.200.000 unidades para adultos. B - Sífilis primária, secundária e latente: • sífilis primária: injeção única de 2.400.000 unidades de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina). • sífilis tardia (terciária e neurossífilis): 3 injeções de 2.400.000 unidades de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina), com intervalo de 1 semana entre as doses. • sífilis congênita: 50.000 U/Kg de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) para crianças menores de 2 anos de idade e doses ajustadas de acordo com a tabela de adultos, para crianças entre 2 e 12 anos. • Bouba, bejel (sífilis endêmica) e pinta: injeção única de 1.200.000 unidades de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina). C - Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite: Recomenda-se a utilização periódica de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) a cada 4 semanas, na dose de 1.200.000 unidades. NOTA: Embora a taxa de recorrência de febre reumática seja baixa utilizando-se este procedimento, pode-se considerar a administração a cada 3 semanas caso o paciente tenha história de múltiplas recorrências, possua lesão valvar grave ou tenha apresentado recorrência com a administração a cada 4 semanas. O médico deve avaliar os benefícios de injeções mais frequentes contra a possibilidade de reduzir a aceitação do paciente a este procedimento. Pacientes com insuficiência renal Necessário ajuste de dose: • clearance de creatinina 10-50 mL/min., 75% da dose usual • clearance de creatinina 10 mL, 20-50% da dose usual Efeitos Colaterais: As penicilinas são substâncias de baixa toxicidade, mas com índice significativo de sensibilização. As seguintes reações de hipersensibilidade, associados com o uso de penicilina, foram relatadas: erupções cutâneas, desde as formas maculopapulosas até a dermatite esfoliativa; rash; urticária; edema de laringe; enterocolite pseudomembranosa; reações semelhantes a doença do soro, incluindo febre, calafrios, edema, artralgia e prostração.Febre e eosinofilia podem ser as únicas manifestações observadas. Reações anafiláticas intensas têm sido relatadas. Reações como anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia, neuropatia e nefropatia são infrequentes e estão associadas com altas doses de penicilina por via parenteral. Como com outros tratamentos para sífilis, casos de ocorrência de reação de Jarisch-Herxheimer foram relatados. Cloreto de Sódio Modo de uso (via de administração): Uso Injetável. Via intravenosa. Doses individualizadas, de acordo com determinações médicas. Posologia: A Solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado. A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas do paciente, do medicamento diluído em solução e das determinações em laboratório. Antes de serem administradas as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária. A Solução é acondicionada em bolsas e frascos em SISTEMA FECHADO para administração intravenosa usando equipo estéril. Efeitos Colaterais: HEMATOLÓGICO: aumento do volume do sangue. LOCAL DA INJEÇÃO: dor ou sensibilidade local; inflamação da veia; infiltração (extravasamento). Decadron Modo de uso (via de administração): Por injeção intravenosa ou intramuscular, quando não seja viável a terapia oral. Posologia: Decadron® INJETÁVEL é apresentado nas seguintes concentrações: Decadron® INJETÁVEL4 mg - cada ml contém 4 mg de dexametasona ácido fosfórico (igual a 3,33 mg de dexametasona ou cerca de 100 mg de hidrocortisona); Decadron® INJETÁVEL 2 mg - cada ml contém 2 mg de dexametasona ácido fosfórico. Estes produtos, como muitas outras preparações contendo esteroides, são sensíveis ao calor. Portanto, quando se deseja esterilizar externamente a ampola, não se deve autoclavá-la. Proteger contra o congelamento. Esta preparação pode ser retirada diretamente da ampola para aplicação, sem necessidade de mistura ou diluição. Ou se preferido, pode ser adicionada a solução fisiológica ou glicosada, sem perda de potência, e administrado gota a gota por via intravenosa. Soluções utilizadas para administração intravenosa, ou diluição posterior deste produto, não devem conter preservativos quando usadas no neonato, especialmente na criança prematura. Quando Decadron® INJETÁVEL é adicionado à solução de infusão intravenosa, a mistura deve ser utilizada dentro de 24 horas, pois soluções de infusão não contém conservantes. Devem observar-se as técnicas de assepsia usualmente indicadas para injeções. INJEÇÃO INTRAVENOSA E INTRAMUSCULAR - a posologia inicial de Decadron® INJETÁVEL usualmente utilizada, pode variar de 0,5 a 20 mg por dia, dependendo da doença específica a ser tratada. Geralmente, a faixa posológica parenteral é um terço ou a metade da dose oral, dada a cada 12 horas. Entretanto, em certas situações agudas, desesperadoras, com risco de vida, foram administradas doses maiores do que as recomendadas. Nestas circunstâncias, deve-se ter em mente que a absorção é mais lenta pela via intramuscular. DEVE SER RESSALTADO QUE AS EXIGÊNCIAS PO SOLÓGICAS SÃO VARIÁVEIS E DEVEM SER INDIVI DUALIZADAS COM BASE NA DOENÇA A SER TRATADA E NA RESPOSTA DO PACIENTE. Se o uso do medicamento tiver que ser suspenso depois de administrado durante alguns dias, recomenda-se fazê-lo gradual e não subitamente. Em emergências, a dose usual de Decadron® INJETÁVEL para injeção intravenosa (IV) ou intramuscular (IM) é de 1 a 5 ml (4 a 20 mg): no choque deve ser utilizada apenas a via IV. Esta dose pode ser repetida até observar-se resposta adequada. Após melhora inicial, doses únicas de 0,5 a 1,0 ml (2 a 4 mg) devem ser repetidas segundo as necessidades. A posologia total diária geralmente não precisa exceder 20 ml (80 mg), ainda que se trate de afecção grave. Quando se deseja efeito máximo e constante, a posologia deve ser repetida com intervalos de três a quatro horas, ou mantidas gota a gota por via IV lenta. As injeções intravenosas e intramusculares são aconselhadas nas doenças agudas. Uma vez superada a fase aguda, e tão logo seja possível, substitui-se as injeções pela terapia esteroide por via oral. Choque (de origem hemorrágica, traumática ou cirúrgica): a dose usual é de 2 a 6 mg/kg de peso corpóreo, dada de uma só vez, em injeção intravenosa. Pode ser repetida após 2 a 6 horas, se o choque persistir. Como alternativa administram-se de uma só vez 2 a 6 mg/kg de peso corpóreo de Decadron® INJETÁVEL em injeção intravenosa, seguida imediatamente pela mesma dose em gotejamento intravenoso. A terapia com Decadron® INJETÁVEL é auxiliar e não substituta da terapia convencional (vide “Precauções e Advertências”). A administração de terapia corticosteroide em altas doses deve ser continuada apenas até que a condição do paciente tenha se estabilizado, o que usualmente não vai além de 48 a 72 horas. Edema cerebral: associado com tumor cerebral primário ou metastático, neurocirurgia, trauma craniano, pseudotumor cerebral ou no pré-operatório de pacientes com aumento da pressão intracraniana secundária a tumor cerebral: inicialmente 10 mg (2,5 ml) de Decadron® INJETÁVEL pela via intravenosa, seguidos de 4 mg (1 ml) pela via intramuscular a cada 6 horas, até cederem os sintomas do edema cerebral. Usualmente, nota-se a resposta dentro de 12 a 24 horas; após 2 a 4 dias pode-se reduzir gradualmente a posologia até cessar a administração no período de 5 a 7 dias. Altas doses de Decadron® INJETÁVEL são recomendadas para iniciar terapia intensiva a curto prazo do edema cerebral agudo, com risco de vida. Após o esquema posológico “de ataque” do primeiro dia de tratamento, a posologia é reduzida gradualmente durante o período de 7-10 dias, e a seguir, reduzida a zero nos próximos 7 - 10 dias. Quando se requer terapia de manutenção, deve-se passar para Decadron® oral, tão logo seja possível. Sugestão de esquema posológico em altas doses no edema cerebral (vide Quadro abaixo). Esquema de altas doses proposto para edema cerebral. Dose inicial Adultos 50 mg IV Crianças (35 kg ou mais) 25 mg IV Crianças (menos de 35 kg) 20 mg 1º dia 8 mg IV cada 2 horas 4 mg IV cada 2 horas 4 mg IV cada 3 horas 2º dia 8 mg IV cada 2 horas 4 mg IV cada 2 horas 4 mg IV cada 3 horas 3º dia 8 mg IV cada 2 horas 4 mg IV cada 2 horas 4 mg IV cada 3 horas 4º dia 4 mg IV cada 2 horas 4 mg IV cada 4 horas 4 mg IV cada 6 horas 5º - 8º dia 4 mg IV cada 4 horas 4 mg IV cada 6 horas 2 mg IV cada 6 horas após este período reduzir 4 mg diariamente reduzir 2 mg diariamente reduzir 1 mg diariamente No controle paliativo de pacientes com tumores cerebrais recidivantes ou inoperáveis: o tratamento de manutenção deve ser individualizado com Decadron® INJETÁVEL, Decadron® comprimidos ou Decadron® elixir. A posologia de 2 mg, 2 a 3 vezes por dia, pode ser eficaz. Associado com acidente vascular cerebral agudo (excluindo hemorragia intracerebral): inicialmente 10 mg (2,5 ml) de Decadron® INJETÁVEL pela via intravenosa, seguidos de 4 mg pela via intramuscular a cada 6 horas, durante 10 dias. Nos 7 dias subsequentes, as doses devem ser gradualmente ajustadas até chegar a zero. Deve-se utilizar a menor posologia necessária para o edema cerebral. TERAPIA COMBINADA: nos distúrbios alérgicos agudos autolimitados ou nos surtos agudos dos distúrbios alérgicos crônicos (por exemplo: rinites alérgicas agudas, acessos de asma brônquica alérgica sazonal, urticária medicamentosa e dermatose de contato), sugere-se o seguinte esquema posológico combinando as terapias parenteral e oral: 1º dia: injeção intramuscular de 1 ou 2 ml (4 ou 8 mg) de Decadron® INJETÁVEL. Posologia total diária: 4 ou 8 mg. 2º dia: 2 comprimidos de 0,5 mg de Decadron®, duas vezes por dia. Posologia total diária: 4 comprimidos. 3º dia: 2 comprimidos de 0,5 mg deDecadron®, duas vezes por dia. Posologia total diária: 4 comprimidos. 4º dia: 1 comprimido de 0,5 mg de Decadron®, duas vezes por dia. Posologia total diária: 2 comprimidos. 5º dia: 1 comprimido de 0,5 mg de Decadron®, duas vezes por dia. Posologia total diária: 2 comprimidos. 6º dia: 1 comprimido de 0,5 mg de Decadron®, por dia. Posologia total diária: 1 comprimido. 7º dia: 1 comprimido de 0,5 mg de Decadron®, por dia. Posologia total diária: 1 comprimido. 8º dia: exame clínico de controle . Injeções intra-articulares, intralesionais e nos tecidos moles: as injeções intra-articulares, intralesionais e nos tecidos moles geralmente são utilizadas quando as articulações ou áreas afetadas limitam-se a um ou dois locais. Eis algumas das doses únicas usuais: LOCAL DA INJEÇÃO VOLUME DA INJEÇÃO (ML) QUANTIDADE DE FOSFATO DE DEXAMETASONA (MG) Grandes articulações (por ex. joelho) 0,5 a 1 2 a 4 Pequenas articulações (por ex. interfalangeanas, temporomandibular) 0,2 a 0,25 0,8 a 1 Bolsas sinoviais 0,5 a 0,75 2 a 3 Bainhas tendinosas 0,1 a 0,25 0,4 a 1 Infiltração nos tecidos 0,5 a 1,5 2 a 6 Gânglios (cistos) 0,25 a 0,5 1 a 2 A frequência da injeção varia desde uma vez, cada 3 a 5 dias, até uma vez, cada 2 a 3 semanas, dependendo da resposta ao tratamento. Síndrome de sofrimento respiratório neonatal: profilaxia pré-natal. A posologia recomendada de Decadron® INJETÁVEL é de 5 mg (1,25 ml), administrado por via intramuscular na mãe cada 12 horas até o total de quatro doses. A administração deve ser iniciada de preferência entre 24 horas a sete dias antes da data estimada do parto. Efeitos Colaterais: Distúrbios hidro-eletrolíticos: retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, hipertensão. Músculo-esqueléticos: fraqueza muscular, miopatia esteroide, perda de massa muscular, osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose asséptica das cabeças femorais e umerais, fratura patológica dos ossos longos, ruptura de tendão. Gastrintestinais: úlcera péptica com eventual perfuração e hemorragia, perfuração de intestino grosso e delgado, particularmente em pacientes com doença intestinal inflamatória, pancreatite, distensão abdominal, esofagite ulcerativa. Dermatológicos: retardo na cicatrização de feridas, adelgaçamento e fragilidade da pele, petéquias e equimoses, eritema, hipersudorese, pode suprimir as reações aos testes cutâneos, ardor ou formigamento, mormente na área perineal (após injeção intravenosa). Outras reações cutâneas, tais como dermatite alérgica, urticária, edema angioneurótico. Neurológicos: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral), geralmente após tratamento, vertigem, cefaleia, distúrbios psíquicos. Endócrinos: irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingóide, supressão do crescimento da criança, ausência da resposta secundária adrenocortical e hipofisária, particularmente por ocasião de situação estressante, tais como traumas, cirurgias ou enfermidades, diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestação do diabete melito latente, aumento das necessidades de insulina ou de agentes hipoglicemiantes orais no diabete, hirsutismo. Oftálmicos: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intraocular, glaucoma, exoftalmo. Metabólicos: balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo protéico. Cardiovasculares: ruptura do miocárdio após infarto recente do miocárdio, cardiomiopatia hipertrófica em crianças nascidas abaixo do peso (vide “precauções e advertências”). Outros: reações anafilactóides ou de hipersensibilidade, tromboembolia, ganho de peso, aumento de apetite, náusea, mal-estar, soluços. As seguintes reações adversas adicionais são relacionadas com o tratamento corticosteroide parenteral: raros casos de cegueira associados com tratamento intralesional na região da face e da cabeça, hiperpigmentação ou hipopigmentação, atrofia subcutânea e cutânea, abscesso estéril, fogacho após injeção (em seguida ao uso intra-articular), artropatia do tipo charcot. Glucagon Modo de uso (via de administração): Uso Injetável. Via parenteral. Posologia: Para o tratamento da hipoglicemia: o diluente é fornecido para ser usado unicamente na preparação de Glucagon para injeção intermitente por via parentérica e para nenhum outro uso. Para administração de Glucagon em doses superiores a 2 mg (2 unidades), reconstituir com Água Esterilizada Farm. Bras., ao invés do diluente fornecido, e usar imediatamente. Instruções para o uso de Glucagon: 1) Dissolver o Glucagon liofilizado com o diluente que acompanha o produto. 2) Glucagon não deve ser usado em concentração maior que 1 mg/ml (1 unidade/ml). 3)As soluções de Glucagon só devem ser usadas quando estiverem claras e transparentes e de consistência como a água. 4) Para adultos e crianças pesando mais que 20 kg, administrar 1 mg (1 unidade) por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa. 5) Para crianças pesando menos que 20 kg, administrar 0,5 mg (0,5 unidade) ou uma dose equivalente a 20 a 30 mcg/kg. 6) O paciente geralmente despertará dentro de 15 minutos. Se a resposta tardar, não há contraindicação à administração de 1 ou 2 doses adicionais de Glucagon; no entanto, em vista dos efeitos deletérios da hipoglicemia sobre o cérebro e, dependendo da duração e profundidade docoma, a administração de glicose intravenosa deverá ser considerada pelo médico. 7) A administração de glicose por via intravenosa deverá ser feita se o paciente não responder ao Glucagon. 8) Quando o paciente responder ao Glucagon, administrar quantidades suplementares de carboidratos (açúcar) para restaurar o glicogênio hepático e prevenir uma segunda hipoglicemia. Para uso como Agente Diagnóstico: dissolver o Glucagon liofilização com o diluente que acompanha o produto. Glucagon não deve ser usado em concentrações maiores que 1 mg/ml (1 unidade/ml). As seguintes doses podem ser administradas para relaxamento do estômago, duodeno e intestino delgado, dependendo do tempo de início de ação e da duração de efeito necessário para o exame. Desde que o estômago é menos sensível ao efeito do Glucagon, recomenda-se 0,5 mg IV (0,5 unidade) ou 2 mg IM (2 unidades). Dose: 0,25-0,5 mg* via IV, a ação inicia-se em 1 minuto e o efeito dura aproximadamente 9-17 minutos; dose: 1 mg* via IM, a ação inicia-se em 8-10 minutos e dura aproximadamente 12-27 minutos; dose: 2 mg** via IV, a ação inicia-se em 1 minuto e dura aproximadamente 22-25 minutos; 2 mg** via IM, a ação inicia-se em 4-7 minutos e dura aproximadamente 21-32 minutos. * 1 mg = 1 unidade; ** A administração de doses de 2 mg produz uma incidência maior de náusea e vômito do que doses menores. Para exame do cólon recomenda-se uma dose de 2 mg (2 unidades) administrada por via intramuscular aproximadamente 10 minutos antes do início do exame. O relaxamento do cólon e a redução do desconforto ao paciente irão permitir ao radiologista a realização de um exame mais satisfatório. - Superdosagem: sinais e sintomas: não houve relatos de superdosagem de Glucagon em humanos. O Glucagon é geralmente bem tolerado. Se ocorrer superdosagem, não se deve esperar toxicidade, mas pode-se esperar os sintomas de náusea, vômito, hipotonicidade gástrica e diarreia. A administração do Glucagon intravenoso demonstrou ter efeito inotrópico e cronotrópico positivo. Um aumento transitório tanto na pressão arterial quanto na frequência cardíaca pode ocorrer após a administração de Glucagon. Naqueles pacientes que estejam recebendo betabloqueadores pode ser esperado um aumento tanto na freqüência cardíaca quanto na pressão arterial. Este aumento será transitório devido à meia-vida curta do Glucagon. O aumento na pressão arterial e na freqüência cardíaca pode requerer tratamento em pacientes com feocromocitoma ou doença arterial coronariana. Quando o Glucagon foi administrado em grandes doses a pacientes cardíacos, os investigadoresrelataram um efeito inotrópico positivo. As reações adversas incluíram náusea, vômito e diminuição de potássio sérico. O potássio sérico pode ser mantido em limites normais administrando-se potássio suplementar. Devido o Glucagon ser um polipeptídeo, será rapidamente destruído no trato gastrintestinal se for ingerido acidentalmente. Tratamento: para tratar a superdosagem, considerar a possibilidade de superdoses de múltiplas drogas, interação entre drogas e de cinéticas pouco comuns de drogas no paciente. Devido à meia-vida muito curta do Glucagon e sua rápida destruição e excreção, o tratamento da superdosagem é sintomático, primeiramente para náusea, vômito e possível hipopotassemia. Se o paciente desenvolver um aumento dramático na pressão arterial, 5 a 10 mg de fentolamina mostrou ser eficaz no abaixamento da pressão arterial durante o curto período que necessita ser controlado. Diurese forçada, diálise peritoneal, hemodiálise ou hemoperfusão com carvão ativado não foram estabelecidos como métodos benéficos nos casos de superdosagem com Glucagon; contudo, seria extremamente improvável que um desses métodos fosse indicado. Efeitos Colaterais: Glucagon é relativamente livre de reações adversas, exceto náuseas e vômitos ocasionais, o que também poderá ocorrer na hipoglicemia. Foram relatadas reações alérgicas generalizadas. Profenid Via de administração: Injetável. Via intramuscular. Posologia: 1 ampola IM, 2 ou 3 vezes ao dia, a critério médico. Obs.: as cápsulas e os comprimidos deverão ser tomados, de preferência, durante ou após as refeições. - Superdosagem: promover a eliminação rápida do produto (lavagem gástrica). Deve-se instituir tratamento sintomático. Efeitos Colaterais: Manifestações gastrintestinais: desconforto gastrintestinal, dor epigástrica, náusea, vômitos, constipação e diarreia. Os efeitos adversos mais graves são:ulceração gastroduodenal, hemorragia digestiva e perfuração intestinal. Na dose de 200 mg por dia por via oral, o cetoprofeno provoca um aumento de sangue oculto nas fezes. Reações de hipersensibilidade: dermatológicas: erupção, rash cutâneo, prurido. Respiratórias: possibilidade de aparecimento de crise asmática, principalmente em pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico ou outros antiinflamatórios não esteroidais. Efeitos no sistema nervoso central: vertigem, sonolência e cefaleia. Reações cutâneas: raramente pode ocorrer dermatose bolhosa (síndrome de Stevens-Johnson; síndrome de Lyell). Algumas modificações biológicas puderam ser observadas: diminuição moderada dos níveis de hemoglobina e alguns casos de leucopenia sem gravidade. Possibilidade de agravamento de insuficiência renal preexistente. Voltaren Via de administração: Injetável. Via intramuscular. Posologia: Geralmente, a dose é de 1 ampola de 75 mg por dia, injetada profundamente no quadrante superior externo da região glútea. Não deve ser dado por mais de dois dias. Excepcionalmente, em casos graves (ex.: cólica) 2 ampolas de 75 mg, separadas por um intervalo de algumas horas, podem ser administradas por dia (uma em cada nádega). Alternativamente, é possível combinar uma ampola de 75 mg com outras formas de VOLTAREN (comprimidos, supositórios), até a dose máxima de 150 mg por dia. Efeitos Colaterais: As reações adversas a seguir incluem aquelas reportadas com VOLTAREN injetável e/ou outras formas farmacêuticas contendo diclofenaco em uso por curto ou longo prazo. As seguintes estimativas de freqüência foram aplicadas: Comum: >= 1/100; < 1/10 Incomum: >= 1/1.000; < 1/100 Rara: >= 1/10.000; < 1/1.000 Muito rara: < 1/10.000, incluindo relatos isolados - Sangue e distúrbios do sistema linfático Muito raro (casos isolados): trombocitopenia, leucopenia, anemia (incluindo hemolítica e aplástica) e agranulocitose. - Distúrbios do sistema imunológico Rara: reações de hipersensibilidade, anafiláticas e anafilactóides (incluindo hipotensão e choque). Muito rara: Edema angioneurótico (incluindo edema facial). - Distúrbios psiquiátricos: Muito rara: desorientação, depressão, insônia, pesadelos, irritabilidade, distúrbios psicóticos. - Sistema nervoso central Comum: cefaleia, tontura. Rara: sonolência. Muito rara (casos isolados): distúrbios da sensibilidade, incluindo parestesia, distúrbios da memória, convulsões, ansiedade, tremores, meningite asséptica, distúrbios do paladar, acidente cerebrovascular. - Distúrbios oculares Muito rara (casos isolados): distúrbios da visão, visão borrada, diplopia. - Distúrbios do labirinto e do ouvido Comum: vertigem. Muito rara: deficiência auditiva, tinitus. - Sistema cardíaco Muito rara (casos isolados): palpitação, dores no peito, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio. - Distúrbios vasculares Muito raros: hipertensão, vasculite. - Distúrbios no mediastino, torácico e respiratório Rara: asma (incluindo dispneia). Muito rara: pneumonite. - Distúrbios gastrintestinais Comum: epigastralgia, náusea, vômito, diarreia, dispepsia, cólicas abdominais, flatulência, anorexia e irritação local. Rara: gastrites, sangramento gastrintestinal (hematêmese, melena, diarreia sanguinolenta), úlcera gastrintestinal (com ou sem sangramento ou perfuração), proctite. Muito rara (casos isolados): colites (incluindo colite hemorrágica e exacerbação da colite ulcerativa ou doença de Chron), constipação, estomatite aftosa, glossite, lesões esofágicas, estenose intestinal diafragmática, pancreatite. - Distúrbios hepatobiliares Comum: elevação dos níveis séricos das enzimas transaminases. Rara: hepatite, com ou sem icterícia, distúrbios hepáticos. Muito rara (caso isolado): hepatite fulminante, necrose hepática, insuficiência hepática. - Pele e distúrbios dos tecidos subcutâneos Comum: rash. Rara: urticária. Muito rara (casos isolados): erupção bolhosa, eczema, eritroderma (dermatite esfoliativa), eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), dermatite esfoliativa, perda de cabelo, reação de fotossensibilidade, púrpura, púrpura alérgica e prurido. - Distúrbios urinários e renais: Muito rara (casos isolados): insuficiência renal aguda, hematúria, proteinúria, síndrome nefrótica, nefrite intersticial, necrose papilar renal. - Distúrbios gerais e no local da administração: Comum: reação no local da aplicação, dor no local da aplicação, rigidez do local da aplicação. Rara: edema, necrose no local da aplicação. CONCLUSÃO O mundo moderno e o homem de hoje necessitam e buscam conhecimento e informações completas e atualizadas de todo progresso obtido nas pesquisas cientifica, principalmente, as referentes ao campo da saúde humana. Foi muito interessante fazer um trabalho como este, pois podemos aprender sobre os efeitos de cada medicamento no organismo. Este trabalho ajudou a conhecer para que serve e quais os cuidados que devemos tomar para cada um dos medicamentos. Apesar de poucas bulas, serve de orientação sempre que precisarmos administrar ou tomar algum tipo de medicação. BIBLIOGRAFIA http://portal.anvisa.gov.br/ http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/index.asp http://www.minhavida.com.br/ http://www.bulas.med.br/ http://www.medicinanet.com.br/ http://www.angelfire.com/nt/elshadday/enfermag.htm